Inversão escrita por Lola Carvalho, Beatriz Corrêa


Capítulo 3
O Fim


Notas iniciais do capítulo

Boa noite! Quem está postando esse capítulo hoje é a Bea. Sim, eu não apareço, mas existo! kkkk A Lola está ocupada hoje pq ela é uma menina muito compromissada, então aqui estou eu.
Vamos parar de enrolar, espero que vcs gostem do novo capítulo e que estejam gostando da história *-*
Agradeço a todos os comentários :D



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5 HORAS ANTES

Walter estava dirigindo o carro em direção ao supermercado e conversando com Teresa, ele não estava nada feliz.
– Eu não gosto nada disso, um cara mandando cartões e flores para a minha namorada?- diz ele sério para Lisbon.
– Eu também não gosto nada de ser rebaixada pelas suas ex namoradas perfeitas- ela rebate o encarando.
– Eu já disse que a única namorada perfeita é você- Walter responde mais calmo.
– Você disse isso para aquela última loira que você namorou também?- ela pergunta com raiva
– A questão aqui não sou eu, é você. Está recebendo flores e cartões de um cara que já trabalhou com você, ele não percebe que você tem namorado? Ele está apaixonado por você aquele idiota! -
– Inacreditável! A primeira vez em nosso relacionamento que a questão não é você. Walter pare com essa infantilidade, deixe ele mandando as flores, não está incomodando ninguém. Se você continuar com isso, eu vou ser obrigada a responder os cartões- ela diz em um tom frio.
Walter estaciona o carro e não diz mais nada.
Ao passar as compras, Lisbon se distraiu e não percebeu que o caixa estava livre.
– Moça? Tudo bem? Pode passar aqui- diz o jovem sorridente
– Ah desculpe- respondeu Lisbon
– Não precisa se desculpar, eu gostaria que você ficasse o dia inteiro ai parada- Lisbon fica vermelha de vergonha e percebe a cara de assustado do caixa.
– Algum problema amor? - pergunta Walter chegando por trás dela com uma bandeja de morango nas mãos.
– Não, estava esperando você - responde Teresa abrindo espaço para Walter passar com o resto das compras. O caixa mal olhou nos olhos dele, porque estava com medo. Ninguém mandou ele elogiar uma mulher compromissada, ainda mais compromissada com Walter Mashburn. Ele pegou as poucas sacolas de compras e entrelaçou sua mão com a de Teresa e caminharam até o carro.
Assim que saíram de dentro do mercado, Teresa soltou sua mão das de Mashburn, e disse irritada:
– Será que dá para você parar com esse ciúme? Já disse que não gosto!
– Eu até pararia de ser ciumento, desde que VOCÊ parasse de dar em cima de qualquer um na minha frente!
– Eu não estava dando em cima de ninguém, Walter!
– Ah, não... Lógico.
– Eu não fico reclamando daquelas suas "amiguinhas" - Teresa gesticulou as aspas com as mãos
– São apenas amigas, Teresa. Você sabe muito bem que eu amo só você.
– Ai, droga! Esquecemos de pegar o leite.
– Eu vou lá - Walter se prontificou
– Não, pode deixar que eu vou.
– Ir lá sozinha? Não mesmo!
Teresa não replicou. Cruzou os braços e olhava-o com incredulidade.
– Amor... - ele começou docemente - Você sabe que eu faço isso porque eu te amo, não é? - ele se aproximou dela e sussurrou as últimas palavras
– Sim, eu sei. É que você me irrita as vezes. Vai lá pegar o leite antes que o mercado feche.
Ele beijou rapidamente os lábios e saiu correndo de volta ao mercado.
Walter demorou, pois não era novidade ele não saber onde ficavam os produtos, tinha mudado de ideia em relação de ter que voltar sozinho. Se arrependeu de voltar quando os curiosos e paparazzis cercaram ele no caixa. Finalmente quando se viu livre e saiu em direção ao estacionamento, viu que Teresa não estava dentro do carro, uma Range Rover preta que dirigia por Teresa, para não chamar atenção. Se aproximou e encontrou uma nota em cima do capô.

Assim que toda a CBI foi anunciada do sequestro de Lisbon, Minelli convocou todos no escritório para dar um aviso.
– Nesta situação delicada eu tive que recorrer a um agente para liderar a operação, esse é o agente Marcus Pike. Obedeçam ele de agora em diante, façam o possível e impossível para encontrar a agente Lisbon. Qualquer coisa estou aqui. - ele finaliza abatido, Jane sabia que Virgil Minelli tinha um espírito paternal em relação a Lisbon. Mas não era hora de pensar sobre isso agora, ele resolveu ver se o agente Pike era mesmo capaz de liderar a equipe. Chegou na mesa onde toda a equipe estava reunida.
– Levando em consideração o sequestro ser mandado por Red John, sabemos que não temos muitas provas, mas soube que o supermercado instalou câmeras essa manhã. Pode ser que ele não sabia disso, então agente Rigsby e Cho podem ir lá checar. Eu vou ficar aqui e ver se consigo imagens pelo satélite. - Rigsby e Cho concordam e vão ao supermercado.

– O que você acha?- questiona Cho com sua expressão de sempre.
– Ah eu acho que ele e o Jane vão sair nos tapas, você não viu como estavam se encarando, você deveria estar liderando o caso. - ele responde
– Estou falando da Lisbon. - ele suspira
– Nem me preocupo, sempre saímos dessa e dessa vez não vai ser diferente, vamos pegar Red John. - Rigsby pausa e continua - Eu só não entendo o porquê dele sequestrar justamente a Lisbon . -
Cho revira os olhos como se aquela resposta fosse óbvia.

Rigsby e Cho retornam triunfantes, pois conseguiram as gravações. Ou era muita sorte, ou Red John havia armado algo. Pike diz que não havia tido sucesso com os satélites.
– Sabemos que é uma van preta, mas a placa está coberta por jornal.- diz Grace decepcionada
– Quem estava com ela?- questiona Pike
– O namorado, Walter Mashburn. - responde Jane com desgosto
– Tragam ele aqui, preciso fazer algumas perguntas.- diz Pike
Rigsby e Cho trouxeram Mashburn para a sala de interrogatório, e logo Pike entrou para questioná-lo.
– Senhor Mashburn... – começou
– Eu não entendo o porquê de vocês estarem perdendo tempo aqui, enquanto a minha namorada está NAS MÃOS DE UM PSICOPATA!
– Senhor Mashburn, se acalme. Nós estamos correndo atrás de todas as provas possíveis para encontrar a Agente Lisbon. Agora, se você me contar a sua versão dos fatos, nós podemos esclarecer essa história toda mais rápido.
Walter engoliu seu ego, por Teresa valia a pena, e logo eles estavam colocando em ordem cronológica os acontecimentos da noite.
Dentro de dois minutos, Van Pelt passou como um furacão pelo corredor, em direção à sala do interrogatório. Abriu a porta sem bater.
– Agente Pike – disse ofegante – Preciso que venha imediatamente.
Vendo a urgência que a ruiva lhe falava, Pike foi até o lado de fora da sala.
– Acho que sei onde Lisbon pode estar.
Assim que os carros pararam, os policiais saíram com armas em punho, enquanto a equipe tática se posicionava na frente da porta de entrada da casa.
Três. Dois. Um.
A porta fora arrombada e Haffner rapidamente usou Lisbon como escudo para proteger-se.
Patrick havia se posicionado no fundo da casa, e assim que ouviu que os agentes já estavam dentro da casa, ele abriu a porta com cuidado e depois de alguns instantes pode identificar Haffner.
Conforme havia planejado, ele não hesitou.
Apontou a arma e quando viu que não feriria acidentalmente a Teresa, atirou.
Haffner caiu de costas para o chão e uma poça de sangue se formava ao redor da cabeça dele.
– Está acabado – disse Patrick para os outros agentes e então correu para tirar Lisbon de cima de Haffner e levá-la para o hospital mais próximo.


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Notas finais do capítulo

Capítulo novo só na quarta! :3
Só para deixar vcs mais curiosos...Tem muuuita coisa pra acontecer ainda kkk
Comentem para deixarem duas escritoras felizes... :D



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