Sociedade Secreta de Anti-Heróis escrita por Fernanda Melo


Capítulo 9
15 Dias Para o Impacto


Notas iniciais do capítulo

Como sobrou tempo e inspiração resolvi postar o capítulo hoje mesmo, já estou com o próximo em andamento e espero que gostem deste e peço desculpas, mas ainda tenho que treinar meu lado de escritora de cenas de ação, não sou muito boa nisso.
Beijos. Boa leitura!



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No domingo perante a manhã o casal continuou na cama, abraçados trocando risos e conversas agradáveis. Eles conseguiriam ficar ali por mais tempo, talvez o dia todo se não fosse pela constante chamada no telefone de ambos. Diggle telefonava dizendo sobre um roubo com reféns e Oliver não atenderia ao telefone arriscou até mesmo a jogá-lo pela parede, mas Felicity era sua consciência e ela sempre fazia as coisas corretas.

Eles foram para o covil desta vez Laurel ficou com Felicity no covil a mulher treinava e treinava sem parar parecia que queria chegar à absoluta perfeição repetindo a mesma série de movimentos. A loira às vezes observava admirada, talvez estivesse começando a gostar disso e quisesse mesmo saber lutar. Quando tudo tranqüilizou os rapazes voltaram e cada um pegou algo para fazer.

Oliver apenas observava Felicity hora e outra em meio a uma pausa de seu treino fazia questão de lhe roubar um beijo, principalmente quando ninguém percebia. As piadas de Diggle e Roy estavam o irritando e Felicity sempre achava graça, ele sabia que havia demorado demais, mas agora o que importava era que estavam juntos e todos haviam percebido que ambos foram feitos um para o outro, pois Oliver era a tempestade e Felicity sua calmaria, realmente os opostos se atraiam e a prova viva disso era aquele casal.

***

Quando segunda feira chegou e Felicity teve que avisar ao Oliver que ficaria algum tempo após o expediente para ajudar Ray em uma pesquisa o homem queimou de ciúmes, mas não disse absolutamente nada, confiava nela, sabia que Felicity não era capaz de te magoar, apenas aceitou esperar na sala dela enquanto ela resolvia os sérios problemas.

Enquanto Ray observava uma placa eletrônica que havia acabado de destruir com um curto Felicity observava a programação na qual ele havia iniciado corrigindo algumas falhas. Ela sempre sorria quando via que Ray Palmer não era imbatível para ela.

– Posso saber o motivo desse sorriso cada vez que você digita algo?

– Com certeza você não é tão esperto quanto eu imaginei. – Ela sorriu mais uma vez. – Quero dizer, não estou lhe chamando de idiota, apenas que sua programação há algumas falhas Ray.

– Eu sei que não sou o gênio da programação e foi exatamente por isso que eu lhe contratei. A minha alma é montar essas belezinhas aqui. – Ele disse mostrando para ela uma placa eletrônica minúscula. – Nanotecnologia estas belezinhas são demais.

Depois de uma leve pausa e algumas trocas de ideias Felicity achou melhor ir embora, estava ficando tarde e por parte dela até que ficaria, mas Oliver não iria embora.

– Vou levar a cópia da programação talvez se eu não pegar no sono, o que com certeza irá acontecer, pois estou intrigada com esta programação, eu consiga resolver mais algumas coisas.

– Eu fazendo isso, tentando ser o novo super herói da cidade... Eu fico parecendo um maníaco?

Felicity achou estranha a pergunta e até mesmo abriu a boca para discordar, mas quando conheceu Palmer esta foi à única palavra que se passava em sua mente em relação a ele.

– Tudo bem não precisa responder, acho que já sei a resposta.

– Você comprou a loja em que eu trabalhava somente para me fazer trabalhar para você.

– Eu precisava de uma pessoa muito boa no que faz e você não é do tipo de pessoa que não aceita as coisas sem antes questionar.

– Você trapaceou comigo enquanto eu tentava recuperar a empresa. – Ela questionou enquanto colocava seu casaco.

– Certo você venceu. Eu vou ficar mais um pouco e resolver algumas coisas, te vejo amanhã.

– Boa noite Ray. – Ela sorriu antes de sair da sala do homem, foi em direção a sua encontrando Oliver observando através do vidro a vista do lado de fora do edifício.

Ela se aproximou dele e passou seus braços em torno da cintura do homem que sorriu ao toque. Ele acariciou o ombro dela e gradativamente sua mão descia até chegar a sua cintura.

– Pronta para o nosso descanso?

– Estou louca com a nossa cama. – Ela disse sem perceber, ela já tratava suas coisas como coisas deles, do casal, sua casa, sua cama, seu carro não era mais somente dela e isso incomodava Oliver em certa parte, ele queria poder dar tudo o que ela merecia, mas se mexesse na conta bancária fantasma que mantinha em segredo para comprar algo grandioso como uma casa as pessoas notariam isso. Para o mundo Oliver Queen estava falido, para seus poucos amigos e sua namorada eles sabiam que ele não andava tão no aperto assim.

***

15 dias depois...

O dia estava seguindo sua rotina durante um tempo, Oliver e Felicity levantaram cedo, ela foi para o trabalho e ele para o covil, almoçaram juntos como todos os dias mantiveram uma conversa agradável trocaram sorrisos e beijos. Ela teve uma reunião com alguns sócios e logo após ajudou Ray com o projeto ATOM. Estava tudo certo até quando ela saiu de seu trabalho e recebeu um sinal de alerta no seu celular.

Eles correram para o esconderijo e Diggle já se preparava enquanto observava atentamente a Cupido através das câmeras, ela mantinha dois homens em sua frente amarrados sem qualquer forma de escapatória. Um estava na mira de sua flecha, Felicity foi para frente de seus computadores e enquanto os rapazes se preparavam para o combate.

Oliver pediu para que Roy ficasse com Felicity hoje e logo após partiram, ela passava as coordenadas para eles enquanto Roy apenas assistia tudo. Quando chegaram encontraram ambos os homens mortos.

– Que bom que vocês apareceram, Oliver Queen e John Diggle.

– Carrie já chega dessa brincadeira. Você não sabe o erro que cometeu quando libertou Slade.

– Foi à melhor companhia que consegui, ele sabe tudo sobre Oliver Queen e eu sei tudo sobre o Arqueiro, mas sabe o que temos em comum querido? – Ela disse abaixando o arco. – Conhecemos os pontos fracos de suas duas faces ou no caso ‘o’ ponto fraco. – Ela sorriu e ergueu seu arco juntamente com Oliver.

– Não a coloque nisso, o problema de vocês é comigo.

– Acho que não mais. – Ela o observava bem cada ponto, cada traço. – Felicity Smoak tirou algo de Slade e também tirou algo de mim. Nós queremos que ela pague por isso. E também queremos que você pague Oliver e aos poucos de forma bem dolorosa.

Felicity por sua vez viu nas câmeras internas um entregador de bebidas entrar no bar, ela indicou no monitor para que Roy subisse e resolvesse o problema enquanto prestava atenção no que acontecia a quilômetros dali. Demorou um pouco até Roy voltar.

Carrie começou a rir e finalizou com um sorriso vitorioso em seus lábios. Estava tudo saindo como esperado e Oliver não conseguia nem ao menos perceber que aquilo tudo não se passava de um plano. Carrie estava tomando extremo cuidado desde então e aparecer assim tão obviamente algo nada bom envolvia aquele aparecimento repentino.

– Quando você perder o contato com ela será tarde demais. – Ela disse e ele não entendeu. Ainda ouvia a voz de Felicity chamando pelo nome de Roy como se ele estivesse distraído. – Primeiro ele vaga depois vem à raiva. – Desta vez Felicity chamou pelo nome de Roy com medo.

Olhava para aqueles olhos frios indo em sua direção, ela já havia visto aquilo e sabia muito bem o que era.

– Mande melhoras para Felicity. – Carrie mirou uma flecha na direção de Diggle e Oliver fez o mesmo com ela, ambos atiraram juntos e quando ele voltou o olhar para Diggle ela desapareceu em meio ao beco.

– Felicty? – Oliver lhe chamava desesperado seu coração estava apertado de preocupação. Ajudou Diggle com a flecha que por sorte entrou superficialmente em sua pele.

“- Oliver?!” – Felicity chamou por seu nome antes de Roy lhe alcançar e apertar seus braços. Ela soltou um grito, sentiu dor naquele ato e aquilo desesperou ainda mais ambos os homens que voltavam a toda velocidade para o local.

Carrie havia sido tão cuidadosa que escolhera o lugar mais distante o possível para se encontrarem e Oliver apenas se odiava ainda mais por ter caído nesta armadilha terrível. O comunicador agora emitia apenas um chiado logo após de um estrondo. Roy jogou Felicity contra a mesa com toda a força, ela tentou se levantar sair de perto dele, mas não estava conseguindo agir, suas pernas estavam bambas e seu corpo agora doía.

Felicity queria alcançar as flechas com tranqüilizantes e conseguir cravá-la em Roy, por mais que aquilo doesse em si também, mas se não fizesse algo ela acabaria morta ali mesmo. Ela rastejou em direção as flechas, mas não conseguiu alcançá-las, Roy puxou Felicity pela perna e segurou seu rosto de tal forma que ela pensou que ele deslocaria seu maxilar.

– Roy se acalme esse não é você.

– Você acha que me conhece Felicity? O que na verdade você sabe sobre mim? Eu nasci na rua, participei de crimes apontei uma arma para a cabeça de alguém certa vez e não custaria nada fazer o mesmo com você.

Logo após ele desferiu um tapa no rosto dela e a levantou agressivamente jogando-a contra a parede. Felicity sentiu uma dor estridente em sua boca e o gosto do sangue que teimou em escorrer. As mãos de Roy agora envolviam seu pescoço lhe sufocando não deixando o ar entrar em seus pulmões e o desespero lhe tomou conta naquele momento, porém Diggle adentrou o recinto e logo atrás Oliver com seu arco e flecha em punho, Roy não se importou arremessou Felicity contra o chão e partiu para cima do homem, Diggle tentou passar despercebido até Felicity para ajudá-la, porém Roy estava fora do controle.

Oliver atraiu a atenção dele em uma briga e o mesmo que ele batia em Roy ainda apanhava, por certo momento se arrependeu de ter treinado tão bem o garoto.

– Diggle as flechas pegue o tranqüilizante. – Ele gritou para o amigo antes de cair nos estilhaços da redoma que protegia a vestimenta do arqueiro. Sentiu quando sua mão cortou com o contato no vidro. Diggle se aproximou com a flecha na mão e tentou aplicar o sedativo em Roy que torceu seu braço até que Diggle não tivesse mais forças para nem mesmo segurar a flecha.

Felicity conseguiu pegar a flecha e fincou na perna do jovem rapaz. Enfurecido Roy largou Diggle e atingiu um chute forte no abdômen da mulher e foi neste momento que Oliver atirou três flechas até Roy cair no chão adormecido pela quantidade de tranqüilizante. Correu até Felicity que estava estirada ao chão seu punho doía imensamente enquanto ainda o deixava sobre seu abdômen.

– Está sentindo alguma coisa, uma dor muito forte? – Ele a observava de cima a baixo tentando encontrar algum hematoma mais feio ou algum corte. As lágrimas escorriam pelos olhos dela a dor que sentia parecia aumentar a cada segundo, estava latejante.

– Meu punho. – Ela disse puxando o ar com dificuldade. Ele passou a mão sobre a marca em sua bochecha onde ainda ardia devido ao tapa e Felicity teve certeza que a marca estava ali presente.

– Diggle, vou levá-la para o hospital, se Roy se mexer injete tranqüilizante, mas não deixe que ele acorde, ligue para o Barry e conte o que aconteceu ele sabe o que fazer.

– Pode ir.

– Você vai ficar bem?

– Vai logo eu me viro. – Diggle disse pegando seu telefone dentro da jaqueta e ligando para Lyla, precisava de ajuda e tinha um buraco ocasionado por uma flecha em seu braço que deveria ser fechado.

Quando Oliver tirou a roupa do arqueiro ele levou Felicity para o carro e dirigiu para o hospital. Estava tudo ligado no automático apenas queria chegar lá depressa e saber se ela estava mesmo bem. Sabia que aquilo um dia aconteceria, mas Carrie disse que ele sofreria aos poucos e isso queria dizer que ainda não acabou.

Ele olhou pelo retrovisor o rosto de Felicity se contorcer de dor, ela tentou segurar, mas um gemido fraco de dor escapuliu de sua boca deixando o homem ainda mais apreensivo. Quando chegaram ao hospital e ajudava Felicity a sair do carro ela perdeu os sentidos e isso o deixou ainda mais preocupado gritou por ajuda estava quase implorando por alguém quando dois enfermeiros se aproximaram.

Ele a colocou com cuidado na maca, ele nem percebia que sua mão ainda sangrava, estacionou o carro de qualquer jeito e entrou para o hospital queria poder ficar ao lado dela, mas sabia dos procedimentos e aquilo lhe deixava irritado, uma enfermeira o chamou, ele também precisava de cuidados, precisava de pontos em sua mão.

O hospital chamou a polícia e o caso foi parar nas mãos do detetive Lance que logo se apresentou com seu parceiro. Quando soube que se tratava de Oliver Queen e Felicity Smoak ficou intrigado.

– Oi gostaria de ter notícias de uma amiga o nome dela é Felicity Smoak. – Um jovem parou na recepção com a respiração frenética e impaciente. – Detetive Lance?

– Você me é familiar... Barry? Barry Allen?

– Isso mesmo. – Ele sorriu fracamente. – Já soube de alguma notícia?

– Ainda estão sendo consultados. Mas o que te trouxe aqui desta vez?

– Oh nada de mais, estou de folga do trabalho e gosto de visitar meus amigos em dias assim, quando estava saindo de Starling recebi a ligação de Diggle me avisando do incidente.

– Claro.

– Detetive Lance? Oliver Queen já está liberado para falar com o senhor. – Uma enfermeira lhe avisou depois de alguns minutos de espera.

– Nos encontramos por aí Barry. – Barry sorriu ainda mantendo em seu rosto a expressão preocupada enquanto soltava o ar pesado de seus pulmões ficou na sala de espera por tempo demais até a enfermeira lhe informar notícias sobre Felicity. Ela estava bem apenas alguns hematomas pelo corpo, devido a uma pancada na cabeça ao cair ela pode ter desencadeado o desmaio por este motivo, então ela ficaria em observação por esta noite e ainda tinha seu punho que havia ocorrido uma torção ficaria enfaixado com uma faixa elástica por alguns dias.

– Sua amiga teve sorte que o namorado estava por perto. – O médico disse lembrando-se da história que haviam lhe contado. – Pode ir visitá-la se quiser.

– Obrigado. – Barry disse já com passos apressados pelo corredor, porém voltou para trás até o médico. – Qual o numero do quarto dela?

– 204. – O médico disse com um sorriso simpático no rosto devido ao desespero e a confusão do rapaz.

Barry caminhou a passos largos e quando chegou ao quarto bateu na porta pedindo licença, Oliver se encontrava na poltrona ao lado da cama debruçado sobre a cama, Felicity ainda estava desacordada.

– Oi Diggle me ligou e contou o que houve.

– Agora você entende aquele conselho que lhe dei? – Oliver levantou a cabeça com muito contra gosto. Em seu rosto lágrimas escorriam, seus olhos estavam vermelhos e entravam em destaque com uma marca roxa em sua têmpora, Barry sentiu um nó em sua garganta, estava sofrendo também Felicity era sua amiga, mas entendia que o sofrimento de Oliver era ainda pior, ele sentia culpa.

– Ei ela te ama cara. Você não acha que seria pior se ela não tivesse você ao lado dela?

– Talvez não. – Ele enxugou a ultima lágrima que teimou em descer.

– Talvez não? Oliver olhe para ela o que aconteceu? Me responda.

– Roy a agrediu.

– E por quê?

– Por causa do Bivolo.

– Não, foi porque você não estava lá com ela, ao lado dela, a protegendo como deveria. – Ele disse com tom de raiva, porém ainda lembrando-se que ainda estava em um hospital. – Dê férias para o arqueiro, Starling tem outros super heróis, a Canário, o Arsenal e se precisar faço turno extra, mas seja o super herói de quem precisa de você agora. Seja Oliver Queen o herói dessa mulher especial que te ama.

Ele passou a mão pelo cabelo e respirou, sabia que sua vida como Flash não seria fácil, mas tinha amigos com quem contar, mas não conseguia ter o mesmo pensamento que Oliver.

– Não seremos ótimos heróis se não estivermos nos sentindo bem, você continuaria combatendo o crime se Felicity não estivesse mais aqui? – Oliver o olhou desolado ao imaginar na hipótese. – Você vingaria a morte dela, assim como eu também acabaria cometendo esse ato, mas e depois? Não teríamos uma essência no final disso tudo. É por ela que você volta todas as noites vivo, treina todos os dias em busca de perfeição nas lutas. Podemos até ser humanos e colocar a vida de todos da nossa cidade em primeiro lugar, mas é por ela que você busca a proteção desta cidade, é pela proteção dela Oliver e de mais ninguém.

Ambos observavam a respiração serena de Felicity, ela parecia dormir tão tranquilamente ter um sonho tão bom que nem mesmo podiam acreditar que o pesadelo estava do lado de fora de suas mentes.

– Não a deixe Oliver. – Oliver olhou bem para o rosto de Felicity e lembrou-se das noites que dormiam abraçados em seu quarto, os segredos sobre seu passado que ela confiou em abrir somente para ele e assim como ele também abriu os seus e como haviam ficado surpresos por amarem um ao outro sem nem saber a metade do que havia acontecido na vida de ambos, ele estava disposto a fazer tudo por aquela mulher.

– Eu não disse que iria deixá-la. – Barry sorriu orgulhoso por ver Oliver mudando seus pensamentos em relação a isso. – Você tem razão Barry, tudo que fiz após conhecer Felicity foi puramente por ela. Quebrei minhas promessas como arqueiro para ainda tê-la ao meu lado.

– Que graça tem em ser herói e não poder salvar a nossa família? – Barry sorriu largamente desta vez. – Saiba que vocês não estarão sozinhos. Eu amo a Felicity, como irmã não precisa me olhar feio. Ela é a melhor amiga que já tive e você também é meu amigo Oliver, pode contar comigo.

– E comigo também. – Diggle apareceu de surpresa assustando Barry e atraindo a atenção de Oliver. – Como ela está?

– Dormindo. – Oliver respondeu. – Como está o Roy?

– O pessoal do S.T.A.R. Lab estão cuidando dele, quando saí ele estava consciente e pedindo desculpas pelo o que fez.

– Eu vou encontrá-los então. Venho mais tarde para visitá-la.

– Não vai voltar para Central?

– Central e Starling nunca foram tão perto meu amigo. – Barry brincou deixando ambos no quarto sozinhos.

– Você terá que conversar com o garoto, você o treinou tão bem que ele tem até mesmo o complexo de culpa igual a você.

– Irei conversar com Roy, agora preciso dele mais do que nunca.

– Criou algum plano?

– O que eu deveria ter feito há muito tempo, vou dar férias ao nosso amigo encapuzado por um tempo, tem alguém que precisa mais de mim.

Diggle sorriu ao ver a mudança de comportamento do amigo, estava feliz que finalmente ele entendeu o que significava o amor. Era sacrificar parte de sua vida, coisas nas quais você pode até mesmo sentir falta às vezes, mas que irá lhe fazer bem e trazer ainda mais felicidades. Oliver compreendeu que para salvar o seu coração precisava sacrificar o arqueiro, mas isso não iria durar por muito tempo, no fim ele estava determinado a ter as duas coisas, porque sua história não estaria completa com a escolha entre um ou outro.


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Notas finais do capítulo

Posso dizer uma coisa pessoal, os problemas só estão começando. Gostaram? Comente e diga o que achou. Obrigada por acompanharem.