O Diario de Paulina Martins escrita por NiniPatrIlario


Capítulo 1
Capítulo 1 : Maus Presentimentos


Notas iniciais do capítulo

Nova historia, Sete captitulos ja estão prontos mas não os vou pôr todos seguidos para me dar tempo de escrever novos capitulos.
Desculpem a falta de alguns acentos mas tenho teclado francês e alguns acentos não existem...
Espero que gostem desta nova fic e que vos pareça interessante. Espero muitos comentarios vossos :)



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Tinha apenas dez anos quando a minha mãe me ofereceu este diario, ainda me lembro como se fosse hoje quando a vi chegar com um saco amarelo nas mãos. Era o dia dos meus anos, mas sempre fomos humildes e não podia ter uma festa. Prenda, sempre tive uma, nada de extraordinario, mas algo que me deixava sempre feliz. A minha mãe sempre me ensinou que gigantes, são as coisas pequenas, tudo depende do uso e valor que damos às coisas.

Muitas vezes amaldiçoei a nossa situação, "porquê nos?", me perguntava sempre. Mas logo ela me acalmava, "Tudo nesta vida passa por algo, filha, mais vale ser humilde e integro, do que rico e ladrão.", me dizia ela com um ligeiro sorriso que me aquecia a alma. "Somos nos humildes mais felizes do que os ricos, ou pelo menos, mais do que muitos." E era verdade, a pesar de tudo, sempre fomos felizes.

Nesse dia não esperava nada, tinhamos ganho menos dinheiro nesse mês, mas ela me sorpreendeu com um diario em couro castanho com um P dourado gravado. Não sei onde foi buscar dinheiro para isso, nunca me o quis dizer. No entanto, o que me disse foi: "Agora talvez não o saibas utilizar, mas quando chegar o momento adequado de abrir estas paginas, tu sabras o fazer."

Passaram-se quinze anos, e aqui estou eu a escrever pela primeira vez na primeira pagina deste diario. Porque o fiz agora? Porque senti a necessidade de escrever tudo o que sinto e que não tenho o valor de deitar para fora.

A minha mãe esta doente, o médico não da grandes esperanças e também não temos o dinheiro necessario para os tratamentos e eu me pergunto, se existe um Deus, porque nos faz passar por tudo isto? Trata-se de uma lição de vida? De um castigo por algo que fizemos? Não, Deus não castiga, mas porquê nos então? O que terei que aprender de tudo isto? O que farei quando ela, pilar da minha existência, me deixar para descansar num mundo bem melhor do que este? Sabe ele o mal que me sinto por ver a minha mãe apagarse lentamente e eu estar na impotência de fazer o que seja?

"Tudo acontece por algo, o tempo de Deus é perfeito", me diz ela dia tras dia, como pode ela ter ainda tanta fé se eu sinto que estou a perder a minha?

Ela sempre me sorri e diz que tudo estara bem, eu deixo-a sozinha durante horas para ir trabalhar num club de ricos. Detesto esse trabalho, quem gosta de limpar casas-de-banho de mulheres que te tratam com insignificância? Mas não tenho outra saida, foi o unico trabalho que encontrei em que não me pediram diploma nem experiência, também, quem precisa de diploma ou experiência para limpar uma casa-de-banho e para ganhar um salario miseravel?!

Tenho uma vida tão insignificante que nem me apetece levantar pelas manhãs. Mas logo me arrependo por pensar assim, a minha mãe sempre deu o melhor dela e me ensinou a ser uma boa pessoa, a não reclamar do que tenho porque ha pessoas em situações bem piores. Então, ponho o meu melhor falso sorriso e vou por ai de cabeça erguida aparentando um orgulho e uma força que estou longe de sentir.

Esta tarde não queria ir trabalhar, tinha um mau pressentimento e a minha mãe parecia pior, ultimamente so falava em morte. Comentei isso com o Osvaldo quando o vi à beira da parada do autocarro, também o notei estranho, parecia nervoso. Faz um ano que estamos juntos, a minha mãe não gosta muito dele, mas quer me ver feliz antes de partir. Penso que se mantém em vida esperando me ver casada com ele. Nada me faria mais feliz, mas ele pareceu não aprovar muito a ideia, ele anda preocupado com algo e em varias ocasiões me o quis dizer, mas não o fez. Não sei o que se passa, noto-o frio comigo.

No club, uma mulher entrou um pouco alegre na casa-de-banho, quando me viu, jamais esquecerei a sorpresa no seu olhar, agarrou-me pelo braço e me levou até o espelho, "Não o vês? Somos identicas, paracemos gêmeas!"

Eu nõ o vi assim, ela era tão elegante, refinada e perfumada... como podia acharnos parecidas? "Até no nome somos parecidas, eu sou... Paola", disse ao dizer-lhe como me chamava. Ela tem um riso muito particular, havia algo que não gostava nela. "Poderas me ser util para os planos que so à Paola Bracho ocorrem." Exclamou rindo, um novo mau pressentimento me invadiu, mas logo ela se foi embora deixando-me sozinha. Esta noite não a esquecerei tão cedo.


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Notas finais do capítulo

Esperam que tenham apreciado este primeiro capitulo e queiram continuar a ler mais.
Comentem e digam o que acharam, sejam sinceros e não tenham medo de dizer se acharam algo mal.
Beijos e não se esqueçam de ler as minhas outras historias, quer aqui, como nos meus tumblr :)
Até breve ♥
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