The last house escrita por Dominique


Capítulo 6
Like a Dream


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, aqui vai mais um!, meninas que também acompanham minha outra fic '' Hot and Sticky '' também estarei atualizando em breve. Beijos.



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Eu vou te proteger da garra com capuz,Mantenha os vampiros da sua porta, Quando os chips são para baixo eu estarei por perto, Com minha morte eterna, Desafiando o amor por você, A inveja vai ferir-se,Deixe-se ser bonito, Amor espumante, flores, pérolas e meninas bonitas...

The Power of love- Gabrielle Aplin

Steverson dias atuais.

– Vendida! Como assim. Eles a venderam mesmo. - Robin diz incrédulo enquanto lia os jornais.

– É parece que é o fim do velho casarão. - Killian diz.

– Acha que os donos virão para entrega-la? Robin pergunta, e Killian entra em transe por alguns minutos.

– Killian?

– Umm ahh, bom eu não faço a menor ideia, eles estão fora a tanto tempo.

– Você conheceu a menina que morava lá?

– Porque está me perguntando isso.

– Eu não sei, acho que sonho com ela as vezes.

– E porque você iria sonhar com ela. - Killian começa a suar frio, e Robin percebe tamanha estranheza no amigo.

– Talvez você pode me dizer isso, Gold disse que nós brincávamos juntos quando criança. Foi apenas isso?

– Robin, já faz muito tempo, eu não me lembro, eu sei que ela foi embora, só isso. Killian diz desconcertado.

–Humm...

– Eu tenho que ir, a Emma está me esperando, e já está ficando tarde.

Killian inventa um motivo para sair o mais rápido dali, Deus como ele queria contar-lhe a verdade, nunca concordou com a ideia de esconder todo o passado do amigo, mas de uma certa forma ele sabia mesmo que era o melhor, os anos foram se passando, e Robin estava feliz com Marian, seu filho, e as coisas tinham voltado a ficar ‘’normais’’ mais de uns tempos pra cá ele estava fazendo muitas perguntas, e dizendo coisas que nunca foram ditas antes. Killian estava andando meio perturbado a caminho de casa, quando passando pela Rua Principal, se esbarra em uma mulher, que estava saindo pela porta da Frente do Gold Hotel.

– Ei!! Olha por onde anda !- A mulher de cabelos escuros se recompõe, e fica em transe quando finalmente Olha para o homem, parecendo o reconhecer.

– Killian? Killian Jones? E você?

Branco, assim ele estava, quando viu de quem se tratava, era mesmo ela, depois de todos esses anos.

– Deus! Regina! Eu não posso acreditar. –Era como se fosse um fantasma ali na sua frente. Eles se abraçam em reconhecimento da amizade que todos tiveram. Depois de uma pausa entre olhares , ela finalmente disse:

– Killian!, você não mudou nada!.

– Você está ótima Regina!, Os anos fora desse lugar te fizeram muito bem!

– Mas me conte, e Emma, como está? não me diga que vocês não se casaram! Eram perfeitos um para o outro.

– Ainda não! Mas estamos quase lá.

– Fico feliz!, Bom eu estava indo comer alguma coisa, no Restaurante da esquina, talvez pudesse me acompanhar para colocarmos a conversa em dia, Fale com Emma, peça para ela vir também.

– Me parece uma boa ideia!, acho que nós precisamos mesmo conversar.

– Apenas 16 anos de conversa.

Eles pegaram uma mesa, em um pub naquela mesma Rua, Emma pasma com a novidade chegou lá poucos minutos depois. Killian rezava para que Robin não os visse lá com aquela mulher. Mas já estava Tarde, e ele sabia que o amigo, tinha trabalho logo cedo.

– Regina Você está maravilhosa! É tão bom te ver!

– OWN Emma digo o mesmo pra você, eu senti muita falta de todos pessoal.

– Soube que você vai se casar!- Emma comenta.

– Pois é, vou me casar na primavera, Já é Hora né!, afinal já não somos mais adolescentes, e todo mundo já está praticamente casado, então...

– A Swan, está me enrolando, mas desta vez é pra valer. – Killian fala.

– Eu estou mesmo muito feliz por vocês.

Um silencio invade a mesa, quando Emma finalmente toca no assunto.

– Acredito que você não tenha visto o Robin ainda.

– Não! eu cheguei hoje, vim descansar no hotel, mas decidi sair para comer algo, e encontrei o Killian.

– Soube que ele também se casou... já tem até filho.- Ela diz meio a sorrisos sem graça.

– Pois é, O Roland filho dele, é uma criança maravilhosa.- Emma diz.

– HUMM... ele... ele teve algum progresso, durante esses anos todos.. quero dizer...

– Não Regina, Infelizmente ele ainda não se lembra de nada, e ninguém nunca tocou no assunto de como tudo verdadeiramente aconteceu.- Killian diz, completando a frase da morena.

– Uma vez por ano, ele vai a uma sessão de terapia em um instituto em Boston, se encontrar com pessoas que tiveram casos parecidos com o dele, e se submeter a uma bateria de exames, para os médicos aferirem se houve algum progresso, mas acho que ele já perdeu as esperanças, os médicos dizem que é irreversível. –Emma diz , e olhos de Regina param no tempo, sem conseguir segurar uma lagrima que insiste em cair, a culpa toma conta de si ao pensar que esse homem vive no sofrimento de uma busca frustrada de encontrar as suas memorias perdidas.

– As vezes é insuportável sabe.- Killian fala com um Tom que imprimia uma revolta interior.

– Eu tinha me acostumado, com isso tudo, todas as vezes ele vem até mim, para falar o diagnóstico dos médicos, ou quando ele fala que se sente vazio por dentro., que falta alguma coisa, mas quando me lembro que eu sei o que falta, sinto nojo de mim mesmo, por saber, e não poder contar. mas eu sei que isso não cabe a mim. Deus Regina! Você já imaginou o que seria do Robin, quando ele descobrir, que metade da cidade, e das pessoas que convivem com ele, que ele ama, o enganou durante 16 anos? Você nunca teve vontade de vir até aqui e contar tudo pra ele, contar que você é o motivo dele se sentir vazio, que você e a parte que falta.

– Contar a ele que eu fui a culpada de tudo. - Ela já não tem mais nenhuma lagrima agora, a dor era tão grande como se todas elas tivessem congeladas naquele momento.

– Regina você não foi a culpada. - Emma diz.

– Emma era para ter sido eu, era para eu estar morta, ele me salvou, então sim, a culpa é minha.

– Mas ele não morreu, Ele te amava, e não estava apenas só a protegendo como também... – Emma diz e Killian a corta.

– Você nunca sentiu nenhuma magoa dos locksleys , por eles terem te apagado da vida dele.

– Era o certo a se fazer Killian, acredite, foi a coisa mais difícil que já me aconteceu, mas ficar aqui era perigoso, para mim, para o Robin, tudo foi feito para protege-lo. E hoje vejo, foi melhor assim, ele seguiu a vida dele, o que me restou era seguir com a minha vida também .Tudo ia ficar muito difícil pra nós, se tivesse sido diferente, além do mais, ele não se lembrava de mim mesmo, o que isso ia fazer diferença na vida dele. O que os olhos não veem o coração não sente.

– O que o coração sentiu, nunca é esquecido. – Killian diz.

– O que você está querendo dizer com isso ?.

– A casa

– O que ?- Ela diz sem entender.

– A sua casa Regina, Robin sempre teve uma certa obsessão por aquele lugar, mas de uns tempos pra cá isso vem ficando mais estranho ainda, ele diz sonhar com a casa e com uma garotinha, até para Gold ele foi pedir algumas respostas...Respostas que você sabe quais são.

– Killian, Emma, eu quero que vocês saibam que a minha vinda aqui em Steverson, e meramente para fechar a venda da casa, eu não tenho nenhuma intenção de dizer nada ao Robin, não vou mentir que eu não estou louca para vê-lo pois assim eu faço, mas eu vim desposta a enterrar de vez esse passado, eu já sofri demais, e agora é hora de seguir em frente, o Robin pode ter passado por isso e sofrido sim, mas eu também me machuquei muito, ele está casado e tem um filho, imagino que deva pelo o menos suprir um pouco do vazio que sente, e ser feliz com a família, eu não quero atrapalhar, se tudo vier a Tona, o meu relacionamento também será afetado, é melhor deixar tudo como está.

– Ele está se divorciando, ela é uma ótima pessoa, mas ele nunca a amou profundamente, Voltou para a casa dos pais, a duas semanas.

Regina fica sem palavras, mas não podia se deixar levar pela situação.

– Bom, eu imagino que seja apenas algo temporário, mas isso não me diz respeito. Bem ! foi muito bom rever vocês, conversar!, mas eu realmente preciso ir agora! Já está muito tarde amanhã será um dia cheio, eu espero ve-los antes de ir embora, no Domingo.

– Mas, já, porque não fica na cidade mais tempo? - Emma diz.

– Tenho um casamento para planejar esqueceu! E também tenho muito trabalho, mas por favor, eu quero muito que vocês viajem até NY para meu casamento, ou até mesmo para uma visita, agora que reestabelecemos contato. - Ela diz sincera, e se despede com um abraço.

Ela só queria dormir, foram muitas emoções para um dia só, e estava só começando.

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– Bom dia! Sábado e você já acordado tão cedo.- Diane se depara com o filho na cozinha.

– Eu tenho muito trabalho a fazer mamãe, uma porção de partituras para organizar, e uma musica nova que to trabalhando, tenho que fazer isso cedo, pois depois vou buscar o Roland e quero aproveitar a tarde toda com ele, prometi a ele que o levaria para um passeio de barco.- Robin diz a mãe.

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– É um prazer ter a sua presença aqui Senhora Mills.

– O prazer é todo meu, Senhor Given.- Ela é simpática, ao dono da imobiliária.

– Bom, então vamos ao que interessa , como você sabe, nós da imobiliária a pedido do seu pai, realizamos uma inspeção na residência de tempo em tempo, para evitar qualquer dano, devido estar fechada muito tempo, os moveis originais permanecem intactos, e estão todos cobertos, uma limpeza na área interna também e feita, mas mesmo assim, os jardins são muito grandes, e a pintura está bem comprometida, desta maneira o valor, da casa diminui, acontece que os compradores estão muito interessados, por se tratar de uma das áreas mais valorizadas da cidade, além de ser o maior lote em extensão, de toda a região.

– Ótimo, eu realmente aprecio tudo, que fez, durante esse tempo todo, eu me sinto culpada, por não ter dado uma devida atenção a casa.

– Seu pai era um grande amigo acima de tudo. O dinheiro estará disponível em uma conta em seu nome, em cerca de três semanas, mas então! pronta para assinar o contrato? - Given diz.

– Antes de assinar, eu gostaria de ir até lá.

– Claro, a casa ainda é sua, ficou muito tempo fora, tem todo o direito, eu vou pedir a secretaria para trazer a chaves.

O homem mais velho lhe entrega uma campana preta aveludada, contendo um molho com muitas chaves.

– Você quer que eu a acompanhe?- ele pergunta.

– Não, eu agradeço, mas eu tenho que fazer isso sozinha.

Eram por volta de 10 da manhã, Regina tomou um taxi, e foi em direção a coast village, ela passa pela rua onde nasceu e cresceu, observa as casas, tudo lá do mesmo jeitinho, avista a casa da senhora Fulligan, e lamenta a morte da senhora, então se vira para o outro lado, e vê a casa de Robin, com o jardim perfeito de Diane, como sempre, e então chegando ao final da rua, ela estava lá, a última casa, ela despacha o taxi, queria tomar um tempo grandioso para si ali, os cadeados enferrujados finalmente sendo abertos por um Mills, O mato cobria o jardim onde ela passava seus dias, tudo começou a surgir, ela andava até a casa principal, enquanto escutava risos alegres, a voz da sua mãe, a voz do seu pai, a voz de Robin, lagrimas rolavam sem ela perceber, já estava em frente a porta principal da casa, então a abre com as duas mãos dando acesso ao grande Hall de entrada ao encontro do dois lances de escada, no pé direito elevado e imponente, os passos do seus sapatos ecoavam na solidão do lugar, já não eram mais vozes, mais risos, eram gritos, era dor, era como se ela estivesse vendo o sangue de sua mãe, forrando o piso amadeirado, o seu sangue, o sangue dele. Tudo ficou escuro, a carga emocional vinha em uma dose que ela não teve condições físicas de lidar.

– Robin, a Marian ligou e perguntou se você não pode ir buscar o Roland mais cedo, pois ela tem um compromisso, e lamenta não ter avisado antes.

– Não tem problema eu já estou indo.- Ele diz e vai indo em direção a sua antiga casa, quando é surpreendido com algo inesperado, os grandes portões estavam abertos, ele sabia que precisava ir buscar o filho, mas a curiosidade tomou conta de si, ele precisava entrar lá, com certeza seriam os novos donos tomando posse, mas era sua oportunidade, não pensou duas vezes e correu para a mansão, quando passou pela entrada nada aconteceu, não ele não se lembrou, não seria assim como magica, o que ele estava pensando, é apenas uma casa velha, a última lembrança que tinha antes de tudo era o desejo de conhece-la, só por isso ele se apegou tanto, chegando perto da entrada da casa, avistou o abrigo para passarinhos, que aparecerá em seus sonhos, e riu, em descrença. – Vai Robin, você é mesmo um idiota, isso não é nada, Roland está me esperando, é melhor eu ir andando.

Um arrepio der repente em sua espinha, e um vento varrendo as folhas do chão e abrindo mais a pequena frecha da porta da frente da casa, o fez olhar para o interior, apertando as vistas, ele olhou novamente.

– Deus! Tem uma pessoa no chão! – Era ela

Ele correu para socorrer, sem a certeza se a pessoa estava viva.

Ele a pegou em seus braços e se arrastou para a escada, ela tinha os cabelos negros, lábios vermelhos como sangue, ele nunca tinha visto aquela mulher com tamanha beleza ali, seria ela real? Ele verificou seu pulso, e a respiração, estava tudo normal, apesar de estar preocupado com a mulher desacordada que estava segurando, ele não conseguia parar de olhar em seu rosto, sentiu uma tamanha paz, quando tocou –lhe a pele de porcelana. Quem seria ela, e o que estava fazendo ali.

– ela abriu os olhos lentamente, sentindo uma respiração quente na face, seus olhos oscilaram a enxergar, até adquirir completa lucidez, ela pode ver o rosto do homem nitidamente.

Era um sonho só podia ser.


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Notas finais do capítulo

Gente comentem Por favor!, isso me faz ficar mais inspirada para escrever haha. o próximo virá logo!.. e brevemente irei revelar todos os mistérios.