Forced Marriage escrita por ApplePie


Capítulo 7
Chapter 5 - The Forced Marriage part 1


Notas iniciais do capítulo

OLáaaaaaaaa pessoas.
Como estão?
Eu estou caindo de sono porque não dormi nada por causa do calor *chorando*
Bom, quero agradecer à "CamilaTrueLove4ever" por ter favoritado a fic =D
Ah deixa eu fazer uma pergunta!!! Gente, vocês querem que eu escreva a tradução do escrito nas imagens?
Outra pergunta: vocês querem que eu deixe a tradução do que o Emery chama a Charlie? Se bem que eu acho desnecessário, porque tudo significa a mesma coisa: minha querida, minha garota, meu doce... Emery sendo Emery, hahahah =P Respondem nos reviews, por favor.
I hope you enjoy,
Kissus



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No dia seguinte ao dia em que Charlie encontrou as “Três Marias”, ela teve que lidar com uma imprensa enorme.

— Você não precisa falar nada se não quiser. Apenas fale o que perguntarem e se perguntarem algo que você não goste, dê-lhes uma resposta inteligente ou então se vire para mim que eu saberei o que falar — Seth disse à Charlotte antes de entrarem para um cômodo onde tinha vários jornalistas e fotógrafos.

O garoto estava impressionando a jovem a cada minuto que passava. Por mais que eles ainda viviam brigando e atirando palavras não tão delicadas um com o outro, ele sabia ser um ser civilizado e, além de pedir desculpas, mostrou uma certa preocupação em relação ao seu bem-estar.

Mas mesmo assim, Charlotte não queria se casar com ele.

Afinal ele ainda era arrogante, chato, extremamente irritante atraente e...

Bem, ela não queria se casar com ele.

A entrevista foi tudo perfeitamente bem e calmo. Claro que, quando acabou, Charlotte teve que se apoiar em Seth, pois ela só via pontinhos brancos e pretos devido aos flashs, contudo os jornalistas não perguntaram muitas vezes nada de muito pessoal e, quando o faziam, Charlie os ignorava e seguia para a próxima pergunta.

No mesmo dia, à noite, Charlotte se encontrou com Raul e eles tiveram uma longa e amigável conversa. O pai certamente era bem mais carismático e gentil que o filho.

Os quatro, Raul, Charlie, Seth e Kelly, tiveram um jantar árabe o que elevou mais ainda o humor de Charlotte. Ela adorava charutos de folha de uva e esfihas. Eles estavam tendo um jantar bastante amigável, talvez porque os noivos segurassem a língua em frente ao casal mais velho.

Charlote estava na sua segunda esfiha quando o mordomo entrou pela porta correndo.

— Senhorita Maureen Mcdoll está...

— Bem aqui. Olá! — disse uma voz feminina extremamente irritante.

Chalie levantou seus olhos dando de cara com uma mulher. Ela deveria ser alguns anos mais velha que Charlotte e ela era exatamente seu oposto: seu vestido curto só cobria até um terço da coxa, ou seja, só tampava o seu traseiro reto e ela tinha um longo cabelo loiro. A única coisa não artificial que Charlie viu na mulher eram seus olhos verdes.

— Maureen — Seth disse com a mandíbula tensa. — O que está fazendo aqui?

Charlote olhou a reação de todos na mesa. O pai de Seth estava agindo como se nada tivesse acontecendo e continuou comendo seu jantar. No entanto, sua mãe estava parecendo muito desgostosa. Ela olhava para Seth com um olhar desaprovador.

— Eu vim te ver, claro, dar as congratulações — ela disse com veneno a última palavra. — Eu soube que você vai se casar.

— Sim — Seth levantou-se.

— E é ela? — Maureen apontou como se estivesse nojo para Charlotte.

Antes que alguém pudesse falar ou fazer alguma coisa, Seth já estava puxando Maureen para fora da sala de jantar.

Ele sabia, melhor do que ninguém, que era melhor ele tirar ela dali antes que Kelly começasse a dar chilique. Ela nunca gostou de Maureen e nunca iria gostar. Seth nunca soube como sua mãe não deu um tapa na jovem até hoje.

Raul também não aprovava, porém ele não falava nada na frente de todos. Ele preferia deixar sua opinião bem esclarecida quando Seth se juntava a ele.

O jovem Argyros não gostava da personalidade de Maureen também. Ele apenas tinha ela como back up para a cama e ela sempre estava à disposição para ele. Ela era como um brinquedo, porém não seria mais.

Ele começou a puxá-la até a porta e parou em frente a ela.

— Adoro quando você fica com raiva — Maureen ronronou.

— Olha, Maureen, eu vou ser bem claro com o que quero lhe dizer: a-ca-bou, acabou, tudo entre nós. Eu era o seu brinquedo sexual e você era o meu. Agora, entretanto, eu tenho uma noiva com quem vou me casar na próxima semana. Eu não posso aturar ver você aqui quando minha família inteira te detesta...

— Mas se casamento é o problema, você poderia casar comigo...

Seth soltou uma gargalhada.

— Eu? Você? Por favor, Maureen, não fale besteiras. Tudo o que eu quero que você saiba é que eu não quero ter mais nada com você. Se você aparecer aqui sem ser convidada mais uma vez, eu vou pessoalmente escoltá-la para uma delegacia como invasão de propriedade e atentado ao pudor.

Com isso, ele fechou a porta na cara dela. Seth suspirou e massageou suas têmporas numa tentativa de se acalmar.

Ele ouviu um barulho na porta e abriu, fulminando de raiva, pensando que era Maureen.

— EU JÁ NÃO FUI CLARO O BAST...

— O quê? — Chad perguntou chocado segurando uma sacola.

Seth bateu sua cabeça na porta. Já estava bom de surpresas por um dia.

***

— Chad! Como é bom vê-lo! — Kelly levantou-se e foi cumprimentar o jovem garoto.

— Tudo bem, Kelly? — ele sorriu enquanto a mulher beijava sua bochecha.

— Tudo ótimo.

— Raul — Chad apertou a mão do homem que retribuiu o gesto e deu um sorriso para o menino.

— Sente-se, rapaz — ele disse.

Charlote ficou observando o novo homem que passou pela porta. Ele deveria ter a mesma idade de Seth, porém sua aparência era totalmente diferente. Ele tinha covinhas quando estava sorrindo – o que acontecia quase o tempo todo – além de ter cabelo loiro e olhos castanhos.

Assim como Seth, ele era atraente.

Sentindo que alguém estava olhando para ele, Chad virou-se e deu de cara com uma jovem.

— Olá — ela disse sorrindo timidamente.

Os olhos de Chad arregalaram.

— Oh, Meu Deus! — ele levantou-se e foi até ela cumprimentá-la.

— Você é — ele beijou-lhe a bochecha direita. — Muito linda — agora a bochecha esquerda. — Para o Seth! Minha nossa! — ele exclamou. — Ah, a propósito, eu sou Chad. Um não tão amigo de Seth — ele fuzilou o homem com seu olhar.

Seth revirou os olhos.

Charlote estava surpresa e congelada em seu lugar, ela nunca imaginou que alguém tão carismático e íntimo fosse melhor amigo de Seth.

— Sabia, Kelly — nessa hora, Chad já tinha se acalmado e estava sentado ao lado de Charlotte na mesa. — Seu filho não ia me convidar para o casamento.

— Seth Argyros! — Kelly falou com raiva contida. — Como pôde?

Seth deu de ombros.

— Eu já tinha escolhido Raphael para ser o padrinho, eu sabia que se chamasse Chad, ele iria ficar de viadagem...

— Olha a língua — repreendeu Kelly.

— ....e ia me encher o saco. Exatamente como agora.

Claro que Seth não falou seu outro motivo, que ele não queria que muitas pessoas fossem num casamento do qual ele iria ser infeliz. Porém, ele não falou nada, afinal ele nem acreditava mais nesse outro motivo.

Chad ficou conversando com todos e ele não pôde deixar de notar o quanto Charlotte combinava com Seth. Ela era fofa e amável como um bichinho de pelúcia, porém ele reconhecia teimosia e inteligência em seus olhos.

Claro que ele não falou nada. Ele valorizava demais sua vida para falar uma coisa dessas para Seth.

— Bem, eu preciso ir. Minha namorada, Dakota, deve estar louca atrás de mim — Chad disse arrogantemente.

— Você sabe que no fundo isso não é verdade — Seth deu risada.

— Um homem pode sonhar — Chad disse tristemente fazendo beicinho.

***

No segundo dia, Emery chegou da França.

— Como vai, a minha ragazza? — ele perguntou abraçando Charlie na porta.

— Vou bem — ela deu de ombros. — Agora melhor que você está aqui.

Emery sorriu e entrou na casa.

Kelly logo se encantou com o jovem. Ela não o conhecia direito. Só de longe, em jantares chatos aristocratas. Ambos se deram super bem e continuaram a conversar.

Charlote estava feliz com tudo isso, entretanto queria que Emery fosse com ela logo fazer o vestido.

O jovem, sentindo a ansiedade da amiga, rapidamente se despediu de Kelly e seguiu Charlie.

— Eu quero te apresentar às “Três Marias”, elas são bem legais e...

Emery riu.

— Você parece estar se dando muito bem aqui — ele sorriu afetuosamente para ela. — Vi que você se sente à vontade.

Charlote corou.

— É... Kelly fez questão de eu me sentir confortável e Raul realmente é legal... — ela começou a gaguejar.

Emery não queria forçá-la a fazer nada nem pensar nada. Ele sabia que, com o tempo, ela descobriria o que era bom e o que não era para si mesma.

— Tudo bem, mostre-me suas amigas.

As três costureiras rapidamente começaram a babar pelo homem, e ficaram extremamente sem graças e desapontadas quando Charlotte disse que ele “jogava no outro time”.

— Então, como eu pedi para as três — Charlotte disse de pé enquanto todos os outros estavam sentados. — Vocês esperaram meu amigo chegar para ajudar a fazer o vestido. Emery sabe exatamente como eu gostaria que ele fosse. Se bem que eu acho que preto ficaria bem adequado... — ela murmurou a última parte.

— Oh! Mas por quê? — a costureira de olhos verdes perguntou. — Não é um funeral.

— É para mim...

Emery bateu as palmas e levantou-se.

— Chega de lenga-lenga. Vamos ao trabalho. Vocês já tem as medidas?

A costureira gordinha colocou as mãos na cintura.

— Mas é claro que sim! Não ficamos só de braços cruzados esses últimos dois dias.

Emery sorriu.

— Então vamos começar — todas se levantaram. — E você — ele apontou para Charlotte. — Suma daqui. Esse vestido vai ser meu presente de casamento.

Charlote sorriu. Emery, sem dúvida, era o melhor amigo que uma mulher poderia ter.

***

Seth estava no carro não vendo a hora de chegar em casa. Ele precisava falar com seu pai sobre a próxima reunião com o gerente do hotel na Califórnia e depois ele queria ver Charlotte...

Ele estava ficando maluco! Porém, ele não conseguia se acostumar a não ver a jovem dos cabelos castanhos.

Ele adorava tirá-la do sério e ela era uma das únicas pessoas que falava o que pensava para ele além de ser uma companhia boa. Ele já tinha se acostumado com ela na mansão, fazendo alguma coisa. Em únicos três dias de convivência!

Ele estava condenado!

Seu celular tocou.

— Sim, Joseph? — ele perguntou para um dos seguranças da mansão.

— Senhor, o Senhor Emery Wickham chegou de sua viagem da França.

— O QUÊ? — Seth gritou no carro assustando, Meffrey, o motorista que rapidamente estabilizou o carro depois de ter pulado do banco.

O guarda da linha pigarreou.

— A Senhorita Waller disse que era para deixá-lo entrar...

— É claro que ela disse — Seth sibilou. — Não posso acreditar que ela esteja com o amante na MINHA PRÓPRIA CASA. Onde estão meus pais?

— O Senhor Argyros está ainda fora no trabalho e a Senhora Argyros está na mansão.

Seth bufou.

— Pelo menos isso. Obrigado Joseph.

Ele desligou o telefone.

— Meffrey, você tem cinco minutos para chegar em casa. Eu não me importo com multas.

O motorista acelerou.

***

Seth chegou em quatro minutos. Um recorde.

Ele subiu as escadas com passos pesados e foi para a biblioteca, onde ele sabia que Charlotte deveria estar junto com... ele.

Ela estava lá, de fato. Entretanto, estava sozinha. Lendo um livro calmamente no sofá.

— E o seu amante? — a voz de Seth soou pela silenciosa biblioteca e fez Charlotte pular da cadeira.

— O quê? — Seth bufou.

— O seu amante. Onde ele está?

Charlote deu uma gargalhada alta.

— Meu amigo está fazendo meu vestido — ela mudou a página.

— O QUÊ?

— Você ouviu bem. Agora saia daqui, você está atrapalhando minha leitura.

Ela mudou de página. Seth saiu batendo os pés como uma criança e deu de cara com um cara alto e bonito.

— Olá Seth, eu estava ansioso para te conhecer.

— Sim — ele apertou as mãos do homem. — Com certeza você estava. Se me der licença, eu tenho que arrumar meu casamento com a minha esposa.

— Ah, sim, sim. Até que você está se empenhando nisso, né? Olha, o pai dela provavelmente não falou nada, então — o humor de Emery subitamente mudou. — Se você machucá-la de qualquer forma, não me interessa se você é o homem mais bonito e bem sucedido de toda a Terra, eu vou acabar com você.

Seth olhou para ele sem recuar.

— Certo — foi tudo o que ele disse.

Nessa hora, Charlotte apareceu.

— Oh, Emery, já conseguiu os tecidos?

— Sim, sweetheart, eu consegui tudo.

Charlote assentiu.

O comportamento deles não era de amantes, Seth observou.

— A propósito, Seth, você tem um amigo homem solteiro gay por aí?

Seth hesitou.

— Não... por quê?

Charlote sorriu maliciosamente para Emery.

— Nada. Eu apenas queria arranjar um bom partido para Em. Certo?

Emery revirou os olhos.

— Queridinha, eu consigo muito bem arranjar um homem para mim. Obrigado — Emery disse e com isso se retirou.

Charlote deu risada.

Seth estava chocado. Ele nunca imaginaria que Emery era gay. Foi então que ele mesmo não se segurou e deu risada.

Charlie estava chocada. Seth era muito mais bonito e carismático quando ria. Ela ficou contemplando-o até ele virar-se para ela percebendo o olhar em seus olhos.

Ele pigarreou.

— Bem, até mais tarde — ele saiu deixando uma Charlotte completamente atordoada para trás.

***

A semana passou voando. Charlote mal tinha visto Seth nessa semana de tantas coisas que ela tinha para fazer e o mesmo valia para o homem.

Seu pai chegou dois dias antes e simplesmente grudou em Charlotte. Ele queria bem expressar que sentia muito pela posição que estava colocando a filha e que ele finalmente deu conta de muitos erros ao longo da vida – como se afastar de Charlie ou até mesmo trancá-la como se ela fosse uma princesa numa torre com medo de que ela tivesse o mesmo destino da mãe.

Charlote expressou de volta que, por mais que não quisesse se casar, já tinha se conformado com a situação e perdoava seu pai.

Ele era, afinal de contas, seu próprio e único pai.

O dia do casamento chegou e Charlotte não sabia o que fazer. Milhares de pessoas foram contratadas para deixá-la impecável como uma boneca nova.

Emery terminou o vestido e ele tinha ficado esplêndido.

O casamento ia ser no jardim da mansão. Afinal aquele lugar suportava facilmente trezentas pessoas.

A cerimônia ia ter em torno de duzentas pessoas – sendo que foram só os íntimos e algumas imprensas.

O clima estava perfeito e o lugar estava lindo, todos os convidados notaram.

Charlotte saiu da casa e andou pelo tapete vermelho enquanto tocava a marcha nupcial. Seth estava elegante e atraente como sempre. Charlotte estava uma verdadeira boneca.

Ambos declamaram seu voto. Eles decidiram falar os votos tradicionais – até porque não tinha motivos de Seth e Charlotte escreverem palavras de amor entre si.

Porém algo chocou todos ali presentes quando o padre estava falando as palavras finais.

— Charlotte Waller, você aceita Seth Argyros para amar e respeitar, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, até que a morte os separe?

A jovem virou-se para Seth.

Porém ao invés de dizer “aceito”, Charlotte se explodiu em gargalhadas.


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Notas finais do capítulo

Gente, o próximo capítulo - como deve dar pra perceber - vai ser a parte 2. Ele vai ainda contar mais uma porrada de coisa que aconteceu e vai acontecer no casamento. É que no final desse capítulo eu resumi as coisas porque era meio que o POV dos convidados. No próximo não vai ser, então tudo o que aconteceu no casamento vai ser mais detalhado =) Inclusive o motivo da Charlie ter explodido em risos =P
Bem, é isso. Comentem, favoritem ou recomendem!!!
E POR FAVOR, PESSOAS QUE GOSTAM DE INSTRUMENTOS MORTAIS, olhem minha fic de TMI e me fala o que acham:
http://fanfiction.com.br/historia/585476/As_Cronicas_Incontaveis_de_Bane/
Até o próximo,
Byebye



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