Infiltrado Na Máfia escrita por TamY


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá...

Vamos a alguns avisos breves...
As outras fics que escrevo vão ficar um tempinho sem atualização... mas assim que possível voltarei a atualiza-las... ando meio bloqueada com elas enquanto isso espero que gostem desta aqui!!

comentem Bastante assim o Próximo capitulo sai rapidinho!! :D

Boa Leitura!



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********* Paulina Narrando**********

## Itália ##

- Vamos Lá minha filha... mostre que é uma Martins Ferrer e levante-se dessa cadeira Agora! Papai tentou me incentivar sem muito sucesso... desde que regressei do México a 3 meses, com a alma destroçada sem animo para nada, sem vontade de viver... só queria poder esquecer e não me importaria em ficar presa a essa cadeira de rodas pelo resto de minha vida... se apenas pudesse esquecer essa dor que correi minha alma a cada manhã em que acordo.

- Não tenho vontade...disse suspirando cansada e já me preparando para mais um sermão que sabia que logo viria... Papai nunca foi um homem paciente e não seria agora depois de um baque tão forte como a perda da mamãe que ele se transformaria em um homem paciente.

- estou movendo céus e terras para pegar o maledito que tirou sua Mãe de nós... juro que estou fazendo de tudo, mas preciso me concentrar! explodiu andando de um lado a outro nervoso. Eu apenas fiquei o observando por alguns segundos em silencio.

-então vá e me deixe sozinha com minha dor! Explodi de volta, nunca havia levantado a voz para falar com ele, mas nos últimos 3 meses muitas coisas tinham mudado em minha vida, eu tinha mudado.

- Você devia ter morrido no lugar da sua mãe! Ele me disse em tom seco me olhando com um olhar cheio de pena, revolta, raiva... suas palavras perfuraram ainda mais fundo meu coração e quando ele saiu sem olhar para trás, cai em Lágrimas... não tirava sua razão...”Eu é quem tinha que ter morrido no lugar dela!” pensava enquanto empurrava de forma desajeitada a cadeira de rodas ate a enorme varanda do meu quarto.

La embaixo um jardim enorme que dava para perder de vista, o jardim dos sonhos da minha mãe... ela planejou cada detalhe desse jardim e Papai cuidava para que nada mudasse ali... como se mantendo as coisas como mamãe deixou fizesse com que ela nos deixasse menos... bom, ate o momento ele conseguiu estava tudo igual como ela havia deixado. Me perdi em meio as lagrimas que escorriam por meu rosto embaçando minha visão do lindo jardim... me perdi em pensamentos, me perdi em momentos que desejava com toda minha alma não lembrar.

=== Flash back ====

- México –

- Filha! Pude ouvir sua voz fraca me chamando, mesmo dominada pela dor me arrastei para junto de seu corpo, mole, caído sobre o chão frio de marmore da enorme sala de jantar.

-Mamãe... a Chamei com a voz tremula pelo choro e pela dor que começava nas costas e espalhava-se queimando todo meu corpo.

-Você vai ficar bem! Ela dizia me olhando com aqueles olhos verdes vermelhos pelas lagrimas que escorriam por seu rosto e caiam ao lado de sua cabeça, misturando-se a poça de sangue ali. –você vai sobreviver! Completou forçando um sorriso mesmo sentindo dor. – você é forte! Completo sorrindo em meio ao desespero.

-Por favor... você tem que agüentar ... o s-socorro já esta vindo! Disse com dificuldades enquanto entrelaçava minha mão na sua a apertando forte, tentando de alguma forma transmitir algo de minha força para ela...

-Não...ela disse quase em um sussurro que não pude ouvir direito. – aqui é onde termino... esse é o meu merecido por tudo que já fiz! Ela dizia enquanto me olhava, sua voz era baixa... sua respiração mais lenta agora... seu olhar parecia distante, como se estivesse se recordado de algo.

- Não... não é! Rebati enterrando meu rosto em seu peito e chorando. – ainda não! Completei em meio aos soluços.

- só me prometa que não cometera os mesmos erros que eu...me prometa que não casará com um homem dos nosso...prometa que ele será uma pessoa boa, que te amara... viveram felizes e longe dos homens do seu Pai! Pediu apertando levemente minha mão enquanto se agitava pelas dores que lhe atingiam.

-Eu prometo... concordei tentando acalma-la. - fique calma...Eu promero... por favor, aguente o socorro já esta vindo! Pedi tentando tranqüilizá-la.

A dor que sentia em vê-la se despedindo naquele momento era maior do que qualquer dor que sentia naquele momento...

- Não tenho muito tem...po! disse em um suspiro. – Lute minha filha...lute contra tudo... lute ate mesmo contra seu Pai se necessário for! -Ele te ama só não sabe ainda! Completou. – Enscine a ele! Pediu.

- eu sei... por favor... não fale mais, tem que guardar suas forças! Pedi em meio aos soluços.

Ela me dizia coisas que não compreendia e não conseguia colocar meus pensamentos no lugar, a dor tanto física quanto emocional me dominava naquele momento, a cada segundo que ficávamos ali para mais longe minha mãe ia de mim.

-Lute contra seu Pai! Ela praticamente sussurrou essas palavras antes de eu ser dominada pela escuridão do inconsciente.

===== Fim do Flash Back =========

- Você não Vai sair desse quarto? Dona Filomena me perguntou entrando em meu quarto e me resgatando de lembranças tão dolorosas.

-Sair para que?perguntei girando minha cadeira para olhá-la.

- Para ver as pessoas,ver o dia lindo que esta fazendo La fora... não esta lhe fazendo nada bem ficar trancada dentro desse quarto o dia todo! Reclamava enquanto organizava minhas coisas com tanto cuidado.

-Não tenho vontade filo! Disse a olhando. –Não tenho vontade de nada! Completei em tom melancólico e em seguida tornei a virar minha cadeira para enorme janela dando a entender para Filomena que não queria conversa, que não adiantaria em nada ela insistir porque eu não iria a lugar algum.

===== México ===== C.D Narrando ========

-Porque me chamou aqui Rodrigo?perguntei me sentando a sua frente e cruzando os braços de forma desconfortável.

- Porque preciso de você mano! Disse me dando um sorriso enquanto me olhava com expectativa. –sei que não trabalha mais para o FBI... dizia, mas tratei de interrompe-lo antes que pudesse proceguir.

- mas...não existe mas...sabe que a mais de um ano não trabalho para o FBI! Expliquei me colocando de pé irritado.

-Mano... eu sei,mas juro que não tinha a quem recorrer... caso contrario nunca te pediria o que vou te pedir! Dizia Rodrigo enquanto me olhava com receio.

- o que você quer me pedir? Perguntei apesar de já imaginar.

- Que me ajude... é um caso grande, um dos maiores que já puseram em minhas mãos e talvez eu nunca volte a ter essa oportunidade! Explicava de forma apressada colocando em ênfase o quanto esse era um caso importante.

- do que se trata? Perguntei interrompendo seu falatório.

- Da Máfia! Quase me engasguei quando ouvir ele dizer... esse sim era um caso grande, nunca imaginei que o FBI no México se envolveria nos negócios da Mafia. – porque? Perguntei franzindo a testa enquanto tentava imaginar que motivo seria grande o bastante para envolver o FBI do México nisso.

- Porque... horas, como porque? Perguntou exasperado.- porque eles estão se matando... brigam feito cão e gato e depois da morte da esposa de um dos mafiosos mais poderosos de TODA Itália creio que se não intervirmos teremos uma guerra e não se esqueça que a máfia esta espalhada pelo MUNDO! Dizia Rodrigo enquanto andava agitado pela sala falando...

- é o que nós temos a ver com isso? Perguntei mostrando pouca interesse.

- A esposa de Erico Martinez ferrer foi morta aqui no méxico! Disse me olhando seriamente. – e sua Filha ficou Gravemente ferida! Dizia enquanto me olhava seriamente. – Não acho que ele deixe isso Barato... sendo quem é com certeza isso não ficara barato para quem quer que tenha mandado assassinar sua esposa e filha!

- faz sentido! Disse o olhando.- mas não acho que eu seja o mais indicado para entrar nesse caso... a mais de um ano que venho trabalhando como investigador particular e receio ter perdido a pratica de trabalhar em equipe! Expliquei enquanto já me colocava de pé recolhendo meu palito e o vestindo com a intenção de ir para bem longe de Rodrigo e as enrascadas que só ele conseguia me meter

- Não vai me deixar na mão! Disse colocando –se em minha frente e me impedindo de sair.- você me deve uma! Chantageou.

Suspirei cansado enquanto o olhava seriamente, ele não desistiria, e sim, eu o devia, e não só uma, mais muitas vezes... suspirei resignado.

- Mande tudo que preciso para meu apartamento e depois conversamos! Disse Parando de frente para a porta ainda fechada. – Mas isso ainda não é um sim...

- Pelo menos tampou é um Não! Ele me disse sorrindo enquanto me observava.

- um talvez, eu diria! Disse antes que ele começasse a se entusiasmar demais e sai.

Não fiquei para ouvir sua infinidade de agradecimentos... A exatos um ano não me envolvia nos assuntos do FBI, Não depois do que aconteceu... não poderia mais esta ali, onde tudo me lembraria de coisas que queria mais que tudo, mais que minha própria vida esquecer... segui para meu apartamento, onde deveria nunca mais voltar e esse lugar, em nosso lugar...

- Angélica! Disse seu nome assim que abri a porta.

É só encontrei o Vazio, o silencio, a dor de lembranças que aquele lugar me trazia, mas ainda não estava preparado para deixar essas lembranças para trás, não estava preparado para deixar Angélica para trás... fiquei parado próximo a porta olhando o Vazio, esperando que a qualquer momento ela fosse aparecer por um desses corredores correndo para meus braços... isso não aconteceu e mais uma vez me torturava por não estar com ela quando...

Sem poder voltar no passado e mudar meu presente segui ate meu quarto... e juntando todas as minhas forças tentei desviar meus pensamentos de Angélica e pensar na proposta de Rodrigo... eu devia a ele... sabia disso, então não teria muita escolha. então acho que já posso começar a arrumar minhas malas porque vamos para a Itália.

=== Algumas Horas depois... =====

Rodrigo foi em pessoa levar o dossiê de Enrico Martinez Ferrer em meu apartamento... nos sentamos em meu escritório e enquanto dava uma rápida passada de olho nas mais de 100 paginas tomávamos um Whisky... realmente esse homem tinha muito pelo que responder...

- Quando foi que pegou esse caso? Perguntei levantando meu olhar das enumeras folhas que tinha em minhas mãos e o olhando seriamente.

-há uns 6 meses, ou mais! Disse dando de ombros enquanto terminava com seu copo de whisky e se servia de mais um.

Agora esta explicado suas inúmeras viagens e desculpas esfarrapadas que dava a vovó Piedade para justificar o motivo de ter que ficar tanto tempo de viagem...

- e o que exatamente precisa que eu faça? Perguntei enquanto o olhava.

- bom... disse ele se remexendo em seu lugar desconfortável... – uhum! Pigarreou me olhando alarmado ao ver meu semblante serio.

- para de enrolação e diz logo o que você precisa que eu faça! Pedi o olhando irritado, ele com certeza iria me meter em confusão, eu sabia.

- bom... hã... você será um agente infiltrado! Disse me dando um sorriso.

- Hum... gosto disso! Disse aliviado. – meio que seremos Mafiosos também! Disse divertido.

- Bom, eu serei... agora você... Dizia enquanto dava de ombros virando de uma só vez o whisky em seu copo evitando me encarar.

- o que quer dizer? Perguntei me colocando de pé rapidamente. tudo Era bom demais para ser verdade.

- q-que... que... eu sim, serei um Mafioso aliado do senhor Erico... nesses 6 meses ganhei sua confiança! Disse um pouco nervoso, mas cheio de orgulho de si mesmo – e ele me pediu um homem de minha confiança e que não seja nada piedoso, bom... ou qualquer adjetivo que possa usar para descrever uma pessoa ruim! Explicou.

- e porque ele iria querer um homem assim? Perguntei franzindo a testa.- Os homens dele já não são maus o suficiente?

- Na verdade ele precisa de um segurança e seus homens não iriam aceitar o trabalho! Explicava, mas sentia que Rodrigo estava tentando me enrolar.

- é porque os homens dele não aceitariam proteger o próprio chefe? Perguntei o olhando com a testa franzida, isso não fazia sentido algum- o que esta me escondendo, Rodrigo?

- O segurança não é para ele! Disse me dando um sorriso forçado. – é para sua filha!

“Ah não... não, não e não... não serei babá de ninguém...” pensava enquanto fuzilava Rodrigo com os olhos...

- Não aceito! Disse atirando os papeis sobre a mesa e o deixando sozinha em minha sala. – Estou Fora! Completei enquanto seguia ate a enorme sala o deixando para trás com seus inumeros argumentos e chantagens...


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Notas finais do capítulo

e então? gostaram? não gostaram? o que acharam?
comentem, favoritem, compartilhem...
Bjus e ate o próximo capitulo!
TamY