Muito Mais Que o Amor escrita por Jessi de Paula


Capítulo 3
A escalada das montanhas de mim mesmo


Notas iniciais do capítulo

"acredita que eu ainda penso em voltar lá onde eu morri?
eu fui o Adeus e foste o Nunca Mais"
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Aperto a campainha pela terceira vez e ouço passos rápidos cruzando a casa. Quando a porta é aberta e vejo uma garotinha loira de olhos castanhos claros que me são muito familiares.

– Olá, você quer falar com meus pais? – pergunta lembrando-me que vim visitar meu pai.

– Ah, sim. Olá, você deve ser a Beth, correto?

– Ahan. Papai, tem uma moça bonita aqui na porta.

– Rachel. – meu pai surge atrás da garotinha retirando-a da porta para me abraçar. – Quando voltou?

– Ontem. – respondo retribuindo o abraço. – Estou na pousada com minha mãe.

– A Shelby nem avisou nada. – implica.

Logo que sentamos no sofá LeRoy, marido de meu pai, entra na sala carregando várias sacolas.

– Rachel, então é verdade? – pergunta me cumprimentando.

– Como assim “então é verdade”? Sabia que minha filha estava na cidade e não contou, LeRoy? – meu pai questiona enquanto ajuda a carregar as compras para a cozinha.

– Soube agora no mercado. Conversei com a Marley e ela me disse que aquela menina, loirinha, prima da Quinn.

– Kitty. – falo seguindo os dois até a cozinha.

– Isso, ela trabalha na pousada da Shelby, não é? Ela contou para Marley que me contou.

Começamos a guardar as compras nos armários e meu pai começa a preparar chá e arrumar a mesa para que possamos comer alguma coisa enquanto colocamos os assuntos em dia. De repente percebo Beth olhando-me de um jeito estranho da porta da cozinha então dou conta de que ela não me conhece de verdade, deve ter visto algumas fotos minhas, claro, mas talvez não tenha me reconhecido.

– Ei. – sento em uma cadeira e estendo minha mão para que ela venha sentar ao meu lado. – Sabe quem eu sou, Beth?

– Ahan. – afirma timidamente com a cabeça. – Você é a Rachel, filha do papai Herim?!

– Sim, sou eu. – confirmo sorrindo.

– Isso faz de você minha irmã? – pergunta curiosa.

– Claro que sim, pode me considerar sua irmã. Somos filhas do mesmo pai certo?

– Ahan. Você é muito bonita. Vai ser legal ter uma irmã.

– Você também é muito bonita e também vou gostar muito de ter uma irmãzinha.

Beth sorri e vai buscar algo que lhe interesse nas sacolas. Quando olho em seus olhos tenho uma estranha sensação familiar, como já tivesse visto em algum lugar, mas não é possível, pois é a primeira vez que nos vemos pessoalmente desde que meu pai e LeRoy adotaram-na.

– Quantos anos a Beth tem? – pergunto em meio à conversa.

– Seis e meio. – responde LeRoy.

– Era recém-nascida ainda quando veio morar aqui.

Não falamos mais sobre o assunto e simplesmente concluo que é mera impressão, coisa da minha cabeça.

Passo horas conversando e antes de ir embora brinco com minha irmã, acho que vai ser divertido ter uma irmã afinal.

Caminho pela cidade e percebo como tudo está diferente. A lanchonete na qual costumávamos ir depois do colégio fechou, mas a sorveteria continua no mesmo lugar, com algumas modificações, mas percebo que o sabor continua maravilhoso como na minha adolescência. Caminho até a praia e observo o mar que já não vejo há muito tempo. Caminhando na areia chego ao meu antigo colégio. Costumava ser um tormento estudar aqui, principalmente nos dias de sol como este. Quantas vezes Quinn, Puck, Finn e eu fugimos da aula para correr para o mar?! Foram bons tempos.

O sol começa a me cansar então faço o caminho de volta para casa, quando estou novamente no centro uma moto extremamente barulhenta corta a calmaria do lugar. Todos se viram para ver quem faz tanto barulho. A moto estaciona próximo à sorveteria pela qual acabo de passar novamente, quando o condutor tira o capacete reconheço Noah Puckerman.

– Puck? – grito correndo em sua direção.

Ele me abraça e só então repara em mim.

– Uou, Rachel. Ta gata, ein. – diz olhando-me de cima a baixo de modo que chega a me deixar sem jeito.

– Bom, você não mudou muito, não é? Continua com a mesma pinta de bad boy de sete anos atrás. – falo mais por implicância, mas sem deixar de falar a verdade. – Veio para o casamento da Quinn também?

Assim que termino a pergunta me arrependo de ter aberto a boca. Puck parece não fazer ideia do que está acontecendo, ele olha em volta como se esperasse descobrir uma pegadinha.

– Casamento da Quinn? – indaga parecendo surpreso. – Com quem?

Enquanto procuro um meio de explicar e, ao mesmo tempo, me livrar da situação, uma van preta estaciona bem ao nosso lado, um cara negro, alto e muito bonito desce primeiro seguido por asiático igualmente bonito, o terceiro é um cara loiro um pouco mais baixo, mas que chama tanta atenção quanto seus amigos, o motorista é o último a descer e quando se vira em minha direção esqueço completamente da presença do Puck porque, por Deus, que visão divina. O rapaz, de pele branca e cabelos escuros, é o mais baixo e mais lindo dentre os quatro e ainda sabe se vestir bem apesar de eu estar me sentindo bem tentada graças a essa camisa preta justa que mostra claramente que ele gosta de malhar nas horas livres.

– Boa tarde. – cumprimenta e, por um segundo, esqueço como se fala.

– Ahn, oi, boa tarde. – respondo tentando dar meu melhor sorriso.

– Oi. – responde o Puck me lembrando de que ainda está aqui.

– Eu estou de passagem pela cidade e estou procurando uma pousada, espera só um pouco. – ele vira-se para os amigos falando alguma coisa que não consigo ouvir.

– Fecha a boca, Berry, ta babando. – Puck fala entediado.

– Não to, não. – respondo, mas tento ser mais discreta, só por via das dúvidas.

– Pousada do Sol, conhecem?

– Ah, claro. – respondo com prontidão. – É a pousada da minha mãe.

– Que ótimo, será que poderia me ensinar como posso chegar lá?

– Ensino o que você quiser. – penso um pouco alto demais.

– Como? – acredito que ele está fingindo que não ouviu, pois tenho certeza que Puck e os amigos dele estão dando risinhos da minha cara.

– Claro, eu disse, claro que posso. Aliás, o meu amigo Puck está indo pra lá fazer check-in. Né, Puck? – falo dando um tapinha no braço dele.

– Eu? Na verdade não sei se vou ficar lá e também quero comer alguma coisa antes de decidir o que fazer. – explica indiferente ao meu pedido.

– Só um minuto. – peço para o rapaz e puxo Puck para longe dos outros. – Puck, o que está fazendo?

– Eu? O que você está fazendo? Eu não quero ir para a pousada agora.

– Mas Puck, é só ir lá, fazer o check-in e depois sair para fazer seja lá o que quiser. Ainda de quebra ajuda eles.

– Então vai com eles e ajuda.

– Ta maluco? Eu não vou entrar numa van com quatro desconhecidos. – olho para os rapazes parados logo adiante. – Por mais tentador que seja entrar numa van com esses quatro.

Quando olho novamente para Puck ele está nitidamente repreendendo minha reação só com o olhar.

– Puck, por favor. – imploro.

Ele suspira derrotado e me passa um capacete. Voltamos para perto da moto e pedimos para que eles nos sigam até a pousada de minha mãe.

– A propósito. – chama o moreno. – Me chamo Blaine Anderson.

– Rachel Berry.

Ao chegarmos à pousada novamente Kitty está ausente então começo a apertar a campainha sem parar até que ela apareça. Enquanto Puck está pedindo por um quarto, e flertando com a recepcionista, vejo Kurt descer as escadas e, assim que vê Blaine quase baba em cima do cara.

– Olá, boa tarde. – fala ainda descendo as escadas de modo exagerado. – Temos novos hóspedes?! – direciona-se diretamente para Blaine. – Kurt Hummel, e você é?

– Blaine Anderson. – responde cumprimentando naturalmente meu amigo Kurt, apesar dele estar visivelmente tentando flertar.

– Belo nome, como o dono.

Reviro os olhos não acreditando no atrevimento de Kurt, primeiro porque ele nem conhece o cara, e se for algum surtado que queira bater nele por supor que é gay. E depois fico em descrença porque eu vi primeiro e Kurt não tem o direito de se atirar assim na minha frente.

Blaine apenas sorri aceitando o elogio e agora é a vez de Kitty tentar me roubar o recém-chegado.

– Então, Blaine, - continua Kurt tentando reter sua atenção - esse nome não me é estranho. O que faz na cidade? Férias?

– Não exatamente. Eu e minha banda – aponta para os amigos no balcão – fomos contratados para tocar em um casamento aqui na pousada. Devem até conhecer os noivos, não é?

– Oh, The Warblers. Fui eu quem contratou. A agência enviou algumas músicas para eu escolher uma das bandas e adorei o trabalho de vocês. Qual de vocês é o vocalista?

– Sou eu. – responde Blaine começando a se sentir envergonhado.

– Voz divina. – elogia Kurt.

*****

Como “recompensa” por ter me feito um favor à tarde, Puck pediu para que saíssemos juntos pela cidade, mais especificamente pelos bares da cidade nessa noite. Quando éramos adolescentes fugíamos à noite para sair por aí nós quatro como era de costume. Voltávamos só pela manhã, antes dos nossos pais acordarem, menos Puck que sempre foi muito solto na vida e seus pais nunca se preocuparam em segurá-lo, muito menos seu pai que sempre foi tão ausente. Já eu não tenho o que reclamar de meus pais, por mais que algumas pessoas achem que eu tenha algum rancor de meu pai quando ele se revelou gay, separou-se de minha mãe e, alguns anos depois, casou com LeRoy que sempre foi um padrasto bem legal.

Ouço batidas na porta do meu quarto que me tiram dos meus pensamentos. Deve ser Puck já que não estou esperando mais ninguém.

– Estou quase pronta. – aviso abrindo a porta, mas não é Puck quem está do outro lado. – Jesse?

– Oi, Rachel.

– O que faz aqui? – pergunto desconfiada.

– Já faz tanto tempo, só queria conversar. – diz simplesmente. Ficamos algum tempo nos encarando até que ele volta a falar. – Então? Posso entrar?

– Ah, claro. – abro a porta permitindo sua passagem e volto a fechá-la.

Jesse olha em volta reparando em detalhes do quarto. Segue na direção da minha penteadeira e pega uma foto colocada no espelho. Mesmo de longe percebo que a foto em sua mão é uma do primeiro ano do colégio, um pouco antes de eu me aproximar de Finn.

– Também guardo uma foto dessa. – conta recolocando a foto no lugar. – Que bom que aceitou o convite.

– Bom, Quinn e eu sempre fomos melhores amigas, achei que devia comparecer.

– Entendo. E como estão as coisas? Conseguiu ser atriz como queria? Brilhar nos palcos e tudo mais? – pergunta forçando um sorriso.

– Não. Sou fotógrafa, é bem legal também. Geralmente faço trabalhos em eventos, mas também trabalho pra empresas de publicidade e essas coisas. – não sei quem está mais sem jeito, mas tento ser no mínimo cordial apesar da estranheza da situação.

– Ah, que pena que não sabíamos disso, podíamos ter te chamado pra tirar as fotos do casamento.

– O Kurt tentou me contatar ao que parece, mas acho que não é muito fácil me encontrar nos telefones comerciais, quando a carta chegou junto com o convite já estava em cima da hora.

– Claro que o Kurt tentou.

Ficamos sem mais o que falar, apenas nos olhando com um silêncio irritante entre nós que parece preencher o quarto a ponto de explodi-lo até que, finalmente, meu celular toca. É o Puck avisando que está me esperando na recepção. Seria cavalheirismo demais para ele me buscar no quarto, ou o contrário, não tenho muita noção de como funciona isso por aqui.

– Então eu vou indo. – aviso torcendo para que Jesse saia o quanto antes.

Quando estamos saindo não notamos uma morena alta passando por nós, mas ela com certeza nos percebe saindo de meu quarto a essa hora da noite.

– Olha quem encontro aqui. – Santana já inicia com seu típico tom debochado.

– Olá, Santana, a quanto tempo. – respondo sarcástica.

– Não é, Rachel? E você e Jesse estavam matando as saudades do tempo do colégio? – ela se vira para Jesse – Sua noiva sabe onde estava?

– Ela sabe que eu viria conversar com a Rachel.

– Conversar, claro.

– Você quer alguma coisa, Santana? Porque estou com pressa. – falo já impaciente.

– Não é assim que se cumprimenta uma amiga depois de tanto anos. – ela aproxima-se de nós dando um beijo no rosto de cada um. – Mudou bastante nesse tempo, sair dessa constante maresia te fez bem.

– Já você não mudou nada, não é? – tranco o quarto e desvio de Santana para continuar meu caminho.

– Até a próxima, Rachel.

A cidade está mesmo mudada. De todos os lugares que frequentávamos restaram poucos então, depois de um pouco de nostalgia passando por eles, decidimos buscar as novidades, passando por bares e mais bares, andado pelas ruas que se encontram mais cheias que durante o dia. A certa altura eu já me sinto cambalear e rir sem parar de piadas que, em sã consciência, acharia totalmente sem graça e sem sentido.

Meu riso se cala quando percebo por onde estamos passando. Puck se volta para mim tentando entender porque estou parada, é quando vê o cemitério a nossa frente. Trocamos um olhar em silêncio. Não é preciso me perguntar para saber que quero procurá-lo. Caminhamos pela entrada procurando por seu túmulo, fica perto dos portões então não é difícil encontrar. Admiro sua foto acima da data de nascimento e morte. Ele está com aquele sorriso torto pelo qual me apaixonei desde a primeira vez que vi. Sinto uma lágrima escorrer quando as lembranças vêm a minha cabeça.

– Sinto sua falta, Finn. – digo em meio às lágrimas que já não caíam há muito tempo.

Não sei quanto tempo passou, mas Puck permanece em silêncio. Pelo canto do olho vejo que ele também está chorando, lágrimas caem silenciosamente então finalmente decido partir, não há mais nada aqui, não existe mais o meu Finn.

Voltamos em silêncio pelas ruas até que Puck é o primeiro a falar.

– Rachel, lembra onde deixamos a moto? – Puck está claramente bêbado e, mesmo tendo uma ideia não muito clara de onde está a moto, acho melhor mentir.

– Não lembro. Vamos voltar pela praia. Quer? – ofereço a garrafa de vodka recém-comprada em um bar próximo ao cemitério.

O ar da praia está gelado, mas pela areia não demora a chegarmos à pousada ainda de madrugada, mas decidimos não entrar. Sentamos na varanda e ficamos observando o mar a poucos metros. Pergunto-me se os pensamentos de Puck estão no cemitério ou no passado, pelo menos é isso que se reveza em minha mente.

– Eu me culpo todos os dias. – ele fala finalmente, não explica nada, mas sei do que quer dizer. Era o Puck quem estava dirigindo o carro naquela noite.

– Não foi culpa sua. – tento consolá-lo. – Foi o outro motorista que estava bêbado e invadiu a nossa pista.

– Mas eu comecei aquela briga idiota por causa de um ciúme idiota da Quinn. Talvez, se eu estivesse prestando atenção na estrada ao invés de causar tudo aquilo, ele ainda estivesse aqui. Talvez esse casamento estúpido não estivesse acontecendo. Talvez fosse o seu casamento com o Finn, meu melhor amigo, e eu e a Quinn seríamos os padrinhos. – Puck começa a chorar sem conseguir controlar, os soluços surgem como em uma criança. – Talvez nada fosse assim.

Abraço meu melhor amigo tentando não chorar junto, mas é inevitável. Respiro fundo e, aos poucos, as lágrimas vão secando. Continuamos a beber a garrafa de vodka em total silêncio, sem palavras nem lágrimas. Puck repentinamente começa a sorrir.

– O que foi? – pergunto curiosa antes de tomar mais um gole.

– Quando eu namorava a Quinn nós invadíamos um quarto da pousada pra transar, eu era um duro, motel era bem de vez em quando, mas era divertido.

– Eu e o Finn também fazíamos isso, não diga que aprendeu isso com você.

Ele estende os braços declarando-se culpado.

– Só nunca entendi porque vocês dois faziam isso se era só ir para seu quarto que dá na mesma.

– Não dá, não. – respondo. – Ir para outro quarto tinha toda uma adrenalina, como diz você: era divertido.

Apoio a cabeça na parede sentindo o mundo muito mais divertido que antes do primeiro gole da noite e começo a rir pra valer.

– O que? – pergunta Puck apesar de também estar rindo. – Ta rindo de que?

– Sei lá. Do mundo. E você?

– To rindo de você. – fala soltando uma sonora gargalhada.

– Shhh. – falo tapando sua boca com uma mão e fazendo um gesto para ficar quieto com a outra. – Vai acordar os hóspedes.

Quando retiro minha mão de sua boca vejo que estamos próximos demais um do outro, ele me olha nos olhos e isso me causa um estranho calor, não tenho certeza do motivo de tal ato, mas de repente me jogo em seus braços beijando-o.

– Quer subir? – pergunta- me entre um beijo e outro.

– Sim. Quer invadir um quarto? – pergunto tentando tirar sua camisa.

– Quero.

Na recepção roubamos uma chave para um quarto vago e subimos. Nunca pensei no Puck desse modo tão físico, não romântico. Nunca consegui pensar em mais ninguém além do Finn de um jeito romântico. Mas depois de anos, com tantas mudanças, eu e Puck estamos compartilhando sentimentos em comum: saudades, tristeza, medo e culpa. Nesse exato momento, enquanto beijo meu melhor amigo, ex-namorado da minha melhor amiga que, por um acaso, está se casando com meu ex-namorado, não vejo porque não me deixar levar por esse desejo.


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Notas finais do capítulo

Aos shippers presentes peço calma, a princípio a fanfic será mais focada na Rachel que nos relacionamentos com Puck, Jesse, Finn ou Brody, mas claro que é preciso movimentar as coisas, apimentar relacionamentos e provocar bagunça então não vão já pensando que Rachel ou qualquer outro personagem vai terminar com fulano ou ciclano porque, até o momento, nem eu sei direito como vou finalizar tudo isso, tem um longo caminho pela frente.



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