Sarah Adams - Parte Final escrita por Marina Andrade


Capítulo 8
Capítulo 6 - Guerra


Notas iniciais do capítulo

Gente, aí vai o penúltimo capítulo! Foi difícil de escrever, mas é um dos meus favoritos (e mais tensos tbm). Espero que gostem, o último capítulo deve sair no máximo em uma semana.

Bjs.



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1º de novembro, labirinto, 01:00 hs.

-O QUÊ?! – Hermione perguntou, quando Helga anunciou da guerra.

-É. Vai haver guerra. – Helga disse. – Christine teve uma visão, e não só ela, centenas de videntes viram que vai haver guerra esta noite. A guerra para a qual estamos nos preparando há meses. – Todos ficaram calados, sentindo um misto de medo e angústia. As paredes do labirinto começaram a se fechar, quebrando o silêncio.

-Rápido, subam, Helen disse, ajudando-os a subir. Harry subiu no dragão de Helen, Ron e Hermione em outro.

-Vocês não vêm? – John Paul perguntou, aflito. O corredor em que Sarah e Draco estavam começou a se fechar. Sarah e Draco se entreolharam sorrindo desafiadoramente, e depois encararam o Cálice de Prata, no fim do corredor, há cerca de trezentos metros de distância de ambos.

-Temos uma última prova para terminar. – Sarah disse para Helga sorrindo.

-Encontramos com vocês depois. – Ela assentiu, recolocando os óculos de strass e voando com os vinte dragões em direção ao castelo.

-Topa uma corrida? – Draco perguntou à Sarah, vendo que as paredes atrás dele estava cada vez mais próxima de se fechar. Sarah riu, de um selinho em Draco e disparou na frente.

-Hey, não vale! – Ele disse rindo também, correndo atrás dela.

Jardins de Hogwarts, 01:08 hs.

-Chegaram! – Tonks disse animada, vendo Helga comandando uma tropa de dragões para pouso.

-Estou ficando louca ou aquela é Narcisa Malfoy num dragão?! – Mary Jane perguntou quase não acreditando.

-Hahahaha, é ela sim. – Jack respondeu.

-Demoramos muito? – John Paul perguntou enquanto pousava.

-Menos do que esperávamos. – Paul perguntou, abraçando John e lhe dando tapinhas nas costas.

-Filho! – Angeline correu para abraçá-lo. – É preciso uma guerra pra você vir visitar seus pais? – Ela perguntou rindo. John a levantou do chão num abraço de urso.

-Também senti saudade, mãe.

-Olha seu cabelo, está enorme! Há quanto tempo você não corta? – Angeline falava mexendo nos cabelos de John.

-Hey, qual dos cabeludos vai se candidatar a ajudar a bonitona? – Helga disse enquanto descia do seu dragão, auxiliada por Dumbledore. Apontou para Narcisa, que tentava controlar o dragão no qual estava montada, que começou a voar em círculos.

-Dragão bonzinho! Quieto! Quieto! – Ela falava dando-lhe tapinhas no pescoço, sem sucesso.

-Hahahaha, desse jeito a coisa não vai funcionar. – Hermione disse enquanto descia com Ron do seu dragão, Steve desceu do seu.

-Ronald Weasley! – Molly disse severa. – O que teu deu na cabeça para sair correndo atrás da Sarah e do Malfoy sozinho?!

-Foi ideia minha, senhora Weasley. – Harry disse, descendo do seu dragão com Helen.

-Ficamos preocupados com eles. Estavam demorando. – Hermione completou.

-Mesmo assim, foi uma baita irresponsabilidade dos três e-

-Esperem, – Paul interrompeu enquanto olhava para os outros dragões – onde estão? – Ele perguntou para Helga, sério.

-Estão bem, não se preocupe. Quando os deixamos estavam a trezentos metros do Cálice de Prata. Sarah quis terminar a prova.

-E quanto aos Comensais que Christine viu? – Raymond perguntou.

-Sarah cuidou deles. – Harry disse sorrindo. – A qualquer momento eles devem chegar.

-Er... pessoal, não estão esquecendo de nada não? – Joey disse, apontando para o céu. O dragão em que Narcisa ainda estava tinha começado a voar para cima e para baixo, a sacudindo.

-John? – Helen disse, olhando para o marido num silencioso pedido de “dessa vez você vai?”.

-Tá bem, eu vou. – Ele disse, montando de volta em seu dragão e, num só impulso, saiu voando atrás de Narcisa. Joey conjurou uma máquina fotográfica, e todos olharam pra ele, curiosos.

-O quê? Vão me dizer que não merece uma foto? – Ele disse com um sorriso bem Adams no rosto.

Salão Principal da Sonserina, 01:10 hs.

-Abaffiato! Protego Máximo! Encandescia! – Christine lançava os feitiços protetores nas paredes do Salão Principal da Sonserina.

-Quanto tempo vamos ter que ficar aqui? – Lilo perguntou, enquanto tentava segurar Stich no colo (N/A: cachorro dos Adams, pra quem não lembra ^^).

-Enquanto durar. – Anna respondeu por Christine, suspirando enquanto conjurara pequenos passarinhos dourados, que saíram voando ao redor dos pesados lustres do teto.

-Não temos muita opção. – Christine disse se sentando ao lado de Mary Anna num dos sofás. – Vocês são jovens de mais e eu velha de mais e você... – ela apontou para Stich, inquieto no colo de Lilo – peludo demais.

Alguém começou a descer as escadas, que davam para os dormitórios. Assim que ouviram os passos, todas, até mesmo Lilo, se levantaram e pegaram suas varinhas. Um garoto alto, moreno e com o uniforme da Corvinal apareceu, e por pouco não levou um Estupefaça de Anna.

-Hey, calma! Eu vim em missão de paz! – Ele disse com as mãos para cima.

-O que está fazendo aqui? – Christine perguntou. – Dumbledore e os outros professores já evacuaram a escola. Todos os alunos foram mandados de volta pra casa.

-É, todos os que não estavam trancados no banheiro do andar mais baixo das masmorras da Sonserina! – Ele completou, se sentando numa das poltronas e as encarando. – Oi, calminha gente, podem guardar as varinhas, não sou nenhuma espécie de serial killer ou canibal.

-Hey, eu conheço você! – Anna disse, guardando a varinha no bolso. – É vizinho da Sarah! Vi você numa das festas de natal dos Adams. Sean Pit, não é?

-Isso mesmo. E vocês são Anna, Mary Anna, Lilo e uma senhora bem brava por sinal. – Ele disse baixando a voz e olhando para Christine, que ainda o encarava com a varinha. Ela se aproximou dele e ergueu a varinha na altura de seu queixo.

-Revelius! – Nada aconteceu. Ela suspirou aliviada. – Muito prazer, Christine Adams, tia da Sarah. – Ela disse lhe estendendo a mão. – Me desculpe pela indelicadeza, mas estamos prestes a entrar em guerra, tenho que garantir. – Voltou a se aconchegar numa das poltronas verde-musgo. – O que faz aqui? Não deveria estar em casa com sua família?

-Minha família foi sequestrada há dois meses. Levaram até mesmo meus irmãos, que estavam fazendo compras no Beco Diagonal. – Ele disse encarando as próprias mãos e brincando com os pássaros que Anna havia conjurado, que giravam ao seu redor. Não tenho notícias deles desde então.

-Sentimos muito. – Christine disse. Desculpe por ter tocado no assunto.

-Não não, tudo bem. – Ele disse. – Não sou o único que fiquei pra trás. Alguns sonserinos e mais uma Corvinal também não puderam voltar pra casa, pois os pais também foram sequestrados. Estão nos dormitórios mais altos protegendo seus pertences com feitiços e já devem descer.

-Dumbledore sabem que estão aqui? – Christine perguntou.

-Ele que nos encaminhou pra cá. Disse que alguns refugiados estariam no Salão, protegidos por você. Nos colocou nos dormitórios e disse que devíamos proteger o que era nosso e descer quando ouvíssemos vocês. O que mais um Corvinal estaria fazendo nas masmorras da Sonserina senão se escondendo de Comensais? – Ele concluiu rindo. Nesse momento quatro sonserinos e Luna Lovegood desceram as escadas, se juntando aos outros no Salão. Os Adams se entreolharam. Christine olhou para Anna, que entendeu o recado e se levantou com varinha em punho.

-Hey, vocês têm varinhas, não é? – Ela perguntou enquanto estalava os dedos.

Labirinto, oito minutos atrás.

Sarah e Draco corriam como se suas vidas dependessem disso. As paredes do labirinto começaram a se mover de novo, o caminho até o labirinto se estendia, e o Cálice ficava cada vez mais distante. No meio do caminho Draco se transfigurou em lobo e saiu na frente. Poucos segundos depois Sarah, em forma de leoa, o ultrapassou. Depois começaram a correr lado a lado. Sarah olhou de relance para Draco, e o viu correndo com a boca aberta, a lígua pendendo para um lado. Riu em pensamento de como ele parecia uma criança se divertindo e não um sonserino impetuoso pela primeira vez. Depois voltou sua atenção para o Cálice sobre o pedestal de pedra, e o viu cada vez mais perto. Então seria isso? Ela correria até ele e o pegaria? Mas e quanto a Draco? Começou a desacelerar e parou, destransfigurando, há cerca de três metros do Cálice. Draco fez o mesmo, parando apenas alguns centímetros atrás dela.

-O que foi? – Ele perguntou sorrindo. – Desistiu?

-Vai Draco, pega. – Ela disse indicando o Cálice.

-O quê? Co... Por quê?

-Você merece mais que eu. Venceu duas provas por mim depois daquela prova dos dragões. Deu um soco na cara da professora Amber Cast quando ela enfeitiçou minha vassoura na semi-final de quadribol! E ainda é meu namorado. – Ela completou. – E eu te amo e quero que você vença.

-Pera pera pera, para tudo! – Ele disse, a segurando pelos ombros. – O que você disse? – Seu olhar era sério.

-Que quero que você vença, ora. – Ela respondeu.

-Não, antes disso!

-Que... eu te amo. – Ao terminar a frase, Sarah se viu presa entre os braços de Draco, que a abraçou e a rodopiou em seus braços corredores afora.

-Ela me ama! Ela me ama! – Ele dizia feito bobo, a beijando.

-Que diabos é isso Draco? Deu tiuti? – Ela perguntou rindo.

-É a primeira vez que você diz isso, sabia?

-Ah... eu... – Sarah ficou vermelha, sem saber como reagir. Teria sido essa realmente a primeira vez? Parecia que eles estavam juntos há tanto tempo. – Então, o que vamos fazer? Só um de nós pode vencer, não é? – Ela mudou de assunto, envergonhada.

-Bom, não sei. Mas podemos tentar vencer os dois, não acha? – Ele perguntou.

-Como, tiramos a sorte no palitinho e quem ganhar vence o Torneio? – Ela perguntou rindo.

-Hahaha, me dê sua mão. – Ele disse. Sarah obedeceu, e ele entrelaçou seus dedos, direcionando as duas mãos para perto do Cálice. Sarah entendeu o que ele planejava. – Pronta?

-Pronta. – Draco encostou os nós dos seus dedos e dos de Sarah juntos no Cálice, e sentiu como se estivesse sendo sugado para dentro do mesmo. Depois tudo ficou escuro.

Ministério da Magia, Supremo Tribunal Bruxo, 01:13 hs.

-É um absurdo! – Emílio Bask disse, se levantando em meio à reunião de emergência do Ministério. – Conceder aparatação aos Adams?! Quem eles são afinal?

-Ah, não sei Bask, talvez nossa única esperança? – Judith Laurienne, chefe do Departamento de Segurança do Ministério respondeu ironicamente.

-Temos aurores! Essa deveria ser a função deles! São pessoas treinadas pra isso, com estudo, formação. Os Adams não possuem capacitação suficiente para encarar uma guerra.

-E nossos quinze aurores restantes possuem? – Jimmy Henry, um senhor já com seus sessenta anos, gerente do Departamento de Controle de Magia Negra disse calmamente, sentado do outro lado do júri. - Bask, olhe a sua volta. Não há nem mesmo trinta pessoas sentadas nesse tribunal. O Ministério está vazio. Temos quinze aurores, três deles em suas casas, sem ter como chegar aqui. Todos foram sequestrados. Os Adams lidam com guerras bem antes de você nascer, eram da Ordem de Merlin, caso tenha esquecido. Agora fazem parte da Ordem da Fênix, que contêm integrantes como Sirius Black, chefe do Departamento de Ordens, Arthur Weasley, chefe do Departamento de Estudo dos Trouxas, Harry Potter e Dumbledore, que se não me engano, continua sendo o maior bruxo que o mundo possui. – Ele concluiu, olhando para Bask e dando um sorrisinho irônico. – Você não tem medo deles, tem? – Todos do Tribunal, até mesmo Fudge, viraram sua atenção para Bask.

-Não tenho medo dos Adams, Henry, – Bask respondeu – mas sei que não são de confiança. Todos sabemos o histórico que o nome Adams carrega. Como podem pensar em conceder direitos exclusivos dos aurores à uma família comum?

-Estou confuso, Bask. – Fudge falou, finalmente. – Para você os Adams são terríveis e têm o nome tão sujo, mas acima de tudo, são só uma família normal, então não merecem direitos exclusivos do Ministério?

-Exatamente. – Bask respondeu acenando com a cabeça, de braços cruzados.

-Sendo assim, vou desconsiderar sua opinião. – Fudge respondeu de pé, ditando palavras para o escrivão ao seu lado. – Eu, Cornélio Fudge, Ministro da Magia, concedo com aprovação majoritária do Tribunal Supremo Bruxo, em reunião no dia primeiro de novembro de 2010...

-Cornélio! – Bask protestou.

-... o direito à família Adams e a todos os membros e parceiros da Ordem da Fênix de aparatar, de realizar viagens a Pó de Flu e usar portais. É de meu desejo também apoio prioritário à Ordem, que deverá receber em não mais que meia hora um exemplar de todas as poções de magias defensivas, de ataque e de cura que o Ministério tiver arquivadas. – Ele terminou batendo o martelo em sua mesa. – Declaro esse Tribunal... encerrado. – Enfatizou olhando pra Bask. Todos saíram do Tribunal, o escrivão com a Ordem em suas mãos de ele mesmo entregar o pedido aos Adams.

-Ministro, um momento! – Emílio Bask correu atrás de Cornélio, que já virava um dos corredores para entrar em sua sala.

-Não acho que tenhamos mais algo a conversar Bask. – Fudge respondeu, entrando na ante-sala de seu escritório sem sequer se virar para vê-lo.

-Concordo plenamente. – Bask disse pegando uma das estátuas do corredor e a quebrando na cabeça do Ministro, que desmaiou.

Salão Comunal de Hogwarts, 01:20 hs.

-Malfoy! Vamos, acorde! – Madame Pomfrey, da enfermaria, tentava acordar Draco, deitado incosciente sobre a mesa da Grifinória.

-Draco... – Ele sentiu uma das mãos de Sarah sobre seus cabelos e acordou lentamente. Viu Dumbledore, Helga, Snape, e McGonnagal ao seu redor, o observando.

-O que aconteceu? – Ele perguntou sonolento, enquanto saia de cima da mesa e se sentava no banco, ao lado de Sarah.

-O Cálice de Prata foi feito para teletransportar apenas uma pessoa, como vocês dois o tocaram ao mesmo tempo, ele os trouxe, mas de forma bem desconfortável. – Dumbledore explicou.

-Como quando uma pessoa aparata levando outra? – Draco perguntou.

-Exatamente. Ficou sob pressão durante o teletransporte, por isso desmaiou. – Mcgonnagal respondeu.

-Hey! Espera aí! Se conseguimos nos teletransportar ao mesmo tempo... – Draco exclamou animado.

-Ganhamos o Torneio. – Sarah concluiu. Ele a abraçou logo em seguida.

-Que lindo! – Snape comentou sarcástico.

-Ok, ok, comemorações pra mais tarde. – Helga disse. – Explicações e avisos primeiro.

-Snape, muito obrigado, mas vejo que seus feitiços não serão mais necessários, – Dumbledore disse – nem os nossos Minerva. – Completou, se retirando do Salão com Snape, McGonnagal e Madame Pomfrey. – Encontramos vocês mais tarde. – Ele acenou com a cabeça para Helga.

-Então garotos, vamos às novidades. – Ela disse.

-Vai realmente haver guerra? – Sarah perguntou.

-Claro, ou por que outra razão Narcisa Malfoy teria voado do Alasca até aqui de dragão?

-O que aconteceu? – Draco perguntou aflito.

-No começo da noite, quando vocês tinham acabado de começar a prova, houve uma invasão na estação de trem, em Londres. Os Comensais e alguns prisioneiros de Azkaban que eles liberaram na última invasão atacaram dezenas de pessoas, matando muitas delas, e destruíram todos os trens, assim como a plataforma ¾.

-Por quê? – Draco perguntou.

-Para impedir que o Ministério tenha ajuda. – Sarah respondeu. Todos os aurores estão se escondendo entre os trouxas, assim como muitos outros membros do Ministério. Destruindo a passagem, eles não têm como vir, já que era o único meio seguro de viajar.

-Exatamente. Invadiram o Beco Diagonal cerca de duas horas depois e destruíram as lojas de varinhas, poções e artigos mágicos. Provavelmente para que não tivéssemos com o que lutar. Estão tentando nos enfraquecer. Por sorte poucas pessoas morreram, já que o Beco Diagonal estava vazio há muito tempo.

-Me impressiona que eles não tenham levado nada consigo. – Draco disse. – Também vão lutar, deveriam se preparam com poções e varinhas poderosas, não acham?

-Talvez estejam fortes demais e não precisem de poções. – Helga sugeriu. – Pelo que vi nos jornais, são muitos. Centenas. – Ela suspirou passando a mão nos cabelos. – Bom, depois do ataque ao Beco, Christine teve uma visão. E não só ela, como provavelmente todos os videntes do mundo bruxo.

-Não é possível, ao menos que... – Sarah começou.

-Fosse uma visão direcionada. – Helga completou. – Sequestraram videntes e mandaram mensagens através delas.

-Como isso é possível? – Draco perguntou.

-Um vidente muito poderoso possui a capacidade de transmitir mensagens a outros videntes, incoscientemente. – Helga explicou. – Os Comensais pegaram duas videntes muito poderosas e as hipnotizaram para que mandassem uma mensagem aos outros videntes do mundo bruxo.

-Quem eles pegaram? – Sarah perguntou.

-Trelawney e Marta Adams.

-O quê? A professora Trelawney e a tia Marta?! – Sarah perguntou confusa.

-Sua tia Marta não é aquela que trabalha como Secretária Chefe no Ministério? – Draco perguntou. – Uma desligada da família?

-Sim. É também uma vidente poderosa. – Helga continuou. – Tão poderosa quanto Christine. E acreditamos que ele tenha pegado Trelawney por ela ter uma intensa ligação com a profecia de Harry e Voldemort. Juntas, elas formaram um elo de previsões jamais visto. Todos os videntes do mundo, até mesmo os menos poderosos, conseguiram ver a mensagem. Imaginem o caos!

-Qual foi a mensagem? – Draco perguntou.

-Viram centenas de Comensais caminhando até Hogwarts, pela Floresta Proibida. Depois viram Lestrange quebrando a barreira protetora da escola e lançando a marca negra sobre Hogwarts. Depois ouviram gritos, e a visão ficou turva. Foi só isso. – Quando ela terminou, os três encaravam o chão. - Mas Christine, logo após a visão, viu Lestrange e Greyback entrando no labirinto, e tentou avisar quem conseguisse. Acabou conseguindo telefonar para a sala de Dumbledore e ele avisou para todos da Ordem. Harry, Hermione, Ron e Steve, que acabou ouvindo a conversa ficaram sabendo e foram atrás de vocês.

-Pensei que os telefones estivessem desligados. – Draco disse.

-E estão. Mas Dumbledore é Dumbledore, não é mesmo? – Helga disse rindo, mas ruborizou ao ver o olhar cúmplice entre Sarah e Draco, que há tempos desconfiavam dos dois. – Hu-hum, então, continuando. Dumbledore mandou que os professores evacuassem a escola, levando os alunos por lareiras que ele mesmo abriu, sem autorização do Ministério. Não havia tempo a perder. No meio da confusão Amber Cast desapareceu e alguns poucos alunos que tiveram os pais sequestrados acabaram não tendo como voltar pra casa. Estão com Christine no Salão Principal da Sonserina, assim como Steve, Anna, Mary Anna, Lilo e até mesmo Stich.

-Hahaha, os sonserinos devem estar adorando um cachorro peludo deitando em seus preciosos sofás de veludo! – Sarah disse, rindo com Draco.

-Por que eles vão ficar no Salão Principal da Sonserina e não na Câmara Secreta, por exemplo? É mais seguro. – Disse Draco.

-Na Câmara Secreta eles ficariam encurralados. No Salão da Sonserina eles podem sair pela torre. E fica nas masmorras, local cheio de passagens secretas. – Helga explicou.

-Passagens secretas? Sou sonserino e não conheço nenhuma.

-Vantagens de ser um Adams, Draco. – Helga explicou, e Sarah riu. - Mas enfim, não sabemos a hora exata do ataque, mas sabemos que será essa noite.

-E o que vamos fazer? – Draco perguntou. – Montar uma emboscada ba floresta?

-Pensamos nisso, mas eles serão muitos e na floresta não teremos campo de visibilidade. Vamos esperá-los nos jardins.

-E deixá-los nos encurralar?! – Draco se irritou. – É quase o mesmo que nos render!

-Draco, sabemos que eles têm dragões e provavelmente lobisomens! Na floresta estamos em desvantagem. E já estamos escurralados de qualquer forma. – Helga disse calmamente. – Só nos resta tentar lutar nos jardins, onde podemos os ver e controlar para que não invadam o perímetro do castelo. Além do mais, eles possuem duas das melhores videntes do mundo! Se pisássemos na floresta, saberiam onde estamos. Não conseguem ter visões do perímetro da escola, devido aos feitiços protetores que ainda não foram quebrados.

-Tem razão. – Draco assentiu. – E o que estamos fazendo aqui? Temos que ir! – Draco disse se levantando.

-Ainda não. Seu pai quer falar com você, Sarah. Ele está no Salão Principal da Corvinal.

-Ok, vou vê-lo. Tem certeza que já está melhor, Draco? – Sarah perguntou passando a mão nos cabelos de Draco.

-Estou, não se preocupe. – Ele respondeu, abraçando Sarah.

-Não se preocupe, eu vou ficar de olho na Carla Perez. – Helga disse, colocando os óculos de strass. Draco a olhou curioso. – Eu leio mentes, tá lembrado? – Ela completou, fazendo Sarah rir.

Salão Principal da Corvinal, 01:31 hs.

-Sarah! – Paul disse abraçando a filha que entrara no Salão. – Parabéns pelo Torneio, filha.

-Obrigada. – Sarah agradeceu, caminhando com ele até a janela de vidro inteiriço do Salão.

-Como está o Malfoy?

-Já está bem melhor.

-Que bom. – Um breve silêncio pendeu no ar. Sarah sabia que o que o pai iria dizer à seguir não era bom.

-O que foi, pai? – Ela perguntou olhando para ele seriamente.

-Sarah, você sabe quem somos e onde estamos. Resta saber o por que.

-Do que está falando? – Ela perguntou. Ele tentaria lhe explicar o por que de serem tão perseguidos por Voldemort? – Somos Adams, é razão suficiente, não? – Paul suspirou e encarou o Lago da Lula Gigante pela janela antes de responder.

-Sabe por que Voldemort tem tanto ódio de nós, Adams? Sabe por que ele abriu a conexão entre você e Malfoy?

-Você sabia?! – Ela se espantou.

-Sei há cerca de um mês. Sabe Sarah, uma coisa que você não sabe sobre mim é que às vezes dou uma de legilimente. – Ele piscou para ela. – Vi na mente do Malfoy, ele é fácil de ler. Vi também que vocês resolveram não me contar para não me preocupar ainda mais. Fico grato por isso, mas pelo amor de Merlin, da próxima vez não me faça ter que ler a mente da Carla Perez pra descobrir! – Ele brincou.

-Hahahaha, já vi que esse apelido vai durar! – Sarah brincou de volta.

-Sarah, tem um lado da história que você não sabe. – Ele disse, voltando a ficar sério. – Eu estudei em Hogwarts no mesmo período que Voldemort, porém ele era quatro anos à frente. E... fui amigo de Voldemort. – Sarah não acreditava.

-Amigo de Voldemort?! – Ela perguntou assustada.

-Sim, fui amigo dele quando ele ainda era Tom Felton, um cara esquisito do quinto ano, que não falava com ninguém e tirava excelentes notas e não um assassino sem escrúpulos.

-Não consigo imaginar como se tornaram amigos. – Sarah comentou.

-Eu era muito avançado em feitiços, assistia aulas do quinto ano. Acabamos nos conhecendo, e em algumas aulas o professor nos colocava para treinarmos juntos. Com o tempo, começamos a praticar fora das aulas, e nos tornamos amigos. É claro que ninguém sabia.Tom não teve amigos até o sétimo ano, quando começou a formar uma organização que praticava feitiços das trevas, e me chamou para me unir à organização.

-E você recusou. – Sarah deduziu.

-Não apenas recusei como me uni aos Adams na Ordem de Merlin quando ainda estava no terceiro ano. Quando Voldemort descobriu, já havia se formado, e eu estava no quarto ano. Se sentiu traído, e pensou que eu pertencia a organização desde que o conheci, que era um espião. Desde então quis me matar a qualquer custo.

-Só porque vocês talvez fosse um espião? – Sarah perguntou.

-Não. Porque éramos amigos. – Paul terminou. – Ele tem perseguido a Ordem de Merlin desde então, e quando nos unimos à Nova Ordem da Fênix ele só nos odiou mais, por termos colocado Harry Potter sob proteção. Somos a única ameaça real pra ele. O Ministério está frágil, fácil de ser tomado. Mas nós somos fortes, tão fortes quanto eles, porém em menor número.

-Então todo o objetivo dessa guerra é acabar com você?

-Comigo, com todos os Adams, com Dumbledore e é claro, com Harry. Matando Harry ele pode voltar à vida, reconstituir sua alma e dominar o mundo mágico.

-Então esse é o juízo final? – Sarah perguntou suspirando.

-É.

-Só uma coisa não se encaixa.

-O quê?

-Se ele quer acabar conosco, porque avisaria a todo o mundo mágico sobre a guerra ao invés de atacar de surpresa?

-Atacando de surpresa muitos de nós poderiam se esconder, fugir, e ele teria que nos procurar, o que levaria muito tempo. Avisando ele também não corre o risco de ser surpreendido. Ele sabia que se soubéssemos da guerra nos concentraríamos em Hogwarts para lutar, e ele não teria que nos procurar.

-Mas nos concentrando, ficamos mais bem preparados e fortes. – Sarah disse.

-Exato. Mas também fica mais fácil para ele acabar conosco de uma só vez.

-Então essa é a guerra decisiva? Nós ou eles? – Ela perguntou.

-Isso vai depender de quantos de nós ou deles restarão. – Paul respondeu. – Mas tenho certeza de que essa será uma guerra e tanto. Por isso você não vai lutar. – Ele concluiu.

-O quê?! – Sarah exclamou, com os olhos em chamas. – E espera que eu fique trancafiada num Salão ouvindo minha família morrer?? Se eu não lutaria, pra que todos os treinos, todas as reuniões da Ordem?!

-Eu não esperava que fosse assim. – Paul respondeu, sem encará-la.

-Não esperava?! Como não esperava?! Esse foi todo o objetivo da formação da união das Ordens, dos treinos, de tudo isso! – O corpo de Sarah começou a tremer de raiva, assim como todo o Salão. Sem que pudesse se conter, Sarah se transfigurou. Paul a olhou espantado. Ela controlou aos poucos a respiração e destransfigurou, fazendo o Salão parar de tremer.

-Essa guerra não é de vocês Sarah, é minha! É culpa minha estarmos aqui hoje! – Ele disse com lágrimas nos olhos. – Minha família não vai pagar por isso.

-Não é uma guerra só sua, pai. É de todo o mundo bruxo. E ninguém vai lutar sozinho. – Ele a olhou e pensou por um momento.

-Não vou conseguir te manter fora da guerra, não é? – Ele riu nervosamente.

-Já sabia disso mesmo antes de tentar, não é? – Ela também riu.

-Promete que vai tomar cuidado?

-Prometo. – Ela disse com seriedade. Ele suspirou.

-Então é melhor descermos para nos preparar. Não vai ser fácil. – Ele concluiu.

-Nos preparar com o quê? Temos artigos mágicos? – Ela perguntou enquanto desciam as escadas.

-Hahaha, às vezes acho que você se esquece que somos Adams, sabia?

Jardins de Hogwarts, 01:40 hs.

Todos os membros da Ordem se preparavam, vestindo túnicas com compartimentos especiais para poções e trocando de sapatos.

-Hahahahaha, Sarah é a primeira pessoa que eu vejo que calça All Stars pra lutar! – Hermione disse, calçando suas botas bruxas que ajudavam a ter mais equilíbrio.

-Melhor que meus saltos eu garanto que eles são. – Ela disse enquanto amarrava seu All Star branco de cano médio.

-É uma pena que vai estragar seu vestido. Eu gosto dele. – Draco disse, se referindo ao vestido azul de Sarah, ainda o do baile. Logo depois eles se entreolharam e riram. O vestido de Sarah já estava um trapo desde o ataque dos Comensais no labirinto.

-Alguém deveria checar se está tudo bem com Christine e os outros. – Gina disse, enquanto amarrava os cabelos.

-Eu checo. – Jack disse, se levantando com algumas sacolas e entrando no castelo.

Salão Principal da Sonserina, 01:43 hs.

-Com licença! – Jack disse entrando pela passagem. Se viu sob cinco varinhas dentro de um segundo. – Hey, calma! Sou eu.

-Revelius! – Sean Pit checou. – É ele mesmo.

-Christine, o que fez com esses garotos? – Jack perguntou preocupado. Os sonserinos e Lunna estavam sentados pelos sofás, todos empunhando varinhas.

-Estava lhes ensinando alguns feitiços. Por garantia. – Ela disse.

-Bom, muito bom. – Ele disse. – Só vim avisar que vamos lacrar o castelo, então protejam a porta com feitiços, ok? – Christine assentiu. – Boa sorte. – Jack disse, se despedindo, mas antes colocando alguns pacotes sobre uma das mesas.

-O que é isso? – Um dos sonserinos perguntou.

-Poções de cura, de ataque e sanduíches. – Jack respondeu.

-Sanduíches? – Christine perguntou.

-De estômago vazio ninguém pensa direito, corre direito ou quebra narizes de Comensais direito. – Ele explicou sorrindo. – Vejo vocês depois. Boa sorte.

Jardins de Hogwarts, 01:51 hs.

Todos estavam em suas posições, montados em vassouras e com varinhas nas mãos. Dumbledore, Helga, Paul, Raymond, Joey, Jack, Sirius e Lupin estavam na linha de frente, no chão, segurando as vassouras ao seu lado, com olhos atentos para as árvores da floresta. Os professores cercaram a frente do castelo, para proteger a entrada. Os outros membros da Ordem se espalharam pelos jardins, e John Paul e Helen estavam sobre o telhado da frente da escola, com os vinte dragões brancos que tinham trazido do Alasca. Três aurores e alguns voluntários do Ministério, como Judith Laurienne e Jimmy Henry, presentes no Tribunal Bruxo, estavam em meio aos Adams, guardando as laterais. Harry, Sarah, Draco, Hermione, Ron e Gina estavam no centro.

O que mais angustiava nessa guerra não era o fato de serem poucos, mas o fato de que não havia estratégia de ataque. Não planejaram porque como Voldemort estava com duas videntes poderosas sob seu comando, qualquer estratégia, mesmo sob a proteção dos muros mágicos de Hogwarts, poderia ser descoberta.

A tensão de todos era evidente, e quase se podia ouvir os batimentos cardíacos acelerados em meio ao silêncio da suave brisa vinda do Lago. Até mesmo os dragões estavam quietos sobre o telhado de Hogwarts, como se soubessem o que viria. Sarah e Draco estavam de mãos dadas firmemente, tanto que Sarah chegava a sentir dores nos dedos. Harry e Gina estavam voando próximos um do outro, ele com a mão sobre seu ombro. Ela se segurava para não chorar. Sabia que Harry seria um dos alvos principais, e tinha medo de perdê-lo. Hermione e Ron estavam planando bem perto um do outro, Hermione com a cabeça apoiada sobre o ombro de Ron, que lhe fazia carinho nos cabelos enquanto observava a floresta. Talvez os únicos que não estavam nervosos eram os da linha de frente, que ostentavam expressões de determinação e raiva.

Um grito foi ouvido, e perceberam pelo som que parecia ser um gigante, vindo da floresta.

-Estão vindo. – Helga disse, subindo em sua vassoura, assim como todos da linha de frente. A adrelina aumentou ainda mais, se possível, e todos que estavam juntos se soltaram, firmaram-se nas vassouras e prepararam suas varinhas. Uivos também eram ouvidos da floresta, assim como o barulho de centenas de pessoas caminhando.

-Cuidado, eles têm lobisomens! – Paul avisou. – Se transfigurem se algum lobisomem chegar perto demais, eles não atacam animagos, a não ser que sejam atacados primeiro! – Murmúrios de desespero correram entre aqueles que não sabiam se transfigurar. Draco sentiu seus olhos ficando prateados e Sarah sentiu os seus em chamas.

Eles estavam cada vez mais perto, mais perto...

Os lobisomens chegaram na frente, dezenas deles, avançando sobre quem viam. A barreira de proteção de Hogwarts havia sido quebrada. Jack e Joey começaram a congelar os que podiam, Dumbledore e Helga lançavam feitiços do ar e Paul se transfigurou em lobo, partindo para o ataque. Todos começaram a circundar voando, atacando os lobisomens que surgiam. Sarah queimava os que tentavam avançar sobre ela. Draco lançava feitiços, desviando dos lobisomens que pulavam em sua direção. O silêncio que antes havia tinha sido transformado no som de pessoas correndo e gritos dos que eram atacados. Um dos aurores foi atacado nas costas, caindo no chão sob o lobisomem, que começou a dilacerá-lo pelo ombro. – Gina e Hermione que viam a cena gritavam apavoradas. Paul, em forma de lobo, pulou sobre as costas do lobisomem, o tirando de cima do auror, que gritava de dor pela perda do braço e parte do ombro. Harry pairou perto dele, e Sarah o cercou com uma barreira de chamas azuis para que ele pudesse lhe aplicar uma poção cicatrizante.

-Aguente firme! – Harry disse, pingando a poção na área ensanguentada.

-AAAAAHHHHHH! – O auror gritou com a ardência que sentia.

-Vai cicatrizar logo. – Harry disse. – Se esconda atrás do castelo, está bem?

-Harry, não dá pra segurar muito tempo! – Sarah disse, ao ver que os Comensais chegaram nos jardins.

-Estupefaça! – Um dos Comensais lançou sobre Sarah, que foi atirada para trás e teve sua barreira destruída. Harry foi lançado junto com ela. – Avada Kedavra! – O Comensal lançou sobre o auror caído.

-NÃO! – Sarah gritou correndo em direção ao Comensal.

-Avada Ke-

-Stornia! – Ela lançou sobre ele, o fazendo girar no ar e bater em uma das árvores. – Enlácio! – Ela o prendeu com o feitiço dos Adams.

Draco lançava feitiços em Lestrange, que girava ao se redor em forma de fumaça negra.

-Hahaha, vem me pegar Draco! – Ela o provocava, antes de o derrubar da vassoura, o fazendo cair sobre um lobisomem, que pulou sobre ele.

-Impétona! – Tonks lançou sobre o lobisomem, que caiu ao lado de Draco sangrando e se debatendo.

-AAHHHH! – Madame Pomfrey foi atacada por Amber Cast, que viera junto com os Comensais.

-Avada Keda- Um rugido interrompeu que o feitiço se concretizasse. Sarah havia pulado em forma de leoa sobre Amber.

-Empório Máximo! – Raymond lançou sobre um Comensal que o segurava. – Enlá-

-Protego! – Ele gritou, logo antes de ser atingido por explosões mandadas por Julia. Os dragões de Helen e John Paul atacavam os Comensais que estavam voando e os lobisomens que subiam nas árvores. Um deles já se encontrava caído no Lago da Lula Gigante com ferimentos graves, que Helen tentava curar.

O som de gritos de dor era eloquente. Mas piorou quando o gigante que eles tinham ouvido chegou ao jardim, agarrando e pisando no que conseguisse achar.

-Sectumsempra Máxima! – Snape lançou sobre o peito do gigante, que o derrubou da vassoura num murro, antes de começar a sangrar.

-Impactus! – Dubledore lançou sobre ele, que não resistiu, caindo incosciente.

-HERMIONE CUIDADO! – Ron gritou, e por pouco Hermione não foi atingida. Uma luz se acendeu no céu, e os Comensais aparataram. Os lobisomens voltara para a floresta.

-O que é isso? – Sirius perguntou confuso. Eles não estariam recuando, entariam?

-VOLDEMORT! – Um dos aurores gritou, apontando para a imensa mancha negra que dançava entre os dementadores que desde o princípio do ano sobrevoavam a escola. A marca negra foi lançada no céu vinda de um feitiço da floresta, e a mancha de Voldemort sumiu em meio aos dementadores. Um segundo ou dois depois, os dementadores começaram a descer dos céus em direção aos jardins. Então era isso, Voldemort tinha os enfeitiçado para atacá-los. Cerca de três mil dementadores chegavam cada vez mais perto. Em desespero, alguns começaram a chorar, se abraçar. Paul procurou Angeline em meio à mutidão, Ron e Hermione se beijavam em meio as lágrimas, assim como Harry e Gina e outros casais. Draco olhou para Sarah, e dessa vez seu olhar transmitia desespero. Correram em direção um ao outro e se abraçaram.

-Eu te amo, Draco. – Ela disse em seu ouvido.

-Também te amo. – Draco se segurava para não chorar.

Helga estava planando baixo, observando o desespero de todos ao seu redor. Olhou para Dumbledore, que olhava para o céu em desespero. Não, ela não deixaria que acabasse assim. Tomou coragem, segurou mais firme sua varinha e ajustou os óculos de strass. Em seguida, deu impulso e voou na direção dos dementadores.

 

 


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