Metheline escrita por Poliana Chan


Capítulo 2
Capitulo 1 - Através da ponte




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/570267/chapter/2

Metheline

Capitulo 1 – Através da ponte
Ali estava o carro, amassado contra à árvore naquela floresta pouco iluminada por causa de suas árvores que tinham troncos muito altos e com muitas folhas no topo, havia muitos vidros espalhado pela grama e estava sem umas das portas da frente. Na parte de trás Luminar estava caída no chão do carro, e estava inconsciente, mas fora isso parecia estar bem. Quando ela abriu seus olhos verdes vivos, com uma cicatriz cruzando seu olho direito. Finalmente recuperando sua consciência, ela se levantou rapidamente assustada. Ela ficou olhando para os lados confusa. Estava sozinha no carro.
– O que aconteceu?!! – Ela se perguntou olhando o estado do carro e a floresta. - A última coisa que ela se lembrará era que estava no carro, na estrada... Como ela foi parar ali, numa floresta com o carro amassado, onde estava seu pai e seu irmão? Ela pegou seu Smarthphone, mas não tinha sinal algum. Ela olhou para janela do carro, observando as árvores preocupada e nervosa. Vendo que eles não iriam voltar ela decidiu procurar ajuda, ela saiu do carro, ainda meio amedrontada e pensou se não deveria ficar naquele local. Ela ficou parada por um tempo encarando o lugar. A floresta parecia ser solitária, era cheia de árvores altas e mal entrava luz. E logo ali estava a porta do carro que estava faltando, largada no mato, estava amassada e com o vidro todo quebrado. Ela estava com medo, pegou seu taco de beiseball por precaução e logo começou a andar ao caminho da floresta, foi caminhando devagar olhando para lá e para cá meia confusa. Ela não tinha ideia para onde estava andando, estava perdida, mas ainda assim continuava a caminhar sem rumo. As árvores daquela floresta eram tudo igual, parecia até que ela estava andando em círculos, quando então, ela para de andar de repente e arregalam seus olhos verdes, ela tinha encontrado uma ponte. A ponte atravessava um riacho, era linda e cheia de detalhes, parecia muito velha e estava quase engolida pelos cipós, ela tinha um tipo de luz, iluminando a cada lado da ponte. Aquela ponte era de alguma forma familiar para ela, lhe veio uma lembrança, um Flashback rápido de uma garotinha de cabelo escuros na frente da ponte, na mesma posição que ela se encontrava agora, só que com a ponte mais nova. Estava olhando o outro lado da ponte, só que naquela época a floresta não parecia tão medonha como se encontrava agora. Havia um garoto perto do riacho. Olhos vermelhos. Foi estranho, aliais o que foi isso?! Lembranças?! Ela cruzou a ponte sem hesitar, com certeza deve haver alguém por perto que possa ajuda-la. Ao cruzar a ponte sentiu calafrios e a atmosfera mudar sobrenaturalmente, a floresta era fria e nublosa com árvores tortas e escuras. Sentia mais medo agora, mas não podia voltar. Ela continuou a andar. Muitas vezes viu bichinhos estranhos voando por ai, e sons de balanços de galhos. Luminar estava se sentindo como em um daqueles filmes de terror, e agora que pensou nisso estava morrendo de medo mais do que já estava, mas não podia entrar em pânico agora, tinha que si meter firme e deixar de pensar bobagens. Quanto mais se aprofundava a floresta ficava mais estranha. Viu voando borboletas negras por toda a floresta, eram igual a que viu na janela do carro, mas com uma aura sombrinha, e sem falar que estava caindo neve pela a floresta, mas logo se derretiam antes mesmo de cair no chão. Até que então ela viu uma sombra de um rapaz ali longe entre umas árvores, aliviada ela foi a caminho dele a procura de ajuda, mas quando estava se aproximando ela diminuiu os passos trêmulas, tinha alguma coisa estranho nele. Uma sensação ruim. Ele virou o rosto na direção dela, parece ter visto ela e começou a andar em sua direção com passos pesados e rápidos. Ela ficou assustada e decidiu correr para bem longe dele, ela acelerou os passos e correu o mais rápido que pode pela aquela floresta que a deixava mais ainda desorientada, enquanto corria ela deu uma espiada para trás, para ver se ele a seguia, mas não havia ninguém. Ela desacelerou os passos para ver melhor. Estava sozinha novamente. Quando ela virou para a frente novamente, ali estava ele, bem na frente dela olhando-a com um sorriso malicioso.

--------------------------------

Enquanto isso em um lugar naquela floresta havia uma taberna, onde estava cheio de bêbados com homens vestidos em estilosVikings e piratas, bebendo felizes feitos loucos, Até que entrou um rapaz de cabelos platinados bagunçados, usando uma capa escura, com uma blusa branca por baixo da capa (blusa com botões aberta) e uma camisa preta. Calça preta, e botas com cadarço por cima da calça. Havia duas espadas em sua cintura. Ele tinha olhos vermelhos e frios, com orelhas um pouco pontuda. Os caras bêbados pareciam li encarar feio quando o viram. Ele avistou Klaus o cara de quem estava a procura nas mesas dos fundos, junto com seus capangas. Klaus tinha cabelos penteados para trás e amarrados como rabo de cavalo, e tinha uma barbicha. Ele foi andando em direção dele, e por onde passava os homens o encarava feio, Klaus olhava com um sorriso interesseiro e seus capangas também, um deles que estava ao seu lado era um grandalhão com tapa olho que olhava atento para o rapaz com os braços cruzados.
– Ora, que surpresa. Não achei que você viria mesmo. – Disse o Klaus.
– Então, onde está a pedra? – Perguntou o rapaz.
– Está chave leva até ela. – Disse ele balançando a chave que estava amarrada no cordão em seu pescoço. – Mas é claro que não vou dá-la de graça. – Disse fechando a mão na chave. – Você deve saber que eu sou um saqueador, um caçador de recompensas. – Continuou o cara e os seus capangas que estavam ao seu redor começaram a rir e olhar malicioso para o rapaz de cabelos prateados. Ele já sábia o que ele estava querendo. – Eu quero...
BANG!!
A porta da entrada do bar se abriu com o chute de um homem de cabelos espetados segurando alguém pelos braços. Uma garota.
– Hoho, olha só essa coisinha que achei vagando no meio da floresta! - Disse ele para todos do bar e puxando com violência a garota para frente.
– Uma humana!
Klaus se sentiu irritado por ser interrompido e tentou voltar ao assunto. Mas ao ver o rosto da garota direito, O rapaz de cabelos platinados arregalou os olhos e disse com um tom sério.
– Eu fico com ela.
A garota arregalou os olhos, olhando para ele surpresa. E todos do bar ficarão quietos observando.
– E porque eu te daria? - Disse o rapaz de cabelos espetados ne um tom de desdém. O de cabelo platinado andou para mais perto dele com que fez que o Sr. Espetado parecesse menor, pois ele tinha 1,75M de altura. Pegando no cabo de sua espada ele o encarou com seus olhos vermelhos sombriamente como uma ameaça. O pessoal do bar agora pareciam tensos. O cara espetado o encarou também, mas com um olhar não muito confiante. Até que ele se rendeu e largou a garota em cima dele dizendo:
– Toma. Pode ficar com ela, posso achar garotas mais bonitinhas que essa. - E Foi-se embora insatisfeito. Depois disso o pessoal do bar continuou a beber feitos loucos novamente. O rapaz segurou a garota pelo braço e puxou ela para fora do bar. Ela fazia muita força, para se soltar, e ficava se contorcendo.
–Calma! - Disse ele quando saiu do bar afrouxando o braço dela. Mas ela se soltou e tentou fugir, mas a mão dele foi mais rápida e a agarrou e puxou ela contra a parede e á olhando fixamente para os olhos verdes assustados dela, disse - Calma. Eu não vou te fazer mal. - Disse com uma voz bem diferente de antes. Ele fixou o olhar na cicatriz no olho direito da garota.
–Você não se lembra de mim, Luminar? - Ela então arregalou os olhos e olhou melhor para ele confusa. Aqueles olhos... mas ainda estava assustada.
– C-como sabe meu nome? – Perguntou trêmula tentando ser firme.
Ele deu um risinho insano e pousou sua mão sobre a cabeça dela.
– Esqueceu de mim?! Parece que fizeram uma lavagem cerebral em você.
Ela olhou para ele confusa, pensando se deveria a aproveitar a oportunidade que ele soltou a mão dela e fugir.
– Mas, o que está fazendo por aqui? - Disse ele sério.
– Qual é seu nome? – Perguntou ela rápida. Ele a olhou surpreso.
– Kevin. – Respondeu. - Ela olhou para ele um tempinho meio desconfiada.
– E-eu não sei onde estou. Estou perdida...
– Posso ajuda você a encontrar o caminho de volta. De novo...
Será que eu devia confiar nele? ....“De novo”?!
– O quê?! Não confia em mim?
– Como você quer que eu confie em uma pessoa que acabei de conhecer em uma floresta, em um bar cheio de caras que aparentam ser perigosos?!
– Só confie. Não vai querer andar por aí sozinha. – Luminar não respondeu nada.
– Espera aqui só um estante, primeiro vou resolver uma coisinha aqui. Ah e se você fugir eu irei atrás de você. – Disse ele com um tom desafiador e entrou no bar antes que ela pudesse falar alguma coisa. Ouve um minuto de silencio e depois vários barulhos surgiram, dentro do bar, como se tivessem arranjado briga, depois de ter se passado dois minutos de barulhos estrondosos, Kevin sai do bar tranquilamente e diz:
– Pronto, vamos embora daqui. – Disse ele enquanto guardava a chave em uma mochila por dentro da capa.
Depois colocou a mão no bolso e tirou um chaveiro, com muitas chaves detalhadas e personalizadas, escolheu uma, e encaixou na fechadura da porta do bar, e quando girou a chave um som como de uma sirene soou no ambiente, ao abrir a porta, agora ela dava magicamente para outro lugar. Parecia uma cidade dentro do bar. Luminar ficou paralisada olhando para a porta. Kevin estendeu a mão para Luminar.
– Então, vamos? – Falou ele com um sorriso apaixonante no rosto.
Luminar ainda confusa com aquilo tudo, estava indecisa se iria com ele, enquanto olhava para a mão estendida de Kevin, ele puxa-a para dentro da passagem.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Metheline" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.