I Always Love You escrita por Ally Rocket


Capítulo 24
Dor & Provocações


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou outra vez, só hoje consegui postar o capitulo, mas aqui está ele todo para você! Cheio de Auslly.
Obriaga Vicvieira, Doninha M, divademi22, Vanessa ramos, Little Princess, Maria Isabel e Juliana Lorena pelos vossos comentários :D
Espero que gostem.
Enjoy.
#AR



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POV Ally

A tarde foi ótima, apesar do desaparecimento repentino da Skyler, foi ótima, só continuo sem perceber quem ou para onde ela foi.

Depois de escrever o final da música que havia começado, cantei para o Austin e lhe disse todos os meus sentimentos, como ele me havia feito. Quando cheguei a casa o meu pai me ligou e cheguei a pensar que nem amanhã saia dali, ele fez um interrogatório completo sobre o meu encontro com o Austin e ele o quer conhecer e falar com ele pessoalmente e quando eu disse que o Austin também o queria conhecer e disse que mesmo antes de o ver já gostava dele…

Bom, neste exato momento, estamos eu, Trish, Kira e Dallas no sofá da sala em minha casa a ver um filme qualquer, melhor dizendo eles estão. Enquanto eles assistem o filme eu fico encostada o sofá olhando nada em especifico enquanto fico a pensar nisto tudo.

Eu sou a pessoa mais sortuda nesta vida, ter o Austin como namorado é algo que nunca esperei depois de tudo o que lhe fiz e sim eu sei que ele não quer saber disso, não importa, mas eu ainda me sinto mal por ele e por tudo o que ele tem vindo a passar.

Eu o amo e isso nada nem ninguem pode mudar. Nem mesmo o Jake me fez sentir assim, agora mais que nunca sei que o Austin é a pessoa que sempre procurei. Ele é a pessoa que eu quero estar...não digo que para sempre, pois só o tempo dirá, mas em toda a minha vida sim.

Estava a começar a ficar com sono então me encostei mais no sofá e fechei os meus olhos adormecendo.

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–Ally!? - Ouvi alguém dizer. - Anda Ally acorda. - Ouvi mais uma vez e abri os meus olhos vendo Dallas e Kira na minha frente.

–Bom dia! - Disse me sentando.

–Bom dia! - Disseram os dois e eu me levantei e notei que Trish não estava no sofá.

–Onde está a Trish? - Perguntei.

–Na banheiro. - Disse e eu assenti.

–Vou tomar banho. - Disse e fui para o meu quarto. Nesta casa tinhamos quatro quartos. O meu, o de Dallas, o do meu pai e o de hóspedes e todos eles tinham banheiro. Fui para o meu quarto, preparei a roupa e fui para o banheiro, escovei os dentes as minhas higienes pessoais e tomei banho.

Quando terminei me vesti http://www.dis411.net/wp-content/uploads/2012/12/radio-disney-nbt-concert-laura-marano-dec-8-2012-2.jpg e desci até a cozinha onde já estavam todos a comer.

–Obrigado por esperarem! - Disse sarcástica.

–Não tens de agradecer. - Disse Dallas sorrindo sarcástico.

Comemos e depois fomos para a escola, a primeira aula era Ciências e sem o Austin foi a maior seca de todas, com as outras aulas foi igual, mais entediante é impossivel. Já estou tão habituada a estar com ele nas aulas e nos corredores, agora meio que sinto que sem ele alguém me pode fazer mal, não tenho o seu carinho, é completamente diferente e não vejo para as horas a passar.

Na hora de almoço, ficamos com Dez, Elliot e a Cassady, ela é uma boa amiga. Gavin e Brooke ficaram com as lideres de torcida e alguns jogadores de basquete. Depois do almoço até que estava animada, pelo menos teria música, não é uma aula entediante. Muito menos a de hoje. Depois de estarem todos os alunos na aula, a professora falou as notas da apresentação e o que iriamos fazer nas próximas aulas. O que é o mesmo de sempre!

Quando saimos da escola, Dallas me levou até casa do Austin e foi sair com a Kira o que não é novidade. Bati na porta e quem abriu foi Alex.

–Oi Ally. - Disse me dando passagem para eu entrar.

–Oi Alex. Oi Isa. - Disse olhando Isa que estava sentada no sofá.

–Oi Ally. - Disse.

–O Austin? - Perguntei sorrindo.

–Ele está no quarto a descansar mas podes ir lá. - Respondeu Alex e eu o olhei confusa.

–A descansar? - Perguntei confusa.

–Sim, ele está estranho, desde ontem á noite que está calado e hoje de manhã quase não comeu nada e há algumas horas disse que ia descansar e foi para o seu quarto. - Respondeu suspirando com um olhar triste.

–Se bem conheço o Austin, ele não é pessoa para ficar no quarto a descansar, ele mesmo ontem disse isso. Aconteceu alguma coisa aqui em casa com ele? - Perguntei e Alex olhou para a Isa que assentiu.

–Sim ontem aconteceram muitas coisas aqui em casa e eu acho melhor ser o Austin a te dizer. O quarto dele ao lado da sala de música e a loirinha também está com ele. - Disse e eu agradeci subindo as escadas e indo até o seu quarto.

Abri a porta devagar, pois se eles estivessem a dormir não os queria acordar, e entrei vendo Skyler deitada na cama do Austin a dormir pacificamente enquanto ele https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/236x/7e/ce/74/7ece74ddc8fde786c21b2264a68e09af.jpg estava no seu lado da cama, mas no chão acariciando os seus cabelos. Ele tinha algo no seu pescoço que eu não consegui perceber o que era e parecia um pouco nervoso. Ele levantou a cabeça, olhou para mim e sorriu.

–Hey Ally. - Disse e eu fechei a porta atrás de mim e fui até ele.

–Hey Austin. - Disse e me sentei ao seu lado. Ele aproximou o seu rosto do meu e me beijou.

–O que aconteceu contigo? - Perguntei percebendo que ele tinha um penso no seu pescoço.

–Nada. - Respondeu e voltou a olhar para a Skyler.

–Não mintas Austin, eu sei que aconteceu alguma coisa ontem e quero saber o que foi. - Disse e ele continuou sem me olhar.

–Eu não quero falar sobre isso. O Alex não devia ter dito. - Disse e eu peguei a sua mão o fazendo olhar para mim.

–Isso não te faz bem, não deves guardar tudo para ti, eu sei que alguma coisa aconteceu mesmo antes de ele dizer que aconteceu. - Disse o olhando nos olhos e aquele brilho que ele tinha nos olhos, estava quase que desaparecido.

–Como sabes? - Perguntou olhando nos meus olhos.

–Austin eu não sou burra e já te conheço o suficiente para saber que para quereres descansar, não te alimentas-te devidamente ou quase não falas nada com ninguem, quer dizer que não estás bem, eu só te quero ajudar. Não importa o que digas eu não vou embora, não vou deixar de te amar como amo. - Disse sorrindo e ele também sorriu de canto.

–Eu sei, mas eu só não gosto de falar. - Disse e se levantou e caminhou até o outro lado da cama pegando a Skyler. - Eu já volto, só a vou levar para a cama dela. - Disse e eu assenti e ele saiu do quarto.

Me levantei do chão e me sentei na sua cama, eu nunca o tinha visto assim, ele está mesmo mal.

Nem dois minutos depois ele apareceu e se sentou do meu lado.

–O que aconteceu no teu pescoço? - Perguntei e ele levou a mão até lá suspirando.

–Tudo bem, eu te conto tudo o que aconteceu mas não podes interromper. - Disse e eu assenti. Então ele me contou tudo que aconteceu desde que ele chegou a casa, tudo sobre o pai, a policia tudo, palavra por palavra, ação por ação. Ele não merece passar por tudo isto, ele é boa pessoa. Neste momento eu tenho uma raiva tão grande do pai do Austin que eu era capaz de o matar. Talvez não tão longe, mas o faria pagar por tudo o que disse ao Austin, primeiro o Gavin e depois o pai, tudo no mesmo dia!

–Desculpa te dizer isto mas o teu pai é um monstro horrivel, como é que ele pode ser capaz de fazer isso, ainda por mais ao próprio filho. Eu acho que ele está é maluco! - Disse e Austin riu.

–Não tens de pedir desculpa, eu também penso isso, até já lhe disse na cara e ele me bateu, eu estou muito feliz que ele foi preso, porque senão eu não sei se aguentaria mais. - Disse e eu arregalei os olhos.

–Como assim? - Perguntei me virando para ele.

–Como assim o quê? - Perguntou confuso.

–O que queres dizer com que se ele não fosse preso eu não sei se aguentaria mais? - Perguntei e ele olhou para a suas mãos que estavam no seu colo.

–Se ele continuasse a estar aqui em casa eu provavelmente fugia ou ficava trancado no meu quarto. Se ele só viesse para fazer o que fez ontem eu nunca mais sairia do meu quarto. - Disse e eu olhei o seu rosto, estava vermelho e molhado das lágrimas que escorriam.

–Mas ele está preso e agora não tens de te preocupar com ele. - Disse e ele me olhou.

–Eu preferia que ele me tivesse matado. - Disse e eu o olhei incrédula.

–Nunca mais digas isso, não penses assim. O que aconteceria se ele te matasse? Já pensas-te como ficava o teu irmão? A tua mãe? A Skyler, ela ficaria com o coração despedaçado assim como eu e os teus amigos. Nós precisamos de ti e nós te amamos, cada um do seu jeito, mas te amamos. - Disse segurando a sua mão.

–Então porque ainda dói? Porque não para? - Perguntou chorando mais e aquilo estava a matar-me por dentro.

–O que dói? - Perguntei preocupada e ele levou a sua mão livre até o peito do lado onde se encontrava o coração.

–Aqui. Dói muito e eu já não aguento. - Disse e eu o abracei apertado sendo o abraço retribuído. - Isto dói muito. Só faz parar. - Disse e eu o apertei mais no abraço. A sua respiração estava a ficar curta e eu me separei rapidamente do abraço.

–Olha para mim. - Disse e ele olhou. - Tens de respirar com calma. - Disse e o voltei a abraçar esfregando as suas costas. - Isso. Está tudo em. É só continuares assim. - Disse e ao fim de uns cinco minutos ele se acalmou.

–Obrigado. - Agradeceu e se afastou do abraço limpando as lágrimas do seu rosto com as mangas da camisola.

–Sempre que precisares eu estou aqui. - Disse e ele sorriu assentindo.

–E como te sentes? - Perguntei me referindo a tudo.

–Melhor, bem melhor, obrigada por tudo, foi bom ter contado e deixado tudo isto sair. - Disse e eu sorri compreendendo.

–Com fome? - Perguntou e eu neguei. - Ok. - Disse e se aproximou de mim colocando as mãos na minha cintura e colando os nossos corpos.

–O que vamos fazer? - Perguntei colando as nossas testas, eu podia sentir a sua respiração e cheirar o seu hálito canela.

–Não sei, mas estou com saudades desses lábios colados nos meus. - Disse e eu sorri.

–Então o que tanto esperas? – Perguntei e ele sorriu de lado e me beijou.

Este beijo era lento e doce, os nossos lábios se encaixavam perfeitamente. Austin rodeou o braço em volta da minha cintura e eu passei a lingua por seus lábios pedindo passagem que logo me foi concedida, as nossas linguas exploravam cada canto do outro. Ele um ótimo beijador. O beijo começou a ficar quente. Austin me puxou para si até que eu estava sentada no seu colo e ele colocou a mão na minha coxa a acariciando. Austin foi se deitando até as suas costas tocarem a cama comigo por cima dele entre as suas pernas. Mordi o seu lábio inferior colocando as minhas mãos no seu peito e o olhei ofegante. Seu peito subia e descia conforme a sua respiração também ofegante.

–Wow, isto foi……quente! - Disse Austin sorrindo ainda com o braço em volta da minha cintura e a mão na minha coxa.

–E se foi! - Comentei e desci uma das minhas mãos pelo seu peito

–Não me provoques! - Disse e eu sorri vitoriosa.

–Eu? Te provocar? Pois bem a culpa é tua! - Disse encolhendo os ombros.

–Minha? Porquê minha? - Perguntou olhando o meu rosto em cofusão.

–Sim tua. Quem te mandou te deitares na cama? Porque a tua mão está na minha coxa? - Perguntei e vi as suas bochechas atingiram um tom rosa quase vermelho, mas mesmo assim ele deixou lá a mão, não que eu me importe.

–Isso foi o calor do momento e quem se sentou no meu colo? Quem colocou as mãos no meu peito? - Perguntou sorrindo.

–Bem, tu praticamente me puxas-te para o teu colo. Mas eu cedi, por isso a culpa é dos dois. - Respondi lhe dando um selinho

–Hey! Eu quero um beijo decente! - Disse aproximando o seu rosto do meu.

–Deixa eu pensar… - Disse e fingi pensar. - Não sei não, o meu namorado não vai gostar eu estar a beijar um loiro gostoso! - Disse e ele riu.

–Achas que sou gostoso? - Perguntou sorrindo convencido.

–Para mim és, mas o meu namorado não vai gostar é que ele tem muitos ciúmes, pois quando se tem uma namorada gostosa como eu, não se pode desperdiçar. - Disse sorrindo convencida.

–Gostosa e convencida não? - Perguntou levantando uma das sobrancelhas.

–Não, ele é só gostosa. - Respondi e rimos.

–Então este gostoso aqui quer um beijo urgentemente. - Disse e eu ri.

–Então esse loiro gostoso e convencido que espere. - Lhe disse e ele me olhou.

–Quanto tempo ele vai ter de esperar? - Perguntou quase fazendo biquinho.

–Ohh, talvez ele tenha direito a um beijo agora. - Disse e ele sorriu juntando os nossos lábios, desta vez formando um beijo calmo e cheio de amor.

–Te amo muito sabias? - Perguntei colando as nossas testas.

–Sabia e até o infinito fica pequeno quando se trata do amor que sinto por ti. - Respondeu sorrindo e eu sorri também.

–Para! - Disse e ele me olhou confuso.

–O que eu fiz? - Perguntou.

–Estás a ser um fofo e muito romântico. - Respondi e ele sorriu.

–Ok então. Você sabe qual é o motivo do meu sorriso todos os dias? – Perguntou e eu neguei. - A primeira palavra da pergunta que te fiz. - Respondeu e ao fim de alguns segundos eu percebi e lhe dei muitos selinhos.

–Eu disse para parar, não dizer mais coisas dessas. - Resmunguei com a cabeça no seu peito e ele riu.

–Não gostas? - Perguntou.

–Gosto, claro que gosto, mas eu não sei como te responder. Não sei onde vais buscar coisas como essas. - Disse e ele voltou a rir.

–Está tudo na minha cabeça. - Respondeu e eu levantei a minha cabeça o olhando.

–Ok, porque não me dizes algumas ou o segredo para seres assim que depois eu te retribuo essas lindas palavras? - Perguntei e ele negou.

–Se quiseres falar sobre o teu amor por mim ou por outra pessoa seja ela quem for, tem de vir do teu coração e da tua cabeça, é o que sentes, não o que eu sinto. - Respondeu e eu assenti compreendendo, ele tem razão.

–Como escrever músicas. - Disse e ele sorriu.

–Para mim escrever músicas é mais difícil que arranjar as palavras certas para descrever o quanto o meu amor é por ti. - Disse e eu neguei.

–Bem para mim é ao contrário. É muito mais fácil escrever uma música do que encontrar só uma ou duas palavras para dizer o quão grande é o meu amor por ti. - Lhe disse e ele sorriu.

–Somos o oposto, mas nos encaixamos, eu digo frases bonitas sobre o meu amor por ti e não sei escrever músicas, enquanto que sabes escrever músicas até de olhos fechados e não sabes encontrar as palavras certas sobre o amor que sentes por mim. - Disse e eu sorri concordando.

–Eu sei exatamente o que sinto por ti, mas o amor é tão grande que não há espaço em uma só palavra ou em uma só frase. - Disse e ele sorriu de orelha a orelha.

–Afinal consegues. - Disse e eu encolhi os ombros. - Ok vamos lá chega de conversa. Quero os meus beijos. - Disse e colou os nossos lábios me fazendo sorrir entre o beijo. O que pareceram horas foram uns simples minutos.

–A Skyler hoje não foi á escola? - Perguntei me lembrando que quando entrei no quarto ele estava a dormir na sua cama.

–Não, depois do que aconteceu ontem eu não era capaz de a levar. Ela estava tão assustada. - Disse tirando a mão da minha coxa e segurando uma das minhas mãos que estavam no seu peito e as encarou.

–Ela é pequena, vai conseguir superar isto e vais ver amanhã ou depois anda a correr pela casa inteira, toda feliz e contente. - Disse e ele riu.

–Correr pela casa não, ela é uma rebelde no que toca a fazer isso, a Sky pode parecer pequena mas é rápida, não mais que eu claro, mas sabe bem onde se esconder. - Disse e eu ri só de imaginar os dois a correr pela casa, um a fugir e o outro a pegar. - O que foi? - Perguntou.

–Só estou a imaginar vocês dois da maneira que descreves-te. - Respondi sorrindo.

–Não queiras, ainda este fim de semana ela acordou a pular na minha cama e passou a tarde toda a correr pela casa, se eu não a pegasse provavelmente iria durar o dia inteiro. - Disse e eu ri.

–E como foi a escola? - Perguntou e eu me lembrei que tinha de lhe contar sobre a nota da apresentação de música.

–Muito entediante. Já sei a nota que tivemos na apresentação de música. - Disse e ele me olhou.

–A sério? - Perguntou e eu assenti. - Então diz.

–Nós tivemos. . . . . . . . . . . .


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Notas finais do capítulo

Se tiver erros peço desculpa!
Mais um já concluido. Qual será a nota da apresentação de música? Os proximos serão com muito Auslly.
Gostaram? Não gostaram?
Se quiserem favoritem, recomendem, mas principalmente comentem!!!