A Garota Problema escrita por Brê Milk


Capítulo 31
Sentimentos que tornam tudo tão cliche...


Notas iniciais do capítulo

Hey, hey povo do meu heart! Olha eu aqui de novo :) Desculpem a demora mas as aulas já começaram e eu estou com mais de 1000 trabalhos! Mas espero que gostem desse capitulo QUE TEM SURPRESA...

BOA LEITURA



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POV JULI

Me remexo e sinto alguma coisa macia posta debaixo da minha cabeça. Tento abrir os olhos mas quando os abro rapidamente os fecho com a súbita dor de cabeça que me atingiu. Sinto minha cabeça pesada como se meu cérebro estivesse sendo expremido, e isso é MUITO ruim.
Respiro fundo e tento abrir os olhos mais uma vez. Lentamente consigo abrir meus olhos e percebo que eu estou deitada em uma cama. Me remexo e me encosto á cabeceira da mesma. Olho para meu lado direito e vejo uma porta e um guarda roupa.
Observo mais os detalhes do quarto e identifico que este é o MEU quarto na casa da don Nastácia. Mas o que eu estou fazendo aqui?..
Minha cabeça volta a doer e eu solto um gemido frustrado. Não consigo me lembrar muito do que aconteceu antes de mim apagar mas me recordo de estar conversando com Vicente no jardim e de pedir á ele que me levasse para ver meu pai. Mas porque estou aqui na casa da dona Nastácia?

– Julia?- ouço uma voz rouca e baixa me chamando. Me viro para o lado e dou de cara com Vicente deitado ao meu lado na cama.
Arregalo meus olhos. OH MEU DEUS, o que esse individuo está fazendo na mesma cama que eu?

– O QUE VOCE FAZ AQUI- grito sem pensar e minha cabeça lateja. Acabo fechando os olhos e deitando de novo na cama e apertando os olhos.

– Acho melhor voce não gritar- ele resmunga e eu abro meus olhos o encarando mortalmente. Vejo Vicente passar as mãos pelos cabelos e se levantar da cama para logo depois sorrir estupidamente.

– É melhor voce me contar o que está acontecendo... Ou melhor, que merda aconteceu depois que eu apaguei- falo consiguindo me sentar na cama e o encaro seriamente.

– Calma baixinha.- ele ri e passa as mãos pelos meus cabelos e eu lhe dou um tapa- Não precisa me agredir.

– Precisa sim se voce não me contar o que tá rolando- resmungo cruzando os braços e Vicente revira os olhos voltando a se sentar na ponta da cama.

– Depois que voce apagou de tão bebada que estava ontem- ele me lança um olhar severo e eu sinto minhas bochechas aquecerem- Eu pedi permissão na diretoria para te trazer aqui e o Alberto deixou mas antes, ligou para a... Acho que é Fátima e ela permitiu.- ele explica e eu concordo.

– E a dona Nastácia está em casa?

– Sim. Assim que ela me viu com voce nos braços dormindo ela me deixou entrar. Era para mim ir embora mas como já era de noite ela insistiu para mim ficar e eu fiquei. Mas acabei adormecendo ao seu lado- Vicente fala e desvia o olhar do meu.

Concordo com a cabeça sem saber muito o que dizer. Ele tinha mesmo feito isso tudo por mim? Por que? Qual a razão se nem eu nem ele nos damos bem?

Desperto dos meus pensamentos com o barulho de Vicente calçando os sapatos e pegando as chaves e a carteira da mesinha do computador. Observo enquanto ee se ajeita e passa as mãos pelos cabelos visivelmente pouco a vontade.
Ele volta seu olhar para mm e eu olho para o lençol roxo que me cobria. Será ele ou a dona Nastácia que me cobriu?... Mas por que eu quero saber mesmo.

– Hum... Já vou indo- ouço sua voz e o encaro. Ele sorri minimamente e eu assinto com a cabeça.

Retiro o lençol de cima de mim e me levanto obsrvando que ainda estava com o uniforme do internato. Pouso meus pés no chão antes de começar a caminhar até o banheiro ouço novamente a voz de Vicente soar atrás de mim:

– Se quiser ainda ver seu pai eu... vou com voce- estanco no lugar. Vicente não deveria estar sendo tão agradável comigo, qual seria a razão.
Antes de perceber tenho um sorriso de canto a canto nos lábios mas trato de o tirar antes de me virar para o rapaz atrás de mim.

– Ok, vai pra sala que eu estou pronta em cinco minutos- ele concorda e depois que ele sai eu me caio na cama suspirando.
Por que Vicente tem que ficar mudando de personaliade toda hora? Uma hora ele é chato e ignorante comigo e na outra é ''fofo e solidário''. Sabe de uma coisa, eu já ouvi falarem de dupla personalidade mas nunca em ''mais de dez personalidades''.
Abano a cabeça e suspiro m frustração, o que já está se tornando um hábito. Caminho até o banheiro para me preparar.

...

– Vamos?- apareço na sala onde Vicente estava notavelmente constrangido com as perguntas de dona Nastácia. Admito que segurar a risada foi quase uma tarefa impossivel.

– Ah sim- ele se levanta e se vira para a senhora ao lado- Obrigada pelos biscoitos dona nastácia, estavam uma delicia. E obrigada por tudo.

– De nada meu jovem. Venha sempre que quiser, Juli filha tem que convidar esse rapaz tão gentil mais vezes para vim aqui- dona Natásia diz e pisca para mim.
Começo a rir abanado a cabeça e ela vai para a cozinha.

–Não liga pra ela- murmuro e Vicente sorri colocando as mãos no bolso da calça me olhando de cima á baixo.

– Que foi Vicente Araújo?- ele solta uma risada.

– Nada Julia Lacoste- ele diz e caminha até a saida, comigo reclamando em seguida.

Saimos do apartamento e andamos até a portaria onde encontramos o porteiro lendo seu jornal como sempre. Assim que nos viu me mandou um olhar sorridente e um olhar desconfiado para Vicente.

– Bom dia!- o cumprimento e ele sorri.

– Bom dia Julia- faço uma carranca para ele que logo trata de concertar- Juli.
Sorrio e puxo Vicente dali que observava enquanto o porteiro contava as fofocas do condominio. É sempre assim!

– Ele é bem... Curioso?- gargalho com a frase do idiota ao meu lado e abano a cabeça em concordancia.

– Sim, ele é- Vicente encolhe os ombros e eu vejo seu carro parado ao meio- fio da calçada.

– Belo lugar para estacionar hein- ele me atira a língua e eu devolvo o ato.

– O porteiro fofoqueiro não me deixou estacionar na garagem do prédio porque achou muito ''suspeito'' eu entrar com voce desacordada no predio.

– Viu, isso é porque todos gostam de mim- falo jogando o cabelo para o lado e vejo Vicente revirar os olhos.

– Ah sim, voce nem faz idéia do quanto- levanto meu dedo médio e ele começa a gargalhar destravando o carro e entrando.
Entro também e me sento no banco de carona.
Vicente liga o carro e começa a dirigir ao mesmo tempo que uma dúvida me vem a cabeça.

– Como voce conseguiu seu carro Vicente?= pergunto e ele desvia a atenção para mim rapidamente.

– Sabe, depois que eu fiz exame de motorista meus pais me deram ele- ele brinca e eu rgiro os olhos.

– Não nesse sentido animal! Estou querendo saber como voce conseguiu me trazer com ele pra cá já que ele não ficqa lá no internato. Ou fica?- levanto a sobrancelha e vejo Vicente sorrir enquanto dirije.

– Não, ele não fica.- ele responde e eu concordo- E a propósito o carro não é meu. é do Alberto.

Arregalo os olhos com a surpresa. O diretor do internato, o Alberto tinha emprestado mesmo carro DELE para Vicente por minha causa? Por mim?

– Pois é nanica, voce pode não perceber, mas tem mais pessoas que te amam do que voce imagina- ele me encara sorrindo e depois volta a focar na estrada.
Permaneço calada mas logo um sorriso discreto estampa meu rosto.

...

– É aqui- Vicente para o carro meia hora depois e nós dois descemos.
Me viro para a entrada e encaro a frente do hospital.
Hospital Santo Amaro.
É o que diziam as grandes letras pregadas na construção do espaço. Meu coração acelerou um pouco e senti minha respiração acelerar também. Daqui alguns minutos eu saberei se o homem que desde pequena eu chamo de pai está vio ou... morto.

– Ele está bem Juli. Eu sei que está- sinto a mão de Vicente apertar gentilmente meu ombro e eu o encaro concordando.

Caminhamos os dois em passos silenciosos para dentro daquele hospital e logo que entramos demos de cara com várias algumas pessoas sentadas em cadeiras laranjas. Algumas pareciam cansadas enquanto outras pareciam REALMENTE doentes. Desviei minha atenção daquelas pessoas e me concentrei em meus passos chegando cada vez mais perto da moça que estava no balcão atrás do que parecia ser a recepção. Parei ao lado de Vicente quando ficamos de frente á senhora alta com cara de simpática.

– O que desejam?- ela perguntou em um tom normal. Olhei para Vicente que me olhou e depois voltou a encarar a mulher.

– Queríamos saber onde é o quarto do paciente que chegou ontem aqui. O nome dele é Santiago Lacoste.- Vicente disse e eu fiquei o encarando.
Reparei em suas expressões que mudavam coforme a moça da recepção ia procurando algo no computador. Também reparei na nossa diferença de altura que realmente era muito vergonhosa para mim.

– Santiago lacoste... aqui- a moça disse e nos encarou sorrindo- Querem ve- lo?.- a pergunta da moça me fez querer lhe da uma resposta grosseira mas eu me controlei. Ela estava sendo simpática.

– Sim, sou a filha dele- me pronunciei com nervosismo na voz e a mulher me olhou docemente.

– Ele foi trasnferido da emergencia hoje de manhã.- arregalo os olhos e a moça ri- Quarto 134, corredor á esquerda.- e sorri.

Concordo e lhe devolvo um mini sorriso. Me viro para Vicente e olho para o fim do corredor onde tinha duas entradas: direita ou esquerda. Sem perceber esfreguei as palmas das minhas mãos na calça jenas que vestia.

– Vai lá. Vai dá tudo certo- ouvi Vicente com sua voz reconfortante e o encarei. O mesmo exibia um sorriso encorajador e eu senti vontade de sorrir também.

– Ok- murmuro e lhe viro as costas começando a caminhar pelo corredor.

– Boa Sorte- ouço sua voz e não me viro. Continuo caminhando e logo já estou virando a esquerda.
Entro em outro corredor que agora só contém portas brancas dos dois lados da parede. Vou passando e olhando o número das portas procurando pelo 134.

Não demoro muito a achar. Encaro a porta branca encostada com os números dourados e sinto meu sangue gelar.
Poderia voltar para trás e driblar as perguntas do Vicente e me afastar desse hospital sem ter a confirmação de que meu pai está bem. Mas não posso fazer isso. Por mais que ele sempre tenha sido um pai ausente e nunca tenha me entendido, ele é meu pai e eu lhe devo isso.
Depois de respirar fundo abro a porta e entro dentro do quarto com as paredes brancas. Logo avisto á poucos metros de mim em uma cama de hospital meu pai deitado com vários tubos e aparelhos ligado em seu braço e nariz. Meus olhos começam a lacrimejarem e eu seguro as lágrimas.
Olho para o lado da cama e vejo uma enfermeira já de meia idade que assim que me ve sorri e sai do quarto me deixando sozinha com ele.
Ando até a cama e paro ao seu lado. Observo alguns ferimentos pelo rosto e Santiago e reparo em uma máquina que mostrava os batimentos cardiacos dele. E logo a seguir sinto as lágrimas quentes escorrerem por todo meu rosto.

– Oi pai...- digo me aproximando e fazendo um carinho em seus cabelos já começando a ficarem grisalhos. meu pai sempre fora um homem muito bonito. E mesmo com esse abismo entre nós dois começo a falar palavras que há muito tempo estiverem presas dentro de mim:

– Nunca tivemos um relacionamento de pai e filha normal né pai? Todos esses anos foram só discussões, brigas, ofensas e castigos. E tudo teria sido mais fácil se a mamãe estivesse viva.- engulo em seco com a voz tremula- Mas eu peço desculpas. Peço desculpas por ser um empecilho em sua vida e por não ser a filha ''perfeita'' que todo pai deseja. Me desculpo também por ter vindo ao mundo e ter feito mamãe morrer... O senhor não sabe pai, não sabe como ás vezes eu tenho vontade de morrer. Não sabe como é ser incompreendida e julgada pelas pessoas. E confesso que as vezes me pego pensando em desistir mas ai me lembro, quem daria trabalho para o senhor? Eu sei, isso soou meio egoista mas não me importo.
Só queria ter tido a chance de ter sido uma filha melhor. Mas a culpa não foi só minha pai... Ah pai, se o senhor soubesse o quanto eu te amo e o quanto tenho receio de te perder igual a mamãe e o vovo.
Mas sabe de uma coisa pai? Eu tenho me mantido forte por muitos anos, tenho caminhando sobre os cacos de vidros e tenho me ferido muito. Mas não ouso demonstrar.
Ás vezes queria ter minha mãe aqui comigo, talvez ela me protegesse de tudo. Mesmo que o senhor tenha me criado esses anos todos eu sinto falta dela, nem cheguei a conhece- la mas a amo muito. Também seria mais fácil se o senhor e eu não fossemos tão cabeças duras, mas acho que combinamos nisso pai..- respiro fundo limpando as lágrimas do meu rosto e encaro o peito do meu pai que subia e descia lentamente.

– Só peço que fiquei. Não me abandone pai, eu não quero ficar sozinha. Sinto muito por ser como sou, mas não se vá. Provavelmente se o senhor ficar e quando acordar não vai se lembrar do que eu disse aqui mas... Te agradeço por ter me mandado para esse pais. Te agardeço por ter me mandado para aquele internato. Foi por sua causa que eu conheci pessoas incriveis e que eu nunca quero abandonar pai. Ás vezes as coisas acontecem por acontecer, e olha só; eu não sou mais a de antes.
E se tem uma coisa que eu sei é que nunca podemos abandonar o nosso verdadeiro lar. E eu sinto que o meu lar é aqui, e o senhor faz parte dele.

Paro de falar e os soluços me escapam. Meu rosto vai ficando cada vez mais molhado pelas minhas lágrimas e tenho a certeza que meus olhos estão avermelhados. Fungo e me abaixo abraçando o tronco do meu pai.
Não sou muito de orar ou de falar com Deus, na verdade nunca falei com ele. Mas Deus, se o senhor estiver me ouvindo não leve meu pai. O senhor já me tirou minha mãe, não me arranque mais um.

Solto papai e depois de uma última olhada e um beijo em sua testa com arranhões caminho até a porta e saio daquele quarto. Respiro fundo olhando para o corredor vazio e limpo os rastros de lágrimas das minha bochechas.
O único som que se escuta pelos corre dores são os dos meus tenis e eu fico feliz por isso. Antes de virar o corredor para retornar a entrada sinto um alivio percorrer meu corpo, meu pai iria ficar bem. Eu tenho que me agarrar á essa esperança.
Chego á entrada perto da recepção e não avisto Vicente. Franzo os lábios e observo quando a recepcionista simpática faz um gesto com a cabeça indicando para fora do hospital. Lhe dou um mini sorriso e caminho para a saida.
Antes de sair pela porta de vidro observo a forte chuva que caia lá fora e um arrepio passou pela minha coluna. Jogo para lá essa sensação e passo pela pesada porta do hospital.
Assim que meus olhos capturam a imagem de Vicente de costas para mim com o celular ao ouvido eu sorrio. Mas esse mesmo sorriso se desfaz ao ouvir suas duras e cinicas palavras ao celular:

– Que nada cara! É, eu já disse que estou com ela aqui no hospital. Sei lá, ela quis ver o pai que sofreu um acidente.- ele pausa e solta uma risada- Nada disso cara, só estou com pena. Isso pena! Tinha que ver a cara dela ontem quando estava bebada me contando algumas coisas... Tá, assim que a anã de jardim sair eu levo ela de volta para o internato e só. Tchau mano- e assim ele desliga o celular e o guarda no bolso da calça. Ele continua de costas para mim e quando se vira arregala os olhos com surpresa.

– O que voce ouviu?- seu tom é baixo e normal. Cretino, eu confiei nele!

– Pena? Voce fez tudo isso por pena de mim Vicente?- rosno com tanto ódio na voz que e surepreendi

– Não é nada disso Julia, voce não entendeu- ele dá um passo na minha direção e eu dou um para trás.

– Eu entendi muito bem seu imbecil. Mas sabe o que voce faz com sua pena? Voce enfia ela no.. ARg seu babaca!- dou um passo em sua frente o empurrando e começo a correr na chuva pela calçada.

Ainda consegui ouvir os gritos de Vicente chamando por mim desesperadamente mas nem sequer me virei ou parei. Ele estava com pena de mim. PENA. E a boba aqui achando que ele poderia estar sendo só compreensivel como o restante das pessoas não são!
Inferno, por issso é que eu tento o máximo que posso para afastar as pessoas de mim. Elas sempre nos magoam sempre; E quando não é elas é voce. Ai voce que passa pelo ''vilão'' nessa merda de história chamada vida.

Corro o máximo que posso e á essa altura já estava com a roupa e com o corpo todo encharcado. Fios de cabelos estavam grudados na minha cara mas eu não me importei. Só continuei correndo por aquela calçada quase vazia e por entre as poucas pessoas que andavam ali com guarda chuvas.
Quando consegui chegar perto de um poste a chuva engrossou mais e agora não restava mais ninguém por perto. Todos em sua casas, com suas familias, assistindo Tv.

Só parei de correr quando tropecei em meus proprios pés por conta das lágrimas que tinham se misturado com a chuva, que embaçavam minha visão. Mais que merda que eu estou fazendo chorando por uma baboagem que o imbecil do Vicente fez? Mas o bom foi que eu não cai, mas antes que pudesse voltar a correr senti uma mão agarrar meu cotovelo com força e me virar fazendo eu ver seu rosto.

– Dá para voce parar de correr e me escutar?- Vicente estava agora á minha frente com a respiração tão acelerada quanto a minha e seu cabelo grudava na testa.

– Me solta! Eu não tenho nada a falar com voce.- forcei meu braço mas ele só o apertou mais e me puxou de encontro com seu corpo.

– Voce tem que me ouvir Julia, eu- o cortei já de saco cheio de ouvir tantas mentiras.

– EU NÃO QUERO SABER! Me solta se não eu grito... Eu vou grit- antes que eu pudesse falar mais algumas coisa vi o sorriso de Vicente e logo depois senti ele me puxando mais para ele e colando seus lábios contra os meus.

Fiquei paralisada. Que diabos eles estava fazendo?
Continuei olhando para aquilo sem reação mas aí senti uma leve pressão na minha cintura e logo depois os braços caloros de Vicente- mesmo que estivesse chovendo- rodearem minha cintura com uma mão enquanto a outra puxava minha nunca para mais perto do seu rosto.
Tentei lutar comigo mesma, mas no final acabei me entregando ao beijo e dando passagem para ele. Depois que senti a suavidade de seus lábios fechei os olhos e fiquei nas pontas dos pés abraçada ao seu pescoço.
Foi nesse momento que senti de tudo. Senti uma sensação agradável no estomago, senti minhas pernas bambas e senti que até o inferno poderia congelar nesse momento.
Também senti que o mundo poderia parar agora que eu não me importaria. Eu estava aqui, beijando o maior imbecil da minha vida NA CHUVA. Coisas tão cliches que eu nunca me imaginei vivendo.

Mas agora eu sabia que estava realmente certa. Meu lugar era aqui, e que daqui para frente nada seria igual. Eu veria a vida de uma forma diferente e sentiria coisas que nunca senti antes. E tudo por causa de um belo idiota, imbecil, babaca que ama me irritar. Mas que também tem o melhor beijo.


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Notas finais do capítulo

AHAH gostaram? FINALMENTE BEIJO OH GODY! Me amem rsrsrs
Espero que tenham gostado e que COMENTEM E FAVORITEM E RECOMENDEM ok? Queria deixar claro que a historia já está sem sua reta final :( e que eu agradeço por todo o apoio de todas voces.

PS: Não sei quando volto a postar. Beijokas e aguardem o proximo...



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