Próxima Geração escrita por Ana Lepikson


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Hoje estou fazendo pareceria com a escritora de fanfics Mariana Valente! Minha BFF. Quem estiver interessado, é só ir em "Pesquisar", clicar em "Usuários" e digitar "Mariana Valente", a foto de perfil dela da "Anna" de "Frozen" pequena. Leiam a fanfic dela e divirtam-se!



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Pov's Julie

Todos olharam para Hannah. No fundo, concordávamos, mas tínhamos medo. Será que ela teria alguma ideia ruim? Me arrisquei e perguntei:

– O que?

Hannah não esperava pela pergunta, vi no rosto dela. Não sabia o que responder, então Tracy fez isso por ela.

– Acho que a Hannah não gostaria de responder agora...

Mas Hannah quis, sim.

– Temos que lutar para proteger nossos pais. - concluiu Hannah. - Eles nunca deixaram, por isso vamos aproveitar que eles não estão aqui.

Todos se surpreenderam. Hannah sempre foi a mais "certinha", a "filha-exemplo", e nunca imaginaríamos que, logo ela, iria fazer algo pelas costas dos reis.

– Como assim? - perguntou Emmily.

– Vamos chamar a atenção das Ilhas do Sul. - Sugeriu Ally. - E então atacaremos.

– É! - concordou Allan. - pode ser - disse ele menos animado. Allan estava com medo de ser ele o filho que ia morrer, eu notava isso. Ele estava com medo de morrer, pois estava completamente apaixonado por Elisabeth.

– Mas... precisamos estar preparados para isso - assustou-se Emmily. Ally chegou perto dela, se abaixou e colocou uma mão em seu ombro.

– Estaremos. - garantiu ela. - Treinaremos armas. Usaremos nossos poderes. Faremos estratégias.

– Estamos pensando em... - perguntou Tracy - decretar uma guerra?

Hannah ficou em silêncio por uns minutos, pensando.

– Alguém tem alguma ideia do que possa atrair Hans par cá? - perguntou Hannah.

Jason estava calado do meu lado, por isso foi uma surpresa quando ele falou:

– Joias? - ele arriscou. - As pessoas gostam de riquezas.

– Concordo, Jason, mas - Emmily discordou. - Hans queria a nós. Se ficasse sabendo que Arendelle está completamente livre de defesas...

– Gente, a questão é o seguinte - explicou Hannah, já com o rosto menos inchado do choro. - Hans precisa vir para cá, para que possamos lutar com ele e, se tudo der certo, vencermos, e assim acabaríamos logo com isso.

– Mas... - falei. - Não íamos encontrar um jeito de mudar a profecia?

Os outros murmuraram concordando.

– Sim, Julie - concordou Hannah - mas não temos tempo. Nossos pais voltam logo. Infelizmente, teremos que lutar correndo esse risco...

Todos gemeram, desesperados, assustados, discordando.

– Gente! - chamou Tracy. - É o que temos! Não podemos ter tudo na vida! Só queremos paz, esse é o nosso objetivo.

Hannah murmurou em agradecimento à Tracy.

– Se não temos tempo - disse Ally - devemos adiantar esses treinos!

Todos concordaram, dizendo "é", e assentindo, mas Hannah e Tracy ficaram quietas.

– Shh! - Hannah pediu silêncio. - Não gritem! Nenhum criado pode saber. Eles contariam para os nossos pais, e...

– Estaríamos ferrados. - Completou Allan, passando o dedo indicador pelo pescoço, como se o estivesse cortando fora.

– É, resumindo, é isso. - concordou Hannah.

– Podíamos dizer que nossos pais mandaram eles tirarem férias. - Sugeri.

– Eles nunca acreditariam na gente! - alegou Allan, tentando manter o tom de voz baixo. - Temos fama de fazermos bagunça. Pelo menos eu, Ally, Julie e Jason temos.

Jason fechou a cara, zangado.

– Mas... - sugeriu ele, mudando completamente a expressão zangada. - talvez acreditem em Hannah!

– Isso! - concordei. - Ou em Tracy ou Emmily.

– Eu não sei... - disse Hannah. - Eles foram treinados para acreditarem apenas no que dizem nossos pais. Não devem confiar em mim, esse é trabalho deles, manter a ordem na casa. Se acreditassem em nós, o castelo seria uma bagunça. E, de certa forma, estão certos de fazerem isso.

– Já sei! - disse Allan. - Podemos fazer uma carta! E imitar a assinatura dos nossos pais!

– Como? - perguntou Tracy.

– Ora... - Allan falou. - Eu sei fazer isso. Faz ideia de quantas vezes escrevi cartas para a professora dizendo que eu estava doente? Quer dizer, a mamãe escreveu. - Ele riu com desdém. - Eu sei, eu sei, maninhas. Eu sou o mestre das pegadinhas. Eu digo "Mestre das pegadinhas" e vocês dizem "Allan" - ele ordenou, apontando para nós. - Mestre das pegadinhas! - chamou. Mas ninguém respondeu, estavam todos com a cara amarrada olhando para ele. - Mestre das Pegadinhas! - novamente, silêncio. - Mestre das pegadinhas!?

– Pare com essa estupidez, Allan - Ally puxou a orelha do irmão gêmeo, fazendo-o parar.

– Eu acho que você é mestre das pegadinhas! - disse Jason, se aproximando do irmão.

– Valeu, garoto. - Allan pegou Jason no colo e virou-se para Ally. - viu? Ele sabe apreciar o meu talento.

– Isso não importa agora. - disse Hannah. - Vamos agir agora. Allan, você e Tracy vão escrever essa carta. - Mandou Hannah. - Tem que estar perfeita. Por isso, mandarei Tracy porque ela é boa de arte. - ela virou-se para Tracy. - faça parecer uma carta que viajou de uma ilha para cá. Caprichem. Ally, Julie e Jason, vocês vão selecionar nossas melhores armas. Estão no Depósito. Arcos, espadas, catapultas. Separe somente o que for perfeito. - disse Hannah para Ally, que assentiu. - Eu e Emmily faremos o planejamento e as estratégias. - Disse Hannah para Emmily. - Vão!

Todos obedeceram. Allan e Trac subiram, discutindo a carta.

– No seu quarto ou no meu? - perguntou Allan.

– No meu, eu tenho uma escrivaninha com meus pincéis, tintas, lápiz, giz... - respondeu Tracy. Ela era um pouco mais alta que Allan, tinha olhos azuis e usava um vestido azul da cor do céu. Seus cabelos eram castanhos na altura do pescoço. Ela gostava de ser original, por isso usava esse corte. Era a única princesa com cabelos curtos que conhecíamos, e Tracy adorava isso.

– Mas você tem papel, não tem? - Allan tinha cabelos loiros, bem claros. Não usava roupas de príncipe. APena uma blusa qualquer, amarela,e uma bermuda marrom. Seus olhos eram azuis, quase roxos. Gostava de andar descalço sempre que conseguia, e tinha uma coisa que puxou de papai: não gosta de soltar poder pelas mãos, usa um graveto. O papai já prometeu que iam arranjar um graveto definitivo para ser seu cajado, mas até hoje não cumpriu. Ele é muito ocupado.

– Claro, bobo. - respondeu Tracy. Eles subiram e desapareceram da nossa vista.

Hannah e Tracy foram para o outro lado, em direção À biblioteca.

– Eu sei de um livro que podemos usar. - disse Emmily. Sua trança ruiva estava completamente arrumada. Seu vestido rosa era sempre limpo. Seu olhos verdes eram expressivos. Ela parecia minha mãe, em praticamente tudo. Se não fosse pela cor do cabelo e dos olhos, poderia ser um clone da rainha mais nova. Ela adorava ler e era muito inteligente, parecia com Hannah, mas tinha um diferencial: amava animais mais que qualquer um. Não desgrudava de Hannah, por isso era fácil dedzir quem era sua irmã favorita.

– Ótimo, precisamos de todos os livros que tivermos. - respondeu Hannah. Ela era bem mais alta que Emmily. Seus cabelos negros eram compridos, iam até um pouco acima dos quadris. Seus olhos eram verdes também, mas eram mais azulados. Usava sempre vestidos lilás, limpos, o cabelo sempre escovado. Às vezes eu sentia pena de Hannah. Ela sempre tinha que nos liderar, mantendo a pose de princesa herdeira, sempre dando exemplos. Eu não conseguiria viver assim, sem poder errar nunca, sempre sob pressão. Por isso, era um tanto isolada. Descarregava sua dor em seus livros, no se diário, nos livros que escrevera. Ela adora ler e tem um talento enorme para escrever. Embora meio isolada, Hannah sempre fora alguém confiável com quem você pudesse desabafar. Sempre que algum de nós tem um problema, Hannah é a primeira pessoa que o procura para ajudar. Ela é ótima.

Logo, as duas sumiram de vista também.

Ally foi andando na frente com Jason. Ally Também era bem mais alta que ele. Tinha os cabelos loiros cor de palha e os olhos azuis quase roxos como os de Allan. A pele dela era bronzeada e tinha feito uma mecha vermelha no cabelo, que viva preso numa trança ou num rabo de cavalo: ela detestava soltá-lo. Usava vestidos vermelhos, embora sempre preferisse usar calças. Ela nunca gostou de ser princesa. Gostava mesmo de se sentir livre, por isso, não cumpre suas tarefas, por mais que tente. Não se dá bem com os poderes, e então acaba se sentindo deslocada. Para substituir isso, aprendeu a lutar com toda e qualquer arma. Espadas, arcos, lanças: tudo. E isso a faz sentir bem. Ela se parece comigo. Ou eu me pareço com ela, nesse aspecto.

Já Jason é diferente. Não se parece comigo, mesmo nós dois sendo gêmeos. Seus cabelos são castanhos e lisos, assim como seus olhos. É 3 centímetros mais baixo que eu. Um tanto magricela. Jason é meio medroso, mas adora fazer bagunça, como eu... Somos bons em pegadinhas também. Jason idolatra muito Allan, já que é o único menino da família fora ele mesmo e meu pai. Ele adora aprontar comigo. Já roubamos as broas da cozinheira, colocamos muita pimenta na sopa, Colocamos sal no bolo... É ótimo.

– Vamos, Julie! - Ally pediu para eu me apressar.


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