Warriors Of Nations escrita por midway, Black Hood
Pude contar cinco caras vindo montados em cavalos com cimitarras de costas bastante curvadas em mãos, vestidos de roupas negras e máscaras com um olho só a mostra.
– Só cinco? – Pergunto procurando em volta por mais pessoas.
– Podem haver mais deles vindo, ou escondidos para uma emboscada. – Trevor tira a luneta de minha posse jogando-a para Adwale. – Cedo ou tarde eles iam nos achar, só acho que demoraram demais.
– Temos que nos preparar. – Diz Adwale guardando a luneta na mochila.
– - Peguem as armas. – Digo para os dois e entro na caverna. – Nos acharam.
– Quem nos achou? – Pergunta Kath.
– “Ele”. – Diz Trevor entrando, indo até suas coisas. – “Ele” contratou capangas, da mesma laia daqueles que enfrentamos no templo.
– Takashi, cuida da Arya e arrume as coisas. Quando estiver tudo pronto avisem e daí nós partimos. – Digo vestindo meu manto, indo a Arya e entranhando a katana branca na bainha. – Espero que não precise usar. – Ela pega e concorda com a cabeça. – Kath, Kristen, preciso que distraiam eles por algum tempo.
– Hey, desde quando você...
Kristen ia começar a argumentar mas continuo com as instruções.
– Ed, você conhece o deserto melhor que a gente, então vá com o Trevor naquele ponto, e ao meu sinal ataquem. – Falo tirando o arco das costas e apontando para a esquerda de onde os inimigos estavam vindo.
– Me interrompa de novo que eu... – Diz Kristen levantando para argumentar, mas é cortada de novo.
– Ok. – Diz Trevor vestindo seu sobretudo rasgado e pega sua espada. – Vamos Ade. – Ele coloca a espada no ombro, apoiando no mesmo.
– Como vamos saber qual é o sinal? – Diz Adwale.
– Vocês vão saber. – Digo e os dois saem correndo com cuidado para seus postos, enquanto as duas garotas saem, com Kristen xingando.
– Olie... – Escuto Arya, enquanto tirava uma flecha e posiciono-a no arco.
– Oi.
– Não tem muito o que arrumar, só as mochilas... – Ela levanta. – Como eles vão voltar sem serem vistos?
– Seja lá quem for o chefe desses ele está assistindo de algum lugar. Trevor e os outros não estão lá exatamente para lutar.
– Você está os fazendo de iscas?! – Takashi diz deixando as mochilas todas arrumadas. – Como pode seu...
– Vou enviar uma mensagem para “ele” e mostrar quem matou seus capangas.
– Então porque não mandou a gente ir também? – Pergunta Arya.
– Porque eles devem achar que Takashi ainda está desacordado depois de ter virado um Shinigami, e que você está cuidando dele porque você não sabe lutar ainda. – Puxo a flecha, fazendo aparecer uma energia negra em volta da ponta. – Com todos os outros lá, o único que teria poder para matar todos de uma vez seria...
– Você. – Arya completa e faço que sim com a cabeça. – Por isso Trevor concordou, ele está ainda ferido e concordou com seu plano.
– Sim.
– E como vai matar todos com uma flecha? – Takashi coloca as mochilas em cima do camelo.
– Veja e aprecie. – Sorrio mirando no que vinha na frente. Kath e Kristen corriam para nós, distraindo eles direitinho.
– Ok. - Diz Arya se afastando um pouco. Puxo a flecha fazendo mais tensão na corda e expelindo mais do meu poder na flecha e solto a corda, fazendo a flecha voar até seu alvo. Quando as garotas olham o rastro negro no céu elas deitam no chão. Quando a flecha atinge o sujeito tudo explode em uma luz branca.
– Temos duas horas até que eles acordem. – Diz Trevor abrindo o saco e tira o que tinha dentro: restos de espadas e metais estranhos e depois joga um artefato estranho e redondo para mim. Ainda era de noite, muitas horas antes daqueles capangas nos acharem.
– O que é isso? – Digo olhando todas as bugigangas.
– Lâminas, espadas, chapas de...ferro e essas coisas do tipo. – Ele diz sorrindo de leve.
– Isso é óbvio, o que quero dizer é para que tudo isso?
– Preciso de sua ajuda para, digamos, tirar o selo disso aqui. – Ele diz apontando para o artefato.
– Por que?
– Por hora não posso falar, confia em mim. É para a Kath, você vai precisar um pouco do sangue dela para destravar.
– Tudo bem. – Digo um pouco desapontado.
– Mais uma coisa. – Ele diz guardando aqueles trambolhos na sacola, mas quando vou pegar uma pequena lâmina ele me dá um tapa na mão. – Não encoste sem devido cuidado!
– Ok, não ajudo também. – Suspiro. Depois que ele guarda tudo, volta a atenção para mim.
– Quando voltava, vi uma pequena caravana vido para cá. Capangas do seu amiguinho. – Reviro os olhos, indo contestar, mas ele me interrompe. – Atrasei eles com uma armadilha, uma magia mequetrefe, mas nos dá um bom tempo para levantar o acampamento, eu calculo logo pelo meio dia.
– E o que quer que eu faça?
– Você é o líder, você que decide as coisas.
– Alguma ideia? – Digo vedo-o levantar e faço o mesmo.
– Emboscadas, iscas e explosões é legal. – Ele diz dando de ombros. – Sei lá, só não faça nada imprudente.
– Tranquilo. – Ele se vira para ir deitar, mas o chamo. – Pelo menos pode me dizer o nome desse negócio que vamos tirar o selo?
– Claro. – Ele diz indo até Arya, a levando no colo para mais para dentro da caverna, já que estávamos deitados perto da entrada, e depois pega um saco de dormir, deitando próximo de Kris e Kath. – Sen Buredo, E você fica de guarda hoje. – Ele diz batendo uma pequena continência de escoteiro e dorme, me deixando de vigia naquela noite.
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