Ainda existem flores escrita por Detoni


Capítulo 38
Uma chama volta a se acender


Notas iniciais do capítulo

OOOOOIEEEEE, bom, volteeeeei again hahahaha agradeço de verdade por ver que muitas não deixaram de aconpanhar a fic! Vocês não tem noção de como isso me deixa feliz. Obrigada pelos comentários. Sei que ainda devem ter muitas com duvidas de mim né.... mas espero surpreender voces o/ não vou abandonar a fic. Enfim, aproveitem o capitulo... assim que possível volto a postar. :D ♥
XOXO
— Detoni



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vai ver que algo se acende de novo... e tem sentido tentar. É só estarmos juntos“ - Violetta.

Meu coração estava se acelerando cada vez mais à medida que o avião da companhia Sworis pousava na pista de aterrisagem do clube que ficava ao final da minha rua. Todos os moradores da rua contribuíam com uma quantia para sustentar o clube, que era o lugar mais fácil de controlar o pouso de aviões e helicópteros do bairro. Na realidade, o clube era apenas isso: um tanto de pista de pouso que meus pais e os vizinhos usavam. Isso está  no contrato de todos os moradores, a taxa fixa do clube. Por isso, apenas ricos viviam no meu bairro.

Ao meu lado, Armin estava com uma expressão divertida. Seus olhos azuis estavam tristes, porém, sua postura era descontraída e até um pouco aliviada. Me dei o direito de observar os contornos de seu rosto, que eram extremamente semelhantes ao de Alexy. Era um rosto delicado e ao mesmo tempo extremamente masculino.

Armin era um dos meninos mais bonitos que eu já tinha visto, e isso vale para modelos e atores. Então, ele me encarou e senti meu rosto corar, apesar de não estar fazendo nada demais. Ele sorriu meio sem jeito para mim e passou a mão atrás da cabeça, coçando a nuca.

— Tessa, posso te pedir algo que será melhor para você mesma? - ele perguntou. O encarei empinando um pouco meu nariz. Eu tinha essa mania, sempre que desconfiava de algo, eu tomava essa postura. Certamente era algo que eu não queria concordar... mas sua expressão de sinceridade me impediu de dizer não. - você pode ir para casa e encontrar nós quatro amanhã?

— O que? - perguntei incrédula. O avião agora estava quase no chão, iluminando a pista inteira, dando um contraste com a escuridão. Chequei meu relógio: 2:45 da madrugada. Eu fiquei aqui até agora, não queria ir embora. Queria encontrar essa tal F4, entender tudo que aconteceu, por que eu tenho essa necessidade louca de ficar com eles.

— Eu preciso conversar com os meninos... Eles também não estão bem. Acho que ver você sem as memórias é como dar um soco neles, do estilo que  que recebi quando te encontrei. - ele disse. Eu compreendia o Armin. Porém eu não queria compreende-lo. Fiz um bico de birra.

— Quero ficar aqui... quero te ajudar, quero entender tudo. - eu disse. Armin suspirou e passou a mão atrapalhando meu cabelo.

— Você vai entender tudo, mas uma coisa de cada vez, princesa.- ele disse sorrindo. Ergui uma sobrancelha para ele, isso era um flerte?

— Está dando em cima de mim, Armin? - perguntei e ele riu.

— De forma alguma, estou brincando com você. Você tem tanto para descobrir ainda. Mas de verdade, Tessa, é melhor você ir antes que eles percebam que você estava aqui. - ele comentou.

Hesitei um pouco, mas concordei com a cabeça contrariada. Ele estava certo, talvez eu precise ter um pouco mais de calma. Fico na ponta do pé e dou um beijo na bochecha de Armin, o deixando surpreso. Sorrio de lado.

— Boa noite, príncipe.


—____***_____

Quando estava chegando em casa, Alexy estava na porta de sua casa e de seu irmão e me lançou um sorriso tristonho. Ver seu irmão mal parecia afetar ele em um nível inimaginável. Acenei para ele, me sentindo extremamente vazia. Alexy ajeita o cobertor que está usando para esperar a tal F4 e, me olhando com um olhar de cumplicidade, faz um sinal para que eu entre para dentro de casa.

Eu não queria estar aqui dentro. Mas eu sentia que isso era necessário, especialmente quando reparo em meus pais sentados na sala de estar. Certo, eles estavam me esperando. Foi então que um flash de um restaurante japonês invadiu minha mente, e tive que me apoiar em uma cadeira para não cair, logo sentindo os braços delicados de minha mãe em meus ombros. 

— Isso é um ótimo exemplo do que queremos conversar com você! - meu pai diz. Minha mãe o repreende com o olhar e ele suspira. - é verdade, Fiona, você sabe disso. Ela não esta seguindo nenhuma orientação médica, parece até que não quer melhorar.

— Não estou? Fiquei uma semana de repouso, estou tomando todos os medicamentos... - eu disse entrando na defensiva. Tudo o que eu mais quero é melhorar. Que as dores de cabeça parem, que as memórias voltem... que eu consiga voltar a ser eu mesma.

— E a busca pelas suas memórias? O médico foi claro sobre não forçar. - meu pai disse. Como ele sabia que eu estava tentando me lembrar? Eu só havia decidido isso hoje, com o Armin...

— De onde diabos tirou isso? - perguntei nervosa. Meu pai se levantou calmamente com o celular na mão e o entregou para mim. Olhei a tela incrédula. Era um print da mensagem que eu havia mandado para a patricinha de madrugada, tendo o email dela como remetente. A única mensagem além da imagem era: "No caso, T.C é Teresa Chase".

— Me mandaram essa mensagem hoje a tarde. Teresa, nós estamos preocupados com você. - minha mãe disse. Balancei a cabeça ainda incrédula. Essa diaba, essa patricinha deve ter vindo direto do inferno. E o Delivery ainda demorou, por que ela é fria demais.

— Isso é ridículo. Eu não estava pensando direito quando mandei essa mensagem, eu tinha acabado de tomar os remédios...

— Teresa, é pelo seu próprio bem. Você tem que se cuidar. - meu pai disse. Fiquei um pouco nervosa, não estava acostumada com meus pais se preocupando comigo.

— Prometo que não irei me forçar. - eu disse. Meu pai não pareceu muito satisfeito com isso, mas minha mãe me lançou um sorriso.

— Vamos te dar um voto de confiança. - meu pai disse. Serio? É isso? Eles vão confiar em mim e acabou?

— Então... boa noite. - eu disse e comecei a ir para o meu quarto enquanto os dois cochichavam na sala.

Que estranho. Será que durante esse ano meu relacionamento com meus pais havia melhorado? De qualquer forma, eu realmente não vou me forçar. A única diferença é que, a partir de amanhã, meu ciclo social irá aumentar.


—____***_____

Visão de Armin

Era difícil acreditar no rumo que as coisas tomaram. Mês passado, eu estava em outro país, pegando a prima da Tessa e rindo com meus melhores amigos. Agora, eu estou no Canadá por que já não estava tendo a companhia de meus amigos, e estou desesperado por uma menina que se quer lembra de mim. A é, só para acrescentar, eu encontrei a menina que eu sempre amei e me abandonou e só consegui dizer o nome dela. Nada demais.

O avião de Castiel havia acabado de pousar e a tripulação estava ajeitando tudo para o desembarque. A Tessa é mágica, eu não entendo o que ela tem. Mesmo sem memória e sem motivos, ela pegou meu telefone e conseguiu colocar o Castiel em si. Vê-la berrando com Castiel no telefone quase me fez esquecer que ela havia perdido a memória. Eu realmente não sei o que tem de tão cativante nela.

— Fala, playboy. - ouvi a voz de Kentin a medida que ele caminhava na minha direção. Calma, é isso? Apenas ele?

— Por mais que eu esteja extremamente feliz em te ver, em um ponto que poderia até virar gay agora e entrar na competição com meu irmão por você, estou desapontado. Onde estão o Lysandre e o Castiel? - perguntei. Kentin passou a mão em seu cabelo e me encarou.

— Aconteceram alguns imprevistos. - ele disse. Claro que aconteceram, os dois estavam agindo igual covardes. - a mãe do Castiel ligou... parece que a Ana Clara ficou sabendo que ele estava vindo atrás da Tessa. - Kentin disse. Ok, a bruxa está voltando. Isso parece um ótimo motivo, mas ainda não justifica o Lysandre.

— O Castiel está legal? - pergunto. Kentin mexe no cabelo de novo. Céus, esse mané só faz isso quando está preocupado.

— Ele está realmente muito mal... ele queria ver a Tessa. Fazia tempo que eu não o via tão animado como quando depois que a Tessa ligou. - Kentin disse. Com certeza Castiel está em uma péssima situação. Longe da única pessoa capaz de acalma-lo, preso à Ana Clara e com sua mãe voltando para infernizar mais ainda a vida.

— As coisas aqui também não são das melhores... a Tessa não se lembra de nada e parece extremamente infeliz. Eu estou infeliz. Kentin, estou em um ponto que não consigo nem sentir tesão. - eu disse. Hoje algumas meninas tinham ido se oferecer para mim, e eu não tive humor nem para brincar de flerte. Isso é extremamente raro. - e o Lysandre?

— Ficou com o Castiel. Não acho que o Lysandre terá coragem de vir tão cedo. Ele se sente culpado por não ter conseguido evitar o acidente, além de achar que vir é tirar a chance da Tessa de ter uma vida normal longe da gente. - Kentin disse. Ok, o Lysandre está com dúvidas... mas esse não é exatamente um motivo para ele vir? É a namorada dele... ou ex namorada, não sei se conta, já que ela nem lembra que ele existe. Literalmente.

— Kentin, a Lorena apareceu. - eu disse sem nem notar as palavras que saiam da minha boca. Kentin ergueu uma sobrancelha e assumiu uma postura cautelosa.

— E ai?

— Eu não consegui falar nada... nenhuma das milhares de perguntas que tenho para ela, nada. Eu simplesmente fiquei em estado de choque. Toda minha auto confiança está abalada desde então. - falar as coisas em voz alta era bizarro. Igual admitir o quanto esse tempo longe do meu melhor amigo me fez mal.

Estava difícil processar tudo que estava acontecendo, toda essa loucura. Em geral, era a Tessa que dava uma descontraída, mas ela parece pior que todos nós.

— Armin, eu não sei como, mas eu te garanto que tudo vai ficar bem. - ele disse. - o clima em todos os lugares anda tão pesado... precisamos abrir mão de ficar remoendo todos os nossos problemas. Acho que agora você precisa resolver esse negocio da Lorena. A Tessa lembrar da gente...vai acontecer, não vamos força-la. Acho que agora precisamos conquista-la novamente. O Castiel e o Lys... eles não são fracos. Eles vão ficar bem, vão dar um jeito. E então virão encontrar com a gente.

— Como você pode ser tão calmo e otimista? - pergunto para ele. Kentin era extremamente racional... mas eu sabia que ele estava mantendo a postura por que nenhum de nós estava sendo capaz de fazer o mesmo. Ele tinha seus próprios problemas, como a briga com o Lys. Mas ele ainda assim estava tentando dar um jeito.

— Simples Armin, uma relação como a F4... incluindo a Tessa... não é o do tipo que permite ficarmos separados. Veja como exemplo o fato de você ter corrido para a Tessa assim que as coisas ficaram péssimas. Nós nos atraímos, nós 5... igual eu estou atras de você agora, e o Lysandre com o Castiel. Não vai demorar para que fiquemos juntos de novo.

— Esse papo ta meloso demais! - brinquei sentindo uma esperança em mim. Ele estava certo, nós éramos inexplicáveis. Não importa o que aconteça... no fim a F4 estará sempre junta.

— Kentinho! Você veio! - nossa conversa é cortada pelo meu irmão animado que vinha até nós com passos largos e enérgicos. Kentin fez uma expressão sombria e eu ri, o segurando pela nuca para entrarmos em casa.


—____***_____

Visão de Ana Clara

Essas últimas semanas pareciam um sonho muito bizarro. Assimilar as coisas estava sendo extremamente complicado, e não havia ninguém para me ajudar. A F4 estava bastante dividida, e nenhum deles conversa comigo. Rosa estava bastante desanimada, e Lexi em desespero com a ida de Armin. Serio, como Teresa Chase tinha capacidade para causar tantos problemas assim? 

Abro a porta do quarto de Castiel e vejo o mesmo jogado em um pufe, encarando a janela com um olhar distante. Eu sei que eu sou a causadora de toda essa infelicidade que ele estava sentindo, mas eu entrei em desespero. Ele disse que iria para o Canadá, para o Armin, para a Tessa. Sei que é egoísta e idiota da minha parte, mas eu ainda vejo ele como meu noivo. E por mais que ele apenas finja me escutar, ele é a única pessoa que tenho para conversar.

— Cast? - chamo. Castiel ergue um pouco os olhos e me encara com desprezo.

— O que você quer? - ele perguntou.

— O motorista está saindo para buscar sua mãe no aeroporto. Não gostaria de vir? - convido. Eu sei que ele não quer olhar na minha cara, mas eu ainda tenho essa inutil esperança de que ele entenda.

— Não. - ele diz e volta seu olhar para a janela. Suspiro e estico minha mão em sua direção, porém sinto uma mão sobre meu ombro, me fazendo dar um pulo.

— Eu vou ficar com ele agora, Ana Clara. - Lysandre diz. Fico surpresa com a presença do músico aqui. Desde que Tessa foi embora, ele havia se trancada em sua casa, contando com a presença apenas de Nina. Castiel também pareceu surpreso, pois olhou para trás.

— Sabe, eu tenho mais direito de estar aqui do que você. - eu disse. Lysandre me encarou de uma forma que me senti uma idiota. Seu olhar de superioridade estava sombrio e cercado por olheiras. Eu nunca pensei que veria essa expressão no rosto do membro mais calmo da F4.

— Tenha o título que quiser Ana Clara, o fato de eu querer a presença dele e não a sua sempre dará mais direitos a ele. - Castiel disse. Senti meu rosto corar pela humilhação e sai do quarto correndo, com o coração na boca. Eu não estou aguentando mais.

Eu quero muito ser feliz, ter alguém que me ame da forma que a F4 ama a Tessa. Por mais que eu ame o Castiel e queira muito ficar ao lado dele, eu desisto.

Pego meu celular discando o número do meu pai. Esse noivado já não da mais para mim.


—____***_____

Visão de Teresa Chase

 

Uma aliança chega ao fim?
Com o recente anúncio a respeito do fim do noivado de Ana Clara Merces e Castiel Sworis, as dúvidas tem perseguido cada vez mais oS economistas a respeito de suas apostas na bolsa de valores da companhia Sworis. A união dos dois herdeiros iria beneficiar ambos, mas aparentemente, Ana Clara pediu para haver o termino do noivado.
" Castiel é uma pessoa incrível, mas não a pessoa certa para mim. Continuo admirando ele imensamente, e espero que possamos ser bons amigos. Espero que meu pai continue com os investimentos na companhia, e acho que ele irá. Não é por que nós não demos certo de uma forma sentimental, que os investimentos devem acabar." - Ana Clara.
A declaração de Ana Clara deixou a situação de certa forma, mais reconfortante, visto que o mundo inteiro estava intrigado a respeito de uma possível queda da multinacional.
" Ana Clara é uma menina doce, espero que encontre alguém que consiga amá-la e tratá-la bem por que ela realmente merece. Com relação aos meus próximos projetos como herdeiro, acredito existir inúmeros leques de opções de investimento. Saber que conto com o apoio dela é essencial. Entretanto, estou com a cabeça cheia devido a inúmeros acontecimentos que ocorreram nas últimas semanas, e acho que as férias que estão se aproximando serão mais do que muito bem recebidas. Por isso, tenho muito sobre administração e economia ainda para aprender, mas deixarei para começar ano que vem." - Castiel Sworis.
Os acontecimentos citados pelo herdeiro deixou a todos muito intrigados. Sabemos que a F4 está bastante dividida ultimamente, e nos perguntamos o que pode ter acontecido. De qualquer forma, fiquem ligados para novas informações!
—Revista Global Economy-

Assim que cheguei ao fim da reportagem, senti uma sensação estranha. Me senti surpresa apesar de não saber por que. Minhas memórias do ultimo ano consistiam em flashs que eu ainda estava tentando interligar.

— Já pode devolver a revista. - Kentin brincou dando um leve peteleco na minha cabeça. - se ficar forçando suas memórias demais elas não irão voltar.

— Sabe, para quem chegou à uma semana, você está folgado demais. - eu disse tentando esconder meu sorriso em uma cara emburrada. Desde que Kentin chegara, Armin e Alexy pareciam muito mais felizes.

— É verdade Kentin. Para estar assim você tinha que ter com ela a mesma intimidade que eu sempre tive. - Armin diz e sinto um tom malicioso em sua voz. Ergo uma sobrancelha. Armin? Intimo de mim? Tipo como? Que? Será que... não quero nem pensar. Pensar talvez fosse atrapalhar mais minha ida ao convento, caso eu resolvesse virar freira um dia.

— Isso é blasfêmia. Sei que é seu sonho, mas tenho certeza que está mentindo. - digo. Armin se levanta de seu pufe e coloca uma mão em cada braço da minha poltrona, chegando com o rosto perto do meu.

— Será? - ele pergunta. Ok, eu não tenho ideia. Ele é muito lindo, não tenho duvidas de que se ele quisesse, teria me seduzido facilmente... mas não sei se teria chegado a algo longe... caramba, desde quando tenho essa mente poluída?! Fiquei corada com essa confusão mental que eu estava tendo.

— Armin, pare de brincar com ela. Ela está indefesa. - Kentin disse descontraído folheando sua revista feliz.

— Eu não estou indefesa! - protesto e vejo um sorriso no rosto de Kentin, apesar de ele não estar nos encarando.

— Tessa do meu coração, sinto dizer, mas está sim. - Alexy diz rindo enquanto assiste tudo de um pufe que estava ao lado do de Armin, que agora já está sentado novamente.

— Eu sou mais forte do que o que eu aparento ser. - digo satisfeita. Kentin desvia finalmente o olhar da revista e aperta meu braço rindo.

— Eu sei que você era, mas está fora de forma. - ele diz. Bufo e me levanto da poltrona indo em direção a cozinha batendo o pé.

— Cuidado para não por fogo na casa! - escuto Armin berrar e bato a porta. Esses meninos amam me irritar. E ao mesmo tempo eu amava mais eles por isso.

Eles não me tratavam como uma doente igual todo mundo, nem me olhavam com olhar de pena. Kentin me encarava com determinação, e Armin me encarava com alegria. Os dois tinham um olhar de satisfação e lealdade. Por mais que eu não me lembrasse deles, eu entendia por que eu tinha me relacionado com eles. Eles são incríveis, e são como eu.

Senti uma felicidade que não sentia a muito tempo. As coisas estavam dando certo, eu estava melhorando e estava ficando novamente com a F4, ou melhor, parte dela.

Não entendo ainda por que Castiel e... e... Lysander? Enfim, não entendo por que não estão aqui ainda. Mas imaginar eles aqui já me da uma dor de cabeça. Se esses dois já estão abalando meu emocional, imagina os quatro?

Mexendo um pouco no óleo quente da panela, coro com a lembrança da respiração de Armin contra a minha, por mais que tenha sido apenas brincadeira. Acho que na hora nem percebi essa proximidade... mas agora que estou pensando sobre isso, ficava nervosa de um jeito bom. Céus, tenho tantas duvidas. Por que essa cena também me pareceu tão familiar?

Despejo os churros congelados no óleo quente, enquanto vejo eles ganharem cor. Minhas milhares de duvidas só serão respondidas com o tempo. Não adianta pensar em como talvez eu me sentia no passado, sem nem ao menos ter conhecido todo mundo que fez parte dele. Carpe diem, Teresa. Vou viver o presente.


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Notas finais do capítulo

Bom gente, aguardo os comentários de vocês. Por favorzinhooooooooooo.... eu e o Ted ficaremos taooo felizes... comentar é bom para ajudar a historia galera :) bom, espero que tenham gostado. Vou postar sempre que der, o mais rapido que eu conseguir haha enfim, comentem ta? Ta? Obrigada por continuarem acompanhando a historia!
XOXO
— Detoni



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