Broken. escrita por Anieper


Capítulo 19
Capítulo 19




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/568478/chapter/19

Mutano estava deitado em sua cama. Ele estava cansado de tudo, cansado de ter que ficar sozinho na torre sempre que os amigos fosse atender um chamado. Ou mesmo acorda de madrugada animado por entra em ação apenas para se lembra que não podia ir. Ele suspirou e pegou um HQ, já que não poderia fazer nada mais do que isso. Mutano estava concentrado. A história era empolgante e envolvente. Ele estava lendo The Walking Dead e estava amando. A história sobre o apocalipse zumbi era ótima e o mantinha com o pensamento ocupado. Ele não ficava apenas pensando no que tinha acontecido com ele e ali, poda se imaginar como um dos personagens e se deixar levar pela a imaginação.

Mutano parou de repente. Tinha um cheiro que estava entrando pela janela. Era familiar. Ele não conseguia se lembra de onde ou de quem era. Ele colocou sua revista de lado e foi para a cadeira de rodas. Quando arrumou as penas no suporte, ele foi em direção a sala. Ele foi o mais silenciosamente que pode e atento a tudo. Assim que ele chegou lá, foi direto para as câmeras de segurando. Assim que ele as ligou, viu algumas sombras andando em volta da torre.

– Droga. – ele disse acionando o sistema de segurança.

Ele se afastou do computador e tentou ver alguma coisa pela janela. Nada.

– Calma. – disse para si mesmo. – Tenho que dá um jeito nisso. Tenho que pensar. Eu preciso chamar os outros.

Ele deu meia volta na cadeira e já estava quase acionando o comunicador quando notou que tinha deixado no quarto. Ele foi até a mesa do computador, apenas para se lembra que Robin e Cyborg estavam mudando algumas coisas e que não dava para usar esse. O alarme ainda não tinha sido estalado. Certo, ele estava sozinho nessa. Depois de respirar fundo mais uma vez, ele acionou a segurança de sua cadeira. As armas e controles de velocidade. Sabia que podia muito bem ter se enganado e que talvez fossem apenas alguns adolescentes sem noção que estava lá fora. Isso já tinha acontecido antes.

Mutano checou se todas as entradas e saídas estavam bem fechadas e esperou. Ele estava tenso e com medo do que poderia acontecer. Mas se fosse mesmo um ataque, ele lutaria. Não iria se entrega, podia morrer, mas morreria lutando. Os minutos pareciam horas. Mutano perdeu a conta do tempo que ficou ali parado esperando. Nada acontecia, nenhum som era ouvido, nada.

– Acho que foi um alarme falso. – foi só ele fechar a boca os alarmes começaram a tocar.

– Falha na segurança. Falha na segurança.

– Droga. – disse correndo para acessar as armas.

Sem presta atenção realmente no que estava fazendo ele ligou o robô e o mandou para a ala norte. Depois acessou as armadilhas e travas de segurança. Mutano fazia tudo no automático. Ele e Cyborg tinham treinado isso um milhão de vezes, ele já sabia o que tinha que fazer. Depois ele olhou pelas câmeras de segurança. Ele não conseguia ver o rosto que quem estava atacando a torre. As pessoas pareciam saber onde ficavam as câmeras e desviavam delas. Ele apenas sabiam que eram vinte e que lutavam bem. Eles conseguiram vencer o robô e passar pelas as armadilhas, mas para isso alguns ficaram a para trás. Sempre que alguma armadilha era acionada um tomava a dianteira e ficava pata trás. Mutano acionou a última e se preparou. Mais uma sala e eles estariam em cima dele. Mutano se portou no meio da sala e esperou o mais calmamente que pode.

Vinte minutos depois a porta foi arrebentada e quando a poeira baixou ele o viu parado na porta. Continuava do mesmo modo que Mutano se lembrava, seu corpo parecia um pouco mais magro, mas tirando isso, nada tinha mudado. Eles se encararam um tempo sem dizer nada, apenas se medindo.

– Quando fiquei sabendo sobre o acidente pensei que fosse mentira. – Slade disse se aproximando dele. – Quando me falava sobre a cadeira de roda, pensei: Não acredito que finalmente terei vingança. Mas sempre acreditei que seria mais difícil entra na torre com você assim.

– O que você quer?

– Nada. Não se pode mais visitar seus velhos inimigos? Mas pelo que vejo vim em um dia ruim. Temos apenas você. – ele disse se aproximando mais dele.

– Fique ai. Não se aproxime. – Mutano disse firme.

– O que é isso que estou vendo? Finalmente resolveu amadurecer? O que um acidente não faz, não é mesmo? – ele disse, mas tinha parado. – Eu não vim aqui para lutar, nem brigar. Eu apenas quero te fazer uma proposta, nada demais.

– Não quero sabe de nada do que você tem para me oferecer. Vá embora, Slade. Meus amigos já devem estar a caminho. E mesmo se não estiverem, não importa, posso me defender muito bem nessa cadeira.

– Não quer nem mesmo ouvir?

– Não. Vá embora.

– Isso é uma pena, por que vou falar do mesmo modo. – ele disse se sentando no sofá. – Quero que você trabalhe comigo. Posso te ensinar um truque ou outro sobre ciência e posso também te mostra coisas que deixariam seus pais orgulhosos. Além de poder fazer você voltar a andar.

– Não fale deles. Estou cansado de seus jogos e de todos. Estou nessa cadeira e vou voltar andar por mim mesmo se esse for o meu destino. – ele disse com raiva. – Não preciso da pena de ninguém. Não preciso que um vilão como você venha me falar que pode me fazer a voltar a andar e que devo ir com você e se seu aprendiz, ou qualquer outra coisa. Estou cansado de tudo isso. Estou em uma cadeira de rodas, não sirvo de nada para você. Cai fora daqui.

– Posso senti e notar o ressentimento em sua voz. Seus amigos o estão tratando diferente?

– Isso não é da sua conta. – ele disse com raiva. – Me deixe em paz. Vá embora e leve seus capangas. Não quero nada que venha de você.

– Mutano, pense bem. Posso te fazer voltar a andar.

– Prefiro ficar o resto da minha vida nessa cadeira do que dever qualquer coisa para você. Do que fazer qualquer coisa por você. Estou conformado com minha condição, vá embora.

Mutano virou a cadeira e olhou para a cidade ao longe.

– Tem certeza disso?

– Sim.

– Então, não me resta outra alternativa. – Slade disse pegando um comunicador. – O plano A falhou. Podem colocar o plano B em ação.

Mutano olhou para ele, mas ele já avia sumido.

– Mais rápido Cyborg. – Ravena disse sentada no banco de trás do carro. – Por que eu não posso mesmo me teletransporta para a torre?

– Você bateu a cabeça com força. Não podemos ariscar. – Robin disse se segurando quando Cyborg fez uma curva fechada. – Mais rápido.

– Estou no máximo. – ele disse olhando para os amigos antes de volta sua atenção para a estrada.

Eles não falaram muito desde que o alarme tocou. Eles estavam quase sobre o controle da situação quando seus comunicadores tocaram. Acabaram o mais rápido que poderão e foram para a torre. Ravena queria se teletransporta, mas estava confusa demais por causa de uma pancada na cabeça. Depois de dois minutos agonizantes eles estavam na frente da torre. Assim que eles desceram do carro, a torre explodiu.

– Não. Mutano. – Ravena gritou e correu em direção a torre.

Robin foi mais rápido do que ela e conseguiu se jogar em cima dela e a segurar com força. A fazendo parar. A empata se debatia e esperneava. Ela tentava a todo custo se solta. Mas o líder a mantinha em seus braços.

– Não. Me solta. Eu tenho que ajuda-lo. Eu preciso entra, preciso. – ela gritava se mexendo de um lado para o outro. – Mutano. Mutano.

Cyborg e Estelar se aproximaram deles, enquanto os gritos da empata era o único som no ar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Desculpem a demora. Semana corrida. Bom, é isso. Ainda temos algumas surpresas pela frente. Então, O que aconteceu com o Mutano? O que vocês acham?
Até a próxima.
Lyne



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Broken." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.