Epitáfio escrita por Sweet rose, Thaís Romes


Capítulo 16
Aquele da casa grampeada.


Notas iniciais do capítulo

Oi povo!
Então, capítulo novo. Sabemos que estamos demorando mais do que o normal com os capítulos, mas a vida da minha amiguinha co-autora está dando uma guinada! Então vamos estabelecer dois a três capítulos por semana Okay?
Esperamos que vocês gostem!



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OLIVER QUEEN

Não é todo o dia que acordo com um convite para almoçar de um ex companheiro de farra. Bruce Wayne na cidade? Ao mesmo tempo em que o Batman. Eu quase sorrio da ironia, dois bilionários, bom, um bilionário e um falido... Mas a questão é, dois playboys com pais mortos. Agora eu estou gargalhando, qual é a merda do problema com esse mundo louco?

–Bom dia. –Thea sussurra entrando na cozinha e se senta de cabeça baixa a minha frente. Eu me recomponho parando de rir.

–Como você está? –Pergunto tentando ver qualquer sombra diferente em sua face.

Ela respira fundo colocando o cabelo atrás da orelha. –Eu estou juntando as peças aos poucos. –Ela sorri com tristeza. –Você sempre esteve lá Ollie e eu sempre achei que não estava, por que nunca passou por minha cabeça que meu irmão mais velho, a pessoa que eu pensava conhecer não era quem eu imaginava. –Eu abro a boca para responder, mas ela toca minha mão com um sorriso contido. –Estava lá no empreendimento, com Tommy, estava em cada uma das vezes em que fui seqüestrada ou me meti em problemas, estava lá por Roy e ainda está, por que sabe que eu o amo. Eu apenas buscava a face errada, mas você sempre foi meu herói. É normal que eu ficasse frustrada quando ele aparece usando capuz e um arco. –Ela sorri e me sinto em casa, normal. -Eu te amo Ollie, independente de qualquer coisa.

–As pessoa tem dito muito isso para mim ultimamente. –Solto pensando na semelhança dos últimos discursos que tenho escutado.

–Eu não entendia antes Ollie, não significa que hoje eu não entenda. Fiz minhas pesquisas e sabe quantas pessoas o Arqueiro já salvou? –Dou de ombros dispensando a resposta. –Muitas, direta e indiretamente. Você salvou mais vidas do que Malcom Merlin tirou, mas prometo que se depender de mim, nunca mais ele vai tirar nada de você. –Vejo em seus olhos o mesmo fogo que existe nos meus, isso me amedronta.

–Não te quero nessa vida Speed. –Falo horrorizado e ela se encolhe então minhas suspeitas se confirmam. –Há sempre outro caminho. Sabe de quantas coisas eu abri mão para ser quem eu sou? –Me levanto passando a mão nos meus cabelos. –Eu abri mão de ser filho, irmão, namorado, marido, pai! –Grito sentindo todo meu corpo se esquentar. –Tudo que eu sempre quis nessa vida, eu caminhei para a morte sem pensar, para que você tivesse cada uma dessas coisas, para te dar o que eu nunca vou ter, para te dar o que eu mais quero. –Sussurro tremendo, me sentindo derrotado e me jogo na cadeira.

–Isso não é justo. –Ela murmura se levantando, então dá à volta na mesa e me abraça. –Você merece ter cada uma dessas coisas, mais que qualquer outro. –Escuto o choro em sua voz e a envolvo com meus braços. –Não precisa ser tão preto no branco Ollie. Pense nisso. –Ela beija o alto da minha cabeça antes de sair. –Bom dia Felicity.

Olho para trás vendo Felicity escorada no batente da porta, já arrumada para o trabalho com um vestido azul, lembro desse vestido de quando ela era minha assistente, me lembro de quando os imitadores do capuz invadiram a QC, ela usava esse mesmo vestido. Lembro dela com toda essa falta de altura e excesso de coragem salvando minha vida, depois eu salvei a dela. Gosto desse vestido, fica lindo nela. Seus olhos estavam com lágrimas e seu semblante era triste, acho que presenciou toda a cena. Ela caminha até a cafeteira enchendo uma xícara de café e se senta onde antes Thea estava.

–Ouviu tudo? –Pergunto tentando lidar com tudo o mais rápido possível. Ela balança a cabeça confirmando e toma um gole de seu café. –Quer falar alguma coisa? –Nega com a cabeça e continua a me olhar. –Vai continuar me encarando? –Pergunto olhando para os lados e ela confirma. –Isso não é estranho? –Murmuro com um pequeno sorriso.

–Já ouviu falar que só por que está de dieta não significa que não pode admirar o bolo? –Pergunta do nada, provavelmente sem querer.

–Esse bolo no caso é tóxico, ou passou da validade. –Argumento e ela dá de ombros.

–Não vou comer mesmo, a aparência parece boa para mim. –Sorri, mas não era seu sorriso de verdade, ela estava tentando fazer com que me sentisse melhor, me deixar calmo. Seu celular apita ela olha o visor e se levanta colocando a xícara na maquina de lavar louça. –Diggle está lá em baixo. Quer me levar a porta ou peço ele para subir?

–Eu te levo. –Sorrio me levantando.

[...]

–Wayne! –Cumprimento entrando no restaurante o vendo sentado em uma mesa isolada. Bruce se levanta para me cumprimentar. –São quase nove anos desde a ultima vez que nos vimos.

–Pena não ter uma lembrança concreta! –Ele sorri se sentando novamente. –Tommy Merlin sabia como dar uma festa. –Sorrio me lembrando do meu melhor amigo. –Acho que tive amnésia por três dias depois disso. –Comenta e eu dou risada.

O garçom chega e nós fazemos os pedidos, conversamos mais trivialidades, não seria eu a expor o que realmente estava em jogo. Quando ele quiser falar sério eu falarei, mas por enquanto está até sendo divertido relembrar o passado, a nostalgia tem me feito bem ultimamente. A nossa refeição chega e comemos falando sobre como ser um CEO completamente descompromissado.

–Eu terceirizei o trabalho. –Diz limpando a boca, quando o pergunto como não perdeu sua empresa até hoje. –Fox faz o que eu estou ocupado demais para fazer. –Responde dando de ombros.

–Era você que eu vi a poucos dias abraçado com uma mulher de cabelos negros espetados. –Comento agora que ele deu o primeiro passo. A postura dele muda no mesmo momento, toda aquela fachada descontraída desaparece e novamente eu posso ver o homem morcego na minha frente.

–Essa definição da Selina é nova. –Ele balança a cabeça como se lembrasse de algo icônico. –Ou falta de definição.

–O que você quer Wayne? –Pergunto cansado de dar voltas.

–O mesmo que disse ontem, vou te ajudar. –Ele chama o garçom pedindo a conta. –Primeiro Onomatopeia, tenho minhas próprias contas a acertar com ele. E depois falamos do restante.

–Não vou dispensar ajuda. –Respiro fundo olhando para os lados. –O que vamos fazer?

–Tenho um plano, e já aviso que precisa se acalmar, por que não vai gostar de nenhuma vírgula nele.

FELICITY SMOAK

Sábado de manhã, e eu agradecia por não ter que levantar no horário habitual, ou ter que enfrentar Oliver antes de ser razoavelmente aceitável. Bom pelo menos era o que eu pensava, mas nem sempre... Mentira, nunca conseguimos o que queremos. E a pessoa que me impediu de ter um caso de amor com o meu travesseiro foi... Se você chutou Oliver Queen, você errou! Foi o meu querido e inoportuno chefe, que me pediu um arquivo que eu o tinha enviado na semana passada, mas ele provavelmente engoliu, só pode. Tá vendo? O frasco muda, mas o conteúdo continua o mesmo, deve fazer parte do pacote de ser chefe.

Atendida a solicitação do Ray, pensei que enfim poderia voltar a dormir. Quão ingênua eu sou. Só falta acreditar em Papai Noel, Fada do Dente, Coelho da Pascoa, Sandman, qual o nome daquele outro mesmo? Ah... Jack Frost! Mas para quem já teve um caso com um cara que pula pelos telhados da cidade levando a justiça aos criminosos, acho até que posso começar a acreditar nessas coisas, vou até escrever uma cartinha nesse próximo natal. Manhãs de sábado sem meu sono ser interrompido será meu único pedido. Voltando a minha manhã de sábado, estava no limbo quase voltando a dormir quando ouço baterem a minha porta, mas eu resolvo ignorar, qual é? Eu mereço uma manhã bem dormida. Mas a pessoa do outro lado da porta pesava o contrário, por que resolveu dar uma surra na pobre madeira compensada.

–Qual é? – Falo com a voz grogue de sono.

–Preciso de você lá em baixo agora. – Disse o senhor mandão, não contive o meu desejo infantil e mostrei a língua para a porta fechada colocando o travesseiro sobre minha cabeça em seguida.

– Oliver são... –Olho as horas pelo visor do meu celular. –Pelo amor de Deus, nem oito e meia é ainda.

–Lá embaixo Felicity, agora!

–Ahhhhh!!!!!- Que droga! Uma garota não pode ter o seu sono da beleza? Ou pelo menos dormir até a cama a expulsa-la? Qual o problema do mundo?

Jogo um penhoar qualquer sobre uma blusa gigante e velha que eu tinha usado como camisola aquela noite, eu precisava com urgência de mais provisões da minha amada casinha, e desci pisando duro. – Ninguém mais respeita a santidade de um sábado de manhã...? – Minha frase terminou meio esquisita ao notar, que não estávamos sozinhos, e quando digo sozinhos, não estou me referindo a presença de Thea, John, Roy, Laurel ou até mesmo Ted. Me sentiria a vontade mesmose tivesse chegado a sala e me deparasse com a Helena, mais não, meu dia tinha que ser surpreendente logo as vinte para as nove da manhã.

– Sr. Wayne? – Fecho o meu penhoar apressadamente, ao notar os olhos do homem, incrivelmente lindos em mim, tento abaixar a juba que sei que meus cabelos estão fazendo um coque de qualquer jeito.

Wayne apenas me dá um sorriso simpático. Ao seu lado percebouma mulher de cabelos escuros espetados para todos os lados, que mesmo com o ar de moleca que o penteado lhe dava ela ainda tinha uma elegância invejável. Olhos verdes e incrivelmente grandes, rodeados por grossas e longas camadas de cílios negros, um rosto fino com a pele alva, e os lábios cheios em formato de coração. Ela deveria ter um metro e setenta, era esguia com um corpo perfeito em um vestido estilo secretária. E então Bruce Wayne, e eu odeio o Oliver, por que com ele perto assim diminui o impacto de conhecer o cara. Bruce é um pouco mais alto que Oliver, e mesmo em seu terno slim os músculos de seu corpo são perceptíveis, ombros largos e uma postura perfeita. Seus cabelos negros estavam impecavelmente penteados para trás, olhos azuis e um rosto que parecia ter sido esculpido de tão perfeito. Mas como disse antes, com Oliver por perto toda a sua beleza fica em segundo plano. Serio? De que mundo esses dois vieram, por que seja de onde for vou pegar a primeira espaço nave para lá.

–Temos um assunto urgente para resolver. – Oliver finge não notar o meu constrangimento, ou não liga, não sei ao certo.

–Poderia ter esperado um horário mais apropriado. – Tento me mostrar mais indignada que constrangida.

–Você não quer voltar para sua casa? – Oliver fala quando já estou subindo os degraus, me fazendo ficar estagnada. Claro que eu quero voltar para casa, mas não sabia que ele me queria longe dele a ponto de contar o segredo a pessoas desconhecidas, e o que um bilionário e uma mulher que não sei o nome poderia me ajudar. - Pelo visto você está familiarizada com Bruce. Essa é Selina Kyle. Eles vão nos ajudar a prender Onomatopeia.

–E por que vocês vão nos ajudar? – Pergunto desconfiada.

–Assuntos inacabados com ele. – Wayne fala simplesmente. Olho para a mulher que sorri.

–Vim com ele. –Aponta para o homem ao seu lado piscando divertida para mim.

–Preciso de um café. – Saio da sala e vou até a cozinha com a cabeça fervilhando. Bruce Wayne. Bilionário de Gotham, uma das cidades mais violentas da América, isso se não for a mais. Que assunto inacabado ele poderia ter com o Ono-faço-inimigos-a-cada-cidade-que-passo? A não ser que? Não Felicity só por que ele é podre de rico e tem problema com um matador de vigilante... E teve aquele amigo de Ted. E agora Oliver dizendo tudo para ele assim.

Volto da cozinha com uma caneca e passo direto para as escadas, minha cabeça estava muito agitada. –Aonde você vai? – Oliver pergunta enquanto já estou no segundo lance dos degraus.

–Vocês vão querer traçar um plano? Preciso de pelo menos parte de algum equipamento. A não ser que o Batman tenha trazido algum no cinto? –Questiono, o que faz Selina ri.

–Gostei dela.

–Falei que era inteligente. – Oliver diz com orgulho.

–Ela está nessa justamente por ser inteligente. – Bruce lembra.

–Não vou me desculpar por fazer o meu trabalho. – O recrimino já no topo das escadas.

OLIVER QUEEN

Eu não estou à-vontade com esse plano, como posso deixar Felicity a mercê de um maluco. “À vontade” não era nem de perto a palavra, eu estava pirando com toda essa loucura. Mas como isso era uma constante não sei qual a porcentagem relacionada ao plano, mas posso garantir que era uma grande parte. Como Wayne disse, não aprecio nem uma maldita vírgula desse maldito plano.

Obvio que quando Bruce o apresentou eu recusei sem pestanejar, quis jogar a mesa em cima dele e acabar com a merda do almoço. Como se atrevia a colocar a vida da Felicity em risco. Mas então eu percebi algo que eu só notei em outra pessoa, eu. Bruce falava de Selina da mesma maneira que eu falava de Felicity a dois anos atrás, então perdê-la não era uma opção para ele. E esse é o motivo de agora estarmos contando o plano para Felicity.

–A onde eu assino. – Diz simplesmente, quase sorrio de sua tentativa de parecer alheia ao fato de estar saindo da minha casa.

– O que? – Pergunto suspirando.

–Não sei o plano, e se não quiserem me explicar tudo bem, desde que eu volte para minha casa imediatamente. – Ela não desvia o olha do Bruce, e eu sei por que ela quer fugir daqui, e eu sou o culpado, e isso me dá raiva, mas não dela, nunca dela.

–Você precisa entender tudo. – Bruce se inclina para frente.

– Não sei qual é dessa tensão entre seu namorado e você. –Selina diz com naturalidade. –Mas são os nossos traseiros que estão na reta, e pelo que sei você é excelente em muitas coisas, mas não é uma lutadora. –Ela encara Felicity que fica vermelha, parecendo envergonhada. –Então vamos deixar a D.R para depois.

–O que Selina está tentando dizer, é que precisa saber tudo o que está em jogo e agir exatamente da forma que dissermos. –Bruce diz encarando a parceira com seriedade.

–O que eu tenho que fazer? –Ela responde em voz baixa e se senta no sofá. Eu me sento ao seu lado a entregando uma almofada para que cobrisse as pernas. Bruce e Selina se sentam nas poltronas a nossa frente.

–Eu comprei a casa da sua vizinha. –Bruce diz e vejo os olhos de Felicity se arregalarem antes de um sorriso enorme surgir em seu rosto, o que faz todos nos olharmos suspeitando de sua sanidade.

–Sra. Fernandes? –Pergunta sem conseguir conter o sorriso.

–Acho que é esse o nome dela. –Ele responde sem entender qual a importância.

–Eu... Odeio aquela mulher e seu gato chato fujão. –Diz fazendo um gesto com as mãos como se estrangulasse o ar e vejo Bruce segurar o braço de Selina como se estivesse a contendo. –Na verdade não odeio o gato, ele não tinha culpa da dona ser insuportável, eu até o alimentava. Muito obrigada Wayne. –O agradece como se ele tivesse curado o câncer e Selina relaxa ao seu lado, por um momento pensei que seus olhos tivessem ficado mais escuros.

–Fiz o que era preciso para o plano. –Responde sem mudar a expressão. –Como estava dizendo, eu comprei a casa ao lado da sua e vou montar uma base no local, onde Oliver e eu poderemos ficar de olho em vocês. Já fiz as adaptações necessárias em sua casa, e acredito que estará segura nela...

–Espera! Com adaptações você quer dizer que colocou câmeras em minha casa? –Pergunta assustada.

–Sim, e vamos...

–Calma ai! –Se levanta andando de um lado a outro. –Tem câmeras no banheiro?

–Só na porta, para monitoramento, por segurança. –Explica.

–Felicity! –Chamo com ar autoritário, pois sabia em que sua mente estava trabalhando nesse momento. –Não vamos ficar olhando vocês se trocarem. –A puxo novamente para o sofá e ela se senta contrariada, mas se senta.

–Tudo bem. –Murmura me olhando nos olhos, posso ver o quão perdida ela estava. –Não vou interromper mais.

–Tem só mais uma coisa que precisa saber, então pode fazer suas malas. –Bruce diz.

–Vá em frente, a maioria das minhas roupas está na lavanderia mesmo. –Dá de ombros.

–Selina vai ser sua nova colega de quarto. –Ele responde e a garota sorri para Felicity.

–Prometo ser uma gatinha mais legal do que o pobre gato da sua vizinha chata. Sabe que não é culpa dele não sabe? –Pergunta se sentando do outro lado da Felicity que a olha assustada.

–Dele quem? –Sussurra para a outra.

–Do gato Felicity. –Responde como se fosse obvio, Bruce observava a cena com a mão no queixo e eu nem sabia como reagir. –Se ele fugia era por que a dona não lhe dava a liberdade necessária, e se ele ia para sua casa é por que você é alguém que o deixava em paz. –Tenta explicar com voracidade e vejo como aquela história de gato a havia impressionado, ela o defendia como eu defenderia Thea.

–Tu... Tudo bem. –Responde Felicity se levantando. –Vou fazer minhas malas. –Ela nos olha depois olhas para si mesma. –E me trocar.

SELINA KYLE

O apartamento da garota do Arqueiro era maneiro, colorido, feminino e cheio de personalidade. E pelo que pude ver essa manhã, personalidade é o que não lhe falta. Bruce vem tentando esconder como aquele maldito plano o incomoda, não gosto mais disso do que ele para falar a verdade, mas não sou uma pessoa fácil de ser morta, tenho um copilado de lembranças que podem provar isso.

–Tente não fazer besteira. –Bruce diz colocando minha mala no chão. Oliver estava ajudando Felicity com as coisas dela e a mostrando onde as câmeras (as que ele sabia da existência) estavam, para deixá-la mais tranqüila. –Não quero perder Onomatopeia de vista dessa vez. –Sorrio para ele até que ele não se contem e sorri de volta.

–Eu vou ficar bem. –Respondo a sua real preocupação. –E vou cuidar para que a Miss Raio de Sol também fique. –Bruce segura minha mão e eu olho para nossas mãos juntas, a sua é enorme, fazendo com que a minha se perca na dele, assim como eu me perco nele, ou quase.

–Vou garantir que fiquem. –Eu sei, queria responder isso a ele, mas não somos assim, então respiro fundo e solto sua mão. –Use o ponto o tempo todo. –Manda.

–Vou usar, já disse isso a Felicity?

–Esse é trabalho do Oliver. –Dá de ombros prendendo o comunicador na minha orelha. –Tenho que ir. –Avisa se afastando. –Oliver, temos que ir. –Diz mais alto e alguns segundos depois o homem aparece com o rosto corado seguido de Felicity que estava completamente vermelha. Isso vai ser melhor do que a vez em que roubei todas as pinturas do museu de Gotham para tirar o Batman da hibernação.

–Tchau garotos. –Respondo os vendo sair.

–Se cuidem. –Felicity diz preocupada, mas baixo demais para que eles entendam com clareza.

–Pronta para ter a melhor colega de quarto de todos os tempos? –Me viro para ela, tentando ser legal.


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Notas finais do capítulo

Comentem, nos digam se gostaram e tal. Agora nós precisamos da ajuda de vocês, para um nome do shipp da Laurel com o Ted. A fofa da Duda sugeriu Led, e foi o mais decente até o momento kkkk por que eu e Sweet Rose não somos boas nisso de nome para shipp, definitivamente!
Bjs amores
*Oi povo lindo aqui é a Sweet Rose, e Thais minha cara, sejamos honestas, 'não somos boas'?Somos horríveis! E por isso precisamos da ajuda de vcs, queremos nomes legais, ok?
Bjs²