Epitáfio escrita por Sweet rose, Thaís Romes


Capítulo 15
Aquele da história do cara mascarado.


Notas iniciais do capítulo

Voltamos amores!
Primeiro quero pedir desculpas pela demora, mas caprichamos no capítulo para vocês. E conhecem Jason Todd? Não?
Bom, ficamos felizes em o apresentar.



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BRUCE WAYNE

Salto pelos prédios da cidade já escura, eu não preciso de um mapa para saber onde procurar pelo vigilante da cidade. O Arqueiro iria a ondes os bandidos estivessem, e isso era sempre os mesmos lugares, não importava se é aqui, ou em Metrópoles, ou Gotham ou qualquer outro lugar, os criminosos sempre eram covardes e por isso fáceis de localizar, sempre procurariam o lugar que acham mais seguro, lugares aonde saibam a polícia não entraria. Só que para o azar deles, eles vivem em uma cidade que não são apenas os policiais cuidam da segurança, e pessoas como Oliver e eu não víamos problemas e nos meter em lugares como esses.

Eu o observava à distância, mesmo sendo treinado, não conseguiria me detectar de onde eu estava. Oliver monitora a entrega de uma grande carga de armamento em troca de uma maior, ao que parece a primeira parcela, de drogas. Até que algo saiu errado, um casal que decidiu poupar o dinheiro do motel e levar o carro até ali perto. Os bandidos nem pensam e começaram a atirar no carro, Oliver pula dos telhados e é como se tudo voltasse.

“Eu sigo o seu rastro a semanas e sempre quando chego encontro uma poça de sangue e nenhuma pista. Já passam de vinte traficantes mortos. Ele era rápido e sabia exatamente os métodos que eu usava para trabalhar, conseguia me bloquear, usar os meus espaços para agir. Então comecei a diminui-los. Foi quando eu o vi. Usava uma jaqueta de coro marrom, um capacete vermelho era impossível identificar o seu rosto, e o que mais me surpreendeu foi o fato de ele usar um dos meus antigos uniformes.

–Pensei que teria que ligar e marcar um encontro. – Ele solta o traficante que vinha torturando, este por sua vez cai no chão.

–Você está na cidade errada. – Saio das sombras o encarando.

–Na verdade gosto de Gotham, ela sempre me fornece matéria prima para descontar as nossas frustrações. – Fala isso e desfere um chute no estomago do traficante que está caído no chão. – Mas agora que tem outros fazendo o seu serviço mais bem feito que você, poderia se aposentar. – Ele aponta uma arma para mim, isso só poderia ser uma piada. Me preparo para desviar e contra atacar, quando ele desvia o revolver apontando na cabeça do traficante, solta uma bomba de fumaça e desaparece.

Eu pulo para o alto do prédio quando o vejo a minha frente, prendo o gancho e pulo para o outro lado, começo persegui-lo pelo alto de Gotham, ele é incrivelmente rápido, me mantendo a uma distância que impede de agir. Quando por fim consigo uma posição para prendê-lo com o gancho ele salta e com uma faca corta a minha corda.

–Até outro dia Bruce, meu velho. – Grita caindo sobre o trem, e sumindo de vista. Ele sabia a minha identidade, sabia meu método de agir e a maneira de me neutralizar.

[...]

–Ele fez o que? – Dick me pergunta assombrado.

–Pulou do telhado para um trem em movimento e no processo cortou a corda, a minha corda, antes que ela se prendesse em seus pés. – Descrevo visualizando cada movimento do encapuzado.

–Não tem muitas pessoas que consigam fazer isso. – Ele olha o vídeo das câmeras de segurança tentando localizar o sujeito.

–E quantas são as facas que você conhece que são capazes de cortar as minhas cordas? – Era uma pergunta retorica.

–O que você está querendo dizer com isso? – Me olha sem entender.

– Estão chamando ele de Capuz vermelho. – Barbara arranca o capacete depois de fritar os pneus da moto ao parar.

–Senhorita Barbara, quantas vezes já pedi que não fizesse isso?- Alfred diz contrariado.

–Desculpe Al. – Diz passando o seu capacete para Alfred e volta a se dirigir a mim. – Será que ele tem alguma ligação com ele?

–Não creio. Ele está preso à pelo me dois anos em Arkham. -Dick faz o calculo. Ele, o faz parecer uma entidade, mas na verdade ‘Ele’ atende pelo pseudônimo de Coringa, e hoje é o morador da sela de reclusão psiquiatra sete nove dois oito. Hoje o Coringa, um assassino, psicopata, mas que no passado usou uma mascará muito parecida com a desse novo Capuz.

–Ele sabe quem sou. – Digo, e todos olham para mim. – E sei que o fato de usar a antiga identidade do Coringa quer dizer alguma coisa. O seu passado tem alguma coisa haver comigo e com ele.

–Mas, patrão Bruce, o que você tem a ver com o coringa.

–A pergunta não é essa. Quantas pessoas sabem o meu segredo, além de vocês, poucas, nenhuma que se enquadre no biótipo, e nenhuma que tenha haver com o Coringa. – Digo, mas sei que não é uma verdade real, olho para o canto da sala, onde em uma redoma de vidro encontra-se um uniforme. Hoje ele teria a mesma idade que o Capuz Vermelho demonstra ter, e sim Jason teria uma ligação muito forte com Coringa, por que ele foi morto pelas mãos do maníaco e eu não pude impedi-lo.

Mas Jason estava morto, eu havia enterrado o seu corpo, não tinha como ser ele a andar pela cidade.

[...]

–Coringa fugiu! – Barbara desce as escadas sem entender o que estava acontecendo.

–Alguém facilitou a sua fuga. – Dick mexia freneticamente nos computadores enquanto eu olhava os vídeos de segurança de Arkham.

–Quem? Ninguém é louco a ponto de querer se associar a ele. – Ela se aproxima de Dick tentando achar alguma coisa nos monitores do computador.

Aquela era a minha única pista, a única coisa que eu tinha em mente, era absurdo. Vou para o carro, para o lugar em que o vi pela primeira vez. -Onde você vai? – Barbara me pergunta, mas não obtém resposta por que eu já estou saindo da caverna.

[...]

Saio do carro, em um beco escuro, e posso ver eles estão aqui. -Pensei que nunca iria aparecer. – Capuz está em pé com o corpo amarrado do Coringa aos seus pés.

–Não queria acreditar. – Respondo simplesmente.

– Não está feliz em me ter de volta? – Devolve com sarcasmo.

–Acho que perdi alguma coisa. – Coringa fala já com dificuldade, mas ainda sorrindo de forma homicida, seus dentes sujos de sangue deixando, se é que isso é possível, seu sorriso ainda mais psicótico.

–Cala a boca! –Jason chuta a barriga dele, o fazendo cuspir sangue. -Você tem mais uma chance. – Volta-se para mim. – Me joga uma pistola. – Te dou a sua chance de eliminá-lo, e esqueço que deixou esse crápula viver depois de tudo que me fez.

–Não que eu esteja negando. – Coringa olha animado e confuso ao mesmo tempo. – Mas quem é você? – Jason tira o capacete ficando apenas com uma mascará e quando Coringa o reconhece começa a rir maniacamente. – AHAHAHAHAHAHAH!!! Seu filho, o garoto prodígio, aquele que eu matei? O Pai, o todo poderoso o chefão? E eu o aquele que destruí tudo? Eu estou me sentindo em um almoço de família, alguém me passa as almôndegas? – Jason o chuta novamente fazendo expelir mais sangue. – Por que o molho eu já tenho. – Fala com dificuldade.

–Vamos? –Jason aponta a sua arma para o Coringa. – Ou você o mata, ou terá que me matar. Sua escolha.

–HAHAHAHAHA! Isso está melhor que serie de tv.

Jogo a arma no chão. – Eu vou atirar! – Me avisa, e sei que tenho o tempo curto. – EU NÃO ESTOU MENTINDO! – Grita em desespero. Ouço o destravar o revolver, me viro de súbito atirando um dos meus dispositivos, que lhe atinge a mão fazendo o tiro mudar de direção. Pulo sobre o coringa, que ria maniacamente, e encosto Jason na parede, impedindo os seus movimentos.

–Deixar o Coringa vivo foi a coisa mais difícil que eu já fiz na minha vida!

–Sabia que você pensava tanto em mim quanto eu em você.

– Mas eu não podia passar a linha. – O ignoro. – Para mim não tem volta, não saberia como. – Admito. –E iria contra tudo aquilo que eu sempre te passei. Como poderia decepcionar assim você, tudo aquilo que você representou?

–Eu sou um destruidor de lar. – Coringa ri me fazendo olha-lo, Jason aproveita do momento, se desvencilhando de mim e saltando sobre os prédios.”

Oliver atira flechas desarmando os bandidos, sei que com as suas flechas ele poderia muito bem os imobilizar, mas prefere descer para a luta, e é o que faz, e em dois minutos sete dos dez estão inconsistentes, os outros dois não demoram a cair, mas um deles tem a infeliz ideia de pegar uma viga de aço que estava caída por ali, vejo o sorriso de Oliver se estender. O bandido disfere o golpe que Oliver detém sem problemas, Oliver começa a socar a cabeça do bandido, e eu sei que isso não vai parar, ele tinha chegado ao limite, um limite perigoso. Pego uma bomba tranquilizante e jogo no meio dos dois, Oliver tenta não inalar mas é inútil, por que o tranquilizante entra através dos porros, o que posso dizer? Lúcios sabe fazer coisas muito legais.

[...]

Já se passou quinze minutos que Oliver foi afetado pelo tranquilizante, daqui a pouco ele deve estar voltando a consciência. Eu tinha o levado para um galpão abandonado não muito longe do seu centro operacional, ele agora estava sentado, e amarrado em uma cadeira.

Vejo ele aos poucos retomando os sentidos, fico fora do seu campo de visão nas sombras. Ele parece atordoado, olha para os lados para se localizar e vê em um canto seu arco e sua aljava. Focaliza a onde estou, sei que não pode me ver mais sei que consegue ouvir minha respiração. -O que você quer? – Sua voz era repleta de fúria.

–Ajudar. – Não é sempre esse o meu estilo, mas devido Jason, sei o quanto Oliver está transtornado, o tornando perigoso.

– Agradeço, mas esse é o tipo de ajuda que estou dispensando. – Diz com sarcasmo.

–Por que matar as pessoas é um ato corriqueiro para você? – Faço uma pergunta retórica. – Você perdeu o controle, e vai demorar muito pouco para perder o controle com as pessoas que você gosta. Uma pessoa com o seu poder destrutível não pode ficar assim. Você sobreviveu ao poço, não é tarefa fácil, mas mais difícil é sobrevier ao que ele te transforma Arqueiro.

– E você quem é? E como sabe tanto? – Me pergunta e eu saio das sombras.

–Eu sou o Batman.

FELICITY SMOAK

–Duas horas sem nenhum sinal dele Dig. –Falo andando de um lado a outro na caverna com mil teorias passando em minha mente e meu coração batendo acelerado.

–Ele tinha aquilo com o amigo do Grant hoje. –Roy lembra colocando seu arco sobre a mesa.

–Calma Felicity, pode não ser nada. –Diggle coloca sua mão em meu ombro, mas estava claro como a água que nem mesmo ele acreditava em nem uma palavra.

Me sento em minha cadeira e começo a fazer a única coisa que eu sei, encontrar rastros. Mas eu mesmo tornei meu trabalho impossível no momento em que o liguei a meu programa. Não existem rastros de Oliver em nenhum lugar na internet, e não existiriam, por que eu garanti isso.

–Merda! –Murmuro estressada. –Não posso o tornar ativo a essa altura do campeonato, é muito perigoso. –Roy e Diggle me olham atentamente me vendo raciocinar, sem me interromper. –Eu preciso localizar o amigo do Ted. –Concluo e Diggle imediatamente liga para o Pantera que provavelmente estava em ronda.

Os dois conversam por telefone por alguns segundos e Ted dá um numero de acesso para Diggle. Começo a minha pesquisa impressionada, até então eu acreditava que ele era apenas uma lenda para por medo em quem anda à noite cheio de más intenções em Gotham.

–Não brinca! –Exclama Roy impressionado.

–O Batman é real. –Diggle sussurra engolindo em seco.

–Eles estão a uma quadra daqui. –Assumo o controle, eu estava impressionada tanto quanto os dois, mas nesse momento eu só queria Oliver na minha frente, e queria agora. –Naquele galpão abandonado. –Aponto o local na tela. Os dois permanecem parados me olhando. –Eu mesma iria se não tivesse um psicopata querendo meu pescoço. –Digo arregalando os olhos para eles. –O que estão esperando?

–Não podemos te deixar aqui. –Diggle bufa.

–Ah, mas vocês vão, ou eu saio por aquela porta indo eu mesma buscar o Oliver. –Ameaço e Diggle pega seu telefone fazendo mais uma ligação.

–Ted, preciso que traga Oliver para a caverna, agora. –Ele fica em silencio e eu começo a bater os pés impaciente. –A duas quadras da caverna. –Ele continua a passar os detalhes do local e eu me levanto incapaz de ficar parada no mesmo lugar. –Tudo bem cara, mantenha contato. –Diggle desliga e se vira em minha direção. –Ele está a caminho, agora se acalma.

Como vou me acalmar? Não posso fazer isso, não consigo depois da conversa de hoje. Oliver está a beira de um precipício emocional e ninguém sabe como parar isso. Não sei o que Oliver fez para merecer tanta coisa ruim ao mesmo tempo, às vezes queria que ele tivesse pelo menos uma vez na vida a oportunidade de ser feliz, sem muitas complicações. Por mim pode até continuar combatendo o crime, por que amo tanto o mito quanto o homem, mas não precisa ser dessa forma, sem ter o direito a uma vida plena, sem pessoas para amar, sem uma família?

Cerca de meia hora passa até o ver descer as escadas ao lado de Ted como Pantera. Não posso evitar, corro e me lanço em seus braços e pela primeira vez Oliver solta seu arco de qualquer jeito para ter as duas mão livres para me abraçar, de forma quase desesperada. Sua mão se emaranha meus cabelos enquanto a outra prendia minha cintura junto a seu corpo. Ele respirava de forma acelerada e comecei a acariciar suas costas, com isso sua respiração foi se estabilizando gradativamente.

–Você está bem? –Pergunto quando nos afastamos e ele nega com a cabeça, posso ver seus olhos cheios de lágrimas.

–Eu quase matei um traficante hoje. –Diz pegando seu arco no chão e indo em direção a estante para o guardar. –Aos socos. –Ele dá uma risada sem nenhum humor, Diggle olha em minha direção, era uma deixa, eles não falariam nada, eu teria que falar. –E aquilo me deixou feliz. –Oliver sussurra tirando as luvas e abaixa o capuz olhando para John.

–Vamos ser práticos Oliver. –Começo a dizer respirando fundo. –Você não o matou, e descobrimos agora que você está passando pelas conseqüências do poço, e é só lidar com isso. –Engulo em seco sobre o olhar frio que ele me lança. –Quer saber, esquece o que eu disse, é um grande eufemismo mesmo. Só sei de duas coisas. –O olhar dele era o mesmo, sem vida, até as palavras saírem da minha boca. –A primeira é que não importa o que aconteça, ou o que esse poço fez em você. Oliver, você é a pessoa mais forte que eu conheço e já superou tanto, vai com certeza superar isso. –Digo com a voz doce. –Por que você é um herói acima de qualquer coisa.

–E a segunda coisa? –Pergunta se aproximando com os olhos intensos.

–Que eu te amo. –As palavras saem do nada, mas todos na sala parecem desconfortáveis, menos Oliver que de repente parece ser ele mais uma vez e Dig que tinha um grande sorriso nos lábios.

–Circulando. –Diggle diz aos outros dois rodando o dedo já caminhando para a saída, o olhar de Oliver não desvia do meu nem por um instante enquanto todos sobem as escadas apressados.

–Isso foi corajoso. –Diz com um pequeno sorriso quando nos vemos sozinhos, e se senta na maca.

–Não sei se você sabe, mas esse não é exatamente o segredo do universo, nunca escondi o que sinto. –Respondo com naturalidade me sentando a seu lado.

–Como consegue? –Ele parece enojado. –Eu sou um assassino Felicity, matei mais pessoas do que posso contar. –Me encolho por reflexo como se essas palavras me ferissem.

–Você sacrifica tudo por pessoas que nem conhece, e é capaz de caminhar para a morte por aqueles que ama. –Eu toco seu rosto e ele fecha os olhos. –Não estou justificando as coisas que você fez, ou as decisões que tomou. Mas conheço tão bem seu caráter que sei que se uma vida foi tirada é por que muitas outras estavam em jogo. –Uma lágrima escorre de seus olhos, ele a enxuga rapidamente e eu finjo não ter percebido. –Nós vamos consertar isso. –Garanto com uma certeza maior do que eu mesma.

Oliver pega a minha mão que estava sobre seu rosto e a beija. –Eu te amo. –Fala olhando para minha mão na sua e eu deito minha cabeça em seu ombro.

–Eu sei. –Respondo sentindo seu braço me envolver e uma lágrimas escorrer por minha face.

SELINA KYLE

Odeio ser deixada para trás, queria ver de perto o ápice da noite em Starlling. Mas existem desvantagens em trabalhar com o morcego, Bruce é o tipo dominador, nada pode sair da linha com ele. E o conheço o suficiente para saber que ele espera consertar o Capuz Vermelho através de Oliver Queen e seus problemas de herói. Para ele se o vigilante da cidade puder passar por isso e voltar a ser ele mesmo, ele pode reproduzir a mesma coisa com o filho. E não sou mentalmente perturbada para me colocar em seu caminho quando ele está assim obstinado.

Me sento em uma poltrona ao lado da nossa cama no hotel. É muito fácil se passar por Sra. Wayne, vestida com esse roupão, sem roubos, sem agiotas tarados ou traficantes que posso enganar. Mas quer saber a verdade, mesmo depois que entrei na Liga da Justiça da América, não consigo ver essa linha traçada em negrito entre o bem e o mal. Não machuco pessoas, eu até as protejo e esse é o motivo de Jason Todd ser meu preferido, ele entende dessas coisas, não sei por que Bruce não deixa apenas o menino como está.

–Não saiu. –Ele diz o obvio se sentando na beirada da cama, tira a grava e o terno os jogando de qualquer jeito pelo chão.

–Como foi com o Arqueiro? –Pergunto me inclinando em sua direção.

–Melhor que o esperado. –Responde passando as mãos em seus cabelos escuros. –Algo sobre o carregamento?

Me levanto e pego o tablet que estava sobre a mesa e o entrego. –Estou sendo bloqueada. –Ele analisa o programa tentando consertar as falhas, mas depois de dez minutos ele se entedia e joga o aparelho de qualquer jeito na cama.

–Ela descobriu o dispositivo. –Um pequeno sorriso surge em seus lábios, desses que só aparecem com desafios.

–Como? –Questiono frustrada me sentando em seu colo e ele me olha sério. –Você disse que ela não estava na empresa.

–E não está. –Sorri novamente. –Ela nem mesmo viu isso ainda, mas seu sistema é melhor do que esperava, não é um problema no momento, eu tenho outra forma de monitorar.

–Como? –Tento me levantar, mas Bruce me segura pela cintura me mantendo onde eu estava. –E por que não está nervoso por isso?

–Selina. Eu nunca tenho apenas um plano, meu programa ficou o suficiente no sistema para pegar o número do carregamento, agora estamos o monitorando via satélite. –Eu sorrio o olhando impressionada, nem sei por que me dou o trabalho de surtar ainda.

–Sabe bonitão, você merece uma gratificação pelo esforço. –Suas mãos desatam o laço que prendia meu roupão e Bruce se levanta comigo em seus braços.

–A propósito, tenho um plano para o Onomatopeia. –Conta antes de me beijar. –Um plano que nenhum de nós vai gostar.


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Notas finais do capítulo

Nos conte o que acharam!
Bjs