Scorpius & Rose - Back to Hogwarts escrita por LikeAMockingjay


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Sem nota inicial muito grande. Só espero que aproveitem.



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Tudo estava bem. Era o que todo mundo pensava. Foram muitos e muitos anos sem colocar ninguém em Azkaban e o ministro meio que estava achando o emprego de auroror inútil. Quando eu fiz os testes, até achei que ele faria menos gente passar, mas, pelo menos, eu consegui.

Meu pai pediu para sair do emprego quando eu entrei. O que aconteceu foi que a saúde de vovô Weasley ficou fraca e ele se candidatou para cuidar dele a maior parte do tempo. Quando ele não pode, a nossa família arruma um jeito.

Eu já estava ali à quase um ano e nada de missão nenhuma. Já estava ficando até chatinho ficar olhando para o teto da Sala de Reunião dos Aurores. Foi quando Rollins, o auror-chefe, bateu na porta. Ele era um homem alto que, quando ficava sério, as pessoas corriam. Seu cabelo era castanho mas, claro, tinha uns fios brancos que os aurores -mais velhos e mais confiantes de que ele não iria lhes jogar uma azaração – faziam gracinha. Todo mundo sabia que eu ficava aqui quando não tinha ninguém – o que era quase o tempo todo.

– Weasley. – Ele colocou a cabeça para dentro.

– Sim, senhor. – Arrumei minha postura.

– Reunião de urgência na minha sala. – De urgência?

– Agora? – Me levantei na pressa. Pela cara dele parecia ser sério o assunto.

– Exatamente. – Rollins abriu a porta para eu passar e eu fui andando atrás dele.

Ele tinha um andar pesado e apressado e eu passei os dois minutos de uma sala à outra pensando no que poderia ser tão amedrontador. Quando eu cheguei no lugar da reunião, ele já havia entrado mas não estava sozinho. Estava com ele Lauren, minha amiga super gata de cabelos enormes e olhos verdes e que - não por coincidência - virou aurora junto comigo e – pelas cuecas sujas de Merlin - Scorpius Malfoy. Eu juro para você que eu não sei como ele entrou. Era burro que nem uma porta de mais e inteligente e corajoso de menos.

Nenhum deles estava sentado, mas também não pareciam saber o motivo de estarmos aqui.

– Agora que estão todos de quem eu precisava aqui... – Ele pigarreou. – Vocês deixaram Hogwarts no ano passado, correto? – Afirmamos com a cabeça. Isso iria chegar à algum lugar? – E, durante esses anos não repararam nada, digamos, das trevas por lá? – Negamos. Não que eu tenha prestado atenção, ma seu realmente nunca tinha visto nada que consideraríamos de magia negra por lá. – O.k. Eu vou direto ao ponto... – Aleluia, né?! – Vocês vão voltar à Hogwarts em uma missão para encontrar esse alguém que está planejando fazer as trevas voltarem a subir.

– Mas, senhor, como isso aconteceu? – Lauren perguntou. – Digo, como sabem que alguém de lá quer virar o novo Voldemort?

– Três pessoas, filhas de trouxas, envenenadas de Lufa-lufa e cinco vidros de uma poção do morto-vivo interditado pela diretora McGonagall. – Putz. – Sem mortes até agora.

– Nem pra ser das trevas ele presta. – Malfoy comentou. Revirei os olhos. Ele sempre foi um idiota. Rollins apenas o olhou severamente, coisa que o fez calar a boca.

– Então, senhor, deixa eu ver se eu entendi: nós vamos trabalhar disfarçados em Hogwarts? – Perguntei. – Como alunos?

– Sim, Srta. Weasley. – Ele afirmou.

– Disfarçados, tipo, pintando o cabelo e mudando a cara e engordando? – Acho que Lauren estava ansiosa demais para o meu gosto.

– Nem tanto, Srta. Walsh. O máximo que vocês vão fazer é colocar uns óculos, aqueles brincos na cara...

– Piercings? – Lauren perguntou. Ela sabia porque ela era filha de trouxas.

– Isso. E, se a Srta. não se importar, usar poção Mudacabelo só nas pontas dos seus para ficar colorido. – É. Lau tinha um cabelo muito preto. – Mudar a cor dos olhos, temporariamente, claro, maquiagem e essas coisas que a sua mãe, Weasley, me forneceu. – Valeu mamãe, por arranjar maquiagem em vez de me fazer engordar!

– E o senhor vai deixar o filho de um ex-comensal ir numa missão para combater o mal? – Scorpius perguntou.

– Escuta Sr. Malfoy, acho que a gente não deva julgar uma pessoa pelo pai que ela tem e, se eu não te quisesse aqui nem te aceitado na minha turma de aurores eu tinha feito. – To-ma! Segurei um riso e olhei para Lauren, com a esperança que o rosto sério dela fizesse minha vontade de rir parar, mas ela estava prendendo uma gargalhada também! Que maravilha! É para isso que serve as amigas, não é mesmo?

– E essa missão vai começar quando? – O Malfoy tentou mudar de assunto.

– Amanhã não é o início do ano letivo? – Rollins ergueu uma sobrancelha cabeluda dele. Confirmei com a cabeça. – Ao meio-dia na plataforma 9 ¾ já disfarçados e... Ah! Você – Ele apontou para Scorpius – Sonserina. Você, Weasley, em Grifinória. Walsh em Lufa-lufa e... Escuta, Malfoy, você me arranja alguém para Corvinal?

– Serve o Albus, filho do Harry Potter? – Ele perguntou. Meu primo era o melhor amigo dele, mas ele não quis ter a mesma profissão do pai e sim, ser apanhador no time de Quadribol. Ele estava indo tão bem que estava no time da próxima Copa. Acho que o chefe Rollins não conseguiu mais ninguém da nossa idade que pudesse/quisesse participar dessa missão.

– Me arrume ele até amanhã. – Ele ergueu as sobrancelhas e Scorpius afirmou. – Ótimo. Tirem a tarde de folga para se prepararem. Encontro vocês em frente à barreira.

– Sim, senhor. – Dissemos em uníssono e ele saiu.

– Caramba... – Lauren exclamou.

– É... – Confirmei.

– Com certeza. – Scorpius ajudou. Não sei quem o chamou na conversa, mas tudo bem.

– Nós vamos voltar para Hogwarts! – Exclamei.

– Com um assassino de sangues... – Lauren olhou para Malfoy com os braços cruzados. Sabíamos o que ele queria dizer, mas ele parou antes de terminar a palavra. – Com um assassino de bruxos que nasceram trouxas lá dentro!

– Cara, pensa bem aqui comigo. – Lau franziu a testa numa expressão séria. – Ele quis matar três “trouxas” em Lufa-lufa e Rollins ainda me põe lá! Eu vou morrer na minha primeira missão!

– Ah, olha pelo lado bom: pelo menos a gente tem uma missão. – Ela riu e revirou os olhos. Não pude deixar de reparar um Scorpius prendendo o riso também.


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Notas finais do capítulo

E então?



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