Warriors Of Nations escrita por midway, Black Hood


Capítulo 25
Trevor


Notas iniciais do capítulo

enfim... Férias!!!
Agora sim poderemos colocar os capítulos em dia.



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Quando eu disse “ Só não faça nada imprudente” eu quis dizer para não tentar nos matar também. O fato legal foi que ele conseguiu reverter o poder negro pelo branco na hora do impacto, mas o que foi nem um pouco legal era que a explosão fosse um pouquinho grande.

Assim que a areia começa a abaixar um pouco, desfaço minha barreira de chamas que fiz para proteger a mim e Adwale, logo em seguida me levanto, tirando a areia que estava em minha roupa.

– Ele ficou maluco?! – Adwale diz levantando-se, tirando a areia do corpo.

– Ele só estava testando seus poderes. – Dou de ombros, olhando a areia que ainda estava alta. Se tinha alguém vivo ainda ali, com certeza eu mataria, mas então lembro de algo. – Katherinne! – Começo a correr, me enfiando no meio daquela mini tempestade de areia.

– Trevor! Acalme-se, e os que talvez sobraram? – Adwale grita.

– Eu tenho mais experiência, não me pegarão de surpresa logo agora! – Grito de volta, esticando meu braço esquerdo e fazendo saltar a lâmina oculta, aparando uma cimitarra que surgiu ao meu lado e com a minha outra mão levo até a mão do sujeito que segurava o cabo da cimitarra, puxando-o para mim e corto seu pescoço com minha lâmina. Continuo a correr, mas sinto algo vindo por trás, então mudo minha base na corrida para o lado, desviando de uma estocada de outro sujeito e minha lâmina vai de encontro ao seu peito.

A areia baixa por completo, fazendo-me ficar um pouco mais alerta, olhando para os lados, mas não vejo nenhum daqueles caras, só o negro correndo atrás de mim. Quando chego no lugar onde era para estar as garotas, saco minha espada do bolso, fazendo a lâmina crescer da faca para uma espada de noventa centímetros, em alerta. Caminho devagar, com a espada em riste, me aproximando de uma pequena estufa feita de uma lâmina meio avermelhada, como uma cobra enroscada.

– Kath? Kris? – Pergunto, me aproximando devagar e cutucando aquela estufa com a ponta de minha espada.

Quando elas escutam minha voz, a estufa se desfaz, com a lâmina se recolhendo devagar, revelando Kath e Kristen no chão deitadas e abraçadas, com Katherinne segurando uma faca estranha com formato de cobra.

– Acabou? – Pergunta Kristen me olhando.

– Nem começou. – Me viro, vendo que no horizonte subia uma nuvem de fumaça.

– É, a cavalaria. – Escuto a voz de Adwale ao meu lado.

– Merda, acho que meu atraso não deu em muita coisa. – Digo girando a espada, repousando ela em meu ombro.

– São muitos. – Kath levanta, tirando a areia do corpo.

– Eu tenho que dar conta disso tudo, e são só trinta pelo que contei. – Digo esticando o braço para o lado, fazendo o fio de minha espada dar uma leve queimada.

– Você ficou maluco?! – Diz Kath colocando a mão em meu ombro, tentando me virar.

– Eu tenho que conseguir garota, não posso deixar...

– Me ferir de novo? Eu morrer de novo? – Engulo em seco e me viro olhando para a garota. – Toda noite eu tenho sonhos estranhos Trevor, onde você estava lá, ou algo parecido com você.

– Bom, então sua mente está ligada em algumas passagens de seus antepassados. – Minto, mas em parte estava certo meu argumento.

– Eu estou bem Trevor, não quero que morra pela gente. – Dou um sorriso leve com sua preocupação e levo minha mão em sua bochecha, dando um leve carinho com meu polegar. – Você é meu... nosso anjo.

– Relaxa, eu não vou...

– Vamos meu anjo. – Oliver aparece ao meu lado de uma nuvem negra, com a katana negra em mãos. – Contei uns trinta vindo para cá, eu e você acabamos com eles enquanto o pessoal foge.

– Olie! Vocês estão loucos?! – Kristen diz puxando o braço dele, mas Oliver parece não ligar e continua.

– Ed, levem eles para um lugar seguro. – Ele diz para o negro, mas ele puxa sua cimitarra e outra espada que identifiquei como uma machete, uma espada que parece um porrete de tão grossa.

– Três sempre é melhor. – Ele diz com um sorriso no rosto.

– Tá, então... – digo ainda olhando Kath, que estava com uma expressão triste, levando minha mão até a sua cabeça e bagunçando um pouco seus cabelos. – Eu vou ficar bem.

– Só não morra. – Ela diz quase murmurando.

– Acha que aqueles ali vão me matar? Só aquilo ali não é nada. – Digo sorrindo.

– Okay – ela beija minha bochecha. – Só não exagere com esses machucados.

– Olie, não seja burro! – Diz Kristen socando o braço de Oliver.

– Mas são só trinta. – Ele diz coçando a nuca.

– Sei. – Ela suspira, ficando na ponta dos pés e beijando sua testa. – Seu idiota.

– O que está acontecendo que estão falando ainda? – Aparece Takashi em cima do cavalo, com uma mão nas rédeas do cavalo e a outra mão nas rédeas do camelo que estava logo atrás, com Arya em cima dele.

– Japa, siga aquela direção e procure um Lockheed C-130H que deve estar no hangar e nos esperem lá. – Diz Adwale, fazendo-me arregalar os olhos.

– Quanto de dinheiro tu tens? – Digo um pouco espantado.

– O mínimo para comprar esses aviões. – Ele pisca rindo.

– Okay. – Ele diz dando a mão para kristen subir no cavalo e kath vai até o camelo, sentando atrás de Arya.

– Não está preocupada com ele? – Escuto Kris.

– Eu sei que Oliver vai ficar bem, então estou sossegada. – Arya diz sorrindo. Ótimo, ela está apaixonada por ele.

– Vamos então. – Diz Oliver indo à frente de nós três.

– Há! – Grita Takashi e ele dispara com o cavalo, soltando as rédeas do camelo e Arya segura, imitando o japonês e o camelo corre um pouco mais atrás.

– Por que não coloca o sobretudo? – Pergunta Adwale para mim. Na explosão, eu tinha o tirado e depois que as garotas subiram nos animais eu tinha entregado a roupa para Kath.

– Ele não serve para essas situações. – Minto. Ele servia, mas estava todo esfarrapado, então logo estragaria e perderia a funcionalidade que tinha.

– Dez para cada um acho justo. – Diz Oliver girando a katana e eu e Adwale fazemos o mesmo, todos ficando em posição de ataque. – Boa sorte, cavalheiros.

Então eles chegam.


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Notas finais do capítulo

Continue lendo, acompanhe essas emoções que estão chegando quase ao fim!



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