Sempre te amei. escrita por AnaClaudiia


Capítulo 47
Desespero.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! :)



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Por Eduarda.

Estou tão chocada que nem consigo me mexer. O que aquele desgraçado vai fazer com meus filhos?

Meu corpo todo treme, não consigo falar nada, minha boca não obedece os comandos do meu cérebro.
M1: Mas que bebe mais bonitinho... - Diz, se abaixando e pegando Alfredinho no colo.
JL: Solta ele cara!
M1: Tem certeza? - Fala encarando meu marido. - Acho que dessa altura, ele se machuca... - Diz, rindo.
JL: Deixa meus filhos em paz, eles são só dois bebes...
Du: Por favor cara... - Finalmente consigo falar. Minha voz está tremula, e lágrimas descem por meu rosto. Mas preciso tentar fazer alguma coisa. - São só dois bebes, eu prometo que a gente vai colabora com você...
M1: Eu mudei de ideia! Até que gostaria de levar você comigo, mas bebe é muito mais fácil de carregar, cabe até dentro de uma mala... - Fala sorrindo. - E o melhor, se precisar, a vala pra cavar é muito menor!
Du: Solta meus bebes seu desgraçado. Filho de uma puta! - Grito, tentando avançar pra cima dele.

Um dos capangas segura meus braços. Eu tento escapar, mas o esforço é em vão. O cara que me prende tem quase o dobro da minha altura, e parece uma montanha de músculos.
M1: Amarrem os dois junto com os empregados! - Ordena. Vejo ele colocando meu filho novamente no carrinho, e sinto um certo alivio.

Os homens obedecem rapidamente as ordens do chefe. Eu e Lucas ainda tentamos relutar, mas não conseguimos. Somos amordaçados e amarrados, iguais aos demais do cômodo.

Tendo gritar, mas não consigo. Minha boca foi muito bem colada com fita.
M1: Olha que maravilha... É assim que eu gosto! Silêncio... - Ele se abaixa até mim, e fica me encarando. - Você é gata, pena que é muito chata! - Diz passando a mão em meus cabelos. Eu viro o rosto, e fecho meus olhos, então ele fala: - Se eu tivesse um pouco mais de tempo, ia te dar um trato. Pra você ver o que é bom! Mas infelizmente preciso resolver muitas coisas! Finalmente vou pegar o José Alfredo, tenho que falar pro meu chefe!

O homem se levanta e dá ordens para que seus capangas levem meus filhos pro carro. Eles obedecem e vão na sala buscar meus bebes.

Eu quero gritar, quero correr, tentar lutar contra isso. Mas não tenho forças, a única coisa que consigo é chorar. Olho pro Lucas e ele está tão arrasado quando eu.

Volto a olhar o homem, e vejo que ele está procurando alguma coisa.
M1: Onde tem papel e caneta nessa casa? - Pergunta. Talvez pra si mesmo, já que ele sabe que não podemos responder.

Ao achar o que procurava, ele puxa um cadeira e começa a escrever algumas coisas em um papel. Quando acaba, nos encara e diz:
M1: Se vocês querem os seus filhos vivos, prestem atenção: Hoje, a meia noite em ponto, vocês dois vão estar nesse endereço aqui que eu escrevi, e acompanhados do Comendador! Se não... - Diz, passando o dedo em sua garganta, mostrando o que aconteceria com meus bebes. - Ah, nada de polícia. Nem se atrevam! Eu tenho colegas em todas as delegacias desse Rio de Janeiro, se alguém me contar que vocês prestaram queixa, os seus filhos morrem!

Lucas começa a se debater, e a tentar falar algo. Talvez movido pela curiosidade, o homem vai até ele e arranca com força a fita de sua boca.

Meu marido solta um leve gemido de dor, mas logo diz:
JL: Por favor cara! - Diz com a voz toda embargada. - Olha pra gente, como vamos conseguir nos soltar? Não vai dar pra sair daqui antes da meia noite. O nó dessa corda tá muito forte!

O homem coloca a fita novamente na boca de Lucas, e parece não apresentar nenhum tipo de sentimento. Ele apenas encara meu esposo e depois de alguns segundos, diz:
M1: É melhor arranjar um jeito. Eu não suporto atrasos! Aí de vocês se não chegarem na hora... Pelas minhas contas já matei 39 pessoas, to quase chegando nos 40. Não vou hesitar, adoro números redondos!

Esse cara é um psicopata. Um monstro! Sinto que ele está falando a verdade... Se não estiver, é o melhor ator de todos.

O homem da uma última olhada na gente, e antes de sair diz pra mim:
M1: Tchau, bonitinha...

Lucas, eu e todos os empregados começamos a nos debater. Estamos tentando afrouxar as cordas, mas não está dando certo. Elas estão super apertadas, e os nós estão muito bem dados.

Nem ao menos posso chorar: O choro tranca meu nariz e eu não consigo respirar pela boca.

Tento me acalmar e pensar em alguma coisa.

Respiro fundo, puxando ar pros pulmões pelo nariz, e depois de alguns segundos tenho uma ideia.

Estou com uma fita pregada na boca. Isso é o que me impede de gritar por socorro. Por enquanto, ela ainda tem cola. Mas se eu a ficar assoprando o vapor da minha boca vai acabar derrubando a fita de meus lábios.

E é isso que faço. Depois de alguns minutos, sinto que está dando certo.

A fita desgruda de alguns cantos da minha boca, e eu já consigo respirar por ela.

Todos estão fazendo o mesmo que eu.

Estou quase conseguindo mover meus lábios, quando escuto Lucas gritando por socorro. A fita dele perdeu a cola primeiro.
JL: Socorro! - Grita. - Alguém ajuda aqui!

Quando consigo falar também, começo a gritar.
Du: Alguém aí! Por favor! - Estou desesperada. Nem sabia que podia gritar tão alto.

Não sei que horas são ao certo, mas sei que o tempo corre contra nós!
JL: Du, a gente precisa pensar. É sexta feira, nossos vizinhos estão trabalhando... A maioria deles!
Du: A dona Maria, ela é aposentada. Ela deve estar em casa!
JL: A gente precisa gritar o nome dela, fazer com que ela venha aqui!
Du: E se ela chamar a polícia, Lucas? Isso não pode acontecer, aquele cara parece ser muito barra pesada... Deve ter mesmo comparsas nas delegacias!

Começamos a gritar o nome de nossa vizinha e os empregados também nos ajudam com isso.

As horas passam e finalmente escutamos a voz de alguém:
M: Tão me chamando? - Grita a mulher. Ela parece estar na porta de nossa casa.
JL: Dona Maria, entra aqui por favor. - Lucas está chorando.
M: A porta tá trancada! - Grita, lá de fora.

Droga, esses bandidos nos deixaram trancados aqui.
Du: A gente ta perdido. Não podemos pedir pra ela chamar a polícia, nem ninguém. Não vai dar tempo de sair... - Digo chorando.
JL: Vai dar sim, Du! - Diz olhando pra mim. - Nós vamos resgatar nossos filhos, eu te prometo. - Lucas para de me olhar e parece se lembrar de alguma coisa. - Maria, ta aí ainda?
M: To! - Responde. - Eu vou buscar ajuda...
JL: Não, espera! Tem um vaso de flor aí na entrada, vê se não tem uma chave dentro.

É verdade. Já havia me esquecido disso. Escondemos uma chave dentro de um vaso, caso perdêssemos a nossa. Assim, ninguém ficaria pra fora de casa...
M: Tem não meu filho... - Responde.

Pelo jeito, escondemos bem demais.
JL: Por favor, tenho certeza que tem!

Há um certo silêncio, e depois de alguns segundos escutamos a voz de Maria, dizendo: "Achei!" Nunca fiquei tão feliz em ouvir essa palavra.

Ela entra dentro de nossa casa e escutamos seus passos rumo a cozinha.

Quando nos vê, se assusta, e vai logo pegando uma faca para nos soltar.

Maria se abaixa com dificuldade, por causa de sua idade já avançada, e começa a cortar as cordas.

Quando nos soltamos, eu a abraço e digo em meio as lágrimas.
Du: Muito obrigada. De verdade...
M: De nada minha filha, mas o que aconteceu aqui? Foi ladrão? - Pergunta, enquanto eu a ajudo a se levantar. - Está de dia ainda, esses bandidos estão cada vez pior...
JL: Foi ladrão sim, mas ta tudo bem! Muito obrigada, viu? - Diz vindo a abraçar. - Nunca vamos esquecer do que a senhora fez pela gente...
M: Magina meu filho, vizinho é pra isso... Mas agora vamos ligar para polícia, pra vê se eles pegam esses bandidos.
Du: Não! - Digo ríspida. - Ta tudo ótimo, não precisa...
M: Mas é que...
JL: Você não tem que ir embora? - Nossa vizinha olha assustada para meu marido, e antes que ela possa responder alguma coisa, Lucas a leva até a porta.

Eu os acompanho e quando Maria passa pela saída, posso ouvir um "Mal agradecidos..." saindo de sua boca.
Du: Depois a gente explica pra ela, tadinha..
JL: Agora nossos filhos são prioridade.

Corremos de volta pra cozinha e as empregadas estão sentada à mesa, tentando se acalmar.

Eu pego o papel deixado pelo bandido e leio o endereço. É um lugar afastado da cidade. Deve demorar algumas horas para se chegar lá.
Du: O que a gente faz agora, Lucas? - Falo indo o abraçar. - Eu estou desesperada, nossos filhos... - Digo parando de falar. Minha voz não sai mais. Só consigo chorar.
JL: Eu prometi que vai ficar tudo bem, não é? Então, vou cumprir! Confia em mim...
Du: Eu confio... - O solto, e olhando no fundo de seus olhos, digo: - Mas tu jura mesmo que vai dar tudo certo?
JL: Eu juro! - Diz enxugando as lágrimas de meu rosto. - Agora chega, vamos começar a pensar. Temos que estar com meu pai a meia noite lá.... - Ao dizer isso, Lucas empalidece.

Só agora ele se deu conta de que estará trocando a vida de seu pai, pela dos nossos filhos.
JL: Meus Deus... - Ele sussurra. - Eles vão mata-lo!
Du: Eu sei que ele é seu pai, mas... Sei lá, o Comendador não morre, né?! Ele é imortal... - Falo tentando sorrir. - Talvez ele dê um jeito de se salvar.... Mas nossos filhos não, eles nem podem tentar fugir! Nesse momento mesmo, devem estar com fome, com medo! - Paro um pouco de falar, para que minha voz volte. Ela já estava sumindo, por causa do choro que eu insisto em segurar. - A gente tem que achar seu pai, ele vai dar um jeito...
JL: Du... Eu acabei de me lembrar, meu pai me ligou ontem! Ele disse que ia viajar.
Du: Meu Deus, e se ele não estiver na cidade?

Corremos pro telefone e checamos as últimas ligações recebidas. Retornamos a do comendador e esperamos que ele atenda.
JL: Ta chamando... - Me diz.

Os segundos passam e eu começo a ficar impaciente.

Quando o telefone estava, talvez no último toque, alguém atende.
J: Alo?
JL: Pai?
J: Não, é o Josué.. Quem deseja?
JL: Pelo amor de Deus Josué, é caso de vida ou morte. É o Lucas, cadê meu pai?
J: Aconteceu alguma coisa?

Pego o telefone da mão de Lucas e começo a falar. Conto tudo a Josué. Sei que ele é de confiança, que não vai contar isso a ninguém e que ele é o único a saber do paradeiro de meu sogro.
J: Mas Bah, esses caras estão atrás do Comendador a meses...
Du: Por favor, manda ele voltar. Os meu filhos, eles não podem ficar com aqueles caras...
J: Eu vou entrar em contato com o Comendador, vamos ter que por nosso plano em prática o quanto antes!
Du: Que plano? - Pergunto.
J: Faz tempo que estamos tentando pegar as pessoas que querem acabar com seu sogro. Agora é a hora... Anota aí meu numero de celular!

Pego papel e caneta e escrevo os números que Josué me dita.
J: Me passa o endereço do local por mensagem, eu e o Comendador vamos esperar vocês lá perto. Nos encontramos nesse lugar as 23h em ponto! Ok?
Du: Ok, mas... - Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, Josué desliga.

Coloco o telefone no gancho e me jogo no sofá.
JL: Não vou aguentar esperar até as 23:00!
Du: Temos que aguentar...

Lucas se senta ao meu lado e me dá um abraço apertado. Fecho meus olhos, e fico escutando sua respiração. Tudo o que está acontecendo é terrível, mas que bom que o tenho a meu lado.

( algumas horas depois)

As últimas horas foram as piores de minha vida. Todos os empregados resolveram ficar em casa hoje: "Não iremos embora até que vocês voltem com as crianças." Foi o que disseram. Eles tentavam nos acalmar, até fizeram algo para que comecemos, mas nada descia.

A única coisa que queremos é nossos filhos!

Já anoiteceu! Agora são 21:00 horas. Pesquisamos na internet e segundo o google, demora por volta de uma hora e meia para chegar ao local.

Decidimos já sair de casa.

Vamos em direção ao meu carro e sou eu quem dirige. Pegamos estrada e no caminho ficamos em silêncio. A única voz dentro do carro é a do GPS.

Quando chegamos relativamente próximo ao local indicado, só a algumas ruas de distancia, olhamos no relógio e vemos que são, 22:45.
JL: 15 minutos pro meu pai chegar...
Du: Eu nunca quis tanto que o tempo passasse depressa como quero agora!
JL: O Josué falou alguma coisa, mandou mais uma mensagem?
Du: Não, a última veio quando ainda estávamos em casa... - Pego o celular e leio em voz alta. - "Estamos a caminho..." O que será que vai acontecer? O que teu pai ta aprontando?
JL: Não sei! Mas tenho certeza que ele não fará nada que prejudique nossos filhos....

Pego na mão de Lucas, e nós dois ficamos em silêncio só ouvindo a respiração um do outro.

Os minutos vão passando... Chega as 23:00 em ponto, as 23:15, 23:30, e nada de meu sogro chegar.
Du: Ai meu Deus, aconteceu alguma coisa! Ela não vai vir, o plano deu errado, eles vão matar nossos filhos... - Estou chorado novamente.
JL: O Comendador ta atrasado, mais ele vem Du! Meu pai não vai deixar a gente na mão... Ele não pode fazer isso!

Mas alguns minutos se passam e quando o relógio marca 23:50, eu e Lucas entramos em desespero. Estamos os dois chorando, quando ouvimos alguém batendo no vidro do carro.
JA: Que choradeira é essa, em? - Diz abrindo a porta do automóvel, e se sentando no banco de trás.
JL: Pensei que você não viria mais! - Grita.
JA: Desculpe meu filho, me atrasei. Mas vamos logo!

Ligo o carro e vou em direção ao local indicado pelos bandidos, no caminho, meu sogro diz:
JA: É o seguinte: esse cara foi pago por alguém para me pegar. Ele já teve a chance de me matar, e não matou. Concluo então, que alguém quer fazer isso pessoalmente. O trabalho dele é só me prender, para que o mandante me assassine.
JL: Não entendi nada! O que a gente faz? - Lucas está tremendo.
JA: Vocês pegam os filhos de vocês, voltam pra casa, e o resto é comigo.

Não temos tempo pra explicações. Já chegamos!

Estaciono o carro, em frente a um grande galpão e ao observar a rua, fico preocupada. Ninguém parece morar aqui perto, não deve ter uma alma viva nas redondezas. Eles podiam fazer o que quisessem com meus filhos, ninguém ouviria nada.

Abro a porta do carro e Lucas segura meu braço, dizendo:
JL: Acho melhor você esperar aqui, vai ser perigoso...
Du: Nem pensar Lucas, eu vou entrar!

Descemos os três do automóvel e deixamos o farol aceso, para iluminar a entrada do galpão.

Batemos na porta, e rapidamente alguém abre.
M1: 23:59, já estava colocando a munição na arma.

O homem vê José Alfredo e rapidamente dá ordens para que seus capangas o amarrem.
Du: Cadê meus filhos? Por favor, vocês não fizeram nada com eles, né? - Pergunto, morrendo de medo de ouvir a resposta.
M1: Nunca vi crianças mais choronas...
JL: Cadê eles cara, por favor, nós colaboramos com você...
M1: Nós demos um calmante pra eles, não aguentava mais o choro! - Ele aponta para uns panos jogados no chão, no fundo do galpão, e eu vejo meus filhos deitados ali.
Du: Você fez o que seu idiota? Qual o seu problema? - Grito. - Tu é um monstro!
M1: Fala baixo comigo, bonitinha!
Du: Bonitinha é o cacete! Meu nome é Du! - Vou até ele, e lhe dou um tapa na cara.
JA: Eduarda! - Grita meu sogro. - Não estraga tudo. Pega os bebes e vão embora!
M1: Agora que você não sai daqui... Ninguém bate na minha cara!

O homem pega a arma, que estava na sua cintura, e aponta pra mim.
Du: Desculpa, eu não...
M2: Chefe, a gente não foi pago pra isso... Ela é mulher, deixe a ir! - É a primeira vez que escuto a voz de um dos capangas.
M1: Cala boca, ninguém te perguntou nada. Eu que mando aqui! - Grita com ele.
M2: Mas o chefão, o que tá pagando a gente, disse pra não fazer nada com eles...

A arma continua apontada pra minha cabeça, mas os três homens conversam entre si, e parecem não prestar atenção a sua volta.

Alguém pagou para que eles capturassem José Alfredo, e esse alguém nos conhece... Quem será?

Fecho meus olhos, e enquanto os homens decidem se devo ou não morrer, escuto o som de alguém levando um soco.

Volto a prestar atenção no ambiente, e vejo Lucas atracado com o chefe dos bandidos.

Ele tenta pegar a arma se sua mão, enquanto o homem reluta para não entrega-la.

Começo a gritar, então escuto o barulho de uma porta sendo arrombada. Homens armados entram no recinto, e dizem para todos erguerem as mão.

Os três capangas obedecem, mas Lucas e o chefe dos bandidos continuam lutando entre si.
Du: Parem, parem! - Grito. - Alguém separa eles!

O homem, ao ouvir minha voz, parece reunir suas últimas forças, e consegue virar a arma em minha direção.
M1: Eu vou levar mais um, antes de ser preso... - Diz apertando o gatilho.

Escuto um barulho de tiro, e logo em seguida sinto uma dor próxima ao peito. Abaixo minha cabeça e minha blusa cinza clara deixa evidente o sangue que começa a escorrer.

Olho novamente o homem, e ele sorri. Vejo um dos capangas de José Alfredo atirando em sua cabeça, e ele logo cai no chão.

Tudo ocorreu muito rápido, as pessoas a minha volta parecem não compreender o que aconteceu aqui.

Meu marido me olha estático.

O galpão inteiro está em silêncio.

Sinto minhas pernas perdendo as forças, e de repente caiu pra trás.

Minha cabeça bate fortemente contra o chão, e então, eu apago.


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Notas finais do capítulo

A minha intenção é deixar vocês querendo mais! Espero que tenha dado certo... kkk :)
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