Sempre te amei. escrita por AnaClaudiia


Capítulo 44
Capítulo 43: Calma.


Notas iniciais do capítulo

Bem, espero que você gostem de mais esse capítulo! :D



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Por João Lucas

Quando Eduarda estaciona o carro na garagem de casa, logo desce do automóvel para me ajudar.

Me levanto do banco com certa dificuldade e, Du coloca meu braço envolta do seu pescoço e me ajuda a caminhar até a porta.

Assim que pisamos os pés em nossa sala, logo vejo meu pai.
JA: Até que enfim meu filho! - Diz vindo em minha direção.

O Comendador me dá um abraço, daqueles bem apertados, e eu solto um grito de dor. Ele logo se afasta, e começa a me pedir desculpas.
JA: Eu esqueci... Perdão!
JL: Caramba! Será que todos que me verem agora, vão querer me dar um abraço?! To dispensando esse tipo de carinho. Pelo menos por algumas semanas... - Falo irritado.
Du: Lucas, não fala assim... Foi sem querer, ele esqueceu! - Diz olhando para meu pai.
JL: É, eu sei... Foi mal aí pai, mas parece que todos decidiram que eu sou uma pessoa boa de se abraçar, justo agora que não to podendo com isso. - Digo sorrindo.
JA: Tudo bem meu filho! Prometo que não te abraço mais, não tão forte assim...

Sorriu para meu pai e ele retribui o gesto.
Du: Lucas, vamos subir pro quarto? Você não pode ficar de pé o tempo todo...
JL: Tudo bem, mas antes me leva no quarto dos bebes. To morrendo de saudades dos meus filhos!
JA: Eu vou te ajudar também! - Diz olhando para Du. - Esse homão aqui, deve ser pesado de carregar. - Diz rindo.

Escoro um de meus braços em meu pai, e o outro em Eduarda. Com a ajuda dos dois, logo subo as escadas e chego no quartinho dos meus pequenos.

Du abre a porta, e nós três entramos em silêncio. Carmem, a baba dos meus filhos, está com eles. Os dois bebes encontram-se acordados.

Meu pai e Eduarda se afastam um pouco de mim e eu caminho sozinho até perto dos berços.

Chego próximo de Martinha, e ela parece ficar feliz ao me ver. Talvez seja coisa da minha cabeça, mas tenho essa impressão!
JL: Tava com saudades do papai é? - Digo deixando um lágrima cair.
Du: Eles estavam morrendo de saudades... Assim como todo mundo dessa casa! - Diz se aproximando de mim.
C: Todo mundo mesmo! Até eu seu Lucas... O senhor fez muita falta!
JL: Obrigada. - Digo sorrindo.
JA: Carmem, acho que estamos sobrando aqui, vamos deixa-los a sós... - Diz meu pai, indo rumo a saída. Quando ele já estava na porta, se vira pra nós dois e fala: - Se precisar de minha ajuda, é só chamar!
Du: Ta tudo bem, consigo levar o Lucas até o quarto sozinha. Ta pertinho... - Responde sorrindo.

Quando meu pai bate a porta, vou até o berço de Alfredinho. Esse, acabou pegando no sono.
JL: Estava acordado a alguns segundos atrás e agora já dormiu... Nem quis ver o papai é? - Sussurro enquanto passo a mão delicadamente por sua cabecinha.
Du: É que eu estava com muito sono papai! - Diz Du, imitando uma voz infantil.

Riu do jeito de Eduarda, e lhe falo.
JL: Eles parecem ter crescido nesse tempo que fiquei internado...
Du: Não foi tanto tempo assim... Mas pode até ser, bebe cresce muito depressa mesmo!

Volto a olhar Martinha, que ainda está acordada, e me abaixo para pega-la.

Sinto uma pontada de dor, e logo fico ereto de novo.
JL: Não dá pra abaixar não... - Digo tentando sorrir. - Pega ela pra mim e me dá?
Du: Ta louco Lucas? - Pergunta me olhando. - Já esqueceu o que o médico disse? Nada de pegar peso... Além disso, como tu quer colocar ela no seus braços, com esse esse gesso aí? Vai derrubar a menina no chão!
JL: Credo Du, nunca! Só queria sentir ela pertinho de mim... - Digo triste.
Du: Faz assim então, eu pego a Matinha, mas ela fica no meu colo tá?

Minha esposa pega minha filha no berço e a coloca perto de mim.

Sinto seu cheirinho de bebe que acabou de tomar banho, e só aí me dou conta do quão importante é pra mim esse cheiro. Claro que já sabia que minha filha, que meus filhos, são as coisas que mais amo na vida. Mas não tinha noção de que, só em sentir seu perfume, já iria chorar.

As lágrimas começam a descer de meus olhos e, eu as enxugo rapidamente.

Dou o dedo indicador para minha filha segurar e ela o fica apertando. Não sei nem explicar o quanto essa sensação é boa. Abaixo um pouco minha cabeça e, beijo a testa de Martinha.

Ao ver que ela já está sonolenta, peço para que Du a coloque no berço.
JL: Vamos vai, eles tão querendo dormir em paz... - Digo sorrindo.

Eduarda chama a baba e, nós a deixamos cuidando de nossos filhos.

Du me conduz até nosso quarto e quando ela me coloca na cama, pergunto uma coisa que já estava me deixando encafifado.
JL: Eduarda, você já sabe se está grávida ou não? - Ela me olha assustada, já que não esperava essa pergunta e eu continuo a falar. - É que com toda essa confusão, nem falamos mais disso...
Du: Eu já sei sim. - Diz se sentando. - Lucas, enquanto tu tava no hospital eu fiz o exame...
JL: Eae? - Pergunto sem disfarçar minha ansiedade.
Du: Eu não sei como, mas eu não to grávida! Tive muita sorte... - Fala sorrindo.
JL: Ah, que bom então... - Digo abaixando a cabeça. Estou frustrado.
Du: Eu sei que tu ta triste. Não precisa fingir que não... - Diz fazendo carinho em minha cabeça. - Não é a hora certa Lucas, quem sabe um dia...
JL: Ta falando sério? - Sorriu.
Du: A gente tem a vida toda pra você me convencer... Né?! Mas não tenta me enganar, nem armar nada tá?
JL: Juro que não. Eu só fiz aquilo porque tu não me dava esperanças...
Du: Eu to dando agora! Já que isso é tão importante pra você... Mas não por esse ano, nem pelo outro. Somos novos, vamos esperar os gêmeos crescerem um pouco! Ok?
JL: Eu te amo sabia? - Digo com um sorriso gigante no rosto.
Du: Sabia sim... E eu te amo com a mesma intensidade!
JL: Aé? Então vem cá vem! - Digo pegando em sua mão e a puxando para mais perto de mim. - To com tanta saudades dos seus beijos, da sua boca, do seu corpo...

Du aproxima seus lábios dos meus e nós dois começamos a nos beijar.

Nossas línguas invadem a boca um do outro, mas não há problemas, elas já são super conhecidas.

Com a minha única mão boa, puxo a blusa de Eduarda, porém não tenho sucesso, já que não consigo tira-la. Du tira sua boca da minha e sorri. Se afasta um pouco de mim e arranca sua roupa sozinha.

Quando ela fica semi nua, só com as peças de lingerie, volta a me beijar.

Eu já estou todo excitado. Na verdade só o cheiro de Eduarda já me anima. Seus beijos então, me levam a outra dimensão. Nunca pensei que sentiria tanto desejo por uma mulher só.

Por um momento, Du se esquece de minhas fraturas, e coloca a mão sobre meu peitoral, soltando parte de seu peso sobre meu corpo.

Eu dou um forte gemido de dor, e ela logo se afasta.
Du: Ai meu Deus! Ta doendo?
JL: Tá! - Digo colocando a mão no local da dor. - Mas já ta passando...
Du: Você quer que eu te leve no hospital? - Fala super preocupada.
JL: Claro que não! Ta tudo bem já, ta parando de doer. Foi só na hora...
Du: Isso não vai dar certo Lucas, eu vou acabar te machucando! - Diz se sentando ao meu lado na cama.
JL: Não, não vai não... - Falo enquanto passo minha mão por seu rosto. - Vamos com calma, com carinho... - Digo lhe dando um leve beijinho na boca. - Sem pressa tá? A gente tem todo tempo do mundo...

Nos beijamos novamente, dessa vez da forma que eu havia pedido: Calmamente, sem desespero.

Du me ajuda a tirar minhas roupas e, quando eu fico nu, ela volta a beijar minha boca.

Eduarda desce seus lábios por meu corpo e beija delicadamente minhas costelas.
Du: Pra melhorar logo! - Diz sorrindo.

Estou sentado na cama, com as costas encostadas em alguns travesseiros e, Du está sentada por cima de mim, ainda me beijando.

Seguimos o conselho do médico. Uma posição em que eu não precise fazer muito esforço.

Eduarda tira sua lingerie, me dá mais alguns beijos e, me coloca delicadamente dentro dela.

No começo, Du não faz movimentos muito rápidos e nem bruscos! Sabe que isso pode me machucar.

Nos amamos lentamente, até que eu lhe sussurro.
JL: Você pode ir mais rápido...
Du: Tem certeza? Não vai te machucar?
JL: Eu aguento!

Du acelera os movimentos de sobe e desce, e dessa vez tenho certeza que está sendo maravilhoso pra nós dois. Em alguns momentos, sinto minhas costelas doendo, mas o prazer é muito maior.

Passo minha mão por seu seio, por suas costas e por todo seu corpo macio e cheiroso.

Estou amando essa sensação. Me sinto dominado! Du está no comando. Ela faz o que quiser do meu corpo.

Quando chegamos ao ápice juntos, depois de um tempo maravilhosamente extenso, Eduarda sai do meu colo e se deita ao meu lado.

Ela está com a respiração ofegante, suada... Eu nem tanto! Não tive muito trabalho. Só estou mais feliz do que nunca, e com ansiedade pra repetir isso!
JL: Você pode ajudar a me deitar? - Digo sorrindo.
Du: Claro...

Eduarda tira os travesseiros de trás de mim e, os coloca um de cada lado na cama. Um pra mim e um pra ela.

Eu me deito e coloco a cabeça sobre o fofo amontoado de algodão.

Fico olhando pro teto, ainda com um sorriso no rosto e, ao me virar para olhar Eduarda, digo.
JL: Não sei como aguentei ficar esses dias todos sem você...
Du: Nem eu...
JL: Du, você ta tomando o anticoncepcional de novo? Por que não lembramos de usar nada, melhor tomar a pílula do dia seguinte...

Eduarda levanta a cabeça de seu travesseiro e, me olhando com um sorriso fala:
Du: Que fofo você me lembrando... - Fala e logo em seguida me dá um selinho. - Pode ficar tranquilo que eu já voltei a tomar... Imaginei que hoje acabaríamos na cama! - Diz sorrindo.
JL: Eu te ajudo, você me ajuda. Sempre assim né?!
Du: Sempre...
JL: Vem mais pertinho de mim?

Eduarda se aproxima mais, e coloca sua cabeça sobre meu antebraço.
Du: Você é o melhor travesseiro de todos... - Diz sorrindo.

Dou um beijo no topo da cabeça de Du e, fico com ela juntinho a meu corpo.

Como é bom estar de volta em casa. Saber que meus filhos estão bem e pertinho de mim.

Como é bom estar novamente deitado nessa cama e, ter Eduarda em meus braços.

Fico observando Du e, vejo que ela está sonolenta.

Eu não estou com sono e nem quero dormir agora.

O mundo dos sonhos nunca me atraiu!

A minha realidade é bem melhor.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Deixem seus comentários. Críticas e sugestões são bem vindas sempre! :)