Salvando Bella escrita por Adri Cardoso


Capítulo 1
Prólogo




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São sete Cullens...

A “mãe”, Esme, com o rosto em formato de coração e sorriso amável.

O “pai”, Carlisle, o médico gostoso do hospital – o que deixa a sua esposa, Esme, enciumada.

O “irmão mais velho”, Emmett, o grandão que não foge de uma boa briga e que é casado com Rosalie, a mais linda do mundo.

O “irmão do meio”, Jasper, que tem o poder de controlar as emoções de quem se aproximar dele, casado com Alice, que possui o poder de ver o futuro.

E o “irmão mais novo”, Edward, o único solteiro da casa e tem o poder de ler a mente e descobrir os pensamentos mais ocultos de quem ele quiser, mas... Ele não é tão ruim assim, só o usa quando é absurdamente necessário.

E é claro, todos são vampiros. Vegetarianos.

Eles estavam sentados na sala, discutindo os detalhes da viagem que fariam, teriam que se mudar novamente, pois as pessoas começaram a desconfiar.

Alice queria voltar a Forks, mesmo depois de apenas cinco anos que saíram de lá e algumas pessoas poderiam reconhecê-los. – Ninguém concordava com ela, principalmente Edward, que não queria rever a ex-namorada e presenciar a felicidade dela com quem quer que fosse.

Edward não havia superado e ele se arrependia todos os dias por ter a deixado, então não suportaria perceber que não significou nada na vida dela, como ela havia dito.

Sim, o vampiro se apaixonou pela humana e não acabou bem, como já era de se esperar.

As diferenças os atraiam, ela era engraçada, e o fazia bem. Ele era charmoso, abria a porta do carro e em vários momentos ele deixava Bella ruborizada de propósito. Eles eram bons separados, mas eram ainda melhores juntos. Eles sempre estavam perto um do outro, o suficiente para encostar ao menos o dedão.

Ela chorou durante dias depois que eles foram embora. Até que percebeu que o seu corpo estava mudando. Bella estava grávida de Edward. Charlie ficou assustado no começo, os lobisomens queriam matar a criança e a mãe, mas o xerife da cidade deu o seu parecer final e com o apoio de Billy, não deixaram que nada acontecesse.

Mas, o destino quis brincar com ela. Sobreviveu ao parto da filha, mas alguns dias depois, Laurent, apareceu na cidade a mando de Victoria. Os lobos chegaram, mas não a tempo de impedir a transformação.

Os Cullens não sabiam de nada disso.

– O que acham de algum lugar na Inglaterra? – Emmett disse.

– Ou na Oceania. – Edward disse.

– Agora, uma visita aos Denalis seria perfeita. – Jasper disse.

Mas, Alice e Rose não suportavam Tanya, então a ideia foi implausível.

– E uma ilha paradisíaca afastada de todos? Teríamos sol, privacidade – Emmett disse piscando para Rose, que deu uma risadinha – e criaríamos leões para matarmos a nossa sede depois.

– Não acho uma boa ideia, as meninas poderiam se afeiçoar aos leões e vão querer que eles dormissem no mesmo quarto conosco. – Carlisle disse, fazendo os homens rirem e as mulheres bufarem.

– Não, querido. Eles dormiriam conosco, mas vocês na sala. – Esme o respondeu e os homens pararam de rir (menos Edward, que não estava se importando com isso) e foi à vez das mulheres gargalharem.

– O que foi Ursão? Tem medo de dormir no sofá? – Rose perguntou ao Emm, que a olhou malicioso e a puxou pelo braço, erguendo-se e a levando junto. A intenção do grandão era leva-la ao quarto, mas um cheiro peculiar atrapalhou os planos dele.

Todos estacaram.

– E agora? – Jasper perguntou.

– Eu não sei, não consigo ver nada, nem o futuro de nenhum de nós. – Alice respondeu e o medo assolou a todos.

– Consegue ler a mente da pessoa, Edward? – Carlisle perguntou ao ruivo, que apenas negou, balançando a cabeça.

– Eu só sinto o cheiro, mas não parece que há alguém vindo.

– Qual é a velocidade? – Esme perguntou.

– Está vindo há uns 100k/h e está há 5 km daqui. – Jasper respondeu.

Alice segurou firme a mão de Jasper e Carlisle se aproximou de Esme. Rose ainda estava no colo de Emm, que a endireitou, mas não permitiu que ela saísse um centímetro de perto dele.

– Nós somos sete, e seja lá quem for, é apenas um. Vamos conseguir dar conta. – Emmett disse firme, mas estava assustado.

Vendo os números, os Cullens realmente tinham vantagem, mas os poderes não funcionavam, o que indicava alguém muito poderoso que conseguia neutraliza-los. Só poderiam contar com a força física. Mas, de algo eles tinham certeza: Estavam prontos para lutar pela vida da família.

– Uma ilha isolada criando leões e privacidade, seria uma boa pedida agora. – Rose disse e eles sorriram fracamente.

– Desde quando a vampira mais bonita do mundo é medrosa, Rose? – Edward a provocou, mas ela estava nervosa demais para dar uma resposta à altura, então apenas mostrou o dedo do meio, fazendo Edward sorrir ainda mais.

E então, o que estava correndo em direção a casa foi começando a diminuir a velocidade, até parar completamente há apenas 200 metros de onde os Cullens estavam.

Os homens foram para frente das mulheres enquanto quem estava do lado de fora começou a andar lentamente até a porta.

Edward foi para frente de todos, ele era o único que não tinha alguém para proteger ou medo de perder, no sentido romântico, é claro. Então, pela sua lógica, não seria justo que qualquer outro deles fizesse a frente.

Quando a campainha tocou todos ficaram surpresos. Que espécie de ser vivo primeiro bate na porta para depois atacar qualquer pessoa que estivesse lá dentro?

O que eles não sabiam era que a pessoa que estava do lado de fora, não queria lutar, ela necessitava da ajuda deles, na verdade.

Edward caminhou até a porta e foi a abrindo lentamente, para não ser surpreendido e caso a pessoa fizesse algo teria como revidar.

Mas, ele arregalou os olhos assim que a viu. Da mesma cor que os cabelos dele, e também branca – quase pálida – e os olhos cor de chocolate que ele viu apenas uma vez.

– Eu sou Reneesme Carlie Swan Cullen, sou sua filha. – a garota disse.


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