Holy Sins escrita por itsinthewaterb, posledozhdya


Capítulo 5
IV




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Anita pensava em como às vezes ela desejava ter uma família que se importasse se ela estava viva ou não, viajava imaginando como seria se seu pai ficasse esperando ela voltar à noite, mas afastou os pensamentos logo, já era demais ter que dar satisfações à Adele, decididamente era melhor assim. Nesse ponto, claro. Subiu as escadas quase se arrastando, odiava com todo o seu ser aquelas escadas, odiava seu quarto ser o último do corredor, tudo que ela mais desejava era uma cama. A ira demoníaca que ela engolia, quando era liberada engolia suas energias. Era algo incontrolável. E ao abrir a porta a figura negra estava lá, como sempre, fitando a lua pela janela.

     - Por que eu não consigo chegar um dia sequer e você estar dormindo? - Anita resmungou, fazendo um sorriso se abrir no rosto de Adele. Mas ela continuou fitando a lua, ah como Anita odiava isso! Falar com gente que não está olhando para ela, é como se a ignorassem.
     - Por que eu sinto muita tristeza em pensar que você vai dormir sem meu beijo de boa noite. - disse calmamente. Mas que droga, por que raios o povo dessa família tinha tanto auto-controle? - Onde você estava? - a pergunta, sempre a mesma pergunta.
     - Trabalhando, e você, onde esteve ontem à noite, quando eu mais precisei de você? - resmungou, sarcasticamente. Adele se virou, deixando o rosto ficar iluminado pela luz do abajur.
     - Na casa de uma colega. Arrumei um novo emprego, An, não é maravilhoso? - os olhos de Adele brilharam, eles nunca haviam brilhado antes... Anita sentia Adele tão apagada, tão passiva, e agora ... sentimentos! Algo estranho estava acontecendo, mas por que tinha quer ser justamente na mesma época que o seu pai apareceu e que ela se apaixonou por Christian? Apaixonou? "NÃO, eu não me apaixonei, só estou ... confusa" pensava tentando se enganar. - E essa jaqueta não é sua. - Adele afirmou, sem dar chance de a irmã negar. Um sorriso maroto se formou no rosto de Adele, droga, ela sempre entendia tudo.
     - Er - Anita iria gaguejar, e se gaguejasse não teria mais chances de negar qualquer coisa que Adele afirmasse. Seu rosto estava corado, passou por todas as cores possíveis do arco-iris e parou em um vermelho claro. Vergonha. - Faz parte... do trabalho. - Ela continuou vermelha, mas preferiu parar de encarar a irmã, afinal, era aquele olhar e aquele sorriso que lhe confundiam mais, será que ela havia se apaixonado mesmo?
     - Tudo bem, eu finjo que acredito e você finge que eu estava aqui ontem à noite. Combinado? - sorriu, caminhando até a irmã e dando seu beijo de boa noite. Anita fez uma careta, mas concordou e caiu na cama, de jaqueta e tudo. Talvez os pesadelos não viessem essa noite, ela sentia que aquele perfume a protegia.


[Memories]


     Ela nunca dormia direito, e o pai já não sabia o que fazer, haviam babás, um quarto só para ela, tudo do bom e do melhor, e Anita simplesmente não conseguia dormir. Chorava todas as noites, noites inteiras a fio, sem parar, até o sol dar as primeiras pontadas de seu reinado absoluto no céu. O que às vezes demorava mais que o normal por a cidade estar quase sempre nublada.

     - Eu não tenho mais idéia do que fazer com você, Anita. - os olhos do homem procuravam algum lugar para se apoiar. - Eu não sei o que você tem, não sei por que você chora a noite toda, e você nunca fala, nem mesmo para os psicólogos - ele suspirava de cansaço. A garotinha sentia suas mãos tremerem e sua cabeça doer, sempre que tocavam nesse assunto. A brancura de sua pele era intensa, por odiar sair ao sol, os cabelos negros caiam pelos ombros, e os vestidinhos eram sempre claros, quase sempre brancos. Richard dizia que ela era uma criança estranha por ser tão confusa. Odiava sair ao sol, mas só parava de chorar quando o sol aparecia, odiava cores claras, mas só se vestia com elas, e tudo que ela possuía devia ser branco também, se não, nada feito. E de uns meses para cá, Anita simplesmente não dormia. Algumas babás se demitiram, alegando que a convivência com a garota estava deixando-as loucas, algumas enlouqueciam mesmo e outras trabalhavam, mas praticamente ignoravam a garota. Isso tudo deixava Anita bastante confusa. Os pesadelos a atormentavam a noite toda, disso todos sabiam, ela não dormia por medo deles. Mas ela não conseguia dizer que eles insistiam em acontecer, mesmo com ela acordada.
     - O que você vai fazer comigo, pai? - ela perguntou apreensiva, as mãozinhas se apertavam, enquanto ela fitava o chão da sala do pai, e ele andava de um lado pro outro.
     - Chamar sua irmã para morar conosco. - ele afirmou, se sentando na cadeira detrás da mesa enorme. - É minha última esperança, ter alguém para te fazer companhia. - ele suspirou outra vez, Anita abriu um largo sorriso.
     - Uma amiguinha! - ela se lembrou da irmã recém-nascida e olhou o pai, com os olhos escuros brilhando e os lábios de orelha à orelha. - E quando ela vem, pai? - se levantou da cadeira com dificuldade, por ela ser muito maior que Anita.
     - Amanhã mesmo, Anita. - ele respondeu com descaso e fez um gesto qualquer, como se quisesse que ela saísse de sua sala, Anita já estava acostumada, saiu caminhando vagarosamente, mas com uma coisa pulsante em seu peito. Seria isso o seu coração?


[/Memories]


     - É CLARO que eu sei que tem alguma coisa acontecendo, pai, ela está tendo pesadelos de novo! - Anita escutou a voz da irmã vindo do andar de baixo.
     - E o que você vai fazer sobre isso? - a voz do pai, irritante e calma como sempre. Anita se levantou da cama e caminhou sorrateiramente até as escadas, agora dava pra ouvir nitidamente o pai e a irmã discutindo na cozinha. Ela ficou abaixada, pronta para correr ao menor sinal de movimento.
     - Eu? Por que eu tenho que fazer alguma coisa, pai? - Adele estava furiosa, estava tendo emoções a toda força, não era a Adele de sempre. - Você destruiu a vida dela, e a minha, e quer que eu faça algo a respeito? Por favor ... - ironizou.
     - Então eu mesmo faço, você nunca conseguiu nada mesmo. - Anita estava horrorizada, sua vontade era de estrangular seu pai. - Vou dar outra missão à ela, ela não pode continuar me dando prejuízos, precisa agir. - a voz parou um pouco, Anita sentia suas mãos tremerem e o rosto suar. - Vou mandá-la para destruir um demônio. - a voz foi seca. Anita se levantou e saiu correndo, entrou no banheiro e se trancou lá dentro, não podia acreditar, o pai a iria mandar para matar alguém quase como ela. Outra vez.

     Das outras vezes ela conseguiu calmamente, antes ela não se sentia tão demônio quanto agora, e também tinha o fato de que ela se imaginava fazendo isso com Christian. E todas aquelas emoções, raiva, tristeza, medo, dor, todas elas se uniram em um único gesto, o que Anita mais odiava. Elas escorreram dos olhos, passando pelas bochechas rosadas e parando em seus lábios, eram as lágrimas. Deixou-se cair sentada de costas para a porta, o banheiro estava completamente escuro, já que o dia estava nublado, e ela não ousou ligar a luz por um bom tempo. Mas o dia havia apenas começado, e pelo que ela havia acabado de descobrir, ela ia ter muito o que fazer pela frente.

     Ela se levantou e destrancou a porta, foi até o quarto pegando algumas roupas e voltou ao banheiro, tomou um susto ao ver Adele em frente ao espelho. Os olhos de Anita ainda estavam vermelhos e manchados pelas lágrimas.

     - Você chorou? - Adele perguntou preocupada, se aproximando da irmã.
     - Não, er ... - era impossível dizer que ela não havia chorado, ela sentia o rosto corado e os olhos inchados, então Anita decidiu encobrir uma parte, como sempre fazia. E Adele sempre desconfiava. - Foi, foi outro pesadelo ... - afirmou, Adele fez uma careta, não havia se convencido, mas deixou de lado.
     - Eu vou fingir outra vez, pode deixar, mas o pai quer falar com você, é urgente. - apenas bagunçou os cabelos da irmã e saiu do banheiro. Anita odiava isso, ser tratada como mais nova quando na verdade não era. Trancou o banheiro outra vez, indo tomar o seu banho.


***

     - Soube que quer falar comigo, pai. - ela tinha um tom de voz linear, perto do pai não era bom expressar emoções.
     - Quero um relatório da missão daquele anjo, Anita. - seu semblante era algo entre irritado e furioso, talvez não houvesse tanta diferença, se tratando de seu pai. - Você está demorando demais, isso não é bom para a organização. - "Isso não é bom pra você, é isso que você quer dizer." Anita pensava demais e falava de menos, mas matar Christian... era algo impossível e inimaginável, ela precisava de uma resposta rápida.
     - Eu ainda não decidi como matá-lo, e nem onde, Pai. Não descobri onde ele trabalha, e ele mora muito no centro, não posso fazer o serviço lá. - ao final da frase ela se surpreendeu, não gaguejou e nem se apressou, ela realmente estava aprendendo a lidar com o seu pai. "É só não olhar nos olhos."
     - Eu sei que você não quer, tem alguma coisa por trás disso tudo, Anita. - ele balançou a cabeça negativamente. O sol entrava timidamente pela janela, parecia esquentar aos poucos, o que realmente não a agradava. - Os pesadelos, essa missão inacabada ... Então é simples, vou te dar outra missão. - ela não se surpreendeu, já sabia disso, mas fingiu não saber, ouvir escondido era algo que estava na lista negra de coisas proibidas daquela casa. Anita apenas assentiu com a cabeça. - Lizzie, foi descoberta como demônio há dois meses. Orfanato ao lado da igreja, cabelo ruivo e pele branca, provavelmente não sabe controlar os poderes e seus olhos estão vermelhos. - As palavras eram ditas com tanta frieza que se preenchessem o ar como as de Leon congelariam a casa inteira. - E quero um relatório ainda hoje, Anita. - ela revirou os olhos, odiava ser apressada, mas já deveria ter se acostumado, pelo tanto que a pressionavam. Ela viu o pai fazer o gesto de sempre a expulsando dali e atravessou a sala, caminhando em passos lentos até a porta, abrindo-a inteira, ela adorava fazer isso todas as manhãs, e respirou fundo aquele ar matutino, ela ia sentir falta do frio mais tarde, quando o sol estaria reinando único e precioso no meio do céu.


***

     A moto freou deixando uma marca fraca de pneu no asfalto, Anita tirou o capacete e o deixou pendurado na moto, não duraria mais do que alguns minutos a sua estadia no pátio do orfanato e ninguém poderia nem imaginar que ela esteve ali, então estacionou a moto em um lugar bastante afastado, e caminhou até o orfanato. Tudo aquilo a lembrava tanto o bebê que ela havia salvo, mas por que essas memórias haviam voltado justo agora? Tão repentinas e fortes? Ela precisou de um tempo para sair de suas memórias e se ligar na situação atual.

     Estava parada do lado de fora do orfanato, atrás do muro dos fundos, voar não seria uma boa idéia, se houvessem mais crianças no pátio elas iriam vê-la, e realmente ela não queria ser descoberta como um monstro estranho de asas negras, então Anita preferiu subir o muro para olhar do outro lado. Escalou sem dificuldades e parou sentada encima do muro, analisou um pouco o pátio do orfanato, era os fundos da igreja também, e era um ambiente estranhamente acolhedor, e um pouco gélido também, a grama, os arbustos e as árvores eram bastante verdes, mas era incrível como o clima solitário recobria aquele lugar. Analisando melhor o lugar, Anita viu, sentada no chão, uma pequena garotinha ruiva, os olhos vermelhos tinham uma profundidade intensa e ela estava completamente sozinha naquele pátio imenso, brincando com uma boneca de pano. Algo deu pontadas de dor em seu peito, era doloroso ver como aquela garotinha se parecia com ela.

     Ela desceu do muro e caminhou vagarosamente até a garota, que pareceu nem percebê-la ali, havia uma arma na cintura de Anita, ela precisava pegá-la, mas ela sabia que não queria fazer isso. Algumas vozes gritavam em sua cabeça, freneticamente, algumas a favor, outras contra, mas nenhuma delas trazia a resposta, como sempre. As lágrimas escaparam sem pudor e as mãos tremiam de um jeito fora do comum. E finalmente a garotinha olhou para ela. Os olhos vermelhos eram indecifráveis, Anita levou a mão direita à cintura, segurando a arma e a tirando dali, não conseguia firmeza no pulso. Quando ia mirar em seu alvo, a garotinha estendeu a boneca, olhando nos olhos de Anita, ela sentiu os lábios secarem e as lágrimas correrem como enxurrada de seus olhos, embaçando as vistas. Mas ela não podia falhar, não dessa vez. O tiro fez-se único e poderoso, ecoando pelo pátio, ensurdecendo Anita, condenando o assassinato cometido. As lágrimas não paravam de jorrar, e ela não conseguia desviar daqueles olhos vermelhos que continuaram entreabertos, mesmo com aquele corpo caído sem vida. Ela guardou a arma e caminhou até a garota, fechou os olhos vermelhos completamente com as pontas dos dedos e a pegou no colo, ela preferiu não demorar muito a sair dali, o sangue escorria violentamente da ferida na testa da garotinha e logo aquelas pequenas gotas se tornariam uma enorme poça vermelha, vermelha, como aqueles olhos. Anita levantou vôo e saiu dali, sem ninguém perceber. Ela se esforçava para lembrar para que direção ficava o lugar onde ela queimava os corpos, mas a dor era incrívelmente forte, escorria de seus olhos e se misturava ao sangue vermelho da garota, que agora manchava os dois corpos que voavam pelo céu.


***

     As lágrimas, aquelas malditas lágrimas não paravam de brotar, manchavam seu rosto com aquele gosto amargo e molhavam suas roupas, era incrível como ela conseguia sair sempre toda suja de suas missões, e além de suja sua cabeça estava cheia de coisas, latejava, doía, e à todo momento sentia o tempo passando, cada vez mais rápido. Seu tempo com Christian estava diminuindo. Christian! Ela odiava o quanto se sentia segura naqueles braços, odiava lembrar daquele perfume, ela sabia que era proibido. Mas mesmo assim ela não iria deixá-lo, não agora que sentia seu anjo tão perto. Decidiu procurá-lo, porque ele sempre fazia seu coração ir mais devagar. Era sua salvação.


***

     - Chris! - o sorriso conseguiu se abrir nos lábios de Anita, e uma luz intensa tomou conta de seu humor, não conseguia apagar toda a tristeza, mas preenchia tudo, e preenchia de uma maneira que a fazia esquecer de todo o resto, pelo menos enquanto ele estava ali.
     - Anita! - de trás do balcão ele acenou, chamando-a para mais perto e apontando um dos banquinhos, ela obedeceu e sentou-se enquanto ele guardava algumas taças. - Como descobriu aonde eu trabalho? - ele perguntou, curioso. Anita corou, não havia parado para pensar nisso. "Eu te sigo, por isso sei tudo sobre você" Era fora de cogitação.
     - Eu só estava passando, não sabia. - sorriu, "Mentirosa" a voz sussurrava no seu ouvido, mas perto de Christian ela simplesmente a ignorava.
     - Aceita um sorvete? por conta da casa. - ele sorriu, estendendo a taça para ela, Anita sorriu e assentiu, tentava relaxar o máximo possível. Não era como antes, antes ela sentia que havia matado um demônio, antes ela não carregava culpa, e agora sentia a morte de uma garotinha, apenas uma garotinha. Decidiu parar de nadar nos pensamentos, provavelmente se afogaria. Ficou em silêncio por um tempo, Anita não queria dizer nada, na verdade, ela só havia ido lá para sentir a presença de Christian, nada mais a acalmava tanto, ela se sentia mais segura até do que com Adele, o que era estranho.
     - Ando tão cansada, Chris ... - ela suspirou, olhando por alguns instantes a taça cheia de sorvete de chocolate com uma pequena cereja encima, e logo sorriu outra vez. - Só você mesmo pra fazer uma coisa dessas! - riu, mexendo na pequena cereja, Christian riu também.
     - Que bom que mesmo nessas horas eu te faço bem, Anita. - ele tirou o avental que vestia, o pendurando em um lugar qualquer e ficou de frente para ela, sentado em um banquinho menor do outro lado do balcão, a sorveteria já estava quase fechando e os dois estavam sozinhos ali. Anita sentiu uma coisa estranha borbulhar dentro de si, não era ódio, era doce, doce e suave ... suave como o azul daqueles olhos que a olhavam com tanto entusiasmo. "Amor..." a voz sussurrou, ela balançou a cabeça se desvencilhando de qualquer pensamento mais profundo com relação à Christian, ele estava sendo um ótimo amigo, e isso, isso já era suficiente. - Por que você é a única coisa que faz os meus dias valerem à pena ... - ele murmurou, talvez pensando que ela não havia escutado, mas ela escutou, e aquilo se misturou com o que borbulhava dentro de si.
     - Eu preciso te ver todos os dias, Chris. - ela afirmou, pegando a cereja e a colocando na boca, mastigou alguns instantes e sorriu outra vez. - Você é a única coisa que me faz seguir em frente. - ela estendeu a mão até o rosto do rapaz, fazendo o contorno de seu queixo com os dedos, seu rosto tinha um formato perfeito, pelo menos para ela. E ela se afogou por vontade própria naquele perfume, pelo menos por alguns instantes, o suficiente para querer mais, o suficiente para escutar um barulho vindo do lado de fora da sorveteria. Anita se assustou, olhando para a vitrine aonde repousavam tantas tortas e bolos, vendo uma figura parada do lado de fora, o frio invadiu seus sentidos, deixou um gosto horrível em seus lábios, e a figura arqueou uma sobrancelha. Leon. As mãos de Anita começaram a tremer, ele a havia visto com um anjo. Com o anjo.
     - Anita, você está bem? O que aconteceu? - Christian procurou os olhos da garota, tentando entender o que ela havia visto. Anita se virou para ele, confusa, atrapalhada, e agora, o que Leon iria dizer? O que ia fazer?
     - E-estou, eu ... - o braço bateu com força na taça de sorvete, que esparramou pelo balcão, algum pouco escorreu encontrando sua blusa, e só ao olhar para baixo ela percebeu que o sangue nem parecia sangue, era como uma estampa, mas o sorvete havia deixado o estado de sua blusa deplorável. Não que isso importasse agora, o que realmente importava era Leon. - Eu preciso ir! - se levantou, Christian ainda se sentia confuso o suficiente.
     - Eu fiz alguma coisa, Anita? - perguntou preocupado.
     - Não! Claro que não, é só que ... eu preciso ir embora, está ... tarde. - saiu correndo dali. Nenhuma despedida, nenhum desejo de se verem outra vez. Christian sentiu algo no peito apertar.

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Notas finais do capítulo

Letty: É, o capítulo era pra ter sido postado ontem, mas como eu tirei o dia pra ver filmes da disney e o pc da bia não deixa ela postar em 80% das vezes... eu esqueci ç.ç
mas ninguem ta lendo memo, fazer o que? ta, já parei de reclamar x-x
Anita continua se ferrando, Leon é o personagem mais sexy que já saiu da minha cabeça e... ou ninguem ta lendo a fic, ou ninguem se interessa em discutir com a/as autoras sobre o sex appeal dos personagens /mimimi ç.ç
cheeeeega de reclamações...
deixem reviews, façam essas autoras mais felizes que criança no natal, please? *_*
quero discutir com alguem o sex appeal do Leon, discutir com a outra autora nom tem graça ç.ç

Bia: então, estamos esperando a galere linda que falou que ia acompanhar, er bom, cap 4, quem ler deixa review beleza? não faz mal não gente ._.'



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