Você é minha droga escrita por Krueger


Capítulo 28
Você vai jantar conosco?




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Pov Joe:
Sábado era o dia mais chato da semana. Simplesmente porque eu não tinha nada do que fazer, nem ir para aquele inferno do qual chamam escola eu tinha opção. Levantei-me e tomei um banho rápido, se aquele banho limpasse todo o meu mal e tudo o que eu tinha passado no dia anterior.
Encontrei Santiago tomando café da manhã sozinho na cozinha.
–Uau. Não te vi chegar ontem. – falei sentando-me ao seu lado. Ele sorriu.
–Porque eu finalmente terminei o que comecei. – disse ele. – Transei com Anne.
–Uau! – bati palmas. – Parabéns.
–Essas garotas são tão idiotas, é só dizer que as ama ou pedi-las em namoro que já vão abrindo as pernas. Isso é recompensa por a gente se amarrar á elas?
–Talvez... – respondi pensativo.
–Foi atrás de Yara?
–Fui... – peguei um pão e o recheei de manteiga. – E você não sabe o que ela queria.
–Hum... Não.
–Reviver os bons tempos.
–Ah moleque, tu tá com tudo em cima e... Diz-me que tu aceitou se deliciar daquela gostosura de corpo.
–Não aceitei não! – mordi o pão e fiquei mastigando enquanto ele me olhava boquiaberto.
–Você ta louco.
–Não sou como você, que simplesmente vai terminar com Anne depois que foram para a cama, eu estou com Clary e é só ela.
–É aí que você se engana, eu não vou terminar com Anne. Ela tem uma coisa da qual eu me amarrei.
–O quê? Um pênis?
Ele me deu um murro no braço e caímos na gargalhada. Voltei a mastigar meu pão.
–Seios fartos. Tão fartos que quando eu vi, eu não acreditei!
–Nossa...
–E Clary? O que ela tem para te fazer dispensar Yara?
Engoli o pedaço do pão e tomei um longo gole do café dele.
–Inexperiência! – respondi e levantei-me. – Perdi a fome.
–Joe aonde vai? – gritou enquanto eu saía da cozinha.
–Atrás de dinheiro! – gritei de volta. Meu celular tocou e atendi em seguida, era Kevin.
–Antes que você me mate, precisa saber que Owen vau estar sozinho e desarmado num restaurante, Santiago sabe o nome, Terça-feira. - disse rapidamente. - E... Clary é gostosa. - desligou e tive vontade de quebrar a sua cara.
Depois me acalmei e lembrei, que ela havia dito que não tinha nada com Kevin. Se Clary disse, eu acreditaria. No fundo estava feliz por sua ligação, (ainda ia quebrar a cara dele) afinal ele me disse onde encontrar Owen, sozinho e desarmado. Pronto para me vingar.
[...]
Acendi um cigarro enquanto esperava impaciente o carro do tal Black sair de sua casa. Ok. Eu praticamente passei toda a minha tarde dentro de meu carro fumando um cigarro a cada hora esperando algo acontecer.
Já anoitecia quando vi o tal Black sair de casa e entrar num carro preto igual a aquele que vi na rua onde Clary morava. Muito estranho. Depois de ter a certeza de que ele não me veria, segui seu carro por praticamente meia hora. Rondamos a cidade inteira para parar diante a delegacia de investigação. Ele desceu do carro e entrou lá, tive a confirmação que o cara estava com a polícia mesmo e se Michelle estivesse certa, todos estavam ferrados.
Mais vinte minutos de espera até ele voltar com uma caixa e enfia-la no porta-malas de seu veiculo. Uma mulher loira e totalmente gostosa, digo, sensual correu até ele e tentei ouvir sua conversa abrindo o vidro e me inclinando um pouco para fora.
–Christopher! Espere!
–Eu já disse que não vou mais participar disso. - disse ele abrindo a porta e saltando para dentro do carro. Mordi os lábios quando a mulher se inclinou sobre a janela do mesmo e suas nadegas se definiram.
–Por favor! A operação será na próxima semana. - insistiu a loira.
–É isso que me irrita, investi dois anos nisso para tudo acabar em um dia. Entende o quão desconcertante é? - o cara ligou o motor e depois não consegui ouvir nada. Tirei algumas fotos dos dois.
Cansei de segui-lo e então voltei para o conjunto habitacional indo diretamente para o apartamento de Michelle. Quando a morena abriu a porta estava praticamente seminua.
–O que quer?
–Bom... Black realmente está com a polícia e ouvi falar de uma operação para a semana que vem! - entreguei meu celular para ela verificar as fotos. - Agora meu dinheiro!
Ela bufou e entrou, quando voltou me entregou um envelope com toda a grana e meu celular.
–Vaza Joe antes que alguém te veja aqui. - fechou a porta na minha cara. Que sem educação.
Olhei para minhas próprias mãos pensando em alguma ideia, ou lugar para ir. Clary... Era tentadora a ideia e eu havia lhe dito que a levaria para conhecer minha mãe e vacilei deixando o dinheiro em primeiro lugar. Enfiei o envelope no bolso e corri de volta para meu carro.
Parei o mesmo de frente a sua casa, eu não tinha o número de telefone dela então ficamos o dia inteiro sem se falar, ela sabia que eu iria vê-la todos os dias que eu pudesse. Toquei a campainha e esperei alguns instantes, quando a porta se abriu Clary usava um vestido branco de renda e seus cabelos estavam presos numa trança e sinceramente ela estava muito sexy mesmo que, seu vestido a deixasse com cara de uma garota de doze anos. Percebi que era o mesmo vestido da noite em que soquei um cara por tentar agarrá-la a força.
–Joe o que diabos faz aqui? - perguntou com uma expressão assustada.
–Como assim? Eu disse que viria levá-la para conhecer...
Ela respirou profundamente e mordeu os lábios em seguida, fazendo-me beijá-la a força. Clary me empurrou depois de alguns instantes.
–Vai acontecer um jantar hoje e minha mãe esta cozinhando e... Meu pai vai aparecer aqui Joe.
–Isso é ótimo. - menti.
–Sei que não está nem um pouco animado para conhecê-los, então poderia ir embora?
–Espere... Você está me mandando embora? Quero conhecer seus pais sim.
–Mas não vai! - ela revirou os olhos. - Sua camisa ta amassada, eu vou arruma-la e então você parte.
Puxou-me pelo braço para dentro e fechou a porta em seguida. Na sala pude ver a mãe dela arrumando a mesa de jantar.
–Olá Joe. - disse a mulher simpaticamente. - Vai jantar com a gente?
–Eu não sabia... Do jantar... - respondi.
–Mãe ele não vai jantar. - Clary subiu as escadas e resolvi segui-la antes que sua mãe jogasse a faca que estava colocando na mesa em mim.
–Porque não me avisou. Eu teria vindo com uma roupa decente.
–Por acaso não tem ferro elétrico na casa de Santiago? - perguntou ela. - Você está decente.
–Obrigado, querida.
Virou seu olhar para mim carregado de ódio.
–Odeio quando me chama de querida, soa falso.
–Claro, querida.
Revirou os olhos e tive que sorrir. Entramos em seu quarto e ela já veio desabotoando minha camisa.
–Qual é? - perguntei abrindo os braços. - Já quer me levar para a cama?
–Calar a boca de vez em quando te faria tão bem Joe. - ela tirou minha camisa e saiu do quarto me deixando seminu ali.
Voltou com a mesma passada, e me ajudou a vestir mesmo que eu não tenha pedido. Enquanto abotoava a camisa fiquei quieto olhando para o decote de seu vestido.
–Então... Onde está o terço que eu lhe dei? - perguntei quando ela percebeu para onde eu estava olhando e corou.
–Guardado.
–Quero que use, se não eu não tinha lhe dado.
–Ok Kurt. - sorri por ouvir meu verdadeiro nome brotar de seus lábios. Deslizei meus dedos até seu queixo levantando sua cabeça e colei nossos lábios suavemente.
O beijo é como ferro elétrico, liga em cima e esquenta em baixo e por isso mesmo nós já estávamos no maior amasso, minhas mãos debaixo de seu vestido e as de Clary forçando minha nuca contra dela.
–Kurt... - ela se afastou me olhando envergonhada. - Será que a gente podia conversar normalmente?
–Não... Tenho outra coisa para você. - falei pegando o envelope de dinheiro e lhe entregando.
–O que é isso? - perguntou abrindo-o.
–Guarde. Talvez um dia precise disso.
–Está achando que eu sou uma prostibula e me pagando por tudo? - perguntou arqueando a sobrancelha. Sentiu-se ofendida.
–Não. Apenas sei que se algo der errado você vai estar segura. - respondi acariciando seu rosto. - Tem uma coisa que também preciso lhe contar... - Ela assentiu com a cabeça, fazendo-me respirar fundo antes de falar. - Lembra que eu lhe disse que Owen também me queria morto?
–Joe... Não volte a esse assunto...
–Eu preciso voltar, você tem que saber que eu finalmente descobri onde achá-lo.
–E? - perguntou assustada.
–Eu não sei. Eu talvez vá atrás dele.
–Não se arrisque. Eu não conseguiria ver você ferido.
–Ele vai estar num restaurante sozinho. Eu e Santiago chegaremos e o serviço será feito. Kevin me ligou e passou todo o plano.
–Porque confia tanto em mim? - perguntou confusa. Seu olhar trêmulo sobre o meu.
–Porque eu sei que não seria capaz de mentir para mim. Você confia em mim?
–Eu já deixei claro que sim... - sussurrou desviando seu olhar.
–Clarice! - gritou sua mãe do andar de baixo. - Venha jantar. E Joe também.
–Eu quero jantar, o cheiro esta ótimo! - perguntei trocando de assunto.
–Inventa algo e vai embora, eu garanto você não vai querer conhecer meu pai. - Clary colocou um dedo sobre a boca fazendo um "Xiiu" como se fosse nosso segredo. - Se comporte e só entre na minha onda.
–Tomara que eu não me afoge. - sussurrei e Clary já foi saindo do quarto sem mim, corri para alcançá-la.


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Notas finais do capítulo

Hahahaha Jantar em família? Hahahaha.... Agora vou fazer birra mesmo, dez comentários e eu posto o próximo. Não me matem, um spoilerzinho para vocês: Joe vai jantar e Owen vai chegar kkkkkkk como sou malvada.



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