Caminhos de sangue escrita por Andreza Silva


Capítulo 1
Capítulo 1 - a liberdade


Notas iniciais do capítulo

*minha primeira fic. espero que gostem.
*comentários construtivos sempre são bem vindos.
* nunca vou abandonar a fic.
*fiz esse capitulo ouvindo a musica Oops I did it again versão glee



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Fui presa e condenada a 8 anos em uma prisão de segurança máxima, que venhamos e convenhamos, é muito fácil de sair de lá...
Mas sabe como é: ordens são ordens. E no fim, acabou sendo bem divertido.
Menos a parte em que eu perdi pessoas importantes. Minha família, como chamo.
Nesse exato momento, estou sendo levada para a sede do FBI. Divisão do colarinho branco em Nova York para ser mais exata. Eles não me disseram o que eu vou fazer lá, mas eu sei exatamente o que eles querem.
Na verdade estou esperando por esse momento a 6 meses...
Só espero ser bem recebida lá...
***


Ao entrarmos no prédio, seguimos para o elevador e vamos para o vigésimo primeiro andar. Assim que saio do elevador, meu advogado Travis Maddox já está a minha espera.
Eficiente como sempre.
– então você é a famosa Liz Virgile? – pergunta Neal Caffrey. Ele é o primeiro a falar, chamando atenção. – você é mais bonita do que eu imaginava.
– e você é mais baixo do que eu imaginava. – respondo. – podemos ir ao que interessa? – pergunto para Travis. – afinal, vocês não me tiraram da segurança máxima só por que queriam me ver não foi?
Na minha frente estão o criminoso Neal Caffrey, o agente Peter Burke, o agente Clinton Jones e a agente Diana Berrigan. Pela cara que eles fizeram, acho que não gostaram de mim.
Apesar de ter sido presa, nunca estive nessa aqui com esses agentes.
Sigo em direção a sala de reuniões no andar de cima, com todos eles atrás de mim.
– vocês não vão tirar isso de mim? – pergunto com a cara mais inocente que consigo fazer mostrando as algemas.
– para a segurança de todos, não. – responde Peter.
– não vou matar vocês. Se quisesse fazer isso já teria feito. A muito tempo... – digo revirando os olhos.
Travis parece estar se divertindo com o rumo da conversa.
– mesmo assim, a resposta continua sendo a mesma: não.
– ta bom... – digo me sentando ao lado de meu lindíssimo advogado. Travis tem uma beleza natural, daria até pra ser modelo de capa de revista de tão bonito que é. Se não fosse casado com uma das minhas melhores amigas, com certeza a gente teria tido um caso. – afinal, o que vocês querem comigo? – pergunto direta.
– o que você sabe sobre James Benett? – pergunta Peter direto. Gostei da objetividade dele.
– por que você acha que eu sei qualquer coisa sobre ele? – pergunto.
– por que ligamos o nome dele ao seu. Parece que você tem bastantes inimigos senhorita.
–começando pelos agentes aqui... Mas respondendo a sua pergunta, não sei do que você está falando. – digo me acomodando melhor na cadeira.
– por que você não nos ajuda? – pergunta.
– por que eu faria isso? O que eu ganharia com isso? – pergunto. – afinal, nada na vida é de graça agente.
– que tal a consciência de que fez uma coisa boa?
Será que só ele vai falar? Os outros olham atentamente cada movimento meu. Eles realmente estão com medo.
– e quem disse que as coisas que eu fiz foram ruins? Quem disse q eu tenho a consciência pesada? – digo rindo.
– você matou pessoas. – fala Diana.
– você também. A diferença é que você tem um distintivo.
– não matamos por diversão. – fala ela.
– eu também não. – digo dando de ombros. – então, que tal começarmos a negociar o que eu ganho ajudando vocês? – olhos para Travis que realmente está se divertindo com a cena.
– o que você quer? – pergunta Peter.
– quero minha liberdade. Sei que você pode conseguir isso para mim. – digo.
– isso é impossível! Nunca vão querer liberar você! Eu não vou deixar. – responde Peter.
– ótimo. Mas saiba de uma coisa: vão precisar muito mais que essa equipe de vocês para pegar o Benett. Ele é muito bom no que faz. Não é à toa que vocês nunca pegara ele.
– então ele é melhor do que você com certeza... – fala Neal.
– teto de vidro Caffrey. Você também foi pego.
– tecnicamente eu me deixei ser pego.
– e quem disse que eu não queria ser pegue? – digo piscando o olho. – e se querem saber, nunca vão pega-lo. Ele tem amigos influentes por ai...
– você sabe onde ele está? Sim ou não? – pergunta Peter impaciente.
– eu vou ganhar o que eu pedi ou não? Olha eu tenho tempo. Você pode ficar à vontade para ligar para a promotoria e fazer o pedido. – digo. – tenho certeza que não vai negar nada a um agente tão querido quanto você. – completo olhando para Peter.

Peter sai da sala com seus lacaios logo atrás.
Alguns agentes ficam próximos me vigiando.
– o que você ta fazendo? – pergunta Travis. – o plano não era esse!
– claro que o plano era esse. Sabemos o quanto James Benett é importante para eles. Não vão desisti agora.
– espero que o plano de vocês dê certo. Imagina se tudo isso é em vão você continua presa?
– não vou continuar presa. E pra todos os efeitos, e sempre posso fugir.
– você é louca!
– claro que sou. Já viu onde eu vim parar? – digo rindo. – obrigada por está me ajudando nessa loucura.
– isso não é nada depois de tudo o que você fez.
– eu só fiz o meu trabalho.
– você fez bem mais que seu trabalho. Você salvou minha vida e a da Abby. Isso é algo que nunca vou poder pagar.
– eles estão vindo. – digo fazendo um gesto com a cabeça. – e então agente Burke, o que me diz? Vou poder cumprir minha sentença em liberdade ou não? –pergunto assim que ele entra na sala.
– a promotoria não que você andando por ai... – responde.
– claro que não... eles tem medo que eu conte os podres deles por ai... É mais fácil me manter presa mesmo. – digo gargalhando.
– Liz! – me repreende Travis.
– o que? Disse algo de errado?
– o que eles disseram agente? – pergunta Travis.
– como eu disse, não querem correr riscos. Ela foi acusada de matar inúmeros inocentes. Os roubos que nunca foram encontrados.
– isso é tão injusto... todos tem uma segunda chance, por que eu não? – digo fazendo bico. – então acho melhor me levarem para minha casa temporária. Não quero atrasar mais o trabalho dos agente. Afinal, eles vão ter muito trabalho tentando encontrar alguém que não está no radar deles.
– por que acha que ele não está no nosso radar? – pergunta.
– por que o local onde ele se encontra, é bem seguro. Só algumas poucas pessoas sabem da localização e menos ainda as que podem entrar lá... vocês não vão poder chegar nem perto do prédio. – digo dando um sorrisinho torto.
– se não vamos fazer um acordo, acho melhor levarmos você de volta. – fala Travis para mim.
– eu também acho. – digo me levantando. - E também acho que vocês devem ser rápidos. Ele não vai ficar lá por muito tempo... Ah, e se mudar de ideia, sabe onde me encontrar...
***

Estou novamente na prisão. Esse lugar é um lixo!
Não sei por que dizem que é de segurança máxima. A segurança daqui é péssima! Pelo menos eu acho.
Bem estou aqui a 6 meses. Tudo parte de um plano maluco que um amigo teve.
Não sei onde eu estava com a cabeça quando me deixei levar por essa ideia! Aceitar ser presa! Coisa de louco mesmo.
Mas as coisas estão exatamente como tínhamos planejado.
Nesse exato momento, estou indo para a sala de visitas ver pessoas que eu sabia que iam me procurar outra vez.
– ora, ora... Se não é o agente Peter Burke e seu fiel escudeiro Neal Caffrey. Qual o motivo da nobre visita? – pergunto.
– o mesmo motivo da última vez. – fala Peter.
– o roubo ao senador deve ter sido feio... – digo sentando na cadeira a frente deles.
– como você sabe? – pergunta Neal.
– por que eu sei de tudo. Não foi por isso que vocês vieram até mim?
– o que você sabe sobre James Benett? – pergunta Peter.
– o que eu ganho?
– sua liberdade. O senador está louco. Disse que quer ele preso a qualquer custo. Querem você trabalhando com a gente nesse caso.
– só nesse caso? – pergunto.
– dependendo do resultado, você vai trabalhar com a gente até cumprir sua pena.
– não acredito.
– você não queria um acordo, agora estamos te dando um. – diz Neal.
Neal Caffrey. Um ladrão de arte. Está no FBI com um acordo. O mesmo que eu estou tentando fazer o mesmo acordo que ele fez.
– calma baby! Só por que ele é seu pai, não significa que as coisas tem que ser do seu jeito. – digo para Neal.
– como você sabe isso? – pergunta pasmo.
– como eu disse: eu sei de tudo baby. Você realmente pensou que eu não sabia? E então, como vai ser?
– falamos com seu advogado, ele disse que você quer um bracelete rastreador ao invés de uma tornozeleira... – fala Peter.
– a tornozeleira não vai me deixar usar botas, nem vestidos, nem saias... – digo o interrompendo. - enfim, não vai ter nada que combine. Já o bracelete... eu posso por uma luva. – digo dando um sorriso.
– você não pode ter tudo. – fala Neal.
– é o senador que vai sair perdendo. Eu não tenho mais nada a perder. É pegar ou largar. – digo.
– você vem com a gente... - Fala Peter.
Ponto pra mim! Agora eu vou rumo a liberdade!!!


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Notas finais do capítulo

o que acharam?



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