Apaixonada pelo meu Beta escrita por brunna


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

LEIAM

Oi pipous, eu sei que não postei essa semana e tenho muito motivos pra isso:
Primeiro: Eu li O doador de memórias e fiquei depressiva.
Segundo: Meu computador está bugado, ele não quer 'clicar' então eu tenho que usar a tecla Tab, e é muito trabalhoso :c
terceiro: Hoje eu vou pra casa da minha prima, ela mora em um condomínio longe da cidade, ou seja, eles usam wi fi, mas é muito ruim, eu levaria meu modem, mas não vai pegar.´

Imaginem uma coisa trabalhosa e multipliquem por mil. Esse é o trabalho que estou tenho pra postar esse capítulo. Apesar do nyah não cooperar eu não vou deixar meus leitores sem um capítulo.
Espero que gostem meu amorecos. Eu vou fazer niver dia 20, vejam meu perfil, propus um desafio pra vocês :3



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Ao voltar para casa eu só conseguia pensar no Wil. Entrei cumprimentando minha mãe e meu padrasto apenas com um aceno e me tranquei no quarto.

Era errado eu gostar do Wil, eu não podia abrir alas para essa vontade ou eu cometeria outro desastre, assim como fiz com meu Charlie. Não poderia deixar isso acontecer de novo, mas eu também não queria recitar aqueles versos, eu não queria me arrepender por uma coisa não feita.

Eu precisava esquecer esse acontecimento, espero eu que Charlie pense o mesmo. Ele é meu melhor amigo, a pessoa que peço socorro quando não aguento mais. Eu estava agindo como uma chata de novo, eu estou apenas focando no lado ruim de tudo, eu preciso pensar em outras coisas.

Desbloqueei meu celular, abri meu Kik Team. Lembrei-me do contato glowpast, meu beta. Então resolvi enviar uma mensagem:

Oi

Ao perceber que ele não responderia de imediato resolvi tomar um banho. Não pude deixar de pensar novamente no Wil, eu acho que gostar dele seria um erro. Nós nem mesmo nos conhecíamos.

Depois de me vestir conferi novamente o celular, meu beta já havia respondido:

Oi, esse é o user da minha autora?

Logo respondi:

Depende, de qual se refere?

Antes que desviasse o olhar da tela do celular ele já havia respondido:

Aquela que não tem vergonha de pensar.

Sorri á toa, continuei com o sorriso no rosto enquanto digitava:

E pra sua surpresa acabo de mudar de ideia...

Obtenho uma resposta rápida:

Não quer mais exibir sua vida pessoal pros outros? Porque se for realmente isso, eu te dou toda a razão.

Deitei na minha cama e continuei digitando:

Na verdade eu descartei minha história.

Aquilo era verdade, eu realmente havia oficializado o descarte das minhas histórias assim que tais me fizeram pedir Charlie em namoro, mas eu sei que poderia fazer outras.

Esperei alguns minutos e tive resposta:

O que houve com sua história?

No momento consegui rir, eu sei que ele era meu beta e tinha todo o direito de saber, mas isso sim seria uma conversa pessoal com alguém que nem mesmo conheço. Quero saber... Desde quando me importo com isso. Pois vou sim fazê-lo, vou contar ao meu beta sobre minha história, pois é exatamente pra isso que ele servem, então resolvi escrever:

Meu texto falava de como eu deveria sentir ao invés de pensar, então eu, de alguma forma deduzi que deveria fazer coisas de mais para não acabar me arrependendo pelo que eu não fiz, eu sei que é um pouco idiota e tudo mais... Então acabei fazendo besteira... Eu não me conheço, eu apenas quero fazer o que meu verdadeiro eu quer.

Eu não esperava uma resposta rápida, mas eu a obtive:

Você parece interessante, mas eu discordo de sua “teoria”. Você diz que sentir é algo mais precipitado. Mas quando concernente a criar um sentimento... Criar um sentimento demora tanto quanto formular uma resposta lógica.

E ele estava certo. Mas uma vez, ele tinha razão. Se eu quisesse um dia ter com o Charlie um namoro, tinha que realmente gostar dele como namorado.

Formulei algo na mente e digitei:

Você tem razão, beta.

Logo ele respondeu:

Não me chame de beta, estamos no kik team conversando sobre suas frustrações, com certeza não estou agindo como seu beta.

E de novo a razão ‘pairava sobre ele’, mas havia uma irregularidade, eu nem mesmo sabia seu nome, então decidi que essa seria o que digitaria:

Se não te chamo de beta, do que devo te chamar? Nem mesmo sei seu nome...

Era uma pergunta ‘base’ na construção de uma amizade, era básico automático, sem nenhum significado. Eu só queria saber seu nome.

Algo me surpreendeu com sua resposta, mas daí percebi que isso seria o começo de muitas conversas, a apresentação:

Passo minha razão pra você, Agnes... Você está certa, vou me apresentar. Mas você fará o mesmo, também não te conheço bem, apenas o nome do usuário do nyah e a foto no kik team.

Era justo, ainda pensando no que foi estipulado digitei:

O.K, mas você começa, além disso já estou na frente por ter foto de perfil própria.

Lembrei que eu esqueci de trocar minha foto de perfil no kik team, mas agora não me arrependo, pois na ‘teoria’ por eu tê-la, meu beta tem uma “dívida comigo”. Ele não demorou muito á responder:

Então, eu sou o Tobias. Não falo idade (desculpa), também não falo onde moro, na verdade estou em um acampamento de “férias”, férias entre aspas porque estou aqui para ter aulas de ciências da computação. Mas temos outras atividades e tudo mais (não pense que eu sou um prodígio da computação, porque não sou). Não mostro fotos (meu lema de tirar fotos é assim: Uma vez na vida e outra na morte). O.K aberto a perguntas.

Acho que ele se arrependeu em falar ‘Aberto a perguntas’, pois eu estava com bastante vontade de fazer perguntas:

Se não quer ter aulas de férias qual é o motivo de está aí?

Ele respondeu bem rápido:

Meu pai é organizador desse acampamento, pelo menos quando o assunto é computador.

Ainda tinha mais perguntas:

Por que não quer me mostrar uma foto sua?

Dessa vez demorei em ter resposta, talvez ele tenha hesitado em falar a verdade, mas não poderei saber, independente disso, ele respondeu:

Eu não tiro muitas fotos, mas poderíamos nos falar por face time, não sei.

Era uma boa ideia. Ele tinha razão mais uma vez.

Sim, podemos, claro Enviei.

Trocamos os números e ele combinou que me ligaria, neguei o face time, indaguei que precisava de maquiagem e tal, além disso era de madrugada!

Finalmente meu celular finamente tocou, adorava quando isso acontecia apenas pelo fato de tocar minha música favorita. Me neguei a prazer de dançar e atendi a ligação.

– Oi – falou uma voz masculina. O áudio do telefona podia não ser perfeito, mas a voz do meu beta... Tobias. Oh meu Deus como era perfeita! Sua voz era grave, mas não tão abafada, tinha uma rouquidão no início e no final das falas. Era tudo meticuloso, perfeito, detalhado.

– O-oi – gaguejei – Oi, Tobias.

Escutei a respiração do meu beta até ele falar novamente:

– Você ainda não se apresentou.

Soltei umas risadinhas abafadas e comecei a falar:

– Sou Agnes, tenho quinze queridos aninhos, moro com minha mãe e meu padrasto no interior de São Paulo. Eles longe de serem prodígios na ciência da computação, mas eles são editores de uma emissora, então eles podem ser os reis do photoshop – Sorri – Nesse momento você sabe mais dos meus pais do que de mim, mas se quiser perguntar algo...

– Ah, claro, eu quero perguntar algo – Sua voz soou risonha – A foto do kik é mesmo sua?

Não pude segurar gargalhadas, me acalmei gradativamente e pude responde-lo:

– Não me chamo Tobias ­­– Continuei a sorrir – Mas, qual o motivo da pergunta? Gostou da foto?

– Ah , sim. Você é muito bonita.

– Falaria o mesmo de você se tivesse visto alguma foto sua – falei.

–Não gostaria que me chamasse de bonita.

– Pelo amor de Cupido, Tobias, você entendeu.

– Cupido?

– É porque ele é o deus do... – Hesitei­ ao escutar as risadinha abafadas dele – Você entendeu!

Passamos toda a noite conversando, Tobias era uma ótima pessoa, era um ótimo beta.

Depois de uma noite sem dormir nunca me senti tão bem. Conversamos também á manhã, mas ele teve que cumprir os fazeres nesse tal “acampamento”, então resolvi escrever. Estava feliz, estava inspirada. E sim, era por causa do Tobias.

Fui até a sala animada, arriscava uns passos de dança, girava, saltava e finalmente encontrei minha mãe com um álbum de fotos meu de quando era bebê, mas ela não estava sozinha. Ao seu lado, estava Marco, ele sorriu ao me ver. Levantei o dedo do meio disfarçadamente pra ele sem minha mãe ver, e seu sorriso se deformou em uma careta.

– O que ele está fazendo aqui?

– Oh, filha – Minha mãe finalmente nota minha presença – Marco me contou algumas coisas, precisamos conversar.


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Notas finais do capítulo

Please, se tiver errinhos ignorem, eu não posso revisar :c o Nyah está de perseguição comigo... O.K, não esqueçam de comentar, pois os reviews estão diminuindo, se continuar assim serei forçada a utilizar aquela coisinha chata chamada meta :c Beijinhos