Minha mãe escolheu o meu nome no oitavo mês de gestação, quando eu e meu gêmeo nascemos. Prematuros, porém saudáveis. Eu e Cameron estivemos tão juntos quanto dois lados de uma moeda, menos quando nosso irmão mais novo ou nossos guardas nos separavam pelos mais diversos motivos.

Miranda era uma mãe e rainha tão exemplar que os próprios ingleses duvidavam de sua existência. Entretanto, fugazes foram os anos antes de sua morte, e longos e dolorosos foram os posteriores. Em vida, fui deixada para trás, carregando o nome que ela havia me dado com um orgulho quase doentio nas costas, um nome um tanto masculino, mas que mamãe havia garantido que fosse fazer sentido no futuro.

Com o tempo, eu me tornei Avery Black. A Princesa com nome de Rei.