Em teus braços escrita por Isabella Cullen


Capítulo 14
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Desculpa meninas pela demora, eu não estive muito bem, precisei me recuperar meninas de uma golpe que levei. Tem um erro de concordância, mas eu não consegui lembrar onde ele estava. Desculpa mesmo meninas, espero que entendam. Beijos lindas e obrigada pelas recomendações, comentários e por todo carinho nas MPs, desculpa alguma coisa meninas!



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Fechei o livro vendo meus amores dormindo. Sorri apagando um pouco as luzes e verificando se estava tudo de acordo.

– Eles estão bem Kira.

Saí em silêncio do quarto fechando a porta e beijando Edward apaixonadamente.

– Isso é muito bom. – ele falou sorrindo quando me separei dele e só depois eu olhei para trás vendo o corredor vazio. – Acho que nesse momento todos já se acostumaram com nosso jeito quente minha Kira.

Eu fiquei vermelha de vergonha pensando em quantas vezes fomos recriminados com olhares por demonstrações em público de carinho, mas Edward não ligava, ele dizia sempre que eu era uma mulher irresistível e que valia muito mais que um harém de mulheres lindas. Fomos andando calmamente de mãos dadas até a nossa parte do castelo, a babá passou por nós apressada indo até o quarto das crianças, ela dormia no quarto ao lado e eles sabiam que qualquer coisa era só chamar ela.

Nesse silêncio confortável que estávamos eu lembrei da primeira vez que engravidei. O povo passou dias em festas e recebemos presentes de todo o reino, foi nesse momento que percebi como éramos queridos e o quanto valeu a pena cada ameaça e atentado. Eu tive Said no hospital em que trabalhava, com um médico recém formado em nossa universidade. O coitado estava tão nervoso quanto Edward, mas ele e sua equipe levaram meu parto muito bem. Com isso nós dois demonstramos que confiávamos no sistema de saúde que vínhamos construindo e muitas pessoas que antes faziam seus partos fora passaram a confiar nos médicos que formávamos.

Na vez de Samar não foi tão tranqüilo, ela nasceu de sete meses e meio, ficamos três meses no hospital sorrindo a cada grama de peso que ela ganhava e chorando cada vez que o médico nos dizia o quadro complicado dela. Só que segundo Edward ela era uma guerreira e lutou bravamente, no dia que saíamos do hospital pediátrico com ela Edward decretou feriado e todos foram as ruas festejar a vida da mais nova princesa. Ela ganhou presentes de todos os líderes da região e das famílias mais tradicionais, foi pedida em casamento mais vezes do que Edward poderia explicar que a decisão sempre seria dela.

E por mais medo que nós tenhamos, a vida continuou, eles estudam na escola que Edward e eu inauguramos assim que Said nasceu. Vivem correndo pelo palácio e nos fazendo perder a cabeça com seus machucados e perguntas constrangedoras. Samar quer usar o véu, ela diz que quer ser uma princesa do deserto e que isso nunca será possível sem a vestimenta tradicional. Nós sorrimos e falamos que o dia que ela não quiser mais usar, é só retirar.

– Você está calada Kira...

– Como foi com seus irmãos?

– Terminamos a festa bem, estão todos acomodados e amanhã eles partem depois do café.

– Nosso lar ficou pequeno. – falei rindo e tirando as jóias. Olhei para meu jardim e sorri. Edward ainda cuidava dele pessoalmente e eu recebia flores todos os dias. Um lembrete de como a noite foi maravilhosa, de como ele era feliz e como a vida podia ser perfeita ao meu lado.

– Daqui há alguns meses vai ficar mesmo. – ele disse satisfeito tocando meu ventre. – Gêmeos Isabella... sabe como me fez feliz?

Me virei sorrindo.

– Eu que sou feliz ao seu lado.

– Não trabalhe demais, sabe que se cansa muito quando está grávida.

– Querido... Afrim não me deixaria levantar uma folha de papel.

Edward riu e beijou minha testa carinhosamente.

– Eu pedi para ele cuidar de você com a vida minha Kira, eu sei que ele fará isso.

E ele fazia, a cada coisa que ele achava ser demais, ele logo ameaçava ligar para Edward e eu me rendia sabendo que seria pior.

– Ya chrayin l alb.

– Albi maak.

E com isso nos beijamos apaixonadamente sabendo que a nossa noite apenas tinha começado. Noites quentes, embaladas com o som de nossos gemidos e respiração pesada. Noites livres para demonstrar o quanto estar um nos braços do outro era perfeito, nunca poderia agradecer a ele o suficiente por me amar e esperar. Esperar que eu estivesse pronta e me amar o suficiente para me deixar ir e voltar. Voltar para seus braços.


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Notas finais do capítulo

E então meus amores? Gostaram?