Enquanto Henry era feito de refém, Ingrid e Lily estavam bolando um plano.

– Vamos rever nossas opções de como tirar a Blue do chapéu? -Lily escrevia em um quadro que parecia ser feito de gelo. –1) Você distrai o Rumple e eu pego o chapéu.

– Risca! -Ingrid ordena.

– Por quê? -Lily tranca o pé e decide não apagar a frase.

– O Hook pode estar com o chapéu e me por dentro antes de movermos uma palha. –Snow Queen quebra o quadro e o monta novamente.

– Rude! 2) Contamos para Emma e roubamos o chapéu dela.

– Preciso dizer? -Ingrid olha para a menina em um tom sarcástico.

– Não. A última coisa que queremos é brigar com a salvadora. -A menina parecia repetir algo que escura até não poder mais.

– Acho que temos uma vencedora! 3) Eu aviso Henry que seu avô está com o coração do namorado da mãe. –Lily mostra que também sabe ser sarcástica.

– Parecia uma boa ideia quando não se pensa só nos sentimentos do garoto. -Ingrid diz friamente.

– Então esgotamos nossas ideias. -Lily não esconde sua decepção.

– Por que você não tenta se aproximar da salvadora? Afinal é longe da sua mãe que você deve ficar. -A vilã se demonstrava fria igual gelo(literalmente).

– Você acha que sou uma sociopata como você? Que vou conseguir não sentir culpa pela separação de sua família? -Lily falava tão alto que parecia segurar gritos.

– Eu não estou destruindo a família dela, estou unindo. -A rainha parecia ter também parecia segurar gritos.

– Chame como quiser! Até roubar para dar as pobres continua sendo um roubo, por mais pura que seja a intenção de quem pratica. -Lily fazia referencia ao seu pai.

– E qual sua ideia? -Ingrid fazia cara de tédio.

– De um jeito de levar o Dark One para a floresta, darei um jeito de achar o coração dele...

– E assim teremos uma vantagem. BRILHANTE! -Ingrid não sabia, mas estava traçando sua própria ruína.

– Vamos! -E as duas partem em direção a loja de Gold.

– Gold você tem um minuto? -Ingrid entra na loja e chama pelo dono.

– Algum problema? -Rumple surge atrás do balcão.

– Na verdade sim. -A rainha mente.

– Com o feitiço?

– Sim! Poderia me acompanhar? -E os dois partem em direção aos limites.

Ao contrário do que Ingrid pensava, Lily não estava procurando o coração de Hook.

– Hook pode atender? -Lily bate na porta dos Charming.

– Claro, love. -O capitão tinha um nó em sua garganta.

– Aqui é a casa da Emma Swan? Você é o Hook? -A menina para de fazer perguntas quando vê o gancho na mão do homem.

– Sim! Posso ajudar? -A salvadora estava descendo as escadas.

– Na verdade eu que vim lhe ajudar. -Lily rezava para que eles não batessem a porta em seu rosto.

– Com o que? -Emma não escondia sua cara de confusa.

– Posso falar você? Sozinha. -A menina parecia constrangida.

– Por quê? Eu confio plenamente no meu namorado. -A loira se sentiu questionada.

– Será que pode? -Emma percebeu que podia ser sobre o comportamento estranho do namorado.

– Ok... Hook eu confio em você, mas não posso obrigá-la a confiar, fique tranquilo, não vou demorar! -Emma pega as chaves da porta e Hook faz bico.

– Venha comigo, o tempo não está ao nosso favor. -Lily para quando observa que Emma está encarando a porta.

– Tem alguma coisa errada com ele, por que algo me diz que você sabe o motivo? -Emma laça um olhar desconfiado para a menina e Hook escuta tudo, ele estava feliz por saber que ela tinha notado e triste por colocar a amada em perigo.

– Vou ser direta, o Dark One pegou o coração do seu namorado. -Lily temia a reação da loira, mas estava ficando sem tempo.

– Como você tem tanta certeza disso? E por que ele não me contaria nada? -Emma não parecia acreditar.

– Porque ele te ama e não quer te colocar em perigo. -Lily achou tosca a pergunta da xerife. – Agora você pode duvidar de mim, ou você pode pegar o coração do seu amado antes que o Rumple volte.

– Está bem! Só me deixe fazer uma coisa antes. -A salvadora abriu a porta do apartamento e pulou nos braços de Hook.

– Eu sinto muito...Eu não tive escolha.

– Eu te amo, não importa o que aconteça, eu vou sempre te amar. -Emma deposita um beijo na boca do namorado e sai pela porta.

– SWAN! -O capitão estava sentindo seu coração ser arrancado mais uma vez, mesmo que não estivesse em seu peito, Emma era seu coração. Killian estava observando seu coração sumir em uma fumaça roxa.

– Por que você está me ajudando?

– A Snow Queen está prestes a lançar uma maldição, e eu preciso da sua ajuda.

– Por que ela ainda não lançou? Pensei que essa fosse a maldição (espelho quebrado). -Não era fácil para Emma entender tudo o que estava acontecendo.

– Não! Eu que lançarei a maldição. -Lily reparou que falar isso poderia ser um erro.

– Então por que você quer impedir? Que merda está acontecendo? -A loira estava começando a surtar.

– Eu não quero impedir, se eu impedir ela mata todos que são importantes para mim. -As duas sabiam como era esse sentimento.

– Então o que você quer fazer?

– Ingrid quer que você e Elsa fiquem com ela em StoryBrooke, eu pretendo deixar somente ela para trás. Se a Ingrid ficar sozinha aqui, ela deixará de ter a força de vocês duas, então ela será derrotada.

– Bom plano, espero que você entenda, mas você precisa me explicar muita coisa. -Emma não confiaria em uma estranha.

– Eu explicarei tudo em breve, eu prometo. -A garota começou a entrar em desespero.

– Como foi que você conseguiu entrar em StoryBrooke?

– Seu filho me ajudou!

– Henry? Você sabe onde ele está? -Emma não conseguia esconder o alívio que sentia.

– Não, eu achei que ele estava em perigo, mas agora temo que ele esteja em perigo. -Lily não podia pensar em perder o irmão que a pouco tempo nem sabia que tinha. – Então, mais um motivo para me ajudar, você está dentro?

– Antes ajudar uma garotinha do que uma vilã psicótica -As duas não esconderam o sorriso por ter alguém com quem contar.