A Princesa e a Demônio escrita por KazuHime


Capítulo 13
Capítulo Final: Para Sempre


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente me perdoem pelo atraso, mas dessa vez não foi culpa minha, de verdade.

EU fiquei uma semana inteira sem meu computador...

Vamos explicar a história.
No domingo dia 31 eu fiquei sem internet das 20:30 até as 1:45 AM do dia q, e no dia 1 das 20:5 às 23: e alguma coisa. Na terça feira dia 10 fiquei sem internet o dia todo e então eu reclamei com o fornecedor, ele então mandou na manhã de quarta feira um técnico que disse que o roteador estava desconfigurado e que meu CPU estava sem o Drive de internet, quinta feira foi feriado, sexta eu não pude levar a loja, sábado não deu tempo também, domingo eles não trabalham, e então segunda a minha irmã o levou.
Ela deicou o CPU com o técnico e teve quer voltar ao trampo, só dando para pegar ele hoje, e ouvir a seguinte frase "Ele estava normal, com todos os drivers e blá, blá, blá." O engraçado que antes dele voltar eu não estava conseguindo acessar a internet xp

Eu não betei esse capitulo por conta da pressa xo

Sem mais blá blá blá
Boa Leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/568841/chapter/13

Capitulo 12: Para sempre.

Nico não acreditava no que estava ouvindo, seus olhos vermelhos agora transbordavam em lágrimas, parara do outro lado da porta ao ouvir uma voz tão familiar, mas ao mesmo tempo tão distante, logo em seguida as risadas.

– Vocês são amigas da minha Nico. Ela deve dar trabalho. – Então a morena levou a mão sobre a boca para abafar os gemidos enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto.

– Não dá tanto trabalho não, Nico é uma excelente esgrimista além de sempre ajudar quando pode. – A loira respondeu.

– Nico certamente deve ter crescido se se passou tanto tempo quanto vocês me contaram. – Amulher murmurou um pouco triste, mas ainda assim orgulhosa de sua filha.

– Onde está a Onee chan? – A garota de cabelos chocolates perguntou.

– Nós conseguimos, Nico chan. A Anju apesar de tudo não estava mentindo. – Kotori disse colocando a mão nos ombros da morena.

– Sim... Obrigada. – Nico respondeu ainda tentando conter suas lágrimas, mas em vão.

– Agora vai, sua família está esperando. – Hanayo incentivou a morena.

– Okaa san, Kokoro, Cocoa, Kotaro. – Nico chamou assim que entrou na sala. Então a mulher e as três crianças se viraram para ver a outra. Nico viu os olhos de sua mãe se encherem de lágrimas, logo seus irmãos corriam para abraça-la.

– Você cresceu Nico. – A mulher comentou sorrindo gentilmente e se aproximou para abraçar a morena.

– Deve ser apenas a sua impressão, Okaa san. – Nico respondeu envergonhada.

– Mama está orgulhosa de vocês Nico, pelo que me contaram você se tornou uma ótima pessoa nesses anos. Só lamento não poder ter estado ao seu lado. – E então acariciou o topo da cabeça da filha mais velha.

– Onee chan, depois nos leva para conhecer esse reino! – Kokoro pediu animada.

– Claro. - Nico sorriu. Kokoro, o nome falso que usara era o de sua irmãzinha, sorriu, graças a ela e ao seu nome pode voltar para o lado de Maki. Só esperava que sua Maki Hime acordasse logo para ficar ao seu lado. Dessa vez sem medos e para sempre.

– O que foi Onee chan? Parece preocupada. – Cocoa observou.

– Na verdade a Onee chan tem uma amiga que está muito doente. Mas não é uma amiga qualquer é a princesa desse reino e também é a pessoa que eu mais me importo no mundo, por isso Onee chan está preocupada. – Nico explicou calmamente. Uma calma que as demais Muses desconheciam até então.

– Nico chan... – Rin murmurou limpando as lágrimas que se juntavam no canto de seus olhos. – Rin está tão feliz pela Nico chan. – Comentou.

– Nicocchi merece depois de tudo. – Nozomi foi quem respondeu. – Tiraram tudo dela e agora ela está recebendo mesmo que um pouco a sua felicidade. – A bruxa também estava emocionada com o reencontra da familia.

– Que bom a para Nico chan, ela sentia muita falta da sua família. Honoka também queria poder me encontrar com a Yukiho mais uma vez. – Honoka apontou.

– Basta ir até a montanha da solidão, Arisa deve estar com ela. – Eli disse rindo. – Afinal, elas também sofreram com a experiência. – A loira apontou

– Já que nossa missão está cumprida nós vamos indo. – Tsubasa disse com um leve sorriso no rosto. – Obrigada por nos deixarem ficar nesse lugar mais uma vez. – A princesa agradeceu se virando para sair do salão junto de Anju e Erena.

– Espera Tsubasa san. – Honoka pediu.

– Não se preocupe Honoka san, vamos manter a Anju sobre controle para que ela não incomode mais vocês, não é Erena? – A princesa disse olhando para a ruiva alta ao seu lado.

– Sim. – Erena respondeu seriamente.

– Não é isso... Será que Honoka poderia conversar um pouco com você? – A líder das Muse perguntou timidamente.

– Honoka? – Umi estava sem entender.

– Deixe a, Umi chan. – Kotori então sorriu para a amiga de infância. – Honoka chan deve ter algo muito importante para falar com a Tsubasa san. – Garantiu.

~*~

– E o que queria falar comigo? – Tsubasa perguntou seria.

– Primeiro de tudo Honoka gostaria de agradecer pelo que fez pela Nico chan. Então muito obrigada por ter trazido a família da Nico chan de volta para ela. – Honoka fez uma reverencia respeitosa.

– Eu apenas fiz o que minha consciência mandou eu fazer. – Tsubasa respondeu dando de ombros.

– Mas fez a Nico chan muito feliz. – Honaka murmurou. – Nico chan não é uma má pessoa. – Tsubasa apenas sorriu.

– Ninguém seria uma má pessoa se colocando na frente de outras pessoas para proteger, ou sendo capaz de entrar no ninho do inimigo para salvar alguém. Apesar do que aconteceu no passado e raiva que sentia por ela, ela merece isso. Afinal não foram vocês, as Muses, que começaram com tudo isso. d– Tsubasa respondeu.

– Honoka realmente ficou muito agradecida pro ter feito tudo isso pela Nico chan, ela é um membro importante, e Honoka é a líder, por isso acho que tenho que agradecer mil vezes se necessário. – E então Honoka fez uma reverencia.

– Não se preocupe com isso. – Tsubasa mais uma vez respondeu. – Agora se me der licença irei voltar para o meu reino. – A princesa então se virou.

– Espera! – Honoka então segurou o pulso de Tsubasa, a garota de cabelos curtos olhou assustada para trás. - Me perdoe. – Nurmurou constrangida. – Por favor, venha novamente para cá, Honoka ficaria feliz em vê-la novamente. – Agora as bochechas da líder das Muses estavam corada pela vergonha.

– Então devo devolver o convite, venham me visitar no meu reino também, será sempre bem vinda lá, Kousaka Honoka. Somos um reino de meio demônios no fim das contas – A informação fez Honoka a olhar assustadas. – Demônios não são tão fácil assim de se exterminar. – Com isso começou a se afastar.

– Obrigada, Tsubasa Hime. – Honoka fez uma reverencia respeitosa.

– AH! Honoka san, peço que todas vocês tentem perdoar a Anju um dia, a raiva e a paixão que sentia pela Maki Hime deve tê-la cegado. E obrigada por não matarem o irmão dela, nosso reino agradece. – Tsubasa fez uma reverencia cordial.

– Não! – Honoka exclamou rapidamente. – Digo, por favor, não se curve diante a mim, Tsubasa san é uma princesa e Honoka é apenas uma serviçal nesse castelo. – A garota agora estava sem jeito e Tsubasa deu um leve sorriso.

– Realmente espero poder te encontrar novamente, em outra situação e com outros motivos. – Tsubasa comentou. – A sua companhia me agrada muito. – Confessou.

– Então não deixe de voltar para cá. Honoka também gostou da sua companhia, Tsubasa Hime. – E então deu um grande e luminoso sorriso.

– Esperarei você me visitar também. – Tsubasa respondeu. – Agora eu realmente necessito ir, obrigada mais uma vez por tudo. – Tsubasa disse sorrindo.

– Eu quer agradeço. – Honoka respondeu fazendo uma reverencia. – E tenham uma boa e segura viajem de volta. – Desejou vendo a princesa sorrir levemente antes de se afastar

~*~

Os dias foram se arrastando lentamente, Maki não dava sinais que iria acordar tão cedo e isso começava a preocupar Nico e os demais. A cavaleira soltou um longo suspiro frustrado, e puxou em sua mente o diagnostico que fora dito.

O cifre não chegou a ser completamente implantado, mas alguns tecidos do chifre se conectaram com os tecidos de Maki, assim como algum DNA poderia ter sido inserido, mas aparentemente Maki não estava sofrendo como todas as Muse sofreram com a transformação. O que também não era garantia de não ter sido afetada.

Como chifre não fora implantado as chances de Maki ser induzida ao estado de Ura era nula, pelo menos era o que todos achavam e o que Nico queria que acontecesse, não suportaria ver sua Maki chan ser morta por ter virado um demônio. Respirou fundo tentando afastar os pensamentos ruins de sua mente.

Nico zelou pelo sono de Maki durante toda a noite, o rei e a rainha entenderam rapidamente o que aquilo era, assim como a mãe da cavaleira, ela gostava da princesa, da mesma forma que a princesa talvez gostasse de Nico.

– Eu quero que você acorde logo Maki chan, assim poderei dizer abertamente e sem mentiras tudo o que sinto por você. Não tem graça te amar e te ter por perto, mas não poder ouvir sua voz... – Nico murmurou tristemente.

O rei e a rainha do Vale das Cerejeiras tentavam falar com a princesa adormecida, por vezes contavam o que acontecia durante o dia, ou então choravam implorando para que ela acordasse, nessas horas Nico preferia deixa-los sozinhos com sua filha.

Por conta disso agora Nico estava andando em direção de seu quarto no castelo, viu Nozomi e Eli conversando e a bruxa tinha uma carta de Tarot em suas mãos, uma carta que Nico nunca tinha visto antes.

– Que carta é essa? – Nico perguntou olhando para a dupla.

– Nico que bom que está aqui. Nozomi está fazendo as loucuras dela novamente. – Eli apontou.

– Você sabe que minhas adivinhações sempre estão certas Elicchi. – Nozomi retrucou.

– O que aconteceu? – Nico perguntou ainda sem entender.

– Minhas cartas disseram que a Maki Hime vai acordar com o beijo de um herói. – A Bruxa explicou vendo Nico olhar assustada.

Ao ouvir as palavras de Nozomi Nico se amedrontou, nas histórias infantis as princesas acordavam com o beijo de um príncipe e então se casasse, e Nico era um demônio, não era um príncipe e nem um herói como Nozomi disse.

– Para a Maki Hime, Nicocchi certamente é uma heroína. Nozomi apontou e Nico a olhou assustada. – Não custa nada tentar, não é como se você não fosse gostar de beijar a Hume no fim das contas. – E a bruxa tinha razão. Iria adorar beijar os lábios de Maki, mas será que tinha direito de fazê-lo?

– Beijar a Maki chan? – Nico se perguntou.

– Não é como se você nunca o tivesse feito. – Nozomi acusou.

– Sim, mas não dessa forma... – Nico confessou, suas bochechas se tingindo de vermelho.

– É apenas um beijo, e isso vai fazer a Maki ime acordar, não tem porque hesitar tanto assim. - Nozomi disse como se fosse o de menos.

E Nozomi estava certa, Nico olhou mais uma vez para a bruxa e então para Eli, a loira parecia não acreditar muito, mas as cartas de Nozomi nunca estavam erradas. No estado que estavam, Nico tentaria de tudo para acordar sua princesa.

– Tentarei. – Nico disse por fim dando as costas para as outras duas. – Nico vai tentar essa sua previsão louca, Nozomi. – Com isso a morena começou a correr pelos corredores do castelo.

Chegou rapidamente ao quarto da ´princesa encontrando os pais da mesma saindo do quarto em lágrimas, não precisou perguntar, eles já começavam a perder as esperanças.

– Ah Nico... – O rei colocou a mão no ombro da guerreira. – Minha filha não vai mais acordar, será como naqueles contos de fadas. – Declarou desolado.

– Mesmo os contos de fadas elas acordavam no final. – Nico respondeu tocando na mão do rei que estava em seu ombro. – Maki chan vai acordar. – O rei apenas sorriu fracamente para a guerreira, pelo menos alguém não havia perdido as esperanças ainda.

– Vamos querido. – E então a rainha começou a puxar o marido pelo braço.

Nico entrou no quarto apenas para ver Maki na mesma posição dormindo. Respirou fundo, a verdade é que também estava entrando em desespero, Maki não acordava há dias, e a cada novo dia a esperança ia diminuindo.

– Me perdoe Maki chan, por não te proteger direito, se eu não tivesse voltado para o castelo isso jamais teria acontecido. - Nico estava visivelmente deprimida. – Tirou as luvas negras que cobriam sua pele e então acariciou o rosto de Maki.

Respirou fundo tomando coragem, geralmente era Maki quem começava os beijos, e beijar uma Maki adormecida parecia de longe ser uma coisa honrada. Olhou então para os delicados belos lábios de sua Maki chan.

– Com licença, Hime. – Nico murmurou antes de selar os lábios da princesa.

Sentir aqueles lábios depois de tanto tempo era como uma explosão e fogos de artificio, e Nico podia ver os pontos brilhantes se explodindo em sua mente. Os lábios de Maki estavam macios e quentes como sempre. Aquecia o coração de Nico sentir aquele contato tão intimo e tão desejado.

Então alguns segundos depois Nico se afastou. Relutante resolveu abrir seus olhos apenas pare ver Maki ainda de olhos fechados. Fora idiota em acreditar que a princesa acordaria com um simples e singelo beijo. Nico em um ato desesperado começou a rir de sua idiotice, não estavam em um conto de fadas afinal.

– Não tem acordar alguém com um beijo, afinal eu sou um demônio e não um príncipe encantado. – Nico murmurou fechando os olhos com força, algumas lágrimas já se juntavam nos cantos de seus olhos.

– Com um beijo mais profundo talvez sim. – A voz de Maki chegou aos ouvidos da cavakeira. - Eu estou esperando. – A princesa ainda estava de olhos fechados.

– Maki chan... – Nico murmurou antes de se curvar novamente para beijar sua princesa. Em um beijo profundo como a princesa havia dito. Seus lábios se encaixando com calma, uma das mãos de Maki segurou a nuca da demônio.

– Nico chan. – Maki murmurou abrindo os olhos violetas. Viu Nico sorrir e então beijou mais uma vez os lábios da morena, não tinha noção de quanto tempo fazia que estava dormindo, mas sentia como se tivesse passado uma longa eternidade. Sabia que era exagerado pensar assim, uma vez que apena sum hora longe da outra já parecia ser uma eternidade.

– Eu te amo Maki chan. – Nico murmurou chorando. – Eu realmente te amo. – Disse por fim abraçando a ruiva.

– E eu amo você. – Maki respondeu correspondendo o abraço. – Eu te amo Nico chan, te amo tanto. – Murmurou sorrindo. – Agora de acordo com os contos de fadas o príncipe pede a mão da princesa em casamento e eles são felizes para sempre. – Lembrou fazendo Nico rir.

– Não sou nenhum príncipe, mas... – Nico respirou fundo. – Maki Hime sama, eu sei que não passo de nada além de uma cavaleira de seu reino, e apenas um servo leal de sua família, mas aceita se casar comigo? – Nico perguntou.

Maki não precisou responder, não havia porque responder. Apenas juntou seus lábios mais uma vez, e agora, bem, agora era apenas esperar para o “felizes para sempre”.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu estou cogitando fazer um epilogo... Não sei se terei tempo, mas ainda estou tentada a afazer xp

Se minha agenda desapertar eu posso tentar fazer depois do Anime Friends.

Kissus
Se cuidem



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Princesa e a Demônio" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.