Infiltrado Na Máfia escrita por TamY


Capítulo 3
Sentimentos confusos


Notas iniciais do capítulo

Olá...
titulo muito ruim,mas espero que gostem do cap e comentem bastante...quando mais comentarios mais rapido postarei o proximo capitulo...
Boa leitura... :D



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Não podia negar minha surpresa ao ver seu rosto angelical, ela era linda, extremamente linda, eu tive de me recriminar ao vê-la com interesse... Não podia enxergá-la de tal forma.

“ela é a filha de um mafioso!” me lembrei enquanto a olhava sem conseguir desviar meu olhar de sua figura. “Provavelmente esta envolvida ate o pescoço com os negócios sujos do pai!” pensava. “Uma grande pena... ela é tão linda!” enquanto a olhava não pude afastar a curiosidade de saber porque estava em uma cadeira de rodas, pelo que li no dociê que recebi de Rodrigo. o tiro que a filha do senhor Erico levou não causou seqüelas por sorte ou qualquer força divina que possa existir...

**** Paulina Narrando ****

Senti meu corpo tremer quando nossos olhares se cruzaram, me perdi naqueles olhos castanhos penetrantes... nunca tinha me sentido assim antes, quando notei que estava o encarando demais desvie meu olhar sentindo meu rosto queimar.

– v-vou conversar com meu pai... não será preciso que fique ai! Disse enquanto empurrava minha cadeira ate perto da cama sem olha-lo.

Ele apenas resmungou algo em concordância enquanto permanecia ali,Parado, com aqueles olhos castanhos intensos sobre mim, não era preciso olhá-lo para saber, podia sentir seu olhar sobre mim... tentei ignorar sua presença ali, mas era impossível, sentia como se estivesse me observando a todo tempo, e estava. Respirei aliviada quando Filomena apareceu para me ajudar a me preparar para o jantar. Filomena se apresentou de forma amigável e ele que a respondeu igualmente.

– sem querer abusar do senhor! Disse Filomena o olhando com um sorriso simpático. – Poderia ajudar-me a passá-la para a cama? Perguntou o olhando.

– Não é necessário filo! Disse Rapidamente alarmada.

– minha filha... eu já tenho idade e não te agüento sozinha! Insistiu filo sorrindo. – tenho certeza que o senhor não vai se negar em ajudar, sei que isso não faz parte de suas obrigações, mas...

– Não tem problemas algum senhora! Ele disse olhando filo seriamente. –mas pode me chamar apenas de Carlos Daniel! Disse ao receber um olhar agradecido de filo.

– Você não se importa, não é Carlos Daniel? Perguntou Filomena lhe oferecendo um sorriso.

– Claro que não senhora! Disse a olhando.

– Não é necessário... já disse! Insisti. – posso esperar que o senhor Chico venha! Completei rapidamente lançando um olhar significativo a filo.

Ela provavelmente fingiu não notar meu olhar...

– você já ficou muito tempo nessa cadeira minha filha! Argumentou.

– Mas isso não é obrigação dele! Argumentei o impedindo de se aproximar de mim.

– Não se preocupe com isso senhorita Martins! Carlos Daniel disse me olhando de forma seria. – posso fazer isso sem problema algum! O pequeno sorriso que me lançou fez meu coração pular uma batida me deixando sem fôlego.

Eu não disse mais nada, apenas desviei meu olhar do dele com o rosto em chamas, ele tinha um olhar intenso e tive a impressão que parecia satisfeito com sua tarefa.... Carlos Daniel se aproximou de mim mais uma vez e enquanto Filomena o instruía como poderiam os dois me pegar eu evitei olhá-lo. Meu coração ainda batia veloz no peito e minha respiração estava um pouco acelerada devido a um nervosismo que não sabia de onde vinha.

Ele era apenas um estranho para mim...

– acho que seria melhor que eu a pegasse sozinho! Sugeriu olhando Filomena. – a senhorita Martins não é tão pesada assim! Disse me lançando um rápido olhar.

Filomena apenas concordou e segurou a cadeira enquanto Carlos Daniel se aproximava. Senti cada fibra do meu corpo reagir a seu toque... um toque firme, mas gentil ao mesmo tempo. e quando ele me levantou em seus braços meu coração falhou, ficamos próximos, muito próximos, nossos rostos separados por apenas alguns centímetro, podia sentir o cheiro de sua colônia... enquanto Filomena arrumava a cama eu mal conseguia encará-lo, meu corpo tremia com aquele homem que nem conhecia me segurando daquela forma... não sabia para onde olhar...

Quando finalmente Carlos Daniel me colocou sobre a cama, antes de se afastar nossos olhares mais uma vez se cruzaram e pelo seu sorriso de canto sei que notou o rubor em meu rosto e me senti irritada por dar tanta bandeira assim... desviei o olhar rapidamente e finalmente ficamos a uma distancia segura para que eu pudesse soltar a respiração que prendia sem ao menos me dar conta do que estava fazendo.

– Obrigada senhor! Filomena agradeceu a ele enquanto o acompanhava ate a porta do quarto.

– porque tinha que pedir a ele filo? Perguntei em tom rispido enquanto a olhava com irritação. – sabe como o odeio! Esbravejei.

– como pode odiá-lo? acabou de conhecê-lo, minha filha! Filomena me perguntou em tom serio.

– filo... hoje você tirou o dia para me contrariar! Disse a olhando seriamente.

– e você não? Perguntou divertida.

Não conseguia ficar muito tempo brava com Filomena, não depois de tudo que ela vinha fazendo por mim desde que voltei do hospital invalida... Filomena cuidava de mim como se fosse sua filha, ela fazia o papel que meu pai tinha que estar fazendo... tinha uma gratidão impagável a filó.

– seu pai já deve estar te esperando para jantar! Disse enquanto se apressava para me ajudar a me trocar.

–Diga que estou indisposta!Pedi a olhando de forma suplicante.

Não suportava sentar-me à mesa e ficar em completo silencio... era doloroso ver a cadeira da minha mãe sempre vazia...

## CD Narrando ##

Enquanto montava guarda na porta do quarto de Paulina não podia deixar de pensar no quanto me agradou tê-la em meus braços... seu perfume, sua pele... céus... eu acabava de conhecer esse mulher e já estava me sentindo assim? Atraído por ela,

–Como isso é possível? Me perguntava não podendo conter um pequeno sorriso ao lembrar de seu delicado rosto corado.

Desde que angélica morreu não me sentia tão atraído por uma mulher... e quando finalmente alguém me faz sentir assim e a única mulher que jamais poderei ter.

– ela é uma criminosa! Lembrei a mim mesmo me recriminando,

E então estava suspirando feito um tolo sem ao menos me dar conta... “Eu não acredito em amor a primeira vista!”pensava enquanto observava o nada. “Atração... apenas atração, afinal ela é linda e eu estou a muito tempo sem me relacionar com uma mulher!” pensava tentando achar uma justificativa para a força desse meu encantamento.

– e então? Como foi com a ferinha? Perguntou Rodrigo apontando para a porta atrás de mim.

Nem ao menos tinha o notado se aproximar e a raiva me dominou e sem pensar muito no que fazia o agarrei pela gola da camisa e o empurrei com força contra a parede fazendo um baque surdo ecoar pelos corredores da mansão.

– Calma ai mano! Disse ele erguendo as mãos em sinal de rendição.

– Porque me escondeu que a filha do senhor Erico é uma mulher? Perguntei entre dentes serrados.

– e-escondi? O que? Fez de bobo, eu sabia que ele tinha entendido muito bem minha pergunta.

– ela não é uma criança, como deixou que eu pensasse que fosse! Expliquei o fuzilando com o olhar.

– Não é? Ele perguntou mais uma vez se fazendo de bobo. – quero dizer... ah... ela só tem 20 anos é bem jovem! Disse tentando amenizar suas falhas de informação.

–a idade dela agora não me interessa! Disse o soltando nervoso.

O olhei com a testa franzida... não chegaria a lugar algum se continuasse com isso, no mínimo acabaríamos descobertos e mortos.

– você vai me dizer tudo que preciso saber...sem me esconder nenhum detalhe! Disse com o dedo em riste o advertindo.

– esta bem... contarei tudo que quiser... mas depois do jantar, o senhor Erico me espera! Disse sorrindo enquanto já se dirigia para as escadas.

Enquanto o via se afastar não pude deixar de me surpreender com o fato de Rodrigo ter conquistado tão facilmente a confiança de um homem como Erico.

O que Rodrigo precisou fazer para conseguir seu lugar a mesa de jantar de Erico Martinez? Me perguntava sem conseguir pensar em nada...

Meus pensamento foram interrompidos pela porta que se abriu a minha costas...

– já pode entrar! A senhora me disse de forma cautelosa.

Entrei e me forcei a não olhar para ela... esse meu encantamento não podia continuar, eu não poderia acabar apaixonado por uma criminosa porque isso nunca terminaria bem... parei próximo a enorme varanda e permaneci em silencio.

– filo... veja isso? Pude ouvi-la falando com a senhora, mas não a olhei.

– o que minha filha? Perguntou a senhora com curiosidade.

– Papai contratou um armário! Pude sentir o tom divertido em sua voz. – ele só fica ali, parado... ficou assim praticamente desde que chegou! Observou.

– Porque não se senta meu filho? Filomena me perguntou enquanto se aproximava de mim.

– estou bem assim senhora! Disse a olhando rapidamente e lançando a Paulina um olhar irritado.

– é melhor deixá-lo em paz... agora vá dormir se quer que seu pai acredite que esta indisposta para descer para o jantar! Aconselhou a senhora enquanto seguia ate a porta e saia nos deixando sozinhos novamente.

Mais uma vez ficamos sozinhos naquele quarto e o silencio reinou entre nos... eu teria de me acostumar com essa idéia, porque provavelmente ficariamos sozinhos por muitas horas seguidas...

– você não é daqui! Ela observou.

– não, não sou daqui! Disse a olhando seriamente, não devia conversar com ela era perigoso demais, para mim, me sentia vulnerável diante dela.

– de onde é? Ela me questionou em tom curioso.

– do México! Respondi desviando meu olhar de sua figura.

– a muito tempo trabalha como babá? Ela me questionou e lancei a ela um olhar serio.

– a primeira vez que cuido de alguém que esteja respirando! Disse de forma ameaçadora.

– o senhor cuidava de cadáveres? Me perguntou em tom de incredulidade.

– só ate que fossem enterrados! Respondi em tom sombrio.

– o senhor os matou também? Perguntou debochada.

– a maioria sim! Respondi em tom seco.

Pensei que depois disso ela me deixaria quieto em meu canto, ficamos por apenas alguns segundos em silencio...

– e gostava desse trabalho? Voltou a me questionar.

– sim... disse a olhando na fraca luz do quarto. – eles pelo menos não faziam tantas perguntas!

– não gosta de perguntas? Ela definitivamente estava tentando me tirar do serio.

– acho que seu pai vai apreciar sua presença no jantar! Disse enquanto seguia ate a cadeira de rodas e a aproximava da cama.

– Filo já disse a ele que estou indisposta! Disse me olhando seriamente.

– Mas filo não esta aqui para me impedir de levá-la ate a sala de jantar! Ameacei.

– você não seria capaz disso! Desafiou.

– você não faz idéia do que sou capaz menina! Disse irritado.

Acho que consegui com que Paulina me deixasse em paz... descobri seu ponto fraco, o Pai... caímos em um silencio completo depois de nossa pequena conversa... e lutei com todas minhas forças para não ficar observando ela... mas acabei vencido e fiquei um bom tempo a admirando, enquanto finalmente dormia e parecia tão serena, tive vontade de me aproximar, mas não me atrevi, se ela acordasse o que diria?

Precisava me afastar dela, tinha de manter-me distante dessa moça...

Passei a madrugada ali em pé a olhando... só quando o dia amanhecia que luca, um dos guardas que conheci quando cheguei veio me substituir em meu turno... teria apenas algumas horas de descanso...


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Notas finais do capítulo

gostaram?
odiaram?
comentem...favoritem...compartilhem...
beijos e ate o proximo capitulo!
TamY :)