Not Just A Girl. escrita por Clary07pmore


Capítulo 12
Capítulo 12 - The Unknown.


Notas iniciais do capítulo

Alguém se salva desse luto pela morte do Kol, SANTA MÃE ATENA, o que foi aquilo?
Juro para vocês que eu me rasgava de chorar assistindo o episódio e me sinto uma mega idiota por isso.
Cara, meu coração está um caco até hoje, mas um dia eu supero.
PS.: Estou feliz de estar de volta ao BR, mas os estudos estão me matando!



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Às vezes, é estranho como as pessoas veem as coisas. Casos de vampiros “de verdade” foram listados por anos nas proximidades da Alemanha, da Inglaterra, Romênia e outros países da Europa. Sempre foi um personagem compulsivo e apenas louco por sangue, que era receoso a agua benta, alho e símbolos religiosos. Considerando o fato de ter perdido a conta de quantas vezes a igreja da cidade teve suas janelas estraçalhadas e suas estátuas quebradas por vampiros, Davina riu lendo em um livro algumas pesquisas de apenas humanos que acreditam que vampiros não são apenas criaturas fictícias. Se soubessem como é, talvez preferissem acreditar que eram realmente apenas contos.

– Davina – Freya abriu a porta do quarto a chamando, tirando sua atenção do livro idiota. – Está muito ocupada? –

– Não! Pode falar. – Davina se espreguiçou por ter passado muito tempo deitada lendo, e voltou-se para Freya.

– O seu Mikaelson está lá embaixo te esperando. – Dito isso, Davina olhou para o relógio em sua cômoda: 20:00.

– Ah não, eu tinha esquecido! – Dando um salto da cama, Davina foi até a frente do espelho e se observou por uns instantes antes de pirar. Seu cabelo estava amarrado e zoneado, possuía marcas de mão no rosto de tanto se apoiar durante a leitura e usava um blusão velho com um pequeno short preto.

– Precisa de tempo? – Freya perguntou rindo, e ao receber uma confirmação de cabeça de Davina, desceu pensando numa forma de distrair Kol.

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– Ela já esta descendo. Entra, sente-se. – Freya disse a Kol que esperava educadamente parado a porta. Com um cumprimento de cabeça ele entrou na casa e se direcionou a uma bonita sala de espera, sentando-se em um sofá. Freya sentou-se na poltrona a sua frente.

– Obrigada por chama-la, senhorita Bornnier. – Kol comentou, na tentativa de ser agradável.

– Não por isso. E pode me chamar de Freya. – Freya retornou com o mesmo tom de gentileza, porém sem perder a desconfiança em Kol. – Que horas devo buscar Davina? –

– Ah, não será necessário senho... Freya. Eu a trarei de volta. – Kol respondeu com firmeza, e Freya ergueu a sobrancelha. Kol sorriu. – Não é preciso se preocupar, eu não vou machuca-la. –

– Esse seu sorriso de menino travesso diz algo bem oposto. – Comentou Freya, encarando os olhos de Kol e entendendo o interesse de Davina. O sorriso dele apenas cresceu.

– Esse sorriso é usado apenas para propósitos inocentes. – Kol retrucou e Freya riu, sem conseguir conter o sorriso. – Nunca fiz nenhuma maldade com ele. –

– Por enquanto, vou acreditar em você, mas... – Antes que pudesse terminar, Freya notou que Kol prestava atenção em algo atrás dela e se virou.

Lá estava uma Davina bem mais arrumada do que alguns minutos atrás. Seus cabelos estavam soltos, ainda bagunçados, mas muito bonitos. Usava uma camiseta branca com seu decote e mangas de renda, um short jeans preto e uma blusa xadrez azul por cima, que ia até um pouco abaixo do short e estava aberta.

– Então... Vamos? – Davina perguntou na tentativa de acabar com aquele jogo de encarar. Ela encarava Kol numa relutância entre sustentar o olhar sem despencar por ele. Kol a encarava com um leve sorriso harmônico, como se a cada piscada dissesse que mesmo simples ela estava linda, e Freya que encarava de um ao outro como num disputado jogo de tênis.

– Claro. – Kol retomou o foco depois de alguns segundos e se levantou. – Foi um prazer revê-la Freya. –

– O prazer foi todo meu. – Freya apertou a estendida mão de Kol, que logo foi até Davina.

– Desculpe a demora. – Davina disse lembrando-se da pressa que teve de se trocar e riu.

– Valeu a pena. – Kol sorriu e Davina revirou os olhos.

Ela tomou a frente e abriu a porta para que ela e Kol saíssem, e logo viu o carro de Kol estacionado no final do quintal.

Os dois caminharam lado a lado em silêncio até o carro. Chegando nele, Kol abriu a porta para Davina e em seguida se dirigiu ao banco do motorista. Ligou o carro e deu a partida, ainda com tudo silencioso.

– Quando é que eu vou estar dentro do seu carro a caminho de um encontro? – Davina perguntou brincando, mas ainda assim Kol ficou um pouco surpreso, e sorriu.

– Eu sempre soube que você queria sair comigo, mas achei que fosse daquelas que gosta de ir devagar. – Kol olhou de relance para Davina que ria abertamente no banco do passageiro.

– Eu sinto sua vontade maluca de me levar para dar uma volta ou talvez jantar. – Davina disse ainda rindo, e virou-se para Kol.

Sentindo o olhar de Davina sob si, Kol sentiu um estranho arrepio subindo por toda sua espinha, e sorriu.

– Pois então é o que faremos depois da reunião. – Ele concluiu e Davina riu. Estava morrendo de vontade de argumentar apenas pelo gosto de contrariar Kol, mas sabia que queria aquilo não era de agora, então preferiu voltar-se para frente e observar a sinuosa rua da praia. Depois de alguns minutos de conversas aleatórias, eles finalmente chegaram ao antigo casarão dos Mikaelson.

Desceram do carro e dirigiram-se a casa num novo silêncio. Kol abriu a porta e eles logo ouviram vozes vindas do quintal aberto que ficava no centro do casarão.

– Davina! – Marcel pronunciou-se a dar um abraço em Davina, que sorriu ao vê-lo. Hayley e Cami fizeram o mesmo. Elijah acenou com a cabeça e Klaus apenas a fitava. Após terminar de cumprimentar Cami, Rebekah apareceu.

– Você veio, que ótimo! – Rebekah comentou, como se não soubesse que Davina vinha. Davina deu um breve sorriso com esse pensamento, mas logo voltou a se concentrar, quando Rebekah começou a falar. – Então, você lembra-se daquele surto que teve no trem? Onde você perdeu controle sob seus atos, mas não se lembrava de nada? – Davina apenas fez que sim com a cabeça meio constrangida de saber que seu ato animal já havia virado história. – Eu estive fazendo umas pesquisas na tentativa de te ajudar e descobri que você está em um processo de mutação genética. –

– Mutação genética? – Marcel repetiu um pouco confuso. Todos prestavam atenção redobrada em Rebekah, menos Klaus, que parecia entediado.

– Não sei bem para que ainda, mas está. – Ao concluir a frase, um silêncio desconfortável se projetou no espaço, e o vento se fez audível.

– Posso perguntar sem ser muito rude a que isso me interessa? – Klaus se pronunciou depois de alguns instantes.

– Eu estava apenas esperando. – Rebekah sorriu irônica. – Pesquisando as características exatas do ataque de Davina, eu descobri que ela está se transformando numa feroz maquina de matar. Não sei de quanto em quanto tempo acontece, mas ela fica pior que um vampiro e perde o controle. –

– E? – Klaus ergueu o cenho se perguntando de que utilidade era aquilo.

– E o fato de ser um poder incontrolável e desconhecido, sua imunidade de híbrido perante o resto dos vampiros, lobisomens e bruxas não se aplica a Davina. – Nesse momento era possível sentir a tensão formada entre Klaus e Davina. –

– Não vou atacar ninguém. Não se não for necessário. – Davina confirmou sem muita certeza, pois como Rebekah falou, ela não tinha controle.

– O problema não é esse. – Disse Kol, após pensar um pouco. – Bex acha que você ficou assim desde o arranhão daquele homem que a atacou. Alguma coisa do organismo dele entrou em você no corte, o que significa que se existirem mais dele, mais criaturas dessa podem ser formadas. – Ele explicou com calma, o que apenas tencionou mais a todos.

– Mas por que demora tanto? Digo, a transformação? – Hayley perguntou.

– Então, vantagem para Davina. O lado de bruxa dela está lutando contra isso. Naquela noite, o “veneno” tinha acabado de entrar, o que provavelmente foi uma devastação, mas agora está em menores concentrações. – Agora, Rebekah se dirigia apenas a Davina. - Você está mais forte Davina. Mas usar algum tipo de magia muito forte pode causar um desequilíbrio e você entrará em modo ataque de novo. –

– O que devo fazer? – Davina questionou depois de ter todos a encarando por severos segundos.

– Ficar longe do perigo. Sua adrenalina pode subir e você pode atacar inocentes. Evite usar sua magia, é arriscado. E fique por perto, me diga tudo que acontece com você. – Davina se sentiu desconfortável com a ultima parte, mas concordou com a cabeça. A ultima coisa que queria era machucar Freya, ou Marcel, ou Cami, ou Josh, ou Kol.

– Por que simplesmente não a abrimos e vemos o que é que tem dentro dela? – Klaus sugeriu se aproximando bem rápido de Davina, mas ao mesmo tempo em que ela sentiu Kol pegar sua mão e a puxar para trás, Elijah projetou-se em sua frente na mesma velocidade.

– Não será necessário tomar tais medidas, irmão. Você tem outras coisas que necessitam sua ira e desejo de empalação. – Klaus bufou de ante de Elijah, mas se afastou. Davina lançou a Marcel um olhar curioso.

– Ainda o buraco das bruxas. – Marcel respondeu.

– Talvez – Disse Klaus, com um tom surpreendentemente animado. – Davina possa se fazer útil nessa pequena incômoda situação. –

Davina olhou relutante para Kol em busca de uma explicação, mas o rapaz parecia tão confuso quanto ela. Klaus se ausentou por uns instantes e ao voltar trouxe consigo algumas velas, um pergaminho antigo e itens que Davina conheciam por serem bem comuns.

Klaus precisava de um feitiço.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem, e muuuuuito obrigada a Eduarda Salvatore por recomendar a fic. Eu amei! Obrigada!!
Até a próxima! X.O.X.O.



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