Temporits Actis escrita por Krika Haruno


Capítulo 4
Capítulo 4: Novum Vita




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Os raios dourados despontavam no céu indicando que mais um dia iniciara. O vilarejo de Rodoria já estava acordado e muitas tarefas do dia a dia já estavam feitas. Não era muito diferente no conjunto de templos que compunham o santuário de Atena.

Afrodite acordou com os raios do sol batendo no rosto, espreguiçou levantando em seguida. Olhou ao redor percebendo que ainda estava no passado. Indo ao banheiro fez sua higiene pessoal e depois seguiu para a cozinha.

Parou na porta olhando de forma desolada para o grande fogão a lenha.

- Céus....

Procurou onde Albafica guardava a lenha, depositando em seguida no compartimento.

Encheu uma chaleira de ferro com água de um pote. Enquanto a água fervia, procurou por coador, açúcar e pó de café, ou chá. Enquanto ia de um lado para o outro ouviu duas batidas a porta de madeira.

- Sim? - Abriu, estranhando por não ver ninguém. – escutei de mais. – olhou para o chão, vendo uma cesta e uma jarra com leite. – Trazem não porta. – disse admirado.

Recolheu levando para dentro.

- Pão quentinho e leite tirado na hora.... até que vai ser bom passar um tempo aqui.

Enquanto Afrodite admirava-se com as “novas” descobertas, Albafica fitava o teto.

Tinha acordado minutos antes, mas não se levantou. Os pensamentos estavam perdidos na noite anterior em Gêmeos para ser mais exato a hora que eles chegaram. Não tinha ido com a cara do pisciano do futuro e ainda ficou mais incomodado pelo fato dele poder tocar nas pessoas. Apesar de negar fielmente esse fato não o incomodava.

Levantou não querendo pensar nisso, confiava na sabedoria do mestre Sage e na sua busca para mandá-los de volta para o futuro.

Quando abriu a porta do quarto sentiu o aroma do café invadir suas narinas, estranhou, pois tinha dados ordens expressas para o mestre que não queria servas em sua casa, rumou rapidamente para a cozinha, ficando estático com o que via.

A mesa estava posta, os paes, bolos e a chaleira de café ainda soltando fumaça.

- Bom dia Albafica. Espero que não se importe de eu ter feito o café. Eu já tomei por isso...

- Com que autoridade mexeu na minha cozinha? – a voz de Albafica saiu fria como a de Kamus.

Afrodite que trazia uma expressão alegre ficou sem graça.

- Desculpe, eu não tive intenção. Eu só pensei que...

- Pensou errado. O fato de está abrigado aqui, o fato de ser um cavaleiro não o da autoridade de se achar o dono da casa.

- Desculpe. – disse mais sério. – isso não vai se repetir. Estarei em Gêmeos. Com licença.

Passou por ele sem encará-lo.

O cavaleiro deu as costas indo para o banheiro, fez sua higiene , voltando para a cozinha. Tudo estava do mesmo jeito. Resolveu comer, afinal tinha treino e precisava se alimentar. Experimentou um pouco de tudo inclusive o café feito pelo outro. Sentiu ódio, a comida feita por ele poderia ser apreciada por todos e a dele...

Voltou para o quarto trocando de roupa e seguindo para o Coliseu.

----Aquário-------

Kamus há muito estava acordado, contudo continuou deitado, pensando. Não achara graça na forma como Miro se referiu ao outro. Não que gostasse dos apelidos, mas eram dele, como se fosse propriedade sua. Balançou a cabeça querendo dissipar tais pensamentos, desde quando se importava com coisas tão banais? Levantou indo para o banheiro e depois seguiu para a cozinha.

- Bom dia Dégel.

- Bom dia Kamus. Espero que não tenha te acordado.

- Não. Acordo cedo mesmo.

- Eu fiz um rápido café, pois tenho treino agora.

- Também treinam todas as manhas?

- Sim. Gostaria de acompanhar?

- Se não for trazer problemas, sim.

- O mestre Sage não se importará. Tomemos o café e seguimos. – indicou uma cadeira.

---Capricórnio-----

El Cid já estava de pé a tempos, o café estava pronto e só esperava seu visitante acordar, mas ele não acordou.

- “Não acredito nisso...” – pensou rumando para o quarto de Shura.

Bateu duas vezes na porta e nada. Sem cerimônia a abriu, o dourado dormia profundamente.

- Acorde! – puxou a coberta dele.

- Ah não madre.... ainda é cedo. – resmungou.

- Não sou sua madre, muito menos é cedo.

Shura abriu os olhos deparando com um olhar frio de El Cid.

- Você.... – esfregava os olhos. – aconteceu alguma coisa?

- Por acaso no futuro vocês não treinam todas as manhas? – disse frio.

- Zeus, quantas horas? – deu um pulo.

- Sete e meia.

- Sou um homem morto. O mest... – calou-se. – estou no passado... – suspirou aliviado.

- Isso que dá fazer farra na casa dos outros. – o cavaleiro jogou a coberta sobre a cama. – se tivesse jantando aqui tinha dormido cedo. – saía. – apresse-se.

Fechou a porta atrás de si. Shura arqueou a sobrancelha.

- Longos dias...

El Cid foi para o quarto trocar de roupa.

- “Ainda me pergunto se são realmente cavaleiros...”

---- Sagitário-------

Sísifo era outro que já estava de pé. Ainda achava aquela atitude dos “companheiros do futuro” muito suspeita. Mesmo o mestre os acolhendo, não confiava neles.

- É melhor ficar de olho... – murmurou indo para o treino.

----Escorpião-----

Kárdia e Miro estavam no ultimo sono e não acordariam tão cedo. Dégel e Kamus estavam a porta de Escorpião.

- Ele também é assim? – Dégel continha o riso.

- Só muda o nome.

- Todos os dias é isso. – entravam na oitava casa. – passo e chamo o Kárdia.

- No futuro não é muito diferente. Eu te espero aqui. – sentou num sofá.

- Não demoro.

Dégel seguiu pelo corredor indo para o quarto de Kárdia. Quando abriu a porta deu um suspiro desanimado. O escorpião estava esparramado na cama.

- Kárdia. – tocou no ombro dele. – Kárdia acorde.

- Não vai fugir de mim... – murmurava. – você é minha presa... volta aqui....

- Kárdia.

- Eu ainda não o matei Dégel... me deixa.

- Acorda Kárdia. – o sacudiu com mais força, puxando a coberta.

- Que foi?! – sentou na cama indignado, detestava ser acordado. – por que me acordou? Eu nem tinha matado...

- Por que todo dia é assim... anda logo, temos treino. – saía do quarto.

- Mala... – resmungou baixinho.

O aquariano voltava para a sala, mas achou melhor chamar o outro escorpião. Entrou encontrando-o da mesma forma.

- Kamus tinha razão. – sorriu. – Miro. – tocou no ombro dele.

- Volta aqui gatinha... – sussurrava com um sorriso nos lábios. – vem pro escorpião.

- Âhn...? – Dégel não entendeu. – Miro.

- Espera Kamus, ela está no papo....

- Não é o Kamus.

Miro acordou assustado.

- Dégel?!

- Desculpe se o assustei. Você não acordava.

- O que... como.... o que....

- Temos treino agora de manha. Kamus está esperando na sala.

- Os famosos treinos... nem aqui me livro deles. – resmungou. - já estou indo...

- Espero lá fora.

Na sala, Kamus só esperava a volta de Dégel para chamar Miro, sabia que era uma missão quase impossível e o pior agüentar o péssimo humor dele logo de manha.

- Dégel. – disse assim que o viu. – sabe onde é o quarto do Miro?

- Já o chamei.

- Chamou? E ele acordou e pior com qual humor?

- Já acordei e de bom humor. – disse o próprio espreguiçando. – ao contrario de certas pessoas, Dégel acorda de maneira educada e não puxando a coberta, ou esfriando o quarto. Quando voltarmos vou pedir para fazer uma troca. Você fica e o senhor gelo vai.

Kamus estreitou o olhar. Alem dele acordar fácil, de bom humor coisa que nunca acontecia com ele, ainda tinha que aturar essa comparação?

- Vai me fazer um favor. – disse gélido.

- Então quer dizer que para ele chamou educadamente e para mim chuta da cama. – era Kárdia que aparecia com cara de poucos amigos.

- Não exagera Kárdia.

- Então ele te chutou da cama? – Miro riu. – queria ter visto.

- Já chega Miro. Vamos logo. – Kamus o cortou.

- Por que o trata bem? – Kárdia ignorou os dois olhando fixamente para Dégel. – é um idiota.

- Kárdia, por favor....

- Ei não me chame de idiota. Kamus congela ele.

- Peça para o senhor gelo. – deu as costas saindo. – vamos Kárdia, já estamos atrasados.

- Tudo bem.

Miro e Dégel olhavam atônicos Kárdia seguir com o aquariano. Miro queria perfurar os dois, enquanto Dégel mostrou-se surpreso. Finalmente Kárdia obedecia a alguém.

---- Libra----

Dohko tomou rapidamente o café seguindo para o treino.

----Virgem------

Shaka e Asmita já estavam de pé a muito tempo. Realizaram as primeiras meditações da manha indo para a cozinha tomar o desjejum. Comiam em silencio, mas Shaka o quebrou.

- Parece que você não é bem vindo aqui. Notei olhares tortos para você e para mim.

- Eu não me importo. Ignoro-os.

- Eles não aceitam a nossa religião.

- Me chamam de “herege” principalmente Hasgard, mas como te disse não importo. As opiniões deles não acrescentam em nada.

- ...

- Você que não deveria se sujeitar a tarefas mundanas, como permitiu que aquele escorpião falasse daquele jeito com você?

- Miro? Ele não tem muita noção do perigo. – sorriu.

- Deveria puni-lo pela petulância.

- Talvez... – disse depositando a xícara sobre a mesa. – podemos ir?

- Sim.

Asmita o observou, não entendia porque ele sendo Buda, misturava-se aos outros, no mínimo deveria está num patamar maior e ainda fazia aquelas tarefas....

- Algum problema? – Shaka o fitou.

- Não. Vamos.

----Leão----

Regulus dormia tranquilamente, ate levar um travesseiro no rosto.

- Acorda!

- Invasão! – deu um salto da cama.

- Invasão nenhuma. – Aioria abafava o riso. – está na hora de ir treinar.

- Não acredito que me acordou! – Regulus pegou o travesseiro e mandou em Aioria.

- Acredite. – riu. – vem já fiz o café, naquele fogão horrível seu. Quando eu encontrar com Cronos vou fazer questão de mandá-lo de novo para o Tártaro.

- O que tem o meu fogão?

- LENHA!!!! O tempo que eu perdi tentando acender aquela porcaria!

- Deveria está acostumado. – vestia uma camisa. – se mora nessa casa, o fogão continua o mesmo.

- Moro em 2009, tenho fogão a gás, ou melhor, microondas!

- Micro o que?

- Deixa para lá. Vem. – Aioria saia.

- O que é microfondas? – foi atrás, estava curioso.

- Microondas!

- Que seja, - abotoava a calça. – o que é isso? É de comer?

- É um aparelho de esquentar comida. – seguia para a cozinha. – movido à luz.

- Ah.... – fez cara de espantado. – luz?

- Luz elétrica! – respondeu sem paciência.

- O que é isso?

Aioria deu um suspiro desanimado parando na porta da cozinha.

- Outra hora te explico, ta bom? – dava tapinhas nas costas dele.

- AIORIA! – Regulus deu um berro.

- O que foi?

- Minha cozinha!

Quando o leonino mais velho voltou o olhar para o cômodo empalideceu. Tudo estava coberto por uma fumaça preta.

- Ops..

- Você não abriu a tampa da chaminé?!

- Que tampa....? – ficou ainda mais branco.

- Por Atena... – Regulus correu ate o fogão e abriu a tampa da chaminé, por onde a fumaça expelida era levada para fora da casa. – ia colocar fogo na minha casa!

- Desculpe....

- Seu lerdo!

- Já pedi desculpa!

- Quando for tentar fazer algo me chame está bem? Me ajude a abrir as janelas.

- Desculpa.

- Ah anda logo!

---Câncer----

Manigold e MM acordaram ao mesmo tempo, abriram a porta ao mesmo tempo e seguiram juntos para o banheiro.

- Sai da frente. – Manigold o empurrou.

- Eu cheguei primeiro. – MM o puxou.

- A casa é minha!

- E minha também!

- Sai logo! – o empurrou novamente.

- Idiota. – MM usando sua telecinese o paralisou. – eu vou primeiro.

- Me solta! – tentava se mexer.

- Não vou demorar. – mandou um beijinho para ele, batendo a porta.

- Maldito.... você me paga. – conseguiu se mexer.

MM fez a maior hora, o deixou Manigold ainda mais irritado.

- Pronto. – sorriu desdenhoso.

- Você me paga. – entrou correndo porque estava apertado.

- Hihi... – saiu cantarolando.

Na cozinha escutou batidas na porta, ao abrir a porta, viu uma garrafa de leite e paes.

- Hum... serviço vip.

Sem cerimônia tomou uma boa golada de leite no bico e comeu um pedaço de pão. Deixou tudo sobre a mesa, saindo, iria dá uma volta pelo santuário.

Manigold chegou pouco tempo depois, bufando.

- Vou dá uma lição naquele cara. – olhou para mesa, vendo a garrafa na metade e os paes partidos. – maledito! Ele me paga!

Comeu um pão e partiu atrás dele.

----Gêmeos----

O geminiano acordou cedo, preparou o café e depois faria uma caminhada pelo santuário.

- Bom dia Saga. – Afrodite apareceu na porta. – pensei que não estivesse aqui.

- Senta.

- Obrigado.

- Café?

- Aceito.

- O que o trás tão cedo? – servia-lhe.

- Albafica. Nós tivemos um pequeno desentendimento.

- Já?

- Lembra de como eu era antes das doze casas? – levou a xícara a boca, tomando uma generosa dose. - Pois então ele é assim.

- Imaginei. A convivência vai ser difícil. Não só com ele. Alguns não foram com a nossa cara.

- Tirando Hasgard, Dégel e Regulus, os demais... ate Dohko.

- Agora algo me intriga. Às vezes não consigo sentir o cosmo deles e nem o nosso.

- Também notou? Quando entrei não senti seu cosmo, por isso achei que não estava aqui.

- Nem eu senti o seu. Isso deve ser obra de Cronos, de alguma forma ele deve ter afetado nosso cosmo.

- E isso será prejudicial?

- Não sei Afrodite. A nossa capacidade de sentir uns ao outros é fundamental, desse jeito estamos vulneráveis.

- Sim.

- Vamos andar por aí, é melhor sabermos como o santuário é exatamente.

- Tem razão.

----Touro----

Aldebaran acordou com o cheiro de café e pão fresco entrando em suas narinas. Fez sua higiene seguindo para a cozinha.

- Bom dia Hasgard.

- Bom dia touro. Senta aí.

- Deveria ter me chamado.

- Tudo bem. – colocou a garrafa de café e a cesta de paes sobre a mesa. – no futuro o que vocês fazem?

- Treino. Normalmente há essa hora já estou de pé.

- Gostaria de nós de acompanhar?

- Posso?

- Bom, não sei se os outros vão criar caso, mas quanto a mim tudo bem. Qualquer coisa digo que vai treinar meus aspirantes.

- Se for causar algum problema a você, eu fico.

- Vai nada. Vamos tomar nosso café e seguirmos para o Coliseu.

----Áries----

Mu já estava desperto há muito tempo, se bem conhecia os hábitos do mestre e se ele os tinha desde a “juventude” certamente ele já estaria de pé. Levantou e depois seguiu para a cozinha. Tudo estava quieto, o único barulho era do vapor saindo pelo bico da chaleira.

- Bom dia lemuriano.

Mu assustou-se com a voz. Shion acabava de entrar trazendo uma cesta de paes e uma jarra de leite.

- Bom dia Shion...

- Sente-se.

- Sim.

Sentou todo acanhado. Mesmo sendo tão novo, Shion tinha o porte autoritário e a voz imperativa.

- Espero que aquela cena não se repita. – coava o chá. – não é bom todos os cavaleiros reunirem-se num só local, o santuário fica desprotegido.

- Sim senhor.

Ao escutar o “senhor” Shion arqueou a sobrancelha.

- Vamos tomar o café depois seguiremos para o Coliseu. Quero você perto de mim.

- Sim.

Mu achava aquela situação estranha, Shion ainda não era o mestre, mas agia como tal. O jeito de andar, a voz, a seriedade, apenas o rosto, muito jovem, que não conduzia ao posto.

- Algum problema?

- Alem do senhor e de Hakurei onde estão os outros lemurianos?

- Apenas o mestre Sage e eu moramos aqui. Hakurei, Yuzuhira e Atlas moram em Jamiel.

- Entendo.

- Vou trocar de roupa. Não demore.

- Sim.

Shion o deixou. O ariano soltou um longo suspiro, as coisas com ele não seriam fáceis.

Ainda era cedo, mas o sol já estava quente, com as roupas de treino Albafica, Sísifo e Dohko já tinham chegado ao Coliseu, pouco tempo depois Shion acompanhado por Mu.

- Bom dia. – cumprimentou o futuro mestre.

- Bom dia. – respondeu os três.

- Pode sentar na arquibancada.

- Está bem. – Mu obedeceu.

- Por o trouxe? – Dohko aproximou de Shion.

- Não podemos interromper o treino por causa deles, mas também não posso deixá-lo sozinho. É melhor ele por aqui. – disse sem tirar os olhos do ariano que caminhava para a arquibancada.

- Ainda não confio neles.

- Por isso ficaremos de olho. – Sísifo aproximou da dupla.

- Bom dia. – disse Regulus aproximando.

- Bom dia moleque. – Dohko deu um cafuné nele.

- Dá para me soltar?

- Bom dia. – foi à vez de Aioria cumprimentá-los.

Dohko soltou Regulus fitando seriamente o leonino.

- Bom dia. – disse seco, os demais limitaram a acenar.

- Por que o trouxe? – Dohko puxou o cavaleiro cochichando em sua orelha.

- Não poderia deixá-lo sozinho.

- Regulus vou me sentar perto do Mu.

- Tudo bem.

- Cadê o restante? – Sísifo acompanhava Aioria se afastar.

- Os nossos ou eles?

- Os nossos.

- El Cid está chegando.

Olharam para a entrada do Coliseu, El Cid estava na companhia de Shura. O dourado nem aproximou deles indo direto para onde Aioria e Mu estavam.

- Bom dia. – disse o capricorniano.

- Resolveu trazê-lo também?

- Para vigiar sagitário. Os outros?

- O mal humorado já chegou. – Dohko apontou. – a cara está mais feia do que nunca.

- Calado chinês. – Manigold cruzou os braços.

- Que péssimo humor... – zombou. – por acaso tem haver com seu amigo de signo?

- Vou mandá-lo para Yomotsu.

- Calma Manigold, o que ele fez?

- Nada, assim que ele aparecer vou acertar as contas com ele. – estralava o punho.

Albafica apenas acompanhava a conversa.

Na arquibancada....

- Que cara é essa Shura?

- Esse povo que fica nos olhando torto. – sentou ao lado do leonino.

- É natural Shura. – disse Mu. – nós também ficaríamos assim se um bando de homens aparecesse no santuário.

- É... eu acho que eles não gostaram da nossa reunião em Gêmeos.

- Shion me chamou a atenção.

- E você deixou? – Aioria o fitou incrédulo. – é um pivete.

- É o mestre Aioria... e mesmo novo, não consigo tratá-lo como um qualquer.

- Nossa estadia será longa.

- Estamos com o mesmo problema. – Afrodite e Saga aproximaram pelo outro lado. – bom dia.

- Bom dia Saga.

- Bom dia Dite. Quer dizer que o seu implicou com você.

- Estou começando achar que estou pagando por tudo que fiz. Ele é igual a mim!

- O que fazem aqui? – indagou Saga.

- Regulus me convidou para treinar, mas acho que eles não vão deixar.

- Eu vim obrigado. – disse Shura.

- Idem. – disse Mu.

- Poderíamos usar esse pedaço da arena, também não podemos ficar na mansidão, Cronos pode aparecer.

- Saga tem razão.

- E os outros?

- MM está vindo para cá.

- Bom dia cavaleiros de Atena. – cumprimentou os amigos sorrindo.

- De bom humor? O que aprontou?

- Nada peixe. – sorriu. – nada. E aí vamos quebrá-los?

- Mask...

- Eu quero quebrar os dentes deles.

- Mask...

Enquanto isso Kamus e Kárdia desciam na frente deixando certo escorpião invocado.

Kárdia olhava discretamente para o francês querendo puxar assunto.

- Então você cozinha bem.

- A comida francesa é a melhor.

- Estive uma vez na França, numa missão. Realmente a comida é muito boa.

- Então tem gosto refinado.

Kárdia sorriu, gostou do elogio.

- Gosto das coisas boas da vida. – estufou o peito.

Kamus teve que rir, porque todos os escorpiões eram tão previsíveis? Miro é que não gostou nada nada.

- Que tipo de missão era?

- Liquidar alguns infelizes, pensei que fosse mais divertido, mas me cansei rápido. Nem deu para o gasto.

- Nem todas as batalhas são ruins.

- As que não tem sangue são.

O aquariano o fitou para em seguida começar a rir.

- Qual é a graça?

- Nada, é que me lembrei de alguém igual a você. Tinha gostos sanguinários agora tem verdadeira adoração por um rabo de saia. Terá sua batalha Kárdia, ate lá sossegue.

- Coloque juízo nessa cabeça Kamus. – Dégel aproximou.

- Mais do que já sou?

- Precisa de um pouco mais Kárdia. – disse Kamus.

Os três seguiam com um papo animado enquanto Miro atrás, bufava.

- “Eu acabo com essa aranha em dois minutos.”

Rapidamente eles chegaram ao Coliseu, Kamus e Miro foram para perto dos amigos enquanto a outra dupla aproximou dos cavaleiros.

- Estão todos aqui?

- Ainda falta o Hasgard. – disse Dohko.

- E Asmita também. – disse o aquariano.

- Ele não conta. – Kárdia cruzou os braços. – ele nunca aparece.

- Pois olhe ele ali. – Regulus apontou.

Olharam feio para o virginiano que chegava na companhia de Shaka.

- Não gosto dos olhos fechados dele. – Sísifo fitava o dourado.

- Deve ser para ser solidário. – Manigold sorriu. – cego....

- É fato que não vamos com a cara de Asmita. – Albafica manifestou. – mas o fato dele ser cego não influencia em nada. Ao contrario sempre executou bem as tarefas dadas pelo mestre. Cuidado com as palavras Manigold.

- Albafica tem razão. – disse Shion. – o que temos contra ele é apenas o fato dele professar outra religião.

- Está bem, já não mais aqui quem falou.

Na entrada do Coliseu...

- Vou me juntar aos outros. – disse Shaka.

- Tudo bem.

Asmita continuou seu trajeto, sentando-se do outro lado da arena. Fazendo a posição de lótus, pós a meditar.

- Quando não é m virgem é aqui.

- Deixe-o para lá.

Numa área perto do Coliseu...

- O mestre está demorando.... – Teone andava de um lado para o outro.

- Já deve está chegando.

- Me fez acordar cedo. – Salo chutava uma pedra.

- Paciência meninos. – disse Selinsa. – olha ele ali.

- Bom dia a todos.

- Bom dia mestre. – disseram os três.

- Ola. – Deba os cumprimentou.

- Bom dia senhor Aldebaran.

- Preparados? – Hasgard sorriu.

- Sim.

- Bom, hoje vocês vão assistir ao treino dos cavaleiros de ouro.

- Sério?

- Sim Salo.

- Que maximo.

Os dois garotos comemoravam.

- Eu e Aldebaran vamos lutar e vocês vão presenciar.

- O que?! – indagaram os quarto.

- Precisam aprender ataque e defesa e nada melhor que dois taurinos para isso.

- O mestre vai ganhar!

- Salo!

- Sem problema Selinsa. – Aldebaran sorriu.

- Então vamos.

No Coliseu os cavaleiros aguardavam Hasgard.

- Ele nunca foi de se atrasar. – Dohko estava impaciente.

- Deve ter ido ver seus discípulos.

- É mesmo.

Minutos mais tarde os cinco chegavam.

- Já era tempo.

- Bom dia e desculpe o atraso.

- Ola. – Deba os cumprimentou. – Hasgard vou ali e já volto. – apontou para a arquibancada.

- Tudo bem.

Assim que o brasileiro saiu...

- O que eles fazem aqui? – o touro do passado indagou.

- Vigiá-los.

Os três discípulos não entenderam nada, passando a fitar a arquibancada. Selinsa passou o olhar por todos, mas deteve-se em uma pessoa. A mascara tampava seu rosto corado, jamais tinha visto um homem tão bonito e distinto.

- Selinsa! – Hasgard a chamava pela terceira vez.

- Desculpe.

- Vocês sentem na arquibancada.

- Sim senhor.

Selinsa ainda voltou a olhar para o dourado indo para a arquibancada.

- O que fazem aqui?

- Bom dia Deba.

- Vieram ver o treino?

- Desses bocós? – MM apontou. – prefiro dormir, sem bem que adoraria lutar contra o meu chará.

- Mesmo estando aqui acho melhor mantermos nossa rotina. – disse Saga. – vou ver se eles nos deixam usar essa parte da arena.

- Eu vou treinar com Hasgard.

- Está amiguinho do outro hein?

- Não amola Dite.

- Vou treinar com o Asmita. – Shaka rumou para perto do outro, claro sobre os olhares atentos dos cavaleiros.

Saga percebeu isso, mas ignorou.

- Sísifo.

- Sim?

- Podemos usar aquela parte da arena?

- Para que? – Kárdia adiantou-se.

- Assim como vocês, treinamos todas as manhas, não é por estarmos aqui que vamos deixar de fazer. – disse de olhos fixos no sagitariano.

- Façamos o seguinte. A cada hora revezamos. Bom para vocês, bom para nós.

- Tudo bem. Vamos aguardar.

Saga deu as costas,voltando.

- Ver eles em ação será interessante. – disse Manigold. – apesar dos cosmos deles serem bem fraquinhos.

- Está enganado. – El Cid observava o geminiano se afastar. – não são tão fracos assim.

- Conversa. – Kárdia zombou. – não devem dá nem para o cheiro.

- São cavaleiros como nós. – disse Hasgard.

- Precisam provar. – Mani olhava para MM.

De volta a arquibancada...

- Revezamento, daqui uma hora seremos nós.

- Eu não vou esperar. – MM descia. – quero enfrentá-lo.

Shaka parou a frente de Asmita.

- Apesar de combate físico não ser nosso forte gostaria de ver sua força.

- Como quiser. – Asmita levantou.

Os cavaleiros formavam as duplas, quando MM aproximou.

- Ei senhor italiano, vamos resolver nossas diferenças.

- Só se for agora. – sorriu malicioso. – vou te quebrar.

- Veremos.

As duplas formaram-se. Regulus x Sísifo, Asmita x Shaka, Dohko x Shion, Dégel x Kárdia, Hasgard x Aldebaran. Albafica e El Cid treinavam sozinhos. Os dourados sentaram a espera de sua hora.

- O MM ainda vai nos meter numa enrascada. – disse Dite.

- Vai apanhar feio. – Shura sorriu.

- É melhor ficarmos de olho. – disse Kamus.

Os cavaleiros tinham se afastado para dá espaço aos cancerianos.

- Que vença o melhor. – disse MM com um sorriso nos lábios.

- Obrigado por me felicitar.

- Idiota.

MM partiu para cima dele, desferindo chutes e socos. Manigold conseguia desviar com facilidade.

- Essa é toda a sua força?

- Imbecil. – desta vez MM o havia atingido. – só estou aquecendo.

- Espero que seja mesmo. – limpava a boca. – seria muito decepcionante se esse fosse todo seu poder.

- Não perde por esperar.

MM analisava o adversário, ele não era tão fraco assim, mas tinha uma leve vantagem: sua telecinese. (n/a: nem estava lembrando que ele possui um pouco disso, obrigada wikipedia)

- Venha. – Mani provocou.

Partiu novamente para cima dele, e usando de seu artifício o paralisou por segundos.

- Como....?

Manigold recebera um soco no estomago sendo arrastado por metros.

Vez ou outra, os cavaleiros observavam a luta, mas resolveram não interferir.

Obedecendo as ordens de Hasgard os três aspirantes sentaram na arquibancada do outro lado. Teone e Salo não tiravam os olhos da dupla taurina. Selinsa um pouco afastada olhava o grupo. Era esquisito serem do futuro, mas ate que não era tão absurdo, afinal conhecia a historia de Cronos e seu poder sobre o tempo.

Seu olhar desviou para uma dupla que treinava mais afastada. Um dos rapazes já ouvira falar, Asmita o cavaleiro de virgem, ou o “herege” como seu mestre o chamava, o outro pertencia ao grupo do futuro. Por de trás da mascara observava cada detalhe dele: os cabelos longos e claros, a franja que ocultava parte de seus olhos, o porte nobre quase divino.

- “Parece um deus. – pensou. – bem que ele poderia abrir os olhos.”

Como adivinhando Shaka abriu os olhos. Selinsa corou por debaixo da mascara, jamais vira olhos tão lindos.

- “Ele é lindo.”

Asmita que estava de frente para ela parou um golpe do virginiano. Podia ser cego fisicamente, mas sua visão interior bastante aguçada percebeu o olhar que a aspirante dirigia ao amigo do signo.

- O que foi Asmita? – Shaka percebeu a distração.

- Nada. Só sentimentos fúteis surgindo.

Shaka não entendeu, mas deixou como está. Selinsa percebendo que Asmita a fitava sentou perto dos amigos.

A dupla canceriana...

- Maldito. – Mani levantava possesso. – vou te mostrar que comigo não se brinca.

- Cansou de ficar parado? – ironizou.

- Vou te fritar todo.

MM não entendeu a colocação, tomando a postura de ataque.

- Acho que precisa dá uma volta no Yomotsu.

- Por que não tenta? – Mani devolveu o sorriso insolente.

- Será um prazer. – elevou o braço.

Na arquibancada...

- Ele é burro? – indagou Miro. – usar o golpe que o outro também sabe?

- É burro.... – concordou Dite, - mas parece que Manigold queria que ele fizesse isso, olhe a cara dele.

Realmente Mani trazia um fino sorriso nos lábios. Quem não estava gostando disso era Shion e os outros.

- Não acredito que aquele irresponsável...

Shion estava certo. O cavaleiro elevou seu cosmo, estendendo o braço na direção de MM.

- Ondas do inferno.

Algumas almas juntaram ao redor do dedo de MM iniciando o golpe.

- Hecatombe dos espíritos. – disse Mani.

- Seu louco!! – gritou Regulus.

Com o grito do leonino, Saga, Kamus e Mu ficaram de prontidão.

Hasgard, Asmita e os outros interromperam as lutas.

Quando o cosmo de Mani atingiu as almas de MM, houve uma forte explosão, para que ninguém machucasse Shion criou a muralha de cristal em torno de MM.

- Se ferrou. – Mani comemorava, o golpe tinha sido fraco, mas causaria um belo estrago nele.

- MM! – os dourados correram ate ele preocupados.

Shion desfez a muralha deixando a fumaça escapar.

- É... – Salo coçava a cabeça. – o cara virou churrasquinho.

- Podem levar seu amigo para a enfermaria. – Mani sorria. – deve está com muitas queimaduras.

- Não me diga. - disse uma voz sarcástica.

Todos os olhares dirigiam para a voz que vinha da arquibancada. MM estava sentado.

- Mask? – Miro e Shura tinham achado que ele virara churrasquinho.

- Como? – Mani estreitou o olhar.

- Eu tiro o chapéu para você. Realmente é um ataque poderoso, se tivesse usado mais almas estaria morto. – levantou descendo as escadas. - Eu quero aprender a fazer isso, contudo.. – sorriu. – precisa comer muita macarronada para me matar, garoto. – seu olhar era demoníaco.

- Ora seu...

- Ainda quer me enfrentar.

- Já chega Mask. – a voz de Saga saiu imperativa. – essas futilidades não nos levaram a nada.

- O geminiano está certo Manigold. – disse Sísifo. – não devemos gastar energia à toa.

- Ele começou.

- Eu? – MM protestou.

- Já chega caranguejo. – Afrodite o puxou. – já criou problemas demais.

- Desculpem-no. – pediu Mu. – continuem o treino.

- Eu tenho uma idéia melhor. – o sagitariano olhou para Aioria. Tinha pensando em algo. – Regulus lute contra Aioria.

- O que?! – exclamaram todos.

- Mas, mas Sísifo... eu...

- Vai ser bom para treinar suas habilidades. – deu as costas. – vou assistir.

Regulus olhou assustado para Aioria que o fitava incrédulo.

- Ele falou serio? – Aioria não acreditava.

- Eu acho que sim...

- Vai ser interessante. – Kárdia foi se sentar.

- Concordo. – Miro teve a mesma idéia.

Shion, Hasgard e Dégel seguiram o sagitariano enquanto os demais tomaram seus lugares.

- Por que disso? – Dohko perguntou a Sísifo.

- Será bom para Regulus. Ele vai testar seus golpes com alguém que já os conhece. Vai perceber as falhas e tentará inovar. Assim como Manigold, tentou pegar Giovanni de surpresa, mas no fundo...

- Entendi.

- Alem do mais poderemos ver o nível deles.

Hasgard que ouvia virou para seus discípulos.

- Prestem atenção!

- Sim mestre!

Regulus e Aioria posicionaram no meio da arena. O leonino mais jovem olhava ressabiado para o outro.

- É só um treino Regulus.

- Eu sei...

- Use todo seu poder contra mim.

- Mas...

- É um cavaleiro e como tal deve agir.

- Está bem.

Ainda meio receoso Regulus começou a atacá-lo. Era evidente a diferença de poderes, ate porque Aioria era mais velho e tinha muita experiência. Desviava sem problemas dos ataques do garoto.

- O moleque vai perder. – disse Kárdia.

- Fique calado. – Hasgard o recriminou.

Os dourados assistiam com um sentimento de nostalgia.

- Está parecendo o Aioria treinando contra o Aiolos. – disse Shura.

- Também me lembrei. – Saga sorriu. – são parecidos.

- Como assim? – indagou Dégel, para a alegria dos outros que queriam escutar a historia, mas em hipótese alguma iriam perguntar.

- Aiolos, o cavaleiro de sagitário, é o irmão mais velho de Aioria. Foi ele que o treinou.

- Essa cena se parece muito com os treinos deles. – disse Shura.

Sísifo que tudo ouvia voltou à atenção para Aioria.

Na arena....

Regulus tinha tentado um soco, sendo segurado por Aioria.

- Você é muito forte. Nem tenho chance.

- Comecei como você.

- Nossos cosmos não têm comparação.

- Tenho certeza que Sísifo não pensa assim. Se ele te disse para me enfrentar é porque sabe que você é capaz.

- Talvez...

Na arquibancada...

- O que tanto eles conversam? – Dohko, Hasgard, Miro, Kárdia,Aldebaran e Shura tentavam escutar.

- Deve ser aquele papo idiota dele. – disse MM. – “eu acredito no seu potencial...” blá blá blá... quando é que ele vai explodir tudo?

- Mask! – Kamus o repreendeu.

- Que golpe que explode tudo? – Mani interressou.

- É o Photon alguma coisa. – disse Aldebaran. – ele usa uns fótons e o faz penetrar no adversário aí explode tudo.

- Ele vai usar isso no Regulus? – Kárdia estava animado.

- Claro que não idiota. – disse Miro. – só usa isso em casos extremos.

- Quem você chamou de idiota?

- Vocês dois... – Dégel entrou no meio. – vamos ver a luta.

Os dois escorpiões aquietaram. Na arena...

- Quais golpes domina?

- Cápsula do poder e Relâmpago de plasma.

- Hum... tente me acertar com o relâmpago.

- Mas...

- Use todo o seu poder.

- Tudo bem.

Regulus concentrou-se, disparando, contudo seu ataque foi parado por Aioria.

- Muito bom. – disse o leonino.

- Nem te acertei.

- Por que não quis. Você tem um grande potencial Regulus, precisa mostrá-lo.

- Eu...

- Observe isso. – olhou para a arquibancada. – Saga pode vir aqui?

O geminiano não entendeu, mas aproximou.

- Sim?

- Eu vou lançar o Relâmpago de plasma em você, só para ele ver.

- Se me machucar eu te mato. – disse sorrindo, parando perto do leonino mais jovem.

- Regulus preste atenção na intensidade.

- Está bem.

Na arquibancada acompanhavam com atenção, principalmente os cavaleiros.

Aioria começou a elevar seu cosmo, deixando Regulus surpreso. Saga tomando posição também elevava o seu. Na arquibancada os cavaleiros estavam surpresos, não imaginavam que os dois tinham tamanho poder.

- Relâmpago de plasma! – uma poderosa energia partiu para cima de Saga.

O geminiano usando as duas mãos o parou.

Regulus observava tudo impressionado. Não imaginava que os dois tivessem tanto poder, às vezes nem conseguia sentir os cosmos deles. Sísifo fitava Aioria realmente ele era um cavaleiro e tinha um enorme poder. Também ficara surpreso com o geminiano, havia parado um ataque com apenas as mãos.

- Viu isso Regulus?

- Vi... – estava espantado.

- Você é capaz disso.

- Eu?

- Você tem um grande poder Regulus. – disse Saga. – use-o. – voltou para a arquibancada.

- Agora é sua vez. Me ataque.

- Está bem! – o jovem animou-se.

Regulus aos poucos liberava seu cosmo e quando chegou a certo tamanho disparou o ataque. Aioria conseguiu segura-lo sem problema, mas ele tinha sido bem mais forte que o primeiro.

- Viu como melhorou?

- Sim. – sorriu.

- Muito bem Regulus. – Sísifo aproximou. – obrigado Aioria.

- As ordens. Sempre que precisar.

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Continua....

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Notas finais do capítulo

n/a: Novum Vita – Nova Vida



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