Infiltrado Na Máfia escrita por TamY


Capítulo 11
Friendzone


Notas iniciais do capítulo

Olá!! ;)
Quanto tempo em? ate fiz um capitulo maior para compensar o tempo que não postei nada.
Bom, quero dedicar esse capitulo a Lêh Jucá... espero que goste.
Comentem bastante!
Boa Leitura!



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#Paulina narrando##

Bom dia dorminhoca! Ele me disse sorrindo apesar de seu olhar me parecer muito penetrante e serio, mas não de um jeito ruim, e sim de um jeito inquietante.

–B-bom dia! Gaguejei feito idiota e ao ver seu divertimento, desviei meu olhar rapidamente embaraçada, mal conseguia encará-lo.

– espero... Ele dizia enquanto se aproximava lentamente sem desviar seu olhar de mim nem por um instante. - que possamos continuar nossa conversa de ontem à noite! Concluiu parando a minha frente, seu olhar sempre buscando o meu.

– ham... Claro! Disse de forma nervosa enquanto tentava não ficar vermelha com a lembrança dos acontecimentos da noite passada, bom, de qualquer forma pelo seu sorriso não tive muito sucesso e tenho certeza que estava mais vermelha que um tomate.

– que bom! Disse sorrindo.

Caímos em completo silencio em uma situação embaraçosa... eu mal sabia para onde olhar e nem ao menos conseguia encará-lo, meu coração batia tão rápido que conseguia ouvir seu martelar... Fomos tirados dessa situação embaraçosa quando Paola entrou no quarto, eu dei graças a deus pela interrupção.

– atrapalho alguma coisa? Perguntou nos olhando com uma sugestão de ironia no olhar.

–Não! Respondi rapidamente alarmada. - claro que não, Paola! Disse a olhando enquanto lutava para manter o nervosismo sobre controle.

Carlos Daniel apenas voltou ao seu lugar próximo à janela como se nada estivesse acontecendo... Seu semblante sempre controlado, como ele consegue? Perguntava-me o olhando com a testa franzida, nada em seu rosto o denunciava.

– me diz uma coisa, Maninha! Paola disse daquela forma manhosa que usava sempre que queria alguma coisa. - papai tem me dito que você não anda muito bem...

– nem comece Paola! A interrompida rapidamente. - você conhece o papai!

– só estou preocupada com você, Maninha! Disse em tom serio enquanto caminhava pelo quarto com toda sua elegância.

Enquanto Paola tentava justificar sua recente preocupação por mim não deixei de notar Carlos Daniel a olhando... Seu semblante era indecifrável e mesmo tentando negar não gostei da forma insistente que ele a olhava.

– o que você quer dessa vez? Perguntei voltando minha atenção para Paola e lutando par ignorar minha raiva repentina por meu babá.

– eu? Nada! Disse dando de ombros. - só acho que você deveria tirar umas férias! Disse como se não quisesse nada. – Relaxar!

– você acha, ou o papai é quem acha? Questionei sentindo minha irritação alimentar ainda mais.

– Nos dois achamos na verdade! Disse me olhando seriamente.

– e qual o motivo para me quererem longe de casa? Posso saber? Perguntei com a voz carregada de ironia.

–bem que o papai disse que você está ficando paranóica! Disse me olhando com diversão.

– vocês me dão motivo!Rebati seriamente.

– paulina, vá às montanhas! Sugeriu ignorando meu comentário. - o chalé da mamãe esta fechado há anos, e passamos muitos momentos bons naquele chalé! Sugeriu em um tom tão carinhoso que quase acreditei que sua preocupação comigo era verdadeira e estive quase me sentindo culpada por duvidar de suas boas intenções.

– sabe que detesto esse lugar! Disse a olhando e tentando enxergar a Paola verdadeira em minha frente.

A Paola egoísta, frívola, manipuladora, mentirosa que conhecia bem...

– apenas... Pense no assunto! Sugeriu enquanto seguia ate a porta me lançando um sorriso afetado.

Bufei de raiva, Paola e papai sempre acabavam como inocentes e eu era sempre a amargurada em toda essa história.

– se você quiser ter sucesso em descobrir o que estão tramando tem que controlar esse seu temperamento! Ele disse com um olhar divertido. E apesar da raiva que sentia naquele momento senti meu estômago se revirar em uma revoada de borboletas ao ver aqueles olhos castanhos me olhando de forma tão intensa apesar da suavidade de suas palavras.

– o que quer dizer? Perguntei tentando manter meu olhar no dele.

– você poderia começar não contrariando seu pai e sua irmã! Para começar.

– hum... Então devo fazer tudo que eles querem?Perguntei tentando enxergar onde minha súbita obediência poderia me ajudar.

– pessoas com a guarda baixa tendem a cometer erros mais facilmente! Respondeu sorrindo. – é cientificamente comprovado! Disse sorrindo enquanto me observava de sua posição.

Passei a tarde pensando na estranha atitude de Paola... E tentando ocupar minha mente com qualquer coisa que não fosse a presença do meu beba ali, sempre que o olhava o pegava me observando e ele não parecia se preocupar em ser pego porque não fazia nada para se quer disfarçar...

– Você esta certo! Disse não agüentando mais o silencio naquele quarto. – Vou fazer o que eles quererem, pelo menos ate descobrir alguma coisa! Observei pensativa. – mas como vou descobrir algo se estarei a milhas de distancia? Perguntei o olhando seriamente.

– quanto a isso deixe comigo! Ele disse sorrindo para minha confusão, - tenho meus meios! Respondeu a minha pergunta não feita.

– certo! Disse deixando o assunto morrer.

Voltamos a cair em silencio, o que menos tinha com meu babá era assunto... E o único assunto que não queria tocar era o único que ele parecia ansioso por tocar.

Cansada de ficar sem fazer nada, me levantei e rapidamente ele estava a meu lado me ajudando a ficar de pé, ainda não estava forte o suficiente, mas ainda sim neguei sua ajuda para me acompanhar ate a varanda.

– não é uma boa idéia você ficar aqui! Observou colocando-se a minhas costas.

– eu sei... Mas não suporto mais ficar deitada naquela cama! Disse olhando o jardim.

Acho que estávamos desenvolvendo a habilidade de ficarmos em completo silencio, evitei se quer olhar para ele enquanto deixava minha mente se encher com perguntas sem respostas, tentando manter meus pensamento longe dele e tudo que se referia a noite passada... “o que Paola pretendia tentando me afastar da mansão? E papai? O que estaria tramando? Porque meu coração estava tão agitado em relação a Carlos Daniel?” Suspirei cansada, cá estava eu novamente pensando nele.

Sem dizer nada voltei para dentro do quarto e me deitei novamente... Era impossível fugir de mim mesma... Sentia-me tão confusa, eram tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo, tinha Paola, Papai... E agora ele e esse sentimento confuso que me atormentava.

Passamos o resto da tarde praticamente sem conversar nada de interessante, queria perguntar a ele se tinha conseguido descobrir alguma coisas sobre os planos do papai, mas acho que se ele soubesse de alguma coisa teria me dito sem que eu precisasse perguntar.

A noite Filomena levou o meu jantar... Novamente achei estranho papai não ter exigido minha presença na mesa de jantar como sempre fez.

– papai e Paola estão jantando? Perguntei a Filomena como se não me interessasse em sua resposta.

– Estão trancados no escritório! Disse me olhando. – devem jantar mais tarde!

– Filo... Comecei a observando com cautela. – o que aconteceu aqui na mansão enquanto estive fora? Perguntei a observando com atenção.

– Nada que eu deva ficar comentando! Ela disse nervosamente enquanto começava a recolher a bandeja nem ao menos esperando que eu terminasse o suco e saindo rapidamente.

– ela sabe o que esta acontecendo! Disse a mim mesma quando fiquei sozinha.

Fiquei sozinha imersa em meus pensamentos por apenas alguns minutos, com a saída de Filomena meu babá rapidamente retornou para sua posição e minha agitação retornou com força total.

–algum problema? Ele perguntou me observando com a testa franzida.

– perguntei a filo se ela sabia o que papai estava tramando quando estivemos fora e ela recusou-se a dizer! Expliquei o olhando em busca de ajuda. - pensei que poderia confiar nela! Completei.

– ela deve estar sendo obrigada a manter silencio! Tentou justificar.

## Carlos Daniel narrando. ##

Estava contando as horas para finalmente poder conversar com ela sem me preocupar que alguém poderia entrar pela porta e nos pegar... Queria muito descobrir quais eram os sentimentos dela com toda essa situação, mas ao mesmo tempo temia que estivesse a interpretando mal...

Como sempre, depois que meu turno terminou segui para meu quarto para tentar descansar... luka um dos seguranças do senhor Erico me encobriria na segurança...

Deitei-me sem conseguir pregar os olhos, queria poder vê-la, mas acho que perdi muitas chances durante o dia de podermos conversar e agora já estava muito tarde.

Levantei-me cansado de ficar deitado olhando o nada...

– talvez uma conversa com Rodrigo me ajudaria a entender algumas coisas que vinha me deixando intrigado! Disse a mim mesmo enquanto seguia ate a porta.

O enorme corredor estava em completo escuro, apenas a luz da lua que adentrava as enormes janelas do corredor dava alguma claridade para conseguir caminhar no escuro... seguia pelo corredor calmamente quando sussurros chamaram minha atenção e eu rapidamente parei tentando não fazer barulho.

Era dona Filomena... reconheci sua voz na mesma hora. A outra pessoa em um primeiro momento não consegui reconhecer, mas com cautela me aproximei ate poder ver os dois conversando próximos as escadas, o escuro não ajudava muito para identificar o homem que conversava com dona Filomena.

“ela desconfia da gente, senhor!” disse a senhora de forma baixa. “Ela perguntou alguma coisa?” a outra pessoa questionou em tom preocupado. “ela esta sempre perguntando sobre tudo, senhor!” Filomena disse de forma cansada. “Você não disse nada, não é?” perguntou seriamente. ”claro que não, nunca diria nada que pudesse machucá-la!” exclamou com indignação. “ótimo!” disse aliviado.

Ao me aproximar senti meu sangue gelar, conhecia essa voz... conhecia essa voz muito bem, mas não podia acreditar, por quê? Porque Rodrigo estaria cochichando no meio da noite com dona Filomena? O que os dois poderiam ter em comum para conversarem?

Rapidamente me afastei dali temendo ser descobertos... não conseguia deixar de pensar que Filomena poderia esta ao lado do senhor Erico, afinal, aquela conversa sussurrada no meio da noite era muito suspeita, apesar de não demonstrar culpa nenhuma, mas é Rodrigo? Estaria apenas jogando ao lado do senhor Erico? Estava tão confuso que nem ao menos sabia como pensar, e me senti mal por desconfiar do meu irmão. Ele jamais nos trairia.

Desisti de ir ao quarto de Rodrigo e entrei no quarto da senhorita Martins, Luka estava dormindo jogado no sofá e me aproximei dele o balançando e meio desorientado ele me olhou alarmado e o dispensei.

Sentei-me em seu lugar pensativo enquanto a observava sob a fraca luz do quarto...

Algo acabou chamando minha atenção e me aproximei a olhando seriamente. O movimento de seus olhos, seus cílios estava tremendo... ela estava acordada.

– você é péssima nisso! Disse sentando-me a beirada de sua cama enquanto a olhava com divertimento.

Ela não se moveu.

– não quer conversar? Perguntei a olhando. - Paulina? A chamei esperando que me olhasse.

Mas ela insistiu em sua posição... sem dizer nada deixei que minha mão deslizasse por seu rosto em uma caricia delicada. Ela tentou se manter imóvel, mas falhou.

– paulina! A chamei novamente. – não seja infantil, eu sei que esta acordada, vi seus olhos se mexerem! Disse a olhando.

Devagar ela abriu os olhos e me olhou em silencio...

– Oi! Disse lhe sorrindo.

– Oi! Ela respondeu sem graça enquanto tomava uma distancia segura de mim.

– Podemos conversar? Perguntei calmamente enquanto a observava.

– hum... há essa hora? Perguntou me olhando seriamente.

– é importante! Insisti em minha posição de conversarmos sobre a gente.

– esta bem! Disse rendendo-se. – o que quer conversar? Perguntou me olhando na defensiva.

– sobre a gente! Disse sorrindo. – sobre o que te confessei ontem a noite! Disse observando sua reação ao assunto.

Paulina não reagiu tão bem quanto desejava, por seu semblante vi o quanto o assunto não lhe agradava, por ela colocaria uma enorme pedra em tudo e seguiria em frente como se o que aconteceu entra a gente ontem a noite nunca tivesse existido.

– Aquilo foi um erro, Carlos Daniel! Ela disse me olhando de forma angustiada. – não devíamos... não devia ter acontecido, e não vai mais voltar a acontecer! Completou rapidamente em agitação.

– Você só esta fugindo! Insisti a olhando. – você me correspondeu, rendeu-se ao meu beijo! Completei sem desviar meu olhar. – queria aquilo tanto quanto eu!

– esta enganado! Rebateu sem me olhar. – Não queria, nunca quis! Continuou negando o obvio.

– Por quê? Perguntei sem conseguir entender todo esse medo de admitir algo que se via. – Porque não podemos tentar algo? Questionei a olhando em busca da resposta que seus lábios não me daria,

– Por que... por que... tentava se justificar de forma nervosa. – porque você é meu amigo e somente isso! Completou sem argumentos.

– Amigo? Perguntei sorrindo. - amigos não se beijam daquela forma, Paulina! Disse a olhando divertido apesar da seriedade da nossa conversa.

– Carlos Daniel! Exclamou

– Paulina... comecei a olhando. – Podemos ir mais devagar se quiser! Sugeri.

– Poderíamos ser amigo! Sugeriu esperançosa.

Vi em seus olhos, ela estava mentindo para si mesma, algo a impedia de aceitar que nossa relação estava longe de ser apenas de amizade.

– preciso de você! Completou me olhando suplicante. – mas podemos ser apenas amigos... e se você não puder... vou entender! Disse com a voz embargada enquanto tentava esconder as lagrimas que formavam em seus olhos.

Ela estava desesperada por um amigo... pelo menos era isso que dizia a si mesma, mas com todas as coisas que estavam acontecendo conseguia entende-la, teria de ser paciente... afinal um amor verdadeiro na maioria das vezes vinha de grandes amigos.

– esta bem! Disse suspirando cansado. – seremos apenas amigos

O alivio em seu rosto me fez ver que poderia ser o correto a fazer por agora.

– por enquanto! Disse não desistindo de minha posição. – só porque somos amigos não significa que não te queira como mulher! Completei com a maior sinceridade que poderia ter.

Ela me olhou com olhos arregalados e o rubor subiu ao seu rosto a deixando ainda mais encantadora.

– mas... disse sorrindo enquanto a observava. – saberei esperar ate que você também deseje o mesmo que eu! Disse sorrindo.

– T-tudo bem! Gaguejou evitando meu olhar.

– Então... Amigos? Perguntei lhe estendendo a mão para aliviar a tensão que se formou ente nos.

– Amigo! Ela disse sorrindo e apertando minha mão em um acordo.

Me perdi por um momento a olhando, era fácil para mim me perder apenas a observando... estava totalmente perdido e estava feliz como não estive há muito tempo.

– agora, acho melhor você descansar porque logo o dia amanhecera! Sugeri enquanto ajudava a se cobrir.

Paulina deitou-se e puxei as cobertas a cobrindo.

– boa noite! Disse a olhando e por um momento me detive a olhando mais que o necessário.

– o que foi? Ela perguntou sorrindo sem graça.

– nada demais! Disse sorrindo e me aproximando.

A beijei nos lábios, mesmo sabendo que não devia não como amigos e esse beijo foi longe de um beijo que amigos se davam mesmo assim foi um beijo rápido, mas que ela não pode se manter indiferente ao mais leve e inocente beijo que trocávamos.

– C-carlos Daniel! Exclamou em surpresa quando me afastei.

– Foi só um selinho! Disse com inocência fingida.

– Amigos não dão selinhos! Rebateu lutando para conseguir me olhar. – e... i-sso não foi um selinho! Reclamou tentando esconder o rubor.

– tem razão! Disse me fingindo de arrependido. – perdão, acho que exagerei isso não voltara a ocorrer! Disse a observando com divertimento. – agora durma! Disse me afastando e seguindo ate o sofá próximo a enorme varanda.

Me sentei no sofá... o sorriso parecia colado em meus lábios, e acho que ficaria assim para sempre... conseguir com que ela queria ser minha amiga já era melhor do que querer que ela desejasse que eu estivesse longe daqui,ainda mais depois tudo que aconteceu entre a gente, acho que morreria novamente se tivesse que me afastar...

Há muito tempo não sentia-me tão vivo quanto me sentia agora... Paulina adormeceu rapidamente e eu não pude pregar os olhos... vi o dia tomar o lugar da noite e quando o movimento da mansão começou decidi que deveria tomar café e me trocar antes que o dia começasse.

Enquanto seguia pelo corredor em direção ao meu quarto me deparei com a Senhora Paola saindo do meu quarto. O que ela estava fazendo lá? Acho que não teria que esperar por muito tempo para descobrir, porque ao me avistar veio em minha direção sempre me olhando de forma intensa, sempre com ar de segundas intenções, aquela mulher conseguia seduzir apenas com o olhar...

– será que posso falar com você? Ela perguntou em um tom que mais indicava que eu não teria outra escolha a não ser ouvi-la.

– claro! Disse passando por ela e entrando em meu quarto.

A senhora Paola me seguiu e em seguida fechou a porta e caminhou pelo quarto muito calmamente enquanto eu espera que ela começasse a dizer por que estava ali.

– preciso que faça um favor para mim! Pediu em tom autoritário,

Mais uma vez via que não teria muita escolha a não ser fazer o que quer que ela fosse me pedir.

– pode dizer! Disse a olhando com cautela, sabia que com ela eu estava em perigo de ser descoberto se desse algum passo em falso.

– preciso que seduza minha irmã!

Levei alguns instantes para me convencer que não tinha entendido errado seu pedido.

– você quer que eu seduza a senhorita Martins? Perguntei me mantendo indiferente apesar de querer expulsá-la dali de uma forma nada cavalheiresca.

– isso mesmo! Disse sorrindo enquanto me observava. – Minha maninha! Disse em tom áspero. – Anda muito intrometida e precisamos que você a mantenha distraída! Disse sorrindo de canto. – ela é do tipo romântica, então, um homem como você será uma ótima distração! Completou.

Me mantive em silencio, mostrando uma indiferença que estava muito longe de sentir, era repuguinante o que a própria irmã fazia com Paulina.

– Eu serei um homem morto se o senhor Erico descobrir que estarei dormindo com a filha dele! Disse essa palavras tentando manter a linha.

– Quanto ao papai não se preocupe, ele concorda comigo que precisamos arrumar uma distração para a Paulina! Disse ela dando de ombros

Com isso minha raiva só se fez aumentar, afinal, essa era a família dela. Agora conseguia entender a forma de agir da Paulina, como poderia confiar nas pessoas se a própria família era capaz de fazer tanto mal a ela?

–Você será muito bem recompensado se conseguir isso! Argumentou Dona Paola me olhando seriamente.

– Esta Bem! Disse concordando. – pode contar comigo! Completei

– perfeito! Disse sorrindo enquanto me olhava animada.

– agora se me der licença preciso voltar para meu posto! Disse me dirigindo a porta e saindo.

Nem ao menos esperei a dona Paola, apenas caminhei pelos corredores de volta ao quarto de Paulina, nem ao menos me troquei ou tomei meu café da manhã como planejava, perdi totalmente o apetite depois dessa conversa.

Paulina ainda dormia quando me sentei na beirada de sua cama, não sei por quanto tempo fiquei o olhando dormir, pelo menos isso serviu para diminuir minha raiva pela família dela.

– Bom Dia! Disse forçando um sorrindo quando a vi acordar.

– B-Bom dia! Ela gaguejou se sentando com um olhar interrogativo. – o que aconteceu? Ela perguntou com a testa franzida.

– Nada! Disse tentando encobrir meus sentimentos. – apenas que descobrir que gosto muito de vê-la dormir! Disse sorrindo.

– ah, é? Perguntou embaraçada.

Rapidamente ignorei sua pergunta e pulei para algo que queria falar com ela, mas não sabia como começar...

– Paulina! Disse me levantando rapidamente e indo ate a porta do quarto e a trancando. – preciso da sua ajuda para algo! Pedi voltando rapidamente a me sentar a seu lado. – você tem apenas que fazer o que vou te pedir e sem perguntas!

– o que é? Perguntou me olhando com a testa franzida.

– preciso que me ajude a enganar sua irmã e seu pai! Pedi a olhando com cautela.

– enganar? Perguntou ainda mais confusa sobre meu plano. – como? Perguntou.

– por enquanto... apenas aceitando fazer aquela viagem para as montanhas! Pedi.

– e posso saber o que você esta planejando? Perguntou antes de concordar comigo.

– na hora certa você saberá! Disse a olhando seriamente.

– esta bem! Disse suspirando. – hoje mesmo falarei com o papai sobre a viagem! Concordou.

Apenas acenei em concordância, era uma “brincadeira” perigosa, mas que poderia nos dar uma vantagem...

Rapidamente destranquei a porta antes que dona Filó aparecesse, ela iria desconfiar se nos encontrássemos trancados dentro desse quanto sozinhos.

E como imaginei dona Filomena não demorou a aparecer com o café da manhã de Paulina e como sempre pude dar uma Pausa em minha vigilância e segui ate o quarto de Rodrigo depois de mandar uma mensagem para que nos encontrássemos lá.

Ele mal colocou os pés dentro do quarto e eu já o agarrei pelo colarinho da camisa o prensando contra a parede em busca de respostas.

– O que você esta tramando? Perguntei a dentes serrados. – porque anda de cochichos no meio da noite? Exigi

– calma! Disse erguendo as mãos em rendição. – vou explicar, se me soltar! Argumentou.

Rapidamente me afastei, estava perdendo o controle... e isso não poderia continuar assim.

– Vão Matá-la!

Senti todo meu sangue gelar...


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Será que essa amizade vai durar muito tempo?
comentem!
Muaks e ate o proximo capitulo!
TamY



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