The Heir escrita por GG


Capítulo 2
01


Notas iniciais do capítulo

Oi, leitores maravilhosos!
Primeiramente, eu devo dizer que a partir da próxima semana eu pretendo atualizar a fanfic todas as sextas-feiras, ao menos durante as minhas férias, então toda sexta deve ter capítulo novo, não deixem de ler e deixar reviews, por favor.
Muito obrigada por todos os reviews e acompanhamento, nove leitores. Obrigada mais uma vez e boa leitura



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01. O décimo segundo príncipe rejeitado

—Princesa Eadlyn. — chama uma voz masculina e suave, eu me virei e encontrei Henry, o príncipe de Nova Ásia, eu quase vomitei, não por ele ser feio, não me entenda mal, ele era realmente interessante com aqueles grandes olhos azuis mas seu olhar era autoritário demais pra mim, e eu também não aguentava mais ter que receber aqueles homens desconhecidos que queriam tornar-se meus maridos por causa de malditos acordos nacionais entre países.

—Lynn, chame-me de Lynn. — eu digo, não entendo até hoje o que levou meus pais a escolherem um nome tão macabro como Eadlyn, parecia até uma pessoa espirrando e eu simplesmente odeio esse nomezinho então inventei um apelido quando tinha cinco anos de idade, desde então todos me chamam de Lynn, mesmo que no começo a minha mãe tenha odiado isso e alegado que Eadlyn era o nome mais bonito que existia, na opinião dela logicamente.

O príncipe de Nova Ásia me leva pelos pátios do castelo para um passeio, encarando o longe, eu tenho um plano arquitetado aqui na minha mente, estou preparada para pô-lo em prática, quando adentrarmos o salão de refeição e o principezinho se sentar na cadeira, eu irei dar o sinal e meu irmão-gêmeo, Ahren, irá acionar o meu sistema "acaba com príncipes", cujo qual consiste em um recipiente cheio de tortas de morango que irão cair bem na sua cara.

—Estou muito ansioso para o nosso casamento, minha princesa. — ele diz metodicamente enquanto adentramos o salão, reprimo a vontade de virar a mão na sua cara, mas eu tenho que manter as aparências então abro um sorriso radiante para o garoto irritante e possessivo, maravilha, papai e mamãe querem que eu case com um cara possessivo!

Nos sentamos e eu ajeito o meu vestido — vestido que fui obrigada a vestir, meu pai pode ser bem chato quando quer, eu não costumo usar vestidos e sim calças e blusas largadas, odeio ter que me produzir tanto, mas meus pais insistem que eu preciso me produzir por ter uma imagem pública importantíssima e aquela chatice toda.

Minha princesa, esta cor fica linda em você. — ele diz encarando meus lábios, oh, Jesus Cristo! Eu quase o estrangulo, ele é bem apressadinho.

Novamente forço um sorriso e ele se sente encorajado, coloca a mão no meu ombro e me puxa, é aí que eu começo a estalar os dedos dando o sinal para Ahren, desesperadamente.

As coisas acontecem muito rapidamente, as tortas caem nele e eu me afasto abruptamente, aquele principezinho nojento já ia me agarrar, não sufoco a minha risada estridente quando as tortas caem no seu rosto e em suas vestes, ele grita assustadamente e parecendo desesperado por estar encoberto por uma camada de glacê e morangos fresquinhos.

—E nunca mais me chame de "minha princesa", seu idiota! — eu digo encarando-o com verdadeira raiva, ele joga as mãos para o alto em sinal de rendição.

—Bem que meus amigos me avisaram que você não era uma princesa. — ele diz irritado enquanto puxa o glacê do rosto com os dedos da mão, parece que ele tem nojo daquilo em seu corpo, eu lamberia os dedos, amo torta de qualquer sabor. — É uma selvagem!

—Olhe aqui, principezinho de Nova Ásia, você não deveria ter a audácia de entrar na minha casa, tentar me agarrar e agora me ofender assim! — eu digo batendo o pé, levantando da cadeira e me aproximando rudemente dele, que idiota.

—Primeiramente, foi seu pai que quase implorou aos meus pais para que eu viesse, ele está desesperado para casar a filhinha problemática, e agora vejo os motivos disto, eu nunca casaria com uma mal-educada como você. — ele diz apontando-me o dedo. — E não tente me ameaçar, não há nada que você possa fazer.

Eu abro um sorriso diabólico mesmo sentindo uma verdadeira dor no coração ao saber da coisa toda do meu pai, pego a faca mais afiada da mesa e coloco-a em sua garganta, apertando suavemente, ele fica paralisado parecendo não acreditar no que está acontecendo agora mesmo, meu sorriso se alarga.

—Nunca duvide de Eadlyn Schreave!

+++

Foi fabuloso ameaçar o principezinho de Nova Ásia mas não foi fabuloso receber um sermão de meus pais, eu fiquei quase uma hora escutando sobre bons modos, jeitos corretos de portar-me e sobre como eu era uma garota difícil, precisava casar-me o mais rápido possível mas não conseguia me contentar com aquilo, minha mãe saiu reclamando que um maravilhoso estoque de tortas de morango, suas favoritas, foi desperdiçado para motivos desnecessários.

Eu sou mandada para o meu quarto, onde eu tomo um bom banho e arrumo-me quando uma criada diz que meu pai quer conversar urgentemente comigo, havia se passado uma hora desde o acontecimento com o príncipe que eu 'ataquei', e meu pai exibia um sorriso tímido, desconfiei de primeira, antes ele estivera tão nervoso e chateado comigo e agora exibia aquele sorrisinho.

—Olá, minha filha. — ele diz gentilmente.

—Oi. — eu digo quietamente.

—Tenho boas novas. — diz agitadamente.

—Irá desistir de se livrar de mim e arranjar um maldito marido desconhecido, papai? — eu pergunto ironicamente, ele tem uma paciência inacreditável para me aturar mas apenas nega com a cabeça.

—Melhor ainda.

—Não há nada melhor, meu pai. — eu digo sendo totalmente sincera ao dizer isto.

—Mas é claro há! — ele exclama jogando as mãos para o alto. — Acabei de falar com o príncipe de Nova Ásia e ele aceitou lhe dar uma segunda chance, ele quer se casar com você ainda, minha menininha!

—Sem chance, papai! — eu digo andando apressadamente pelo castelo, meus sapatos de salto alto fazendo um barulho irritante, eu ergui as mãos em sinal de irritação, meu pai revirou os olhos e encarou-me firmemente.

—Mas, Eadlyn, não é como se eu pudesse mudar alguma coisa.... — diz meu pai tentando justificar-se, eu coloco as mãos na cintura, batendo o pé, eu não desistiria fácil assim, não mesmo.

—É claro que pode, o senhor é o rei! — eu digo arrancando-lhe uma risada alta.

—Está bem, Lynn, minha filha. — ele diz e então eu arqueio uma sobrancelha, sem acreditar nisso. — E o que você sugere? O príncipe de Nova Ásia ficará desapontado ao saber que você não o quer.

—Claro que não o quero, não gosto dele. — eu digo cruzando os braços e fazendo beicinho involuntariamente. — Alexander tem a chance de escolher, eu não tenho.

—Eu já imagino onde quer chegar, querida, e não acho que seja uma......

—Faça uma Seleção para a princesa, convoque todos, uma seleção com homens.


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