Você é minha droga escrita por Krueger


Capítulo 24
Oh... Kurt!


Notas iniciais do capítulo

Era um bônus mas como gostei vai ser um capítulo.



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Pov Clary:

Na mesma hora um misto de alegria, e medo tomou conta de mim. Eu nunca havia feito nada, nem beijado direito alguém na vida até conhecer Joe. Dei de ombros e deixei que ele continuasse a beijar-me.
Seus dedos inquietos percorriam meus lados, trajando um caminho que me deixava cada vez mais arrepiada. Minha calça de unicórnios foi a primeira a ser tirada de mim, era estranho pois eu jamais havia ficado pelada perto de alguém do sexo oposto. Ele percebeu que eu estava meio insegura então parou, sentou-se a meu lado com minha calça na mão, se não fosse desconfortável para mim, seria engraçado.
–Eu não quero força-la a nada. - sussurrou baixinho como se estivesse alguém nos ouvindo ou vigiando. Minha mãe estava trabalhando então não teríamos esse perigo. - Gostei do pijama.
–Tudo bem. - respondi pegando a calça de sua mão e a jogando longe, foi parar em cima de uma cadeira de frente ao meu computador. - Eu realmente quero. Só espero que entenda, que nunca fiz.
–Eu entendo. Bem, eu nunca fiquei com alguém virgem. - confessou rindo fracamente. Sua voz estava meio rouca e isso deixou-o sexy. - Não sei ser gentil... Não na cama.
Acabei rindo e ele fitou-me confuso. Molhei os lábios.
–Eu não estou pedindo para ser gentil. - aproximei-me apoiando minhas mãos em seus ombros enquanto me sentava por cima de seus quadris. A pouca luz da lua que vinha de fora, atravessava as cortinas dando-me a visão de seus olhos, agora escuros. Não sei o que estava fazendo, isso foi atrevido. - Apenas seja você.
–O fato de estar sentada em cima de mim apenas de calcinha está ajudando. - confessou e eu ri. Suas mãos apertaram minhas nadegas fortemente, deixando alguma marca vermelha. Colei nossos lábios e a partir daí, deixaria tudo acontecer.
Livrei-me da regata branca que usava revelando minha lingerie para si. Seus dedos deixaram minha bunda para abrir meu sutiã, e quando conseguiram tapei meus seios com os braços. Nossos olhares se encontraram.
–Por favor... É estranho alguém me ver nua. - confessei.
–Você deve ser muito linda nua. - disse acariciando minhas bochechas. Isso faria qualquer garota derreter como manteiga. E foi o que fiz, minhas bochechas arderam. - Relaxar... Faça isso e eu dou conta do resto.
Assenti com a cabeça afastando meus braços da frente do corpo. O fato de eu ter pouco seios, não me deixava confortável nem quando eu usava decote imagina com Joe olhando para eles. Seus dedos apertaram minha pele, afundei a cabeça em seu ombro quando tomou meus seios em suas mãos e massageou-os. Soltei um fraco gemido, uma sensação boa.
Os lábios dele sugaram a pele de meu pescoço e ali deve ter ficado um marca roxa, pelo tempo que ficou. Agora sua mão direita percorria minha calcinha e permiti que continuasse. Dois dedos esguios moviam-se circularmente contra meu clitóris, agarrei sua nuca pressionando meus quadris contra sua mão que tocava-me.
Eu mordia meus lábios para segurar o gemido que queria sair. Talvez por vergonha, não sei. Joe estava me deixando louca, o bico de meus seios roçava na pele do tórax suado dele. Nossos corpos se chocavam e aquilo deixava ambos ainda mais excitados. Sua mão em minha virilha e dois dedos em minha vagina, estavam me fazendo gemer cada vez mais rápido. Cada vez que acelerava seus movimentos eu gemia e meu corpo batia contra o dele novamente. Antes de puder desfrutar o meu orgasmo, Joe se levantou comigo no colo e depois me jogou na cama, cai de costas para o colchão e observei ele procurar algo nos bolsos de sua calça jeans largada no chão.
–O que foi? - perguntei ainda me recuperando de todas as sensações. Não respondeu-me. Havia encontrado o que buscava, tirou a calça de moletom de Harry e voltou para a cama apenas de cueca. Aquela boxe preta sexy. Bem sexy.
Encaixou nossos corpos, ficando entre minhas pernas. Os pelos de sua perna roçaram nas minhas coxas e comecei a rir. Ele também.
–Então é oficial? - perguntou olhando-me.
–O quê? - perguntei confusa. Eu apenas usava calcinha e ele cueca, e de repente paramos para conversar, como se não estivéssemos a ponto de transar. A coisa mais natural do mundo.
–O nosso namoro.
–Ah... - puxei alguns de seus fios de cabelo. - Claro.
Aquelas sensações não eram nada. Nada quando ele finalmente me penetrou, uma enorme dor percorreu-me e demorou um pouco para eu me acostumar com a ideia de tê-lo dentro de mim. Joe foi devagar, ouvindo meus gemidos e beijando-me enquanto nossos sexos se chocavam, não me importei com as peles molhadas de suor apenas em beijá-lo. Aquilo era impossível, devido aos nossos gemidos de prazer. Senti seus dedos entrelaçados com os meus, a cada estocada, ele apertava minha mão.
–Oh... Kurt... - gemi em seu ouvido.
Ficamos bastante tempo assim, devagar e apenas nos beijando. Sentindo que o fim estava próximo, Joe aumentou a rapidez de seus movimentos. A cada última estocada meu corpo parecia que ia explodir, apertei sua bunda e ele riu em meu ouvido. A risada mais gostosa que eu poderia ter ouvido.
Meu fim chegou e juntamente ao dele. Ficamos parados um fitando o olhar do outro, acabamos sorrindo. Ele deixou-me e saiu do quarto, ainda extasiada fechei os olhos não me preocupando com mais nada. Apenas com uma pequena felicidade dentro de mim. A felicidade de saber que a partir de agora, seríamos um casal.
[...]
Não sei como, mas dormi tão bem, quando os primeiros raios de sol entraram no quarto abri suavemente os olhos e Joe ainda dormia. Este era ele dormindo de verdade e roncando bem baixinho. Tive que rir e deslizei minhas mãos para sua cicatriz na costela. Fazia uma semana que ele havia dormido aqui e de lá para cá eu tinha descoberto tanta coisa na minha vida e na dele. Eu não estava acreditando que havíamos feito algo, tão... Eu havia tirado minha virgindade! Isso era terrível, pela primeira vez eu não me importei com a droga do voto de castidade. Eu sentia um pouco de dor, nada comparado ao que Anne dizia ter sentido, foi bom muito melhor do que imaginava. Meu Kurt. Ele tinha alguns pêlos debaixo do umbigo descendo até o cós da calça de moletom, um convite para olhe aqui dentro. Ri de meus pensamentos idiotas.
A porta de meu quarto foi escancarada e em seguida minha mãe gritou de um jeito tão maluco que acordou Joe e nos fez olhar espantados para ela. Droga, agora tudo estava fudido.


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Notas finais do capítulo

Façam barulho porque a mãe dela chegou kkkkkkk



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