Ainda existem flores escrita por Detoni


Capítulo 34
Ida para a arena


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEY EVERYBODY, A QUANTO TEMPO. Galera, eu não sei como começar a me desculpar com vocês. Foram tantas loucuras recentemente, minha troca de escola meu irmão no hospital... e quando eu finalmente consegui escrever, minha conta ficou temporariamente bloqueada no Nyah! Quero dizer que eu jamais deixarei a história em hiatus, até por que já tenho ela quase toda planejada e me apeguei a ela e... a vocês. Por isso, eu imploro que aceitem minhas desculpas. Eu amo escrever o fato de eu não estar conseguindo me deixou louca. O capitulo não ficou muito grande, mas o outro já está redigido até metade e eu posso garantir que será imenso. Para compensar todo esse tempo, tentarei postar um por semana a partir de agora. Talvez dois hahahaha bom, acho que já não tenho muito mais o que falar, apenas esperar que me compreendam. Vamos aos agradecimentos: Eclipse111, muito obrigada pela sua recomendação, foi simples, tocante e fantástica! Realmente, somos duas loucas, acho que podemos nos dar super bem hahahah Cat, xXlollXx, Giovana e Nathalia Di Angelo, obrigada por favoritarem! Quero agradecer a todos que tiveram paciência até aqui e terão mais um pouco até a história se retomar de verdade no próximo capitulo. AOS LEITORES NOVOS, SEJAM BEM VINDOS, SEJAM SEMPRE ATIVOS. A todos, minhas sinceras desculpas e agradecimentos...
XOXO
— Detoni



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"Além disso, não é da minha natureza cair sem lutar, mesmo quando as coisas parecem insuperáveis." - Jogos Vorazes.

Com o fim da peça de teatro, Castiel parecia ter voltado a me ignorar novamente. É basicamente por isso que estou sentada sozinha no ônibus que nos levará para primeira prova dos jogos. Por isso e por que sentar sozinho é mais divertido. Tem mais espaço.

— Nós não deveríamos estar em um clima de animação? - Ana Clara pergunta satisfeita se enroscando no braço de Castiel. Eu nunca tive nada contra ela, mas depois de ontem eu comecei a achar que ela está de TPM. Céus, que garota bipolar.

— A sub- capitã está certa! - um garoto simpático do segundo ano berrou e foi apoiado por alguns dos seus amigos que estavam em volta. À medida que eu colocava meus fones de ouvido novamente, escutei eles cantarem algo como " O Gustavo roubou pão na casa do João...".

Eu não sabia o lugar para onde estávamos indo, mas eu sabia que era algo ligado com sobrevivência. O Castiel tinha dito algo como acampamento e isso me deixava um tanto nervosa à medida que o ônibus fazia mais uma curva e a voz do Adam Levine enchia meus ouvidos. Porém, minha música foi interrompida com uma mensagem de Armin.

Armin: eu descobri quem é a garota das mensagens. Ela é da minha equipe, quer que eu converse com ela?

Tessa: não, está tudo bem. Qual o nome dela.

Armin: Ester, se não me engano. Está no primeiro ano. É fofa.

Tessa: certo... você sabe para onde estamos indo?

Armin: para o meu pior pesadelo.

Eu estava prestes a perguntar o que ele quis dizer, mas logo compreendi. Meu celular perdeu o sinal. Nós ficaríamos sem tecnologia. Meu surto passou no momento em que me toquei que ficaríamos sem a patricinha também. Talvez os jogos fossem sim ser divertidos, afinal. 

—_________*****__________

Visão da Rosalya

Lysandre estava ao meu lado girando um walk-talk em sua mão enquanto lia uma revista da qual estava com uma reportagem sobre sua melhor amiga, Nina Lanna. Encarando-o, eu não sei dizer se ele me chamou para sentar com ele por causa de Tessa ou de seu irmão. Acho que de todos da F4, ele é o mais simpático, mas por algum motivo, o mais sem graça.

— Diga, Kentin. - ele disse no walk-talk me fazendo dar um pulo enquanto era despertada de meus pensamentos.

— Lysandre, os telefones já estão sem sinal. - a voz de Kentin saiu do pequeno rádio.

— Sim, eu notei. - Lysandre disse ainda com os olhos concentrados na revista.

— Alô, alô... - a voz de Armin surgiu no rádio. - somos os únicos com capacidade de comunicação.

— Sim, então para de brincar, Armin. - escutei Castiel dizer. - mais alguém está preocupado com a Nina?

— Acho que ela vai voltar. -Lysandre disse destraído.

— Ah, droga. A reportagem é verdade? - Armin perguntou.

— Sim, agora vamos ficar quietos. Já estamos chegando e não vamos gastar as pilhas. - Kentin disse.

— Câmbio, desligo. - escutei a voz entediada de Armin. Assim que Lysandre guardou o walk-talk, ele me encarou com a testa franzida.

— Você se importa se eu me sentar sozinho pelo resto do percurso, Rosalya?- ele me pergunta e guardo a mágoa dentro de mim. Ele estava se sentindo triste.

— Aconteceu algo com a Nina? -perguntei um pouco constrangida. Lysandre e eu nunca fomos amigos, e mesmo conversando bastante com ele agora durante os jogos, eu sabia que éramos como estranhos.

— Não é nada. - ele disse distraído. - ela apenas terminou seu noivado. - ele me entregou a revista onde estava estampado o rosto de Nina na capa com as letras em caixa alta "Nina Lanna volta a solidão das passarelas com o fim de seu noivado."

— Wow... isso é horrível. - digo meio sem graça.

— Realmente. Ela me enviou uma mensagem furiosa. Acho que ela vai voltar para a América. - ele disse meio distante.

— Ah, entendo... vejo que tem muita coisa em que pensar. - resmungo. Ele sorri.

— Obrigada por compreender, Rosalya. - ele disse e levei isso como "você já pode ir embora". Me sento nas últimas cadeiras do ônibus com meu celular sem sinal e um fone de ouvido. As pessoas em nosso ônibus estavam animadas e gritavam, mas agradeci muito quando olhei para o lado e vi uma pessoa colocando a bunda para fora da janela no ônibus ao lado. Droga, o que o Armin estava fazendo que não controlava o pessoal em seu ônibus?

—_________*****__________

Visão de Armin

Lexi estava com os olhos fechados ao meu lado e um sorriso nos lábios à medida que eu guardava o walk- talk. Ela até me lembrava a loira que eu tinha pegado ontem a noite, só que com cabelos roxos. E bem, a loira estava ajoelhada e...

Passei o morango que Lexi havia trazido para o ônibus em seu lábio, deixando um rastro que lembrava um pouco sangue para sugar logo em seguida, fazendo-a estremecer e apertar a mão na minha nuca me fazendo rir.

— Nós já estamos chegando. - eu disse passando meus lábios para sua orelha. Era divertido ter uma garota sempre a minha disposição. Claro, quando eu não estava me sentindo culpado por ela estar apaixonada por mim.

— Acho que ainda temos mais 10 minutos. - ela disse beijando meu queixo em uma falha tentativa de ser sexy. Porém, essas tentativas a deixavam fofa.

— Quem sabe, certo...? - perguntei voltando para sua orelha e logo em seguida para seu pescoço. Não posso negar que o chupão foi bastante proposital. Eu queria ver a reação incrédula da inocência da Tessa ao ver que sua prima é basicamente o oposto dela.

— ARMIN, CARAMBA! - escutei alguém gritar e olhei pela janela, para o ônibus de trás e vi Rosa apoiada na janela. Lancei para ela meu sorriso mais maroto.

— Em que posso ajudar, Rosalya? - perguntei.

— Seu time está sem roupa na janela. Não é uma vista muito engraçada. - ela disse e bateu a janela de seu ônibus com força enquanto nos ultrapassava. Suspirei e encarei a impotente Lexi ao meu lado com a culpa já tomando conta de mim à medida que lugar onde ela fincou suas unhas me minha nuca começava a arder. Suspirando ajeitei a alça de seu sutiã e virei para o resto do ônibus.

— Da para todo mundo sentar e ficar quieto? A gente está quase chegando e quero todo mundo focado. - eu disse. Um garoto que estava rindo com as bermudas abaixadas encontrou meu olhar. - ou então vocês podem ficar para ter uma conversa comigo assim que o ônibus estacionar. - eu disse. Em menos de 5 segundos todos estavam calados sentados fazendo jogos de enigma. Até que eles eram bem obedientes. Olhei para Lexi e toda a culpa desapareceu enquanto eu sorria apoiando a mão em seu seio esquerdo e a outra em sua nuca. Era tão fácil dominá-la.

— Onde estávamos? - perguntei. Ela sorriu.

— Algo sobre nosso tempo estar acabando. -ela disse apoiando a mão em minha coxa e voltando a me beijar. Céus, quantos chupões eu conseguiria deixar nela em 10 minutos?

—_________*****__________

Visão do Kentin

O ônibus finalmente estacionou e Alexy que estava dormindo em cima do meu peito finalmente começou a despertar. Não interpretem mal, eu já tinha dado dois murros nele durante o trajeto e ele não tinha se afastado. Acho que a culpa é minha por ter deixado ele sair do time de Armin para o meu.

— Três segundos para sair de cima de mim, azulado. - digo. Ele sorri com um olhar que estava longe de ser o de quem acabou de acordar e sai do ônibus. Céus, o Armin ficaria com muita raiva se eu agredisse seu irmão?

Quando desci do ônibus, me deparei com a cena de Teresa correndo em círculos e até eu compreender que ela só queria esticar as pernas eu já estava deitado no chão de tanto rir e ela estava tentando me chutar.

— Calma, Tessa, é que eu achei que você tinha enlouquecido.... - eu disse arfando em meio as minhas risadas, enquanto jogava sua franja atrás da orelha.

— Cuidado, soldado. -ela brincou e, aceitando sua mão estendida, me coloquei de pé e pisquei para ela.

— Tes? - escutei Lysandre chamar e nós dois nos viramos em direção a ele. - podemos conversar um pouco? - ele pergunta e noto a revista com a reportagem de Nina em sua mão. Assim que ela consente se afastando de mim, me sinto um tanto desconfortável. Eu ainda não tinha contado a ninguém a situação dela e nem comentado com ela que eu sei o que ela está passando, relacionado as outras pessoas.

Castiel parecia cansado à medida que se alongava para esticar as pernas e Ana Clara o cercava. Eu sempre acreditei que as pessoas fossem como livros. Cada um de nós esconde uma história. Lysandre é um garoto tímido e traumatizado que não consegue superar o passado e cria uma idéia de falsa alegria. Castiel detesta tanto a Ana Clara que parece querer matá-la e ficar livre de seu noivado. Mas todos sabemos que isso é só por que ele continua apaixonado pela Tessa, já que no início ele costumava se dar incrivelmente bem com ela.

Então tem meu melhor amigo, que desce do ônibus com um olhar de luxúria sendo acompanhando por Lexi que tenta inutilmente usar o cabelo para esconder os chupões em seu pescoço. Ele tenta usar o sexo para ter algum sentimento, mas conhecendo ele do jeito que eu conheço, sei que ele só quer alguém com quem possa ficar junto de verdade. Alguém que faça ele se importar. Por isso ele perdeu a cabeça quando conheceu a Tessa e até lhe roubou seu primeiro beijo. De verdade, existe alguém que ele não consiga seduzir?

— Você parece pensativo. - Alasca Agnes, a professora de piano que eu sabia estar apaixonada por Lysandre, disse.

— É interessante observar. -eu disse mexendo meu pescoço pelo cansaço da viagem.

— Concordo. - ela disse. Ao ver as garotas que eu tinha ouvido falar de Tessa passarem, me alarmei.

— Com licença, professora. Tenho um assunto para resolver. - eu disse e segui-as. - espero que não estejam planejando nada contra a Tessa.

— De forma alguma... Kentin. - elas pareciam sem graça. Pela cor em suas bandanas, eram do time de Lysandre.

— Sabe, o capitão de vocês é o namorado dela. Acho que ele não ia ficar satisfeito sabendo das coisas que eu sei. -comentei.

— Também achamos que ele não ficará contente em saber que um de seus melhores amigos tem lhe escondido essas coisas por mais tempo do que ele imagina. - a morena disse. Sorri de lado.

— Quer mesmo comparar suas influências com as minhas... Sofia? - perguntei. A garota pareceu surpresa de eu saber seu nome.– Eu disse, eu sei muito mais do que vocês imaginam. Qualquer movimento em falso e eu acabo com vocês, sem piedade. -eu disse me afastando.

Voltei a observar a "prateleira". Se somos todos livros, o mundo deve ser um a espécie de prateleira, certo? Tessa estava chocada lendo a revista que Lysandre lhe mostrava; Castiel agora estava permitindo que Ana Clara lhe acalmasse; Armin flertava com umas meninas do primeiro ano e Lexi passava uma base em seu pescoço em frente a um espelho portátil em um canto da campina. É fantástico ver como as histórias se misturam.

—_________*****__________

Visão de Teresa Chase

Eu não entendi quase nada sobre como seria o primeiro jogo, já que minha cabeça estava ocupada com o fato de Nina Lanna agora estar solteira e infeliz. Ela sempre fora minha ídola, mas acima disso, ela era a melhor amiga do meu namorado que parecia perdido ao meu lado. Eu estava tão distraída que quase não notei as manchas roxas no pescoço de Lexi. Quase.

— Armin, você estuprou ela? - perguntei apontando acusadoramente para o moreno na minha frente. Ele suspirou.

— Teresa, sabe que respeito sua prima e não faria nada que ela não quisesse. - ele disse. Girei os olhos. Não quero mais entender esses dois. Vou classificá-los como amizade colorida que da mais certo.

— Teresa, o time inteiro está te esperando. - Castiel disse.

— Para que? - perguntei. Ele parecia querer me matar e me senti encolher um pouco em seu olhar só de imaginar minha hesitação em quase beijá-lo ontem.

— Pegarmos as munições. Você prestou pelo menos um pouco de atenção durante a explicação? - ele perguntou. Neguei e ele suspirou com raiva.

— Então nos siga que vou pedir para alguém te explicar. - ele disse e me colocou ao lado de uma menina do sehundo ano que estava na minha sala. Iane, pelo que me lembro.

Depois de um tempo, descobri que era um rouba bandeira demonioco. Ok, esse não era o nome, mas é o nome que eu dei. A gente ia se armar, acampar, e quem sobrevivesse no fim de tudo, que roubasse a bandeira... quem tivesse sobrevivido a essas noites de alento e sede. Exagerada? Imagina.

Apenas me toquei que eu ia ter que jogar mesmo quando me deram uma pistola de tinta e me colocaram um colete. Vamos todos morrer nessa mata que está aqui ao lado. O tempo máximo de jogo seria de duas semanas. Cada time possuí cinco bandeiras espalhas pela floresta, das quais foram escondidas pelo capitão e pelo sub capitão. O time que tivesse mais bandeiras no final, ganhava, e aquele que perdesse todas as bandeiras estava fora, tendo que entregar suas bandeiras conquistadas para o time que roubou sua última bandeira restante. Se não tivesse bandeirinhas felizes, eu até pensaria que esse negócio são os jogos vorazes.

— Teresa, você será uma das iscas. - Castiel disse me encarando. Suspirei.

— Talvez nos seus sonhos, Sworis. - eu disse.

— Você irá distrair o time do Armin à medida que procuramos na área leste... - ele disse e continuou a olhar o papel em sua mão que parecia conter a função de cada um. - a todos que não escutaram, a nossa base é no lago. É lá que vocês deveram ir caso sejam atingidos. Haverá sempre um professor responsável, no nosso caso, o adorável senhor Gonzales. - ele disse trincando os dentes.

— Eu não entendi quanto tempo teremos que ficar na base para "nos recuperarmos". -o garoto fez uma aspas no ar.

— Varia do lugar que você foi atingido. Na base tem uma tabela e o senhor Gonzales irá coordenar isso com a ajuda de alguns monitores. - ele disse. Todos encaramos Castiel  enquanto que ele parecia focado em esclarecer tudo. - mais alguma pergunta? - ele perguntou e quando todos negamos, escutei alguém berrar alto.

— Para suas bases, que o jogo comece!


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham compreendido minha situação. Antes de domingo que vem, espero já ter postado o capitulo. Obrigado a todos que continuam a me dar apoio :) espero pelo comentário e teoria de todos vocês!
XOXO
— Detoni