Trick Of Fate escrita por WIND Flower


Capítulo 13
A proposta


Notas iniciais do capítulo

Pessoas? Olá, meu povo. TuT

Gente, que horror! Eu sei que vocês querem me matar, pois demorei muito para atualizar a fanfic. Nossa, me desculpem! Estou envergonhada com minha falta de compromisso com TOF e minha outra fanfic em andamento, contudo aconteceram coisas que fizeram minha vida virtual virar de cabeça para baixo.

(Não sei se alguém vai ler, mas mesmo assim irei explicar.)

Comecei a trabalhar há pouco tempo. Sim, antes eu era uma pessoa atoa, mas agora a coisa mudou. Ainda não me acostumei com a rotina; Foi tudo repentino e ainda estou tentando me organizar, pois trabalho como digitadora; Sei que isso não importa, mas passo cinco horas digitando, então no começo foi complicado voltar a mexer no notebook. Por que? Quando saia do emprego, pensava: "Puts, passo horas em frente a um PC digitando sem parar, então preciso relaxar os dedinhos..." Mais ou menos isso, contudo agora me acostumei e estou começando a voltar a ser ativa. Preciso me cuidar para não correr o risco de desenvolver tendinite. Imagine? Cau morre de medo dessas coisas, então espero que me entendam. Sei que sou paranóica com essas coisas de doenças, mas é sempre bom se cuidar, certo? Espero que me perdoem.

(SOBRE TRICK OF FATE)

O capítulo ficou curto. Eu queria fazer um capítulo grande, assim poderia compensar vocês pela minha demora. Contudo, esse capítulo é uma apresentação. Como assim? Estamos indo para a segunda parte da história, desenvolvimento e assim por diante. Aqui será a introdução das coisas futuras que irão acontecer. Espero que gostem do que está por vir e o que o destino propôs para a Anne. Fico me perguntando o que vocês vão achar; Afinal, comédia é a essência chave da história, então espero que vejam um lado bom desse capítulo e fiquem curiosos pela continuação. Novamente, peço desculpas por minha demora.

P . S (Capítulo não corrigido)
Boa Leitura ♥



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NATHANIEL

Na empresa, um inferno.

— Não estou a fim. — Digo pela terceira vez, talvez a quarta.

— Por que, baby? — Letty insistiu. — Você não me dá mais atenção. Não te satisfaço mais? — Perguntou alisando os fios do meu cabelo. — O sofá está louco para ser aquecido por nós dois, querido. — Ela se senta em meu colo e morde o lábio inferior, na tentativa de me provocar.

— Caramba, para de ficar no meu pé! — Digo ao perder a paciência.

Letty arregala os olhos. Sai da sala pisando forte, totalmente irritada. Não a impeço, pois não me importo. Aliás, agradeço-a por deixar-me em paz. Escuto a forte batida da porta quando ela vai embora e o silêncio envolvente é até agradável, contudo os sentimentos dentro de mim estão opostos do clima ao meu redor.

Passo o polegar por minhas sobrancelhas, massageando-as para tentar aliviar a dor de cabeça. Ultimamente, tudo me estressa. Estou a ponto de explodir. Sei que não conseguirei me concentrar no trabalho, então desisto e saio da minha sala. Assim que chego a recepção, Armin me questiona para onde vou, mas não respondo; até porque nem mesmo sei para onde irei. Desta forma, apenas peço para ficar no comando e ordeno para ninguém me ligar.

Entro no meu carro e dirijo para algum lugar. Sigo rua reta, deixando os meus pensamentos pairando. Penso em passar numa certa casa, mas desisto desta idiotice. Seria tosco visita-los, depois de enrolar vou para a minha casa. Chegando lá, percebo que Ambre não se encontra. Sei muito bem onde ela deve estar, mas acho melhor assim, posso ficar sozinho.

Deito no sofá, fico encarando o teto durante alguns minutos. Penso nela, neles juntos. Trinco os dentes, irritado comigo mesmo por estar nessa situação patética. Na tentação de relaxar, vou até o armário e pego o primeiro vinho que avisto. Na prateleira abaixo, pego uma taça, encho-a até a metade e num gole tomo o líquido todo. Faço isso repetidas vezes; até perceber que estou na terceira garrafa, meu corpo se encontra pesado e lento. Ambre chega.

— Nath? — Me chama enquanto fecha a porta. Não respondo. Tomo outro gole do meu maravilhoso vinho, ignorando-a.

Ambre suspira pelo nariz, balança a cabeça e vem na minha direção. Se senta no sofá ao meu lado, mas não a olho. Fico entretido com o brilho das garrafas vazias a minha frente em cima da mesa.

— Isso não pode continuar assim! — Começou a dizer. — Faz duas semanas que Anne foi morar com Kentin e você fica fingindo que não se importa.

— Não me importo. — Consigo responder com desdém.

— Não se importa? —Perguntou irônica. — Então, o que me diz de suas ações, caro irmão? — Ela cruzou as pernas e toma a liberdade de tirar a taça da minha mão. — Você está um carrasco! Durante esses dias, fiquei te observando. — Ambre colocou a taça em cima da mesa e prosseguiu: — Não consegue se concentrar no trabalho.

— Isso não quer dizer nada. — Estico meu braço para pegar novamente a taça, mas Ambre esbofeteia a região, me forçando a recuar. Ela sorri e responde:

— Você não me deixou terminar.

— Então, termine logo! — Replico incomodado com o rumo da conversa.

— Existem outras coisas que estão me fazendo pensar desta forma. Uma delas: o fato de não estar mais saindo com as mulheres como antes. — Ambre ergue uma sobrancelha e um sorriso malicioso se expande em seus lábios cobertos pelo batom rosa. — O que mais estou escutando são reclamações das suas amantes. — Ambre afina a voz e finaliza: — “Oh ele não me dá mais atenção como antes. O que está acontecendo com o seu irmão, Ambre”?

Sabia que essa conversa chegaria a isso.

— Me enjoei delas. — Sorrio. — Encontrarei outras que possam saciar os meus desejos. Não precisa se preocupar com a vida íntima de seu irmão.

— Não consegue ficar com elas porque alguém está dominando o seu pensamento. Eu te conheço muito bem, seu mentiroso.

Estalo a língua.

— Ambre, por favor, não vamos ter essa conversa de novo. Para de agir como se eu não me conhecesse.

— Nathaniel, seja sincero consigo mesmo. — Ela se levanta — O que custa deixar-se levar? Viva o momento! Acho melhor parar de fingir e procurar entender os seus próprios sentimentos, pois enquanto você fica desse jeito, outro está agindo. Lembre-se disto: Não tenha medo de viver.

— Estou vivendo minha vida maravilhosamente. Estou aproveitando cada momento...

— Está aproveitando? — Ambre me interrompe. — Você está vivendo uma farsa. Você é realmente feliz dormindo com mulheres que sequer se lembra dos nomes de algumas na manhã seguinte?

Não digo nada. Não tenho resposta.

Ambre revira os olhos, pega a sua bolsa em cima da mesa e caminha para a porta central. Antes de sair, ainda diz:

— A Júlia ficaria decepcionada em vê o homem que você se tornou. Ela tem sorte por não se deparar com a sua mudança, pois teria desgosto em saber que amou alguém como você, meu irmão.

Ambre pegou pesado. Em seguida, ela bate a porta com força. O som ecoou duas vezes pela extremidade do silêncio da casa. Sozinho, com os pensamentos martelando em minha mente, fiquei pensando, refletindo sobre minha situação. Por um momento, senti vontade de jogar a taça na parede, esbofetear a mesa a minha frente; fazer algo para descontar minha frustração. Tudo me sufocava. Estava perdido e preso em meu próprio refúgio.

ANNE

Sentada no sofá com os braços cruzados, emburrada. Um enorme bico formava-se em meus lábios. Por que estou assim? Simples, depois que Ambre foi embora fiquei sozinha com as pestes. Quando vê-la, me certificarei de mata-la. Aquela casa parecia até uma selva, meu povo.

Castiel esparramado no outro sofá, fingindo que está assistindo tevê, sem camisa e se entupindo de pipoca. Olha a folga! Parece o bicho preguiça. Entretanto, Kentin e ele tornaram-se amigos, por isto o mesmo sente-se a vontade. Vou confessar algo a vocês, desde que passei a morar com Kentin, implorei para o ruivo ficar o máximo de tempo comigo naquela casa. Mais para frente, vocês entenderão o porquê do meu pedido.

Agora, a parte da bagunça. Alexy, Kentin e Lysandre estão discutindo sobre “mulheres”. Nunca chegarão a um acordo, pois a combinação é uma bosta: dois mulherengos e um gay. Ficarão para sempre discutindo. Eles são os leões e o azulão é a hiena perdida naquele meio. Pobre coitado! Os outros dois apenas ignoram o que a criatura fala. Sem contar que parece que estão disputando quem fala mais alto.

— Olha a feira. — Comento em voz alta, mas os três sequer me escutaram.

Castiel sorriu do meu comentário, mas não disse nada. Está concentrado em ter um entupimento de estômago. Ave Maria! Nunca vi uma pessoa comer tanto.

Revoltada, resolvo me levantar e vou até a janela que fica no final da sala. Quando abro este recurso, algo me acontece. Algo que é típico de Anne. Adivinhem? Assim que abri a maldita janela, recebi uma pedrada na testa. Exatamente! Que diabos!

Xingo. Massageio a região afetada com os olhos fechados e choramingo. Doeu, caralho! Quando abro minhas pálpebras, avisto um cartaz esticado na varanda da casa. Penso que é coisa do Kentin, contudo aperto meus olhos e consigo enxergar com clareza. Consto que a caligrafia é exuberante e feminina. No centro do cartaz está escrito:

Desculpe-me. Fui uma boba. Não quero perder sua amizade. Perdoa-me?

Sorrio. Atrás da pilastra, vejo a cabeleira da Rosalya. Ninguém tá vendo ela ali. Péssimo esconderijo, querida. Percebo que a branquela está me espiando, louca para vê minha reação. A garota está agoniada. Remexe as pernas, num tique nervoso. Penso em fingir que estou zangada, só que quando olho novamente para o cartaz e avisto dois ursinhos brancos e um coração no meio deles, meus olhos ficam úmidos.

Rosalya sorriu sem mostrar os dentes. Ela hesita, martelando se deve vir até mim, entretanto quando olho-a e mexo meus lábios dizendo sem liberar um único som:

— Senti saudades.

A branquela conseguiu decifrar o que eu havia dito, pois começou a correr na direção da entrada da casa. Eu também corri. A porta foi escancarada com tudo e a imagem de Rosalya surgira. A garota tinha um sorriso estampado de orelha a orelha. Corremos na direção uma da outra e nossos corpos se chocaram. Nos abraços fortemente. Choramos. Puro filme dramático.

Ela pedia inúmeras desculpas. Dizia que tinha sido uma péssima amiga e que não deveria ter me deixado. Eu apenas respondia, entre soluços:

— Bobona.

Nos desabraçamos quando Alexy pulou em cima de nós duas gritando: “Que momento mais cute cute!” Os garotos se juntaram a nós, menos o Castiel que preferia continuar a assistir o filme do que vê o momento meloso entre duas garotas.

~x~

— A Melody estava obcecada pelo Nathaniel, por isso agia daquele jeito. Ela se tornou outra pessoa. — Comentou Rosalya espremida ao meu lado. Pois é! Tem três sofás livres, mas Alexy, Kentin e Lysandre sentaram-se conosco; mesmo sabendo que não havia espaço.

— Mas ela teve o que mereceu. — Prosseguiu a branquela. — Não foi presa, mas está pagando pelo que fez. Perdeu o emprego de secretária — braço direito do Nathaniel. Agora, está tendo que prestar serviços para a contribuição da cidade limpa. Certeza, para a Melody deve ser uma humilhação ter que passar de roupas justas, para uniformes largos.

Depois, ficamos em silêncio. Assim como eu, os outros deviam está pensando nos acontecimentos das últimas semanas. Eles perderam uma amiga. Não moro mais na rua. Tenho amigos. Descobri novos sentimentos. Nathaniel não veio me vê uma única vez. Comecei a escrever uma espécie de carta para ele. Agindo estupidamente como Anne, contudo é mais forte que eu, gente. Minhas desculpas esfarrapadas.

Na carta estou expressando os motivos de ter me apaixonado por ele; afinal não tinha me perguntando o porquê de ama-lo? Então, darei uma resposta. Ao menos, é o que tento pensar, embora soe como desculpa para ainda guarda-lo em meu coração. Assim relembro da sensação maravilhosa que eu tinha apenas em admira-lo de longe.

A companhia tocou. O maldito som me despertou dos meus pensamentos. Todo mundo pareceu surpreso com a melodia inesperada. Deduzi que Kentin não estava esperando por visitas, contudo o rapaz foi atender a porta e permanecemos sentados.

— Ambre? Achei que não viria mais hoje.

— Cadê a Anne? — Ela perguntou impaciente.

Escutei os passos de ambos caminhando para a sala. Sorri ao vê-la, contudo o sorriso que ela retribuiu foi um pouco assustador. A loira estava tramando alguma coisa; Meus nervos aclamavam. Ambre agarrou a minha mão e me deu um puxão. Sabia que ela escondia algo por trás daquele sorriso sinistro.

Assim como eu, todo mundo ficou sem entender o motivo de sua ação.

— Tenho uma ideia! — Exclamou eufórica.

Ideia para o quê, menina? Como se lê-se a minha mente, respondeu:

— Te arranjei um emprego.

— O QUÊ? — Todos questionaram juntos. Castiel tinha até se engasgado com a pipoca. Não morre agora, infeliz!

Que bicho mordeu essa mulher? Nunca tínhamos discutido sobre esse assunto. Todo mundo era ciente que eu não tinha condição de trabalhar, sequer sabia ler e escrever direito. Eita! Pensando nisso, a carta do Nathaniel é uma tragédia. Agora, tenho consciência que se ele chegasse a ler iria sentir uma dor de cabeça desgraçada, porque os erros... Jesus! Isso se o loiro entendesse as minhas palavras — Minha ortografia também era horrorosa.

Calma lá! Temos que começar com o básico.

— Mas isso é loucura, mulher... — Comecei a dizer, mas ela me interrompeu.

— Você vai trabalhar e ponto final! É um emprego fácil. Só precisa atender telefonemas, anotar os recados, carregar documentos de um lado a outro e fazer um cafezinho, caso o chefe peça. — Ela sorriu mostrando os dentes. — E também é só manter um sorriso no rosto nas reuniões.

Anotar recados? Qual a parte que não sei escrever direito... Espera! Reuniões? Que diabos! Estou para ter um ataque, pois estou com o pressentimento estranho.

— Você é a nova secretária da empresa dos Bonimond’s.

Choque duplo. Castiel exclamou um “Eita porra” e depois “Anne fazendo café? Vai matar todo mundo”. Escutei a voz dele sendo cortada e uns gemidos estranhos. Certamente, Rosalya estrangulando o ruivo. Mate-o por mim, Branquela!

Fiquei em silêncio, pensando.

— Trabalhar não é uma má ideia, Anne. — Lysandre comentou. — Aliás, será fácil porque Ambre estará com você, certo?

— No começo, sim! Depois a deixarei nas mãos do meu irmão porque terei de voltar para N.Y.

Por que Ambre falava de um modo tão positivo? Será que ela não enxergava que eu era apenas um problema para o Nathaniel. Isso não é boa coisa. Imagino eu sendo secretária? É de rir. Porque só faria merda. Merda é o meu segundo nome. Que merda ficou isso aqui. Que catástrofe!

— Aliás, já conversei com o meu irmão. Acabei de vir de casa e acertamos sobre Anne trabalhar na empresa. Ele aceitou numa boa.

Eles conversaram? Ele me quer na empresa?

— Então, Anne, o que me diz? Aceita o emprego?

O que eu faço, meu povo?


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Notas finais do capítulo

Será que alguém ainda ler? Espero que sim!
Gostaria de saber a opinião de vocês. Beijos ♥

DIVULGAÇÃO:
Escrevi uma OS hentai do Nathaniel. Se alguém estiver interessado em ler:
http://fanfiction.com.br/historia/611397/Apartamento_202/