Uma vida diferente... Sonho ou pesadelo? escrita por Arianny Articunny, MoonyB


Capítulo 12
Verdade ou desafio




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~~Pov's Kenzo

Certo, estranho. Metade do acampamento decidiu jogar Verdade ou Desafio No chalé de Artêmis. PQP, prevejo bosta. Percy foi o primeiro a girar a garrafa. Caiu na Hana.

–Verdade ou desafio?

–Verdade

–É verdade que você sentiu tesão quando o Nico quase te beijou?– Ok, ele deve ter bebido um pouco...

–S-sim! –Ok, a Hana tinha bebido mais. E ainda tinha bebido soro da verdade. Ela girou a garrafa e caiu eu pergunto pra Nick.

–Verdade ou desafio, cérebro de lua?

–Desafio, Morto-Vivo – ok, todo mundo tava bêbado.

–Desafio você a deixar que uma das filhas de Afrodite te arrume inteira. -falei sabendo que ela odiaria.

–Que? -ela perguntou irritada.

–Isso mesmo que você ouviu -falei sorrindo de canto. Ela saiu pisando firme até o chalé, com uma das filhas de Afrodite logo atrás.

–Já que a Nick não vai rodar é sua vez rainha da beleza. – disse olhando para Pipes

–Não me chame assim bafo de cadáver.- Piper girou e caiu ela e o Percy. –Verdade ou desafio?

–Verdade.

–É verdade que você Já broxou com a Annie?

–Não. - Percy girou a garrafa e caiu entre Annie e Ray

–Verdade ou desafio Ray?

–Desafio

–Desafio você a ir até a casa grande de cueca, falar pro Quiron que estava “tocando uma” e machucou seu membro. Ray se levantou e saiu pela porta com cara de “to fudido”. Todos olhavam pra Annie, espantados. –Ah, qual é, o filme dele tava queimado comigo.‏

Como Ray não voltaria tão cedo, eu girei a garrafa. Caiu entre mim e Hana

–Ok Hana, verdade ou desafio?

–Desafio

–Desafio você a ficar no banheiro com o Nico por 15 minutos. – assim que terminei de falar, Hana corou que nem um pimentão, mas levantou e arrastou Nico para o banheiro. Clarisse, que até agora não havia bebido uma gota, virou para mim e disse:

–Aposto 10 dracmas de Ouro que ela sai de lá sem a virgindade –Aposto 40 que ela só sai de lá amanhã – disse piper.

–Aposto 50 Dracmas de ouro que ela sai de lá virgem e intacta. - disse, defendendo minha irmã.

Pov’s Hana

Logo depois da gente entrar no banheiro eu sentei em um canto abraçando os joelhos e encarando o chão envergonhada por causa do maldito jogo e por causa do que havia respondido devido ao soro da verdade que, graças aos deuses, havia passado o efeito. Nico se sentou em frente a mim e ficou me encarando.

–Hana? E aí? O que faremos pelos próximos 15 minutos que teremos que passar aqui dentro? -ele perguntou me olhando intensamente que devia ter me deixado mais corada do que já estava. Eu realmente estava detestando aquela situação!

–Eu não sei. -respondi baixando o olhar e cortando o contato visual.

–Não farei nada que você não queira -ela disse acariciando meu rosto. Acho que vou explodir de vergonha.

–O-o q-que você quer dizer com i-isso? -perguntei gaguejando.

–Que não vou te forçar a nada -explicou. Essas palavras me fizeram relaxar. Meu rosto voltou que coloração normal e eu fiquei feliz por ser ele ali comigo. –Quer conversar ou algo assim? Tipo ainda temos que ficar aqui por mais uns 13 minutos mais ou menos. -ele falou, sentando-se dessa vez ao meu lado.

–Não sou boa com palavras. -falei rindo.

–Quer conversar sobre o que? -Perguntei.Sem pensar apoiei minha cabeça em seu ombro.

–Eu perguntei se você queria conversar porque pensei que talvez você tivesse algum assunto! -ele falou e começamos a rir.

–Me fale mais de você, porque é tão diferente das outras filhas de Afrodite? O que te deixou assim? -perguntou me olhando curioso e acho que preocupado também.

–Eu não sei direito. Eu não ligo pra aparência porque não importa o quanto eu me arrume, continua a mesma droga. -falei olhando para o chão.

–Que?! Eu discordo! Você é uma das garotas mais bonitas que eu já vi e conheci independente de estar arrumada ou não! -ele falou, mas depois que eu olhei pra ele e ele se tocou do que falou ele corou.

–Não gosto do que vejo no espelho. Já fui mandada a vários psicólogos, nenhum entende. Me falaram que eu tenho sérios problemas mentais, mas nunca me disseram quais. -desabafei.

–Você ia a psicólogos só por causa dessa baixa auto estima ou algo mais? Se você mentir eu saberei. -ele avisou.

–Eu não sei. Me colocaram como bipolar, hiperativa e depressiva. Não tem sentido. -expliquei.

–Eu perguntei dos motivos e não de como eles te classificaram. -ele replicou. Droga.

–Automutilação, depressão e bulimia. -falei quase num sussurro.

–...-ele ficou mudo me com os olhos cheios de preocupação e acho que pena? –Porque? -perguntou simplesmente.

–Foi o que todos me perguntaram. -suspirei.

–Pode me contar, Hana. Pode confiar em mim. Prometo não te julgar.

–Não prometa o que não pode cumprir. -falei.

–Porque você acha que não posso cumprir isso? -pergunta.

–É instintivo. Todos me olham torto e nem sabem o motivo. Falam que eu não deveria me importar com a aparência. Não é uma questão de parecer bonita. Não é pelos outros. -comecei.

–Não pode ser assim com todos. Nem todas as pessoas são iguais. -ele fala.

–Ok. Eu me odeio. -falei simplesmente.

–Você não devia. -Nico fala segurando meu rosto e me olhando nos olhos confiante.

–Não consigo gostar do que vejo no espelho ou da voz que ouço quando falo. O que eu mais odeio em mim é a minha personalidade. -concluí.

–Eu não entendo porque você se odeia tanto. -ele admitiu.

–Eu também não, mas nunca consegui achar uma coisa boa em mim. -admiti também. Ele ficou me olhando por um tempo como se buscasse palavras para me falar naquele instante, mas eu sabia que não conseguiria.

–É como se uma escuridão te envolvesse. - ele comentou pensativo- Não é?

–É. E tirasse qualquer luz. -falei abaixando o olhar.

–E você não é a única envolta na escuridão certo? -diz observador.

–Não gosto de falar sobre as outras pessoas. Mas se vale algo, eu te contaria se a decisão dependesse de mim. -argumentei passando a mão em seu rosto.

Ele tremeu com o toque e fechou os olhos. Continuei com o carinho e ele também começou a fazer o mesmo comigo. Então bateram na porta avisando que tinham se passado os 15 minutos , demos um pulo ficando em pé e corando.

–Vamos. -falei, puxando-o pelo pulso.

–Espero que caia eu pra você. Tem um desafio que eu quero muito que você faça. -ele fala sorrindo malicioso.

–Que bom que você já avisou que agora eu posso pedir verdade. -contrariei.

–Acho que o pessoal adoraria saber sobre a nossa conversa no banheiro. -ele sussurra em meu ouvido. Ele sabia que eu nunca escolheria verdade, independente da pessoa.

–Pensei que pudesse confiar em você. -sussurrei de volta.

–Estou só brincando. Não faria isso com você. -ele responde rapidamente e depois nos sentamos de volta na roda.


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