Um Sonho a Dois escrita por Mary Andrade


Capítulo 17
Capitulo 18


Notas iniciais do capítulo

Boa Tarde!
Hoje tem OUAT, então vamos postar :*



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– Boa noite, se cuida - dito isto eu saí do apartamento, muito arrependida de ter contado a história para ele, eu não perdi o dom de afastar meus pretendentes.

A madrugada fria cortava minha pele e fiquei encostada no carro no chorando por uns dez minutos até que parei e pensei comigo mesma o porque dele ter agido daquela forma comigo, ele queria que eu mentisse pra ele? Eu não estava errada e não tinha motivos para me sentir culpada, sequei as lágrimas, entrei no carro retoquei a maquiagem e subi novamente ao seu apartamento e não estava nem um pouco constrangida pela hora, fui assim mesmo.

Não precisei ser anunciada, pois dei uma desculpa para o porteiro e subi, respirei fundo antes de tocar a campainha e ver ele vestido com uma calça de moletom preta sem camisa, apoiado em uma muleta. A cara de espanto dele ao me ver ali parada não o deixou nem falar e eu mesmo sem ser convidada entrei fechando a porta atrás de mim deixando de boca aberta.

– Senta ai Killian, precisamos terminar a conversa - falei colocando a mão no seu peito e empurrando ao sofá onde sentei ao seu lado.

– Emma... Está tarde, amanhã, depois a gente conversa.

– Não! Eu não quero sair daqui me sentindo mal, ou culpada Killian.

– Tudo bem, fala.

– Eu contei toda aquela história pra você por que... Eu não quero mentir, não quero viver a vida inteira como se uma espada estivesse na minha cabeça pronta para me atingir.

– Eu entendo e não te julgo, desculpa se eu fiz entender isso.

– Não você não me julga, você faz pior, você ignorou os fatos, eu preferia que você tivesse brigado, falado qualquer coisa ao menos demonstrava um pouco de interesse.

– Por favor Emma, eu não ia e nem vou nunca brigar com você - ele colocou as mãos sobre as minhas e olhou dentro dos meus olhos - Eu quero te ajudar só não sei ainda como e por isso me reservei ao direito de não falar muito.

– Não pareceu.

– Eu sei que fui frio com você, mas isso é tudo novo pra mim, eu não estava planejando me apaixonar por uma colega de trabalho e mais ainda que viesse com um filho junto, eu quero fazer isso certo e preciso pensar como vou fazer, para nenhum de nós três sair ferido.

– Três? - perguntei confusa

– Sim, eu, você e seu filho.

– Acho que você não entendeu Killian, ele não é meu filho, ele tem outra educação, conhece outra mãe e outro pai que neste caso são os meus e não tenho interesse nenhum em tirá-lo do seu lar.

– Mas você não quer nem ao menos conhecê-lo meu amor? - Eu parava de raciocinar cada vez que ele me chamava de amor, mas tentei manter o foco da conversa.

– Não é uma boa hora.

– Porquê não?

– Ele está doente, teve uma anemia forte e está precisando de sangue, minha mãe me ligou solicitando minha ajuda e eu neguei.

– Emma! - agora vi surpresa em seus olhos - Como pode negar ajuda ao seu filho?

– Ele não é...

– É sim, você gerou, tem seu sangue, por favor ligue para seus pais e pergunte se ele está melhor? - ele me ofereceu o celular e eu mostrei a ele o relógio.

Killian revirou os olhos mas aceitou a ideia que ligar para meus pais de madrugada não era uma boa.

– Amanhã eu ligo - fui me levantando do sofá para ir embora e ele segurou meu braço.

– Aonde pensa que vai?

– Para casa, o dia daqui a pouco amanhece.

– Fica aqui - ele sorriu malicioso e eu entendi o convite

Me sentei ao seu lado novamente e ele me aninhou em um abraço que eu realmente precisava, os braços rodeavam minha cintura e eu deitei minha cabeça em seu peito enquanto ele se ajeitava melhor no sofá.

– Killian obrigada por tudo, desculpa se eu te cobro tanto afinal não temos nenhum tipo de relacionamento sério para te cobrar esse tipo de coisa.

– Você não cobra nada.- ele beijou meus cabelos e senti as mãos dele descer para meus quadris e acariciar lentamente

– Killian! - falei sussurrando

– Vem conhecer meu quarto.- ele falou antes de beijar novamente meus cabelos e eu me ergui para olhar em seus olhos

– Posso te confessar uma coisa?

– Não vem me dizer que é virgem, porque eu tenho provas de que não é - rimos juntos e eu continuei

– Não, não sou virgem, mas perdi a prática o que me coloca de volta ao estágio de iniciantes.

– Esse tipo de coisa não se esquece não, aposto que você é muito boa de cama, aliás cama, sofá, carro... - cada palavra que ele dia era um selinho que eu ganhava.

– Preciso confessar outra coisa a você.

– Confesse.

– Eu sempre fico excitada quando você está perto de mim - senti meu rosto ficar corado mas não tive tempo de pensar muito na bobagem que tinha falado pois fui arrebatada pelo mais tórrido beijo que já conheci.

As mãos dele já subiam meu vestido, enquanto sua língua explorava minha boca por inteira, os arrepios que sentia eram como correntes elétricas pelo meu corpo, senti meu vestido ficando largo em mim quando percebi que ele já estava tirando o zíper e levantei do sofá me livrando da peça de roupa de uma vez e assim de pé na frente dele só de lingerie, ele sorriu e me mostrou o caminho do quarto enquanto ele pegava a muleta e soltava meu vestido no sofá


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Notas finais do capítulo

Não me matem, não demoro a postar continuação

Bjoos