BAD GIRL: Selvagem escrita por Jhuly Panter Kat


Capítulo 24
Se juntando ao inimigo!


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas aqui está ele. Espero que gostem.



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– Não estou mais em desvantagem. - Ela dá um sorriso macabro pra ele, que apenas achou tudo mais divertido do que antes.
Mar começa a andar no quarto mas escorrega na poça de água que deixou no chão. Cai de bunda e com as pernas abertas, André não perde tempo em apreciar a vista. Marina grita alguns palavrões ao se levantar. Ele se contorce de tanto rir com a cena.
– Acho... - Ainda rindo. - Que você deveria. - Rindo - Virar comediante ao invés de lutadora.
Marina com a bunda dolorida vai na direção de André pra lhe dar um soco, um bem na roxidão do rosto dele, mas ele segura os pulsos dela. O peito dela dispara em segundos, de ódio e atração e uma confusão de sentimentos que ela preferia ter mantido trancado no fundo do poço, de preferência com ele junto.
– Você estava tão ansiosa assim pra ficar comigo pelo resto da sua vida? - Ele lança um sorriso presunçoso pra ela, que devolve com uma cabeçada no estilo Zidane. Ele solta os pulsos dela sorri e coloca a as mãos na testa, agora vermelha e roxa em breve. - Se não fizesse não seria a minha Mar.
– Minha Mar? Você tá loucão, amigo! Sua nunca. Nunca disse que iria aceitar essas merdas que você sugeriu. E sai do meu quarto André. Ou você prefere ser usado como saco de pancadas?
–Prefiro que diga sim a minha proposta. Você sabe melhor do que ninguém que eu sou o mais apto a te ajudar.
– Não preciso de você! Dá o fora daqui André. - Ela berrou e levou o braço em direção a porta mostrando o caminho da saída.
Ele levantou a foi até ela, chegou e perto do ouvido dela e sussurrou:
– Você sabe que eu estou certo. Você é minha. - Os pelos de Marina se eriçaram junto com todo o seu corpo. Tudo correspondeu de forma inesperada ao que ele disse. Principalmente sua aproximação repentina.
Ela saiu sorrateiramente porta a fora. Ela bateu a porta o mais forte que pode fazendo as estruturas da construção estremecerem juntamente com o seu coração nada fraco, no entanto no momento ele batia tanto quanto psycho trance. Pensando que o problema provavelmente seria com o seu condicionamento físico começou um série de golpes no saco de areia, imaginando o primo como alvo. Socou tanto que os punhos começaram a sangrar novamente.
Ela botou uma calça de moletom e desceu pra colocar gelo nos dedos. A reunião realmente estava acontecendo andar inferior. Ninguém percebeu sua presença enquanto se dirigia sorrateiramente para a cozinha. A reuniãozinha do grupo havia se mudado para a sala de televisão o que fez Mar suspirar aliviada.
Bebeu um litro de água e pegou o gelo e colocou em volta dos punhos. A dor estava pior agora. O gelo queimava os punhos e apesar de estar com a barriga cheia de água sentia fome. Muita fome. Havia outra pessoa que estava com fome também. Naomi apareceu a cozinha e olhou para a Marina com a maior cara de cu de todos os tempos. Foi até a geladeira e pegou duas Heinekens e saiu.
– Okay né. - Suspirou Marina confusa com a atitude de poucas amizades da loira em relação a ela. Ela deu um sorriso amargo, mas nem tanto já que ela compartilha a mesma opinião da loira. Ela realmente se odiava naquele momento.
Dormiu exausta de tanto pensar em uma vingança que não a coloque na cadeia ou estrague de vez com o seu futuro. Deixou as lágrimas virem no começo, mas pensou que seu amigo não iria querer ver as suas lágrimas e sim a sua vingança. E ela teria que ser de suspirar.
Matheus é vingativo, do tipo de bater no cara até ele ficar inconsciente. Marina sabia que se ele acordasse agora iria matar o cara que fez isso com ele. E todos os que estavam juntos.
Ela sabia também que o André tinha razão apesar de odiar esse fato. Principalmente o de que não consegue mais ficar perto dele sem as suas entranhas se revirarem ou seu pulso acelerar muito mais que o normal.

Acordou decidida a aceitar a ajuda do inimigo.
Levantou, fez sua higiene matinal tomou o café da manhã e saiu pra correr. Ao voltar encontrou Liam com uma garota ruiva no sofá da sala de estar. Os dois estavam praticamente se comendo.
– Se quiserem eu pago o motel pra vocês. - Ambos nem fizeram questão de olhar pra ela e para com a pegação, então ela deu de ombros e foi procurar o inimigo. Subiu as escadas e abriu a porta do quarto dos gêmeos. André estava semi-nu, usava apenas uma cueca box cinza. Ele estava secando o cabelo ainda molhado do banho recém tomado virado de costas para ela. Ela soltou um risinho lembrando-se da noite passada. Ele é quem estavam em desvantagem agora. Ela poderia facilmente dar o melhor chute nas bolas de todos os tempos com essa peça de roupa fina, sem uma maldita calça jeans para atrapalhar o desempenho do golpe.

Ele percebeu a presença de alguém no quarto e se virou. Arregalou os olhos ao ver que era Marina e abriu um grande sorriso ao ver que ela decidiu procurá-lo. Ele sabia que ela iria resistir até o último segundo, mas não esperava que demorasse tanto.
Ao perceber que ambos estavam sozinhos no quarto, juntos, e ele semi nu e ela usando apenas um short curto e um top ainda suada com alguns fios soltos do rabo de cavalo, seu amigo de baixo levantou alegremente. Marina deu uma olhada na protuberância, arregalou inconscientemente os olhos e voltou a sua atenção para ele. Ele notou para onde ela olhou e disse: - Gosta do que vê?
Ela respirou fundo e deu um longo suspiro. - Não vim aqui pra brincadeira seu tarado pervertido! Vim dizer que aceito sua oferta.
Ele sorriu extasiado com a resposta dela, mais feliz que nunca.
Ele parecia lindo daquele jeito. Mar sentiu as borboletas em constante confusão no estômago. Achou que iria vomitar com todo aquele movimento constante e confuso.
– Menos a parte em que eu sou sua pelo resto da vida.
– Se não aceitar a minha condição não tem ajuda. - Ele fechou a cara ao responder, ela sentiu a frieza dele congelar a alma.

– Sou sua por um semestre. Viro sua escrava por um semestre inteiro.
Ele levantou o cenho e riu.
– Eu não preciso de uma escrava. Mentira, bem que ter uma escrava sexual não seria tão ruim, a não ser o tempo de uso. - Ele olhou pra ela descaradamente de cima a baixo. - Mas seis meses... -Ele negou com a cabeça. - Não mesmo. É pouco pra mim.
– Sabe... Eu nunca disse que iria ser uma escrava sexual.
– Isso não importa. Você vai ser minha atendendo ou não as minhas necessidades sexuais. E será até morrer Marina. Ou nada de ajuda.
– Olha André, essa sua ideia é muito absurda! Já percebeu isso? Chega a ser doentio.
– Pode até ser, mas não é isso que importa. O que mais importa pra mim agora é você e só você. Se eu estiver com você posso te ajudar com todas essas merdas que estão te acontecendo além de importunar-la pelo resto da vida - Ele riu, e as borboletas dela se movimentaram mais que antes - Esse é o melhor plano que já tive durante toda a vida.
– Seguinte... Eu sou "sua" - Aspas com os dedos - por um ano, se conseguir me aguentar até lá, aí sou sua pelo resto da vida. Sem a parte sexual é claro.
– E quem vai cuidar dessa parte?
– Acho que a Naomi adoraria cuidar dessa.
– Ela pode até adorar cuidar dessa parte, mas não é pra ela que ele reage, ela aponta para o seu quinto membro ainda ereto.


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Notas finais do capítulo

Bjo galera! Até o próximo! XOXO