Kimi Ni Hi Wo Tsuketai Nosa escrita por Cherry13


Capítulo 4
Uma amiga, um cachorro e um jogo


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu queria dedicar esse capítulo a todos que acompanham a história desde o início, e deixam review, sem vocês eu não continuaria a história Sabaku Inozinha, Lokinha23, Tatix, Ninhasouma, Obrigada S2



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A desagradável informação que tinha conseguido estava deixando a cabeça de Roy uma confusão. Ele não sabia por que tinha ficado tão chateado e para piorar, sentia uma coisa inédita para ele, ciúmes. Então foi resolver o problema como qualquer homem decente faria, enchendo a cara.

Entrou no primeiro bar que achou, e depois de uns 4 uísques, já estava mais pra lá que pra cá.


— Posso me sentar com você? - Uma mulher bonita falou com Roy.

— Claro...

— Hum, você não parece muito bem, acho que já bebeu demais. Se quiser, eu cuido de você.

...


— “Ai minha cabeça! Eu não devia ter bebido tanto... não, devia sim, mas minha cabeça ainda dói" - Ele lentamente abriu os olhos - Onde eu estou?

Estava em quarto amplo, deitado em uma cama que não era sua, e com lençóis rosa.


— Ah, bom dia, dorminhoco. Está melhor? - Uma mulher muito bonita apareceu na porta. Ela não parecia ter mais de 26 anos, e estava com uma camisola ... e pantufas de elefante, Roy se segurou para não rir. Mas até que era fofo.

— Na verdade, não. "Quem é essa?! Droga, odeio quando durmo com alguém e no dia seguinte não lembro. O pior é que eu não queria isso." Olha, eu tenho que ir, minha noiva deve estar preocupada - Não se preocupou em se iria ou não ferir os sentimentos dela.

— É a Riza?

— Você a conhece? - Perguntou surpreso.

— Não, mas você falava muito nela enquanto dormia. E... Você não lembra de mim, né?

— Não, desculpe. - Não estava se importando em ser sincero

— Tudo bem, você apagou lá no bar. Foi até engraçado, mas eu não podia te deixar lá, então eu te trouxe. Não se importa né?

— No bar? Eu... - Ele começou a se lembrar o que tinha acontecido.



— Posso me sentar com você? - Uma mulher bonita falou com Roy.

— Claro...

— Hum, você não parece muito bem, acho que já bebeu demais. Se quiser, eu cuido de você.

— Desculpe, mas acho que eu não posso ser a companhia que você precisa hoje. - Mesmo assim ele jogou 'O sorriso'. Qual é, ele é o Roy Mustang!

— Ai, que droga - Ela se sentou com ele - Eu não sirvo para fazer essas coisas.

— O que? Como assim?

— Hoje eu decidi ser uma mulher sedutora, mas não sei fazer isso direito...

— Não, você é muito... Atraente. Mas eu estou com dor de cotovelo, mas fique aqui, com certeza não se deve desperdiçar a companhia de uma linda mulher.



Eles conversaram muitas coisas, mas não falaram sobre seus problemas, foi bem divertido. Roy nunca havia tido uma amiga mulher, sem segundas intenções. Mas o lance com Riza não saia de sua cabeça, então ele bebeu até apagar.





— Ah, eu me lembro. Obrigada por me fazer companhia. - Sentiu um alívio por saber que não havia acontecido nada entre eles.

— Obrigada você! De tanto te ver beber fiquei enjoada, e me mantive sóbria. Isso é bom.

— Ok - Ele soltou uma risada leve - Mas eu não me lembro do seu nome.

— Alice Kuper, eu não tinha dito, nem você.

— Roy Mustang. Olha, obrigada, mesmo, mas eu tenho que ir. - Levantou-se e logo achou sua camisa em cima de uma poltrona.

— Mas se essa Riza não é a sua noiva - Perguntou enquanto ele se vestia -, quem é ela? E quem é a sua noiva?

— É uma longa história. Você tem uma caneta e um papel?

— Só um minuto - Abriu a mesinha ao lado da cama e tirou um bloquinho e uma caneta, lá Roy anotou o seu telefone.

— Me liga, nós podemos conversar de novo. - Ela o levou até a porta e se despediram. - "Agora, direto para a forca..."


...

Entrou de fininho em casa, e quando olhou o relógio, viu que eram quase uma da tarde, andou de fininho até o banheiro, tirou a roupa para Rebeca não sentir o perfume de Alice, e agradeceu a tudo quanto é santo por ela dormir demais.

Depois do banho, vestiu um roupão, mas quando abriu a porta deu de cara com a noiva.


—Bom dia, ou será, boa tarde. - Falou o homem fingindo bom humor.

— Você só chegou agora? - Disse sonolenta.

— Não, mas bebi um pouco demais e cheguei tarde, então não quis te acordar e dormi no sofá.

— Awn, você é tão fofo. Pronto pra ir ver a Rizie?

— Rizie?

— É o apelido que eu dei pra ela, não é fofo?

— Fico impressionado com as suas idéias - Como sempre ela não notou a ironia.

Mesmo não querendo ver como tinha perdido Riza, precisava ir, saber que era verdade, ou se não estava só tento um pesadelo o tempo todo.


...


— Olá! - Foi assim que uma Riza sorridente abriu a porta, muita feliz, por sinal.

— Onde ele está, onde,onde?! - Perguntou Rebeca, animada.

— Lá dentro - Antes de terminar a frase, Rebeca foi entrando - Entre - Adicionou a Roy. Ele entrou sem dizer nada.

— Roy, vem aqui ver! - A voz dela vinha da cozinha. Ele andou até lá sem nenhuma animação, mas quando chegou só o que viu foi sua noiva agachada.

— O que você está fazendo? - Deu a volta, até ver o que ela tanto queria que ele visse, o que elas foram fazer no dia anterior... Um cachorro - Isso?!

— Ei! Não é 'isso', é meu cachorro. - A loira falou pegando o cãozinho no colo.

— Você já deu um nome para ele? - Rebeca acariciava o focinho do mesmo.

— Black Hayate. - Respondeu prontamente.

— Credo, não tinha um nomezinho melhor, não?

— Eu gosto.

— É melhor do que Rizie. - Roy estava completamente feliz! Esse tempo todo sofrendo (1 dia e meio, grande coisa) e era um cachorro. Realmente ele devia ouvir mais seu amigo, e não ficar de paranóia. - Eu amei esse cachorro!

Riza instintivamente levou o cachorro para mais longe dele.

— Vem, Black, vem brincar! - Ele pulou do colo de Riza e foi correndo atrás de Rebeca até a sala. Quando não podiam mais ser vistos, Roy deu abraço em Riza.

— O-o que... Você está fazendo?

— Você não sabe como eu estou feliz - Ele sussurrou no pescoço dela, então ela se afastou, não podia fraquejar.

— Do que está falando?

— Eu achei... Que você estava namorando outro cara. Fiquei muito triste, de achar que tinha te perdido.

— Em primeiro lugar, se eu estivesse namorando com alguém, isso não seria da sua conta, e em segundo lugar, você não me perderia, sendo que eu não sou sua. - Isso foi como um faca no peito de Roy, mas ele não ia se dar por vencido.

— Tudo bem, se você quer continuar se fazendo de durona, por mim tudo bem . Vamos fazer o seu jogo - Ele se aproximou e falou com a boca bem próxima a dela - Mas quando você quiser parar de joguinhos e falar sério, é só dizer - Ele roubou um selinho e foi para a sala também.


— Abusado! O que ele quer dizer com isso?


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Notas finais do capítulo

Uma coisa que eu notei, o Roy agora está cheio de amigos e a Riza não tem ninguém para desabafar, tadinha...Bom, é isso, hoje eu já falei demais. E... REVIEWS