Sarah Adams - Parte Final escrita por Marina Andrade


Capítulo 2
Capítulo 1 - Temporada Relâmpago


Notas iniciais do capítulo

Aí está o primeiro capítulo da parte final.
Espero que gostem. =)
Bjs.



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“-Eu... Conheço esse lugar... – Sarah disse, olhando o lago enorme.

 

-Viemos aqui naquele sonho. – Ele disse se aproximando da beira do lago. – Já que gosta de tempo frio... – Tocou a água, que em poucos segundos se congelou, como no sonho. Com um gesto de varinha trocou a roupa de Sarah e a dele para roupas de frio e seus sapatos para patinarem no gelo. Deu a mão à Sarah e olhou para o céu. Neve começou a cair no lago congelado. Sarah sorria como criança no natal. Começaram a patinar juntos. Palavras não eram necessárias.”

 

Domingo, 2 de agosto de 2009, Mansão Malfoy, quarto do Draco, 07:00 hs.

 

Sarah e Draco estava dormindo na cama de Draco tranquilamente, num sono profundo e tranquilo quando alguma coisa molhada e com penas pousou sobre a cabeleira desarrumada de Draco, que acordou assustado com uma coruja enorme olhando diretamente em seus olhos.

 

-AAAAAHHHHHHH! – Ele gritou, se sentando subitamente. A coruja largou o berrador que carregava no bico e saiu voando pela janela. Draco esfregou os olhos já com medo da mensagem que viria do berrador.

 

À essa hora da manhã não pode ser coisa boa. – Ele pensou, espreguiçando.

 

-HEY! MALFOY INÚTIL! – A voz nada gentil de Fred começou a gritar. – LEVANTA ESSE TRASEIRO MOLE DA CAMA E ARRUMA SUAS MALAS! VOCÊS VÃO PRA HOGWARTS HOJE. E avisa pra Sarah que eu estou com saudades. – Ele disse, mudando subitamente o tom de voz. Após dizer isso, o berrador se desfez em pedaços e duas passagens para o expresso de Hogwarts surgiram no lugar deles, caindo suavemente na cama.

 

-Hahaha. É lindo ver o amor de vocês dois. – Sarah zuou, sentada na cama ao lado de Draco.

 

-Está acordada? – Draco perguntou ainda meio aéreo, vendo Sarah espreguiçar na cama.

 

-É meio difícil não acordar com os pios de Horus. Ou com a gritaria do Fred.

 

-Horus?

 

-A coruja aquática do meu pai. Deve ter vindo nadando. – Ela disse se controlando para não rir do cabelo de Draco, que estava cheio de penas molhadas. Começou a tirá-las distraidamente.

 

-Ele pensa que estamos dormindo em quartos separados. Não pensou que o berrador fosse te acordar. Ouviu tudo?

 

-Aham. Parece que vamos pra Hogwarts. – Ela disse, pegando as passagens e conferindo o horário. – Seis da tarde. Temos tempo. – Ela disse, voltando a deitar preguiçosa.

 

-Ó, quem diria. Sarah Adams não se preocupando com escola. Vai chover canivete. – Draco zoou, guardando as passagens na gaveta da sua mesa de cabeceira e deitando ao lado de Sarah, que de repente deu uma travesseirada nele. – Hey! Tá me batendo por quê? – Ele perguntou, dando uma travesseirada em Sarah também, entrando na brincadeira.

 

-Porque é legal. – Ela disse rindo enquanto ambos começavam uma verdadeira guerra de travesseiros. De tantas travesseiradas Draco foi parar no chão, e enquanto Sarah ria da cena foi puxada para o tapete também. Depois de dois minutos, Draco tinha parado em cima de Sarah, enquanto essa defendia a cabeça com os braços das travesseiradas. Assim que ela declarou derrota, Draco largou os travesseiros rindo, mas não saiu do lugar. Pararam de rir quando viram a posição em que estavam. Draco estava a centímetros de Sarah, apoiando o corpo com os braços ao lado do seu rosto. Sarah estava de camisola, com os cabelos meio bagunçados e o rosto, sempre muito pálido, corado como Draco nunca tinha visto. Os olhos de Draco ficaram prateados e os de Sarah em chamas logo em seguida, e Draco nunca soube o porquê, mas se abaixou, aproximando-se. Ela não protestou. Tocou o rosto dela, a pele fria entrando em choque com o calor sobrenatural que emanava de Sarah. Eles estavam tão perto... Sarah sentia a pulsação forte em seus ouvidos, seu peito arfando com a respiração acelerada. Draco, pela primeira vez, não parecia controlado. Estava no mesmo estado de Sarah.

 

TRRRRRRRRRRIIIMMMMMM! – O telefone soou alto na sala ao lado, os assustando. Se olharam envergonhados e se levantaram, Sarah tentando apagar os olhos e Draco procurando normalizar as batidas do seu coração.

 

TRRRRRRRRRRRRRRRIIIIMMM!

 

-É melhor você atender. – Sarah quebrou o silêncio, se sentando na cama.

 

-É, vou atender. – Ele disse, saindo do quarto praguejando alguma coisa como “maldito telefone!”. Sarah pegou umas roupas no armário e entrou na suíte do quarto de Draco.

 

 ...

(Vinte minutos depois...)

 

-Quem era? – Sarah perguntou, saindo do banheiro secando os cabelos com a toalha.

 

-Meu fã número um. – Draco ironizou, enquanto arrumava seus cinco malões com rápidos movimentos de varinha. Já estava de banho tomado.

 

-Hahaha, Fred? – Sarah perguntou, começando a arrumar seus três malões de uma vez só.

 

-Sim. Ele disse que o expresso foi adiado para as sete da noite. E também me chamou de bunda mole.

 

-Hahahahaha, bunda mole?

 

-É, não sei por que diabos o Cabeça-De-Fósforo cismou com a minha bunda. Até que ela é bunitinha. – Draco disse, colocando as mãos na bunda e olhando pra trás.

 

-Hahahahahahaha, essa cena vai ser difícil de esquecer. – Sarah disse, rachando os bicos.

 

Segunda feira, 3 de agosto de 2009, Salão Comunal,mesa da Corvinal, 20:00 hs.

 

-E como é que você suportou passar uma semana inteirinha dividindo uma casa de praia com o loiro aguado? – Sean perguntou. Ele, Steve e Sarah estavam sentados, conversando enquanto esperavam pelo discurso de Dumbledore.

 

-Hey! O loiro aguado é meu namorado! – Sarah disse,batendo em Sean com o livro que andava carregando.

 

-Hahahaha, fala sério, nenhum de vocês dois gosta de sol. Vocês chegaram a ir à praia mesmo ou ficaram só dentro da casa feito dois tatus? – Steve perguntou, zoando Sarah.

 

-Hahaha, é sério, fomos à praia. – Sarah disse, olhando de relance para Draco, que fingia ler o novo Profeta Diário, mas ela sabia muito bem que estava ouvindo a conversa com sua super audição.

 

-Então por que você ainda está com esse bronzeado de lâmpada fluorescente? – Sean perguntou, pegando o pulso de Sarah e o balançando.

 

-Nós íamos à praia depois do pôr-do-sol, pra não torrarmos. – Ela explicou. Era mentira, ela e Draco iam à praia durante o dia mesmo, mas evitavam como o diabo evita a cruz.

 

-Cara, você deve ter comido o pão que o diabo cuspiu e sambou em cima nessas férias. – Steve disse, enquanto comia seu pedaço de torta de chocolate.

 

-É mesmo, se o Malfoy já é muito chato em um espaço tão grande quanto Hogwarts, imagine dentro de uma casa que deve ser menor que o quarto dele.

 

Não é. – Sarah pensou, mas preferiu ficar calada. Eles não sabiam que ela tinha passado os últimos dias das férias dormindo na casa de Draco. Mais especificamente, na cama dele.

 

-Atenção! Todos vocês! – Dumbledore anunciou, em frente à coruja de bronze. O Salão se calou, e todos viraram as cabeças para ouvir. – Sejam bem vindos de volta à Hogwarts. É um prazer tê-los novamente.  – Ele começou, sorrindo simpático. – Bom, tenho novidades para lhes contar. – Murmurinhos de expectativa percorreram o Salão. – Primeiramente, eu gostaria de lhes apresentar a nova professora de Poções, Amber Cast, que substituirá Snape em algumas aulas para que ele possa me ajudar com assuntos da diretoria da escola.  – As portas do Salão se abriram e uma mulher com cerca de 40 anos, estatura mediana, cabelos loiros encaracolados batendo nos ombros e olhos negros tão frios que faziam as pessoas arrepiarem se olhassem muito profundamente para eles. Estava toda vestida em preto, e caminhou sombriamente pelo corredor, batendo os saltos no piso, atraindo olhares e comentários entre alguns alunos. Sarah e Draco trocaram um breve olhar, intrigados. Ela cumprimentou Dumbledore com um aceno de cabeça e se sentou ao lado de Snape na mesa dos professores.

 

-Cara, vocês estão vendo o mesmo que eu? – Sean sussurou à Sarah e Steve.

 

-O quê? Mais uma professora com a qual vai ser impossível colar? – Sean perguntou, imitando o tom de voz do amigo.

 

-Não. Olha bem aquilo! – Sean indicou a mesa dos professores.

 

-O que é que tem? – Sarah perguntou.

 

-Ela é a alma gêmea do Snape. – Ele disse. Sarah e Steve olharam mais uma vez para a mesa dos professores, como se quisessem comprovar o que Sean dizia. Assim que olharam, Amber virou o rosto de lado, e eles viram o segundo maior nariz do mundo. O primeiro é claro, era o de Snape. Riram baixinho, se contendo. Na mesa da Sonserina, Draco sorriu, segurando o riso.

 

-Segundo... – Dumbledore continuou – Gostaria de dizer que haverá um baile para celebrar o Torneio das Quatro Casas e...

 

-AAAAAAAAHHHHHHHHHHH! – A maioria das meninas do Salão gritaram empolgadas, já comentando entre si sobre comprar vestidos e com quem iriam. Das meninas do Salão, apenas Sarah e Lunna Lovegood – muito distraída com o Pasquim nas mãos . Draco observou Sarah e riu internamente, notando o quanto ela era diferente das meninas comuns. Resolveu parar de pensar em Sarah e distrair sua mente com alguma coisa que não fosse o movimento das mãos dela pelos cabelos. Um gesto quase inconsciente.

 

-Como eu dizia... – Dumbledore interrompeu o barulho, aumentando um pouco o tom de voz. – Haverá um baile. Porém... – Os últimos murmurinhos se calaram, temendo o “porém” – Vocês não saberão quando. – Ele disse, sorrindo. Protestos começaram a correr entre as meninas. – E... Não poderão escolher seus pares. – Antes que algum protesto fosse ouvido, ele continuou – Será decidido por sorteio. Esse é um torneio entre as Casas, e o maior objetivo dele é fazer com que alunos de diferentes Casas se relacionassem mais. Por isso, na noite anterior à do baile, o Cálice de Prata selecionará os pares, cada um de uma Casa de Hogwarts. Bom, mudando de pau pra cavaco,  - Dumbledore rapidamente seguiu com os avisos, não dando tempo para reclamações – os jogos de quadribol não serão permitidos por muito tempo. Mais e mais dementadores chegam à Hogwarts diariamente. Estamos passando por tempos difíceis. Sequestros e invasões de Comensais se tornaram mais frequentes. – Os jogadores de quadribol lamentaram entre si – Mas, eu acredito que enquanto ainda é seguro usar o campo de quadribol, devemos aproveitar. – Ele disse, sorrindo abertamente. – Sendo assim, o placar das temporadas de jogos que ocorreram nesse ano foi desconsiderado. – Agora sim, não teve nenhum jogador que não protestasse. – E vamos realizar uma Temporada Relâmpago de jogos de quadribol durante os próximos dias. Na verdade, - ele pausou para consultar um relógio de pulso – o primeiro jogo será daqui a pouco. – Choque. Essa seria a definição da expressão dos capitães dos times de quadribol. Harry tinha parado com o copo a meio caminho da boca, Córmaco e Draco olhavam o vazio com os olhos arregalados e Sean engasgou com suco de abóbora. Todos olhavam a profesora Samantha se levantar da mesa dos professores, Sarah batendo nas costas de Sean.

 

-Todos os que quiserem assistir o jogo, venham comigo. – Ela disse, saindo do Salão acompanhada de praticamente todos os alunos, exceto alguns sonserinos mal humorados e algumas garotas da Lufa-Lufa mais preocupadas em falar sobre o baile do que assistir o jogo.

 

-E todos os jogadores, venham comigo. – Dumbledore disse, assim que a multidão saiu para o campo.

 

...

(Vinte minutos depois, sala de reuniões dos times de quadribol...)

 

“-Sendo assim, serão realizados dois jogos por dia, exceto a final, que será um dia depois da semifinal. – Dumbledore disse, surpreendendo todos os jogadores presentes na sala de reuniões.

 

Sarah, tanta convivência com sua vó deve ter afetado o cérebro de Dumbledore. Ele pirou!  Não sei se minha vó tem alguma coisa a ver com isso, mas concordo, Dumbledore enlouqueceu. – Sarah e Draco conversavam mentalmente em meio à reunião.

 

-Dumbledore, não podemos jogar sem treino. – Córmaco McLaggen, capitão da Lufa-Lufa, protestou.

 

-Não só podem como vão. – Samantha disse, entrando na sala. – Peguem suas vassouras e vistam seus uniformes. A Temporada Relâmpago começa em quinze minutos.

 

-Dumbledore. – Sarah chamou. – Você disse que serão dois jogos por dia com exceção da final. Isso quer dizer que vamos jogar dois jogos hoje?

 

-Exatamente. – Ele disse, sorrindo.

 

Já vi que vamos ter uma semana agitada. Tenho a impressão de que não será a única. – Sarah e Draco conversavam, enquanto caminhavam para os vestiários.

 

Seis dias depois, campo de quadribol, semi-final, 19:00 hs.

 

Sarah sentia um constante frio na barriga enquanto esperava com o time da Corvinal dentro do vestiário. Todos já estavam de uniformes e com as vassouras nas mãos, e resolveram esperar juntos dentro do vestiário feminino. A semana tinha passado como um furacão! As aulas tinham voltado carregadas de trabalhos, relatórios e pesquisas. Principalmente vindos da nova professora de poções, que ficou encarregada das aulas do quinto e sexto anos. Os jogos, mesmo que exaustivos, animaram a atmosfera triste e sombria de Hogwarts, e quase ninguém tinha percebido o imenso aumento de dementadores e aurores que rondavam a escola.

 

-Animada pra jogar? – Steve perguntou, sentando ao lado de Sarah no banco do vestiário.

 

-Muito. – Ela disse sincera, sorrindo.

 

-Quem diria hein? Seu namorado chegou à final.

 

-É. – Sarah assentiu, e meio segundo depois se assustou por ter esquecido de que o namoro dela e Draco era falso. Tentou pensar em como é que ela podia esquer de um detalhe tão importante.

 

-Atenção aqui gente. – Sean chamou a atenção de todos, que se calaram para ouvir o que ele diria. – Quando Dumbledore anunciou que aconteceria a Temporada Relâmpago, eu não pûs fé. Pensei que o tempo era curto demais entre um jogo e outro e que sem treino não dava pra jogar. O que eu não sabia, era que tinha o melhor time que poderia ter, e que ninguém precisa de treino, quando está se divertindo. A Sonserina já é finalista, e hoje nós vamos disputar a segunda vaga contra a Grifinória. Então eu quero que a gente entre naquele campo, jogue pra valer e se divirta! – Ele disse animando o time, e quando acabou, todos estavam de pé e sorrindo, já menos nervosos em relação ao jogo. A Grifinória que se preparasse.

 

...

(Cinco minutos depois...)

 

-Atenção! – Dumbledore disse, surgindo no meio do campo, aquietando as arquibancadas. – Bem vindos a semi-final da Temporada Relâmpago! – Gritos de empolgação correram pela torcida. – Hoje, Grifinória e Corvinal disputam pela chance de enfrentar a Sonserina na final. – Os Sonserinos gritaram animados – Que comece o jogo. – Ele disse, sumindo em uma nuvem de fumaça. Todos ficaram sem entender. Em um jogo normal, Dumbledore anunciaria a entrada dos times em campo. Um pio alo foi ouvido, e uma águia iluminada de luz azulada, surgiu por detrás das arquibancadas, voando em rasante para o cetro do campo. Quase atingindo o chão, ela subiu subitamente, e na subida explodiu, se transformando em uma chuva de fogos de artifício azuis e prateados, e do meio dos fogos, o time da Corvinal saiu voando em formação. A torcida pirou, gritando e pulando. Quando o último fogo de artifício de desfez, um leão iluminado por chamas vermelhas surgiu em meio ao campo, rugindo. Correu pelo gramado, de repente saltando, e explodindo em fogos vermelhos, dourados e jogadores da Grifinória. A torcida gritou, mas dessa vez os sonserinos ficaram calados. Aparentemente, a Sonserina estava torcendo pela Corvinal. Especialmente Draco, que olhava para Sarah das arquibancadas. Sarah passava os olhos pelas filerias e fileiras de pessoas, como se procurasse alguém. Assim que viu Draco, pareceu ter encontrado. Seus olhos se fixaram nos dele, e ele sorriu arrogante como se dissesse “Encontrou?”. Porém o sorriso cúmplice de Draco quebrava um pouco da arrogância Malfoy.

 

Ah não! Não pode ser! – Draco pensou, observando Sarah e sentindo seu coração desparar e uma alegria boba fazê-lo sorrir, desmanchando a expressão fria e calculada do seu rosto. – Eu... Eu a amo?! – Ele se perguntou, sentindo-se estremamente encantado pelo sorrido se Sarah. Alguma coisa não estava normal.

 

Sean cutucou o ombro de Sarah, chamando sua atenção para o começo do jogo. Ela parou de olhar Draco e voou até sua posição na formação. Os balaços foram soltos e em seguida a goles. Por último o pomo, que sumiu no ar em uma fração de segundo. A professora Samantha apitou, e tudo o que se podia ver era uma confusão de vassouras zunindo pelo ar.

 

...

(Trinta minutos depois...)

 

O jogo estava praticamente empatado. A Grifinória estava com 420 pontos, e a Corvinal com 430. Tanto Harry quanto Sarah tinham pegado o pomo duas vezes cada. Nesse momento ambos estavam numa caçada sem fim, voando atrás do pomo quase que em sincronia, tão rápidos que só se podia enxergar pouco mais que um borrão quando passavam. Harry ficou em pé na ponta da vassoura, tentando se aproximar do pomo mais rápido. A torcida se animou com a atitude. Sarah permanecia sentada, sabia que assim além de ter menos chance de cair da vassoura e rachar a cabeça, assim daria mais impulso, fazendo sua vassoura acelerar mais. Como prova de sua teoria, Harry foi aos poucos ficando para trás, e Sarah estava tão perto, tão perto...

 

ZUUUUMMM! – O som de um balaço cruzando o vento zuniu nos ouvidos de Sarah, que desviou bem a tempo de não ser atingida. Harry freou a vassoura e ficou planando no ar, observando o balaço dar meia volta e voltar em direção à Sarah, que teve que esquecer do pomo e sair voando o mais rápido que pôde. Quando olhou para trás, viu que o outro balaço também a seguia. As arquibancadas faziam tanto barulho que ela não conseguia se concentrar. Maldita hora em que proibiram de usar a varinha em jogos de quadribol!

 

Nas arquibancadas, Draco olhava a cena aflito, com vontade de tirar Sarah dalí imediatamente. Olhou para a mesa dos professores, e viu que Dumbledore descia as escadas para alcançar o campo. Enquanto corria os olhos pela mesa, viu que Amber Cast mexia os lábios discretamente, atenta à Sarah. Atenta demais. Usou sua super audição e ouviu que ela murmurava algo parecido com um feitiço, um encantamento. Sem pensar duas vezes, caminhou empurrando quem estivesse em seu caminho, invadiu a área dos professores e lhe sentou um murro na cara. Na mesma hora, os balaços caíram inanimados no gramado. Porém a goles que a estava seguindo de cima, caiu sobre Sarah, a atingindo no ombro e a fazendo cair da vassoura.

 

Continua...

 

 

 

 

 


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