Caminhos de sangue escrita por Andreza Silva


Capítulo 10
Capitulo 10




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Dias se passaram desde que Camilla esteve no FBI. As investigação estão a todo vapor para descobrir quem esta atras de me matar mais uma vez.

Claro que para mim, isso já está mais que esclarecido. O FBI tem uma falha muito grande para algumas coisa, ou estão escondendo muito bem de mim.to 

olho para a sala onde Otávio esta sentado nesse momento com Peter e Diana. Terei que colocar uma escuta para saber tudo o que eles estão conversando. Não posso deixar passar nada e começo a achar que não estão contando tudo o que sabem para Demen por ele me conhecer e não ter falado nada antes. 

 

— espero que não esteja espionando os agentes la em cima. Quando não querem, ninguém consegue descobrir o que eles estão fazendo. - Neal comenta sentando em cima da mesa que estou.

 

—só tem um problema com sua observação: eu não sou ninguem, eu sou Liz Virgile e eu descubro tudo o que quero.

 

—bom saber que esta do nosso lado e não do lado inimigo. - comenta.

 

—enquanto estivermos com um bom acordo, estarei do lado de vocês. -digo levantando e indo para a sala que os agentes estão reunidos, sendo seguida por Neal. - então, temos alguma novidade sobre quem quer me matar? -pergunto e todos me dão atenção. - o que foi? falei alguma besteira?

 

— não, mas você parece não esta vendo a gravidade do problema. -Otávio fala. 

 

— a questão não é essa. - dou de ombros.

 

—e qual é a questão?

 

—as pessoas que querem me matar, provavelmente estão na minha lista negra de agentes que não prestam para nada, a não ser, dar dor de cabeça. Então não fazem diferença se estão vivos ou mortos.

 

—tem ideia que esta falando isso na frente de agentes federais? -Peter comenta.

 

—em que momento falei que mataria alguém? vocês são muito chatos. Não sabem nem brincar.

 

—é de vida que estamos falando, Liz. -Otavio fala com raiva.

 

—a minha vida, você quer dizer e lembrando que faço dela o que eu bem entender.

 

—não enquanto estiver sobre a custodia do FBI.

 

— não se preocupe, agente Price. Não pretendo passar mais tempo que o necessário lugar.

 

— e o que pretende fazer para sair daqui?

 

—vocês não  tem ideia de quem sou e nem das pessoas que conheço. Se estou aqui, pode ter certeza que é por que eu quero, não por que a justiça mandou. Suas leis não significam nada para mim.

 

—isso é uma ameaça? -Otávio me olha serio.

 

—ameaça? agente, entenda uma coisa: eu não ameaço ninguém e não faço promessas que não posso cumprir. 

 

***

o dia passou e enfim, pude ir para a minha belíssima casa. Estava ficando cada vez mais difícil conviver com meu irmão fingindo ser uma pessoa que ele não conhece. esta ficando cansativo demais os meus dias e se continuasse assim, não sei o que poderia acontecer.

 

Depois de um belo banho, visto uma calça e uma blusa preta, junto com minha bota de salto também preta. Esta na hora de dar uma volta pela cidade que sempre amei.

A cidade tinha tudo que um dia gostei. Pelo menos  a antiga eu saberia como curtir Nova York como ninguém. 

Pego meu celular e o fone bluetooth e saiu pela noite a procura como Dean diria, de problemas. Aproveito para discar o numero dele que me atende no primeiro toque.

 

—você não dorme? - pergunto rindo.

 

—é bem difícil dormir com tanta coisa acontecendo. Acredita que meu pai apareceu com uma filha hoje?

 

—hoje? -pergunto.

 

—por que? não me diga que você já sabia?

 

—ela foi a garota que avisou do meu suposto sequestro. 

 

—e você só me diz isso agora?

 

—não é um assunto meu. Jonh já é bem grandinho para ter alguém fofocando a vida dele. - rebato. -como estão as coisas por ai? Alguma novidade?

 

—você adora mudar os assuntos...

 

—e você adora me deixar com raiva. É serio! vou precisar colocar uma escuta nas salas dos agentes. Eles estão escondendo alguma coisa.

 

—são agentes federais. o que você esperava? colaboração 100% deles?

 

—verdade. Vou desligar agora. Vou ver se encontro mais alguma pista por aqui.

 

Saiu andando pela cidade a procura de algo, mas ainda não sei o que exatamente. So sinto uma imensa vontade de andar como antigamente. Queria poder sentir que ainda sou a garota que nasceu aqui. A garota feliz e sonhadora. me pergunto a cada segundo como teria sido minha vida se nada daquilo tivesse acontecido. Será que ja teria filhos ou e formado em moda como queria a anos atras?

Saiu dos meus pensamentos e entro em um bar. Parece ser o local que bandidos costumam frequentar. Vejo alguns homens jogando sinuca e me aproximo. Um deles parece não ter ideia do que ta fazendo e perde todo o dinheiro apostado.

 

 

—oi. -digo para o homem que ganhou.

 

—o que uma moça faz fora de casa a essa hora? -ele pergunta sorrindo.

 

—so estou atras de algumas coisa para me divertir. Que tal a gente jogar e apostar? - pergunto. -pena que estou sem dinheiro.

 

—então o qual sera meu premio, caso voce perca?

 

—a gente pode pensar em alguma coisa. -digo pegado o taco. -Então, vamos jogar? 

  

 Começamos o jogo e analiso como o homem joga. dou alguns lances e no fim, acabo ganhando o jogo. Pego o dinheiro e entrego ao antigo dono. 

 

—é bom você ser mais esperto da próxima vez. -digo.

 

—ei! Você não pode fazer isso! Eu ganhei esse dinheiro!  

 

 -e eu ganhei de você. Por favor, saiba perder. -digo me afastando quando o homem me puxa. -o que diabos você pesa que esta fazendo? Solta agora o meu braço.

 

—não. Você se acha muito esperta, não é? -fala em tom ameaçador.

 

—não muito, mas com certeza, mais do que você. -digo.

 

puxo meu braço e dou um chute no homem que logo se junta a alguns amigos. 

 

—nossa, você é realmente uma piada ambulante. precisa dos amiguinhos pra fazer algo com uma garota? -digo rindo. - ok, quem será o primeiro?

 

 

Quando menos espero, o bar vira uma confusão só. cadeiras e mesas são jogadas pelo ar e tudo vira um caos ate a policia entrar e acabar com a festa. Algumas ambulâncias são chamadas e como estava no meio da confusão, os policiais chamam Peter para vir resolver o caso já que iam me prender por importunação. 

Estou sentada em uma das ambulâncias quando o agente Burke, Neal e Otávio aparecem

 

—nossa. Uma comitiva inteira para me buscar? Não era pra tanto. -digo sorrindo.

 

—você quebrou quase todo o bar. -Otávio fala.

 

—em minha defesa, não foi minha culpa. Aquele cara que não soube perder e ainda precisa dos amigos pra derrubar uma garota. -digo apontando para o homem na viatura. 

 

—não quero saber quem começou. Você esta solta graças a nossa supervisão. Não tente fazer as coisas mais difíceis do que são.

 

—não estou dificultando nada. O que você queria? que eu deixasse esses caras me bater ou fazer o que quisessem comigo? Era isso que queria? pois deixe eu dizer uma coisa: eu jamais deixarei outro homem tocar em mim sem minha expressa vontade. Sem que seja algo que eu deseje. Então fique sabendo desde já que muitos terão o mesmo destino que esse ou te pior se tentarem me machucar. Isso sim é uma ameaça.

 

—por que você não para de agir como uma garota mimada? -pergunta.

 

—e por que você não para de agir como meu irmão mais velho?

 

—tem razão. você não é nem de longe parecida com minha irma que nem entraria em um lugar desse, muito menos estaria sob custodia por que ela era uma garota decente que não se metia em confusões. 

 

—tem razão. Lucinda Price era apenas uma garota que que queria fugir dos problemas, não a que se metia em problemas.

 

Levanto do lugar que estou sentada, sem me importar se os agentes estão me seguindo ou não. A unica coisa que quero é me distanciar  de todos.

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

espero que gostem!



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