I Don't Wanna Miss a Thing escrita por Bruna Herrera


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

No, no woman no cry! Eu estou de volta em mais um capítulo HOOOOOOOOOOOOT! Enjoy!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/566766/chapter/4

— Onde vai? - Perguntou a voz tristonha e manhosa.

— Pegar uma coisa. - Ele remexeu no bolso da calça e pegou um pacote. Seriam camisinhas?­

— Eu tomo anticoncepcionais, Oliver. Não que eu faça alguma coisa, mas elas não servem só pra evitar gravidez... - Foi interrompida por Oliver.

— Quem falou em evitar gravidez, amor? - Ele disse com a cara confusa. - Só vim pegar uma bala.

— Só uma bala? - Ela colocou as mãos na cintura quase histérica. Não havia motivo para tanto escândalo, ela havia pensado, porém era um ultraje parar algo tão maravilhoso para pegar uma simples bala. -

— Espere! - Ele voltou para entre as pernas dela com um sorriso enigmático. O que estaria tramando? - Vamos fazer um teste. Deixe de ser tão briguenta e deite-se, minha princesa. - Ele riu com a cara séria de sua namorada. Sim, namorada. Não poderia fugir mais, não havia inicialmente outro título para ela senão aquele, pois já a considerava assim no momento em que ela o olhou transmitindo seus sentimentos mais inocentes, e naqueles olhos ele foi capaz de encontrar sua alma perdida há tanto tempo. Ele abriu um pouco mais as pernas dela e lhe deu tempo para imaginar o que viria a seguir?

— O que você vai fazer aí? - Perguntou ela surpresa com a atitude de Oliver.

— Experimentar uma bala especial. - Ele a olhou com safadeza descarada.

Ele passou a língua com a bala dentre as dobras delicadas do sexo de Felicity, fazendo arquejar de surpresa e satisfação.

— Oliver! - Seu clamor foi atrevido, satisfeito.

— Deliciosa! E se eu soprasse um pouco?

— Não ouse, Oliver Queen. - Disse em meio a gemidos enfreáveis e sem nexo, segurou firme a coberta, certa do orgasmo vindouro.

— Adoro quando me chama assim. - Ele soprou levemente, saboreando os gemidos cada vez mais altos e a crescente agitação dela.

— Não pare, meu amor, por favor! - Ela implorava por mais, e ele lhe faria tudo se assim ela quisesse.

Ele mergulhou a boca em sua feminilidade absorvendo todo o gosto dela, saboreando sua excitação, esperando seu ápice para toma-la por inteiro. Queria provar do amor que ela o dedicava de uma maneira egoistamente concreta, palpável, líquida.

A bala deixava o frescor no calor da língua em contato com seu ponto de prazer, e ali ela encontrou seu limite. Era como se as estrelas descessem pelo teto do apartamento, iluminando somente os dois, como se o mundo estivesse ali dentro. E então a explosão veio, como luzes passando pelos olhos em borrão, era como sentir o cheiro da primavera sem sequer ter a beleza do desabrochar da flor, é encontrar alguém naquele mesmo local que procurava aquele prazer, para toda a vida.

Ele subiu rápido e a beijou forte, intensamente. Com apenas uma estocada entrou por completo, sentindo-se preencher também. Encheu-se de calor, amor, ternura e cumplicidade. Trouxe-a para seu colo e experimentou a sensação de conectar-se mais profundamente a sua extensão maior, a sua verdadeira alma gêmea. Com movimentos rápidos e certeiros, ela dançava no mesmo ritmo do dele, na mesma sintonia de seus corações acelerados, buscavam um ao outro, se perdiam no meio do espaço.

Oliver sentindo o orgasmo chegar, conteve-se para chegar junto a ela em sua segunda vez. Ela começou a cavalgar freneticamente sentindo-se a beira de um precipício, e assim, de corpos unidos pelos laços de um amor maior, chegaram juntos ao clímax. Gritaram seus nomes e proferiram amores enquanto seus corpos tremiam e entravam em frequência com outras dimensões.

Logo caíram deitados, exaustos e procurando todo o ar dos pulmões, sedentos por mais, apaixonados demais para se desgrudarem naquele momento. Oliver continuava dentro dela, e Felicity aninhava-se ao peito do amado com satisfação esfregando-se como uma gatinha. Ele a aconchegou em um abraço efusivamente caloroso e apaixonado, brindando-a com um selinho, uma mordidinha na ponta do nariz, a fazendo rir, e um beijo demorado na testa.

Eles ficaram ali deitados, esperando os corpos voltarem das nuvens, abraçados no silêncio daquele apartamento. Para Oliver, tudo faria tanta falta. Sentia-se pela primeira vez em um lar de verdade, feliz ao lado de quem ele amou por tanto tempo e agora que ele a tinha, teria que deixá-la em poucas horas. Ele olhou para o relógio e ainda não passava das duas da manhã, pelo menos ele teria mais dela, aproveitaria cada segundo. Felicity esfregava o nariz no pescoço de Oliver, lhe fazendo cócegas. Ele sorriu sereno, dizendo para si mesmo que ela o faria continuar e sua alma, que se enchera de luz com ela, estaria salva de toda a maldade.

— Você gostou? - Ele a olhava de perto, podendo ver o lindo firmamento nos olhos daquela que ele mais amava.

— Foi melhor do que sonhei. - Ela sorriu e o seu sorriso derreteu o coração duro do bravo guerreiro.

Ele cobriu o ombro dela com o cobertor e a abraçou com propriedade, zelo e cuidado. Beijou-a por todo o rosto, mãos e pescoço. Ela sentia-se em puro deleite.

— Te amo, Oliver. - Ela falava entre beijos.

— Te amo Felicity. - Ele entrelaçou seus dedos ao dela e acariciou seu rosto.

— Isso foi intenso. - Disse ela fazendo-o sorrir abertamente.

— Eu nunca tinha sentido algo assim com nenhuma mulher. O que esse seu veneno me fez? - Eles riram. - Você é a única mulher pela qual vale a pena lutar, sabia?

— Você adora seduzir mulheres lindas como eu?

— Mas a única linda mulher é você. - Ela o beijou apaixonadamente.

— Estou morrendo de fome e você?

— Eu também, mas de outra coisa. - Ele sorriu malicioso.

— Agora não. Depois de repor as energias.

— Ah não. - Oliver fez um biquinho fofo, coisa que nunca fizera e isso a encantou demais.

— Você fica lindo assim, porém sim, pode se levantar e ir pra cozinha.

Ele estava nu, andando a frente de Felicity. Ela reparou bem no bumbum definido dele, assim como toda a compleição do corpo dourado e viril de Oliver. Ela também deu-se conta da própria nudez e corou. Ele olhou para trás, sentindo-se observado. Aquele maldito instinto de sobrevivência, ele poderia simplesmente deixá-lo se sentir apreciado, amado. Mas se algo na ilha lhe foi útil, foi entender que é preciso estar alerta. Então que usasse a seu favor, sentindo o que ela queria dele, lendo nas entrelinhas o quanto ela o desejava. Confortava-lhe saber que a pessoa que estava atrás dele só poderia matá-lo de amor, tanto quanto de saudades.

— Viu algo que pode ter te deixado sem voz? - Ele tinha um sorriso fácil, cortejador.

— Muitas coisas. - Ela retrucou atrevidamente. - Saiba que alguma hora eu irei experimentar tudo isso.

— Mal posso esperar, minha princesa.

Oliver abriu a geladeira e pegou inúmeras coisas deliciosas.

— Pode deixar, eu ajudo você. - Ele segurou as mãos de Felicity com carinho.

— Obrigado meu amor, porém eu farei tudo sozinho.

— Ah que interessante, então serei sua crítica de culinária.

— Tudo bem. - Ela o viu cobrir a nudez com seu pequeno avental de cupcakes. - Então olhe e se apaixone.

— Eu já estou meu amor. - Mudou-se para um lugar privilegiado para ver as nádegas de Oliver balançando enquanto ele trabalhava, uma verdadeira mulher de sorte. - Eu realmente estou muito apaixonada, fique o quanto quiser.

Ele ficou menos de 10 minutos montando a refeição dos dois, mesmo prestando atenção nos movimentos que a bunda de Oliver fazia como que para provoca-la, ela ficou impressionada com a rapidez dele.

— Pronto! - Virou-se para ela e retirou o avental, fazendo-a apreciar a nudez de Oliver da qual tanto sentira saudades desde que resolvera cobrir-se.

— O que você fez? - Ela tentou concentrar-se no que ele havia preparado.

— Veja isto! - Ele pegou o prato e levou até ela, ficando por trás, colando seu corpo ao de Felicity, sentindo-se excitado, o volume em contato com o cóccix dela enquanto permanecia sentada. Ela fechou os olhos com a sensação, arrepiou-se quando ele, com a voz rouca e sussurrada, encostando a boca a milímetros de sua orelha, mordendo-a e lambendo com delicadeza, anunciou o cardápio da noite.

— Pão com queijo quente e uma fatia de peru, um suco de morango e um pouco de torradinhas com creme de chocolate. - Ele passou os lábios quentes pelo lóbulo e acariciou o seio esquerdo de Felicity. Ela arqueou a cabeça, encostando-a no ombro de Oliver. Estava excitada novamente, mais do que preparada para o segundo tempo.

— Foi o anúncio de pedido mais sexy que já ouvi.

— Que tal comermos rapidinho para que eu possa comer a sobremesa. - Rude, selvagem e gostoso. Era tudo o que Oliver Queen representava para a libido dela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Goxtaram? COMENTEEEEEEEEEEM MAIS! Assim vocês me incentivam muito! Beijos negas lindas!