Bem-vindo a nova era {Hiatus} escrita por G Aqui, Temperana


Capítulo 31
30 lives


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos leitores que ainda tem paciência de acompanhar essa fanfic super longa que não acaba nunca! (Só para saberem, estamos na reta final, só mais três capítulos)
Sei que muitos querem nosso endereço para nos esganar, mas, peço desculpas, por mim e pela Temp.
Enfim, muita coisa aconteceu enquanto estivemos ausentes! Eu tenho uma página e um blog agora! (Quem quiser visitar os links estão no meu perfil.)

Enfim, boa leitura!

Uma Viking Anônima



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O hospital estava praticamente vazio, exceto pelos funcionários que transitavam entre os corredores carregando instrumentos de cirurgia ou documentos aos montes, seus passos ecoando nos corredores desertos.

Valka estava sentada tomando o seu segundo copo de água e Soluço tentava enxergar através das cortinas azuis da sala de emergência.

–Conseguiu ver alguma coisa? –Valka perguntou, tremendo as mãos.

–Não. –Soluço sentou ao lado da mãe e apoiou a cabeça às mãos.

–Isso não deveria ter acontecido.

–Não fale assim, não é sua culpa, tudo isso é culpa do Drago, ele não tem coração, ele prejudicou muita gente.

–Tem razão, todas aquelas pessoas, eu queria ter ajudado-as.

–Olha, depois que tudo isso acabar, podemos ir até lá com policiais e libertá-las.

–Talvez... Mas, agora, é melhor você ir para corrida, não vai adiantar nada você ficar aqui.

–Mas é meu pai!

–Eu sei, e também sei que ele ficará furioso se souber que você não foi para corrido por causa dele.

Soluço abriu e fechou a boca várias vezes a procura de uma resposta mas esta não veio, então ele apenas disse:

–Certo, está bem, eu vou. Mas se acontecer alguma coisa...

–Não se preocupe, eu estarei aqui, se preocupe com a corrida. Estarei torcendo aqui por você.

Soluço sorriu. O pouco tempo que passará com a mãe já o mostrou como ela era uma pessoa doce e fraternal, assim como já sonhara muitas vezes.

–Está bem, obrigado. –Eles se abraçaram, e depois Soluço se despediu e foi embora.

A caminho da Arena, Soluço observou muito o céu e suas nuvens, a procura de um sinal qualquer, mas era praticamente impossível, o céu estava claro e ao mesmo tempo nublado, o que, há um tempo, passou a ser um sinal preocupante.

Loki agora tinha a posse do Mjonir, da Gungnir, e das outras armas de todos os prisioneiros de Asgard, e isso eliminava quase toda chance de derrotá-lo.

Ele é um deus, e possuí as mais poderosas armas do universo, enquanto somos apenas mortais, que sabem mais do que deveriam realmente saber.

–Soluço, eu fiquei pensando muito nisso. – Disse Astrid, depois de lhe relatar a “travessura” de Loki. –E acho que descobri o que pode nos salvar.

–Ei vocês, a corrida já vai começar! O que ainda estão fazendo seus preguiçosos, venham, venham! –Bocão passava pelos competidores que estavam se arrumando, quando chegou até Soluço e Astrid. –Preciso dar uma palavrinha com os dois.

–Claro, pode falar. –Astrid respondeu.

–Aqui não, venham. –Ele os conduziu para um canto afastado do vestiário, e começou. –Eu sei o que está acontecendo, acreditem –Ele olhou para os lados – Eu sei do segredo do anel. –Soluço e Astrid se olharam espantados, e depois voltaram a olhar para Bocão. –Mas, por mais que isso seja difícil, tentem afastar seus pensamentos de qualquer outra coisa que não seja a corrida. Ele vai tentar alguma coisa contra você Astrid, e irá usar sua mente para isso. Mesmo tendo suas táticas ele é previsível, mas é bom se precaver também Soluço, talvez seja você quem ele irá atingir, para prejudicar Astrid, não temos como saber, então eu lhes peço: Fechem suas mentes. É questão de vida e de morte. –A essa altura ele cochichava, mas alto o suficiente para que os dois pudessem ouvir. -Boa sorte.

Soluço e Astrid conseguiram dar um mero sorriso, e feito isso Bocão se virou para os outros e gritou:

–ANDEM SEUS CABEÇAS DE BAGRE! SEREMOS DESCLASSIFCADOS POR ESTÁ LENTIDÃO!

Minutos depois, o locutor anunciou que a corrida começaria em instantes, e que os corredores deveriam se posicionar em seus lugares.

Os telões marcaram 15 horas e foi dada a largada.

–Hofferson e Jorgenson estão ombro a ombro! A dupla Strondus Hofferson consegue ultrapassar Jorgenson. E agora entramos na última corrida.

Astrid sorriu. Eles iriam vencer.

Porém, de repente, o sorriso sumiu de seu rosto. Ela vislumbrou Loki em sua frente. Ele sorria. Aquele sorriso que a irritava mais do que tudo.

–Astrid! - Soluço gritou para ela. Seu coração acelerou.

–O que está com acontecendo com a dupla que está na primeira posição? - o locutor perguntou. Astrid tentou frear a moto, mas ela não a obedecia. Ela acelerava cada vez mais.

–Astrid, pára! - Soluço gritou desesperado.

–Eu não consigo! - ela gritou de volta.

Ela se aproximavam cada vez mais da figura de Loki. E para Soluço tudo foi como se eles estivessem movimentando-se em câmera lenta.

Uma explosão.

Astrid.

Soluço freou bruscamente e desceu da moto, caiu de joelhos. A fumaça não deixava ver nada. Ele apenas vislumbrou um vulto negro embaçado. As lágrimas embaçavam sua visão.

Ele mataria Loki com as próprias mãos se o visse agora. Ele não podia ter feito tudo que havia feito. E para Soluço não importava se ele estava sobre o efeito do Éter. E então ele viu.

O vulto negro era um dragão, era Banguela.

Esse dragão envolvia um corpo em seus braços. Banguela continuou protegendo Astrid com suas patas e asas.

Soluço se aproximou e encostou sua mão nas escamas negras de Banguela, o dragão pareceu acordar lentamente e então abriu os olhos, e ao ver Soluço abriu as asas e afrouxou as pernas. Soluço deitou Astrid em suas pernas.

–Obrigado amigo – Agradeceu olhando nos olhos de Banguela, sua voz abafada pelo capacete.

Soluço fitou o corpo de Astrid imóvel em seus braços. Tirou o capacete. Suas lágrimas caiam no rosto de Astrid. Ela havia rasgado suas roupas e sangrava muito. Ele fitou seu rosto gélido e então aproximou sua cabeça lentamente para seu colo.

Estava viva.

–Astrid... –Ele sussurrou com a voz embargada.

Ninguém ousava se aproximar, todos observavam a cena pasmos. Soluço deitou Astrid cuidadosamente no chão e foi até Banguela, correndo para abraça-lo.

–Muito obrigado por salvá-la. –Soluço olhou para as pessoas então disse à Banguela:

–Volte a Asgard, precisam de você lá. –Ele acariciou o focinho do dragão e ele ronronou carinhosamente. Soluço então se afastou e Banguela voou no mesmo instante para o alto, e logo, desapareceu.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, tentaremos voltar o mais rápido possível. (Por minha parte não posso prometer nada, por que tenho uma semana inteira de provas pela frente e Harry Potter e as Relíquias da Morte para terminar.
Então, por enquanto é isso. Beijos!
Uma Viking Anônima.