Diana's The Adventures escrita por LivWoods


Capítulo 6
Capítulo 6 - O pedido de Eros.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!

Estão gostando da fic? Espero que sim, boa leitura.



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DOZE LUAS SE PASSARAM E NAQUELA NOITE NA FLORESTA, eram como infinitos archotes acesos iluminando aquela abóbada negra. Sapphire estava empolgada com a conversa com o novo companheiro de viagem, o jovem druida, Argalad. Ele contou nas primeiras noites que vinha de uma terra distante do norte do País de Gales, era um sacerdote em treinamento e que deveria peregrinar por essas terras para ampliar seu conhecimento. Viver em um único lugar e ler todos os manuscritos até o fim dos tempos de nada traria, além de solidão. O grande conhecimento está aqui fora, foi o que dissera para a jovem princesa que abriu um enorme sorriso que pareceu ainda mais belo com o iluminar da folgueira que Diana havia feito. A guerreira amolava sua espada encarando furtivamente os dois jovens conversando. Ele era inteligente, possuía habilidades de curandeiro, dizia ser descendente dos cosmos, um druida-filid que não acreditava nas adivinhações do futuro. Participou de algumas guerras auxiliando os soldados feridos e serviu de conselheiro em algumas cortes reais, era considero um ótimo poeta e um excelente harpista. Sapphire pediu para que tocasse algo, em Corinto, seu pai possuía um músico particular que tocava todas as noites e nas grandes festas. Possuía uma voz doce o rapaz. Argalad pegou sua sacola e retirou a pequena harpa dourada, inclinou-se para afinar duas ou três cordas e depois começou a cantar uma balada de suas terras que fora cantada para ele ainda menino. Sapphire estava admirada, a voz de Argalad era tão suave e melodiosa, sem dúvida era o maior harpista que já conhecera, quando terminou, Sapphire pediu-lhe mais como uma criança e assim ele o fez. Cantou até a princesa adormecer e logo fez o mesmo, enquanto a guerreira custou a pegar no sono.

 

Pela manhã, o sol começou a se infiltrar pelas cortinas das árvores, e era tão cedo que podia se ouvir o canto dos belos pássaros incluindo o belo rouxinol de barriga amarela, um dos cantos preferidos da princesa. Diana já havia preparado tudo para começarem sua viagem, acordou Sapphire que reclamou ter dormido um pouco mal, o terreno não estava liso; com gramas, tinha casco de cascalhos e algumas pedras. Dificilmente estaria confortável. Argalad estava pronto e repartiu seu pão com as garotas. Caminharam em direção a Micenas, onde Diana possuía uma velha amiga. Em todas as tabernas que passaram, escutou haver uma recompensa de dois mil dinaris por sua cabeça que aumentava mais e mais. 

 

— Você deveria ser uma assassina de sangue frio para quererem sua cabeça a premio - comentou Argalad. 

 

— É um passado do qual não me orgulho - disse ela.

 

— Argalad, Diana pode ter sido no seu passado uma assassina, mas tenho acompanhado-a por várias luas e acredito em sua bondade. Ela me salvou muitas vezes, apesar que a maioria delas chegou atrasada - queixou-se em tom divertido a jovem princesa.

 

— Ao menos da última vez eu cheguei na hora certa antes de você ser sacrificada - replicou. - Porém, acredito que você logo estará apta para se defender. Tem trabalhado muito com o arco.

 

Sapphire sorriu e falou de forma sarcástica para Diana dizendo que ela a estava elogiando. Diana nada respondeu além de um sorriso de lado discreto, porém sincero, que se Sapphire não estivesse observando-a atentamente, não teria notado.

 

— Acho que ambas desenvolveram uma amizade bem estreita - comentou novamente Argalad que continuava com a caminhada. As duas moças o encararam com expressões confusas de interrogação, ele continuou. - Quando brigamos muito com alguém, demonstramos inconscientemente que nos importamos com aquela pessoa. Então acredito que de forma inconsciente você são grandes amigas.

 

— Acho que conscientemente você não me conhece o suficiente! Eu irei checar mais adiante - Diana cavalgou deixando Sapphire e Argalad conversando., quando a princesa falou:

 

— O que você quis dizer com amizade estreita? Você deve está enganado, somos amigas sim, ela me salvou muitas vezes. Porém, não sei nada sobre ela e nunca fala sobre seu passado. Pode haver amizade sim, mas não estreita como disse.

 

Argalad segurava seu cajado, caminhando lentamente com a jovem ao seu lado que continha a bolsa de flechas atrás das costas. Sem dúvida Sapphire estava mudando, não aparentava aquela menina ingênua que Diana conheceu a muito tempo atrás. Estava ficando mais forte, sua mira estava melhorando ao ponto que logo seria de muita ajuda para Diana. A guerreira até ensinou-lhe a lutar. Explicou o ofício de um guerreiro que ela seguia agora, Diana disse que não deveria matar quando não fosse necessário, o último recurso seria a morte de um inimigo, ela sempre evitou que Sapphire matasse, não queria manchar as mãos da princesa de sangue, já bastava o peso de dois mil mortos em suas costas. Não queria ser responsável de levar uma garota inocente ao caminho das guerras. Sempre zelou pela inocência da princesa que se mantinha intacta. Argalad observou o olhar perdido de Sapphire e explicou:

 

— Eu fui mandado para servir a deusa do cosmo ainda criança, eu devia ter uns onze anos. Não tinha grandes habilidades como meus irmãos, Bran e Biorach. Eles lutavam e queriam cavalheiros entalhados, enquanto eu me instruía no latim e no grego. Minha mãe não era de linhagem real, apenas meu pai que não conheci. Ele foi um grande druida que infelizmente faleceu e seu irmão cuidou de mim, meu tutor, levando-me para meus ensinamentos. Eu fui treinado para conhecer o coração de cada pessoa aqui na terra, não sou apenas um curandeiro ou um sacerdote comum. Possuo a visão dada pela deusa, a senhora de todo o cosmos e ela me agraciou com esse dom. Sapphire, vejo que em um futuro próximo tudo de Diana será revelado ao seu tempo, quando ela se sentir pronta. Se ela ainda não o fez, é por medo do que você possa pensar dela - a voz de Argalad era tão doce e reconfortante, como um amigo de longa data que aconselha outro.

 

Sapphire estava perplexa com as informações que o bardo a contara, não sabia o que poderia dizer. Diana, a mulher mais bela que já tinha visto, mais valente, sem medo de seus inimigos, enfrentaria a morte se fosse possível, estava com medo do que Sapphire poderia pensar a seu respeito se contasse seu passado?  Sapphire retomou a caminhada encontrando com Diana na taberna. Ela encarou a guerreira com olhares curiosos,  enquanto Argalad fora pedir três copos de vinho.

 

— O que foi? Está vendo alguma coisa muito interessante em meu rosto? - perguntou Diana franzindo o cenho.

 

Sapphire balançou a cabeça para dizer sim.

 

— E irá me contar o que é?

 

A princesa negou rapidamente. Diana bufou e disse em forma de deboche que ela deveria parar ou seria obrigada a arrancar os olhos da princesa.

 

A reação de Sapphire fora surpreendente, não brigou com a princesa, sem reclamações ou xingamentos. Ela continuou sentada.

 

— O que há de errado com ela? - Diana questionou a Argalad ao seu lado. - Parece que algo a intrigou.

 

— Deve está com fome - sugeriu Argalad.

 

"Não parece só fome" pensou Diana ainda fitando a morena.

 

Um homem desconhecido com um capuz marrom pediu os serviços de Diana e a mesma respondeu que não estava interessada.

 

— Nem mesmo para um velho conhecido? - disse o estranho.

 

Eros estava sob um encantamento que somente Diana podia ver o verdadeiro eu do homem. Ela provou do vinho e permitiu que Eros se sentasse. Sapphire e Argalad estavam surpresos de estarem na presença de um deus, mesmo que disfarçado de um homem normal. A imagem que a princesa e o druida viam, era de um homem moreno de cabelos curtos e escuros rente ao cranio, de olhos enigmáticos com uma cicatriz abaixo da boca levantando o lábio em um sorriso falso. Não era muito apresentável, porém, era um disfarce e tanto para o deus do amor. Porém, a imagem que surgia perante Diana, era outra. Eros, cabelos loiros ondulados e forte, sorria lindamente ao reencontrar Diana. Seus ombros eram largos, pele levemente bronzeada com um aspecto dourado quase celestial. Lindos olhos violetas que pareciam angustiados. 

 

Ela lhe perguntara: Afrodite quer que você faça ela amar um homem horroroso? Não entendia, porque aquele desentendimento com a mãe era problema dela, Eros era grandinho o suficiente para negar o pedido de sua mãe e assumir de quem gostava. Ele suplicou para que ajudasse, amava muito Psiquê desde que conhecera. Ele contou toda a história, explicou que Afrodite estava furiosa com a jovem, os homens deixavam de frequentar seus templos para irem adorar a mortal. Porém, quando eu a vi, eu entendi, por que os mortais estavam adorando-a. Era a mortal mais bela que já vira, disse ele. Sapphire estava encantada com aquela história de amor entre um deus e uma mortal.

 

— Isso é tão romântico, como Apolo e Dafne, por falar nisso, é verdade que você e Diana fizeram uma aposta? 

 

— Sim, tudo começou por uma aposta, Diana duvidou que eu acertaria Apolo com uma das minhas flechas para me vingar dele - contou para Sapphire que pensou que as histórias gregas que conhecia poderia existir informações mais ocultas. 

 

— Vamos voltar ao foco - retomou Diana, recebendo um olhar de censura da princesa que gostaria de saber mais sobre os deuses. - Você quer que eu fale com Afrodite?

 

— Exatamente, você perdeu a aposta, lembra? 

 

— Estávamos entediados. Mas cumprirei minha promessa, darei um jeito em Afrodite.

 

— Então vamos partir para o templo de Afrodite? - indagou Argalad e Sapphire.

 

— Não, vocês devem ficar aqui, eu vou. Retomaremos o caminho para Micenas depois disso. Seria uma perda de tempo os três irem. Voltarei logo - Diana levantou e começou a sair quando Sapphire a puxou pelo braço a guerreira dizendo um: tome cuidando. Ela voltou para a mesa antes mesmo que a loira pudesse responder algo.

 

Sapphire fala...

 

Ouvir Argalad dizer naquele dia no caminha da estrada para Micenas que Diana tinha medo do que eu poderia pensar dela sobre seu passado, me deixou intrigada e inquieta o resto do dia. Agradeci aos deuses por Eros ter aparecido e pedido um favor para ela sobre a sua mãe, Afrodite. Eu estava temerosa por deixa-la partir sozinha, mas não conseguiria parar de encara-la e ela já havia desconfiado o que acontecera comigo. Eu gostaria de entender se seria as minhas atitudes, o meu jeito de ser que façam ela achar que a interpretaria mal? Caminhamos juntas as várias luas, presenciamos o solstício de verão e estamos no equinócio juntas. Não vejo minha família a um bom tempo, não sei como está a Íris, mas de certo, ficou com meu quarto e todas as minhas coisas só para ela e o papai, bom, sendo o bom rei de sempre e procurando algum casamento para Íris agora, ela já tem os quinze anos e está na época de encontrar um marido, consegui convencer meu pai a deixar-me instruir-me mais, até que fiz dezoito anos e fugi, porém, minha doce irmã deve querer se casar mais do que eu. De qualquer forma, está viajando com ela durante todo esse tempo, ameniza a minha saudade de casa. 

 

Porém, fico me perguntando. Estou a algumas luas fora de casa e ainda tenho a companhia de Diana e agora de Argalad que se mostra ser um verdadeiro amigo, além de muito bonito para um druida - achei que todos eram velhos e barbudos -. Ele é um homem muito sábio, apesar de só apresentar vinte anos. Já é um homem feito, o questionei uma noite se já fora casado e ele negou. Disse que não havia se casado ainda, mas que participara dos cultos da fertilidade, um ritual do seu povo para trazer a prosperidade para as colheitas, paz e agradecer a deusa mãe pelas graças. Havia se casado então com a deusa disse-lhe. Porém, explicou que nenhuma mulher o despertara os sentimentos ainda. Ele gostaria de viver e seguir o caminho da deusa se ela assim desejar que se case, o fara. Eu venho aprendendo muito com sua deusa, o questionei se acreditava nos nossos deuses, Zeus, Apolo, Ares, Dionísio, Eros. E ele respondeu que todos eles eram a grande face da deusa. Bom, aprendi com os manuscritos que devemos respeitar a crença de cada um. Porém, voltando ao que dizia, me pergunto o que Diana sente? Será que sente saudade da vila onde cresceu? Nunca retomamos esse assunto desde aquela noite que a poucos dias a conhecia. Ela fora mandada tão jovem para longe dos pais, não, mandada não. Vendida, como uma escrava e treinada para ser uma arma sem sentimentos e seu irmão? Deimos, o que será que deve ter acontecido com ele? A única família que ela deve ter ainda. Por quê tanto mistério? Eu sei que ela já fora uma assassina e deve ter matado muitos. O que fora feito está feito, porém, ela não fez conscientemente, foi levada aos cinco anos para uma vida de tortura, deveria lutar para sobreviver. Eu serei capaz de entender e não vou censura-la. Oh céus! Quando ela começará a confiar em mim?

 

Escutei a voz de Argalad me tirando dos meus devaneios, ele parecia ter me chamado a horas. O olhei e perguntei o que ele havia dito e ele respondeu que havia questionado o que acontecera comigo.

 

— Nada, estava apenas pensando.

 

— Sei sobre o que refletia, é melhor deixar tais pensamentos de lado. Por hora, haja como você sempre agiu.

 

— Ensinam muitas coisas a um druida - afirmei.

 

Ele achou graça, sua risada era melodiosa como as baladas que cantara.

 

— Somos conselheiros também, não teria passado pelos testes anteriores se não soubesse aconselhar - seu sorriso se contraiu em um momento, parecia ter entrado em transe.

 

— Argalad, o que foi?

 

— Sangue... Sangue nos campos, um grito de horror... - ele dizia sério - O que foi que houve? 

 

Questionou-me como se ele não recordasse do que dissera a segundos atrás.

 

— Você falou algo sobre sangue, grito de horror, foi uma visão? Tem alguma coisa haver com Diana? - eu disse nervosa, meu coração batia com violência só de imaginar alguma coisa acontecendo com Diana. Teria sido realmente uma visão que Argalad vira? 

 

Ele tocou suavemente minha mão para me consolar, dizia com um tom bondoso na voz para que eu me acalmasse. 

 

— Calma Sapphire, a visão fora incerta com toda certeza, eu devo treinar esse detalhe. Ela vem às vezes quando eu não a chamo e isso não pode se repetir, ainda mais um druida como eu. Devo controlar a visão e não o contrário. Então pode não ter relação com Diana e sim com o meu povo que deixei nos Países de Gales.

 

Ele tentou me acalmar com sua voz acolhedora e aos poucos retornei a minha calma de antes. Vi por trás de alguns homens que bebiam, Diana, e senti meu corpo relaxar por ela está a salvo. Atrás dela um homem com dois metros de altura a seguia, tinha ombros largos e fortes como de um buldog, conservava uma cabeleira ruiva curta de soldado, sua pele era tão branca com várias sardas envolvendo o rosto anguloso, tinha também uma barba para fazer, carregava um machado grande nas costas e uma espada embainhada na cintura. Trajava as roupas de um guerreiro. Era bastante bonito, os olhos azuis brilhavam em contraste com os archotes. Sentou-se conosco. Diana o apresentou:

 

— Este é um velho amigo, Téleu.

 

— Minha senhora - ele fez uma reverência e beijou minha mão, senti ser descoberta como princesa, porém, Diana comentou que ele só queria ser galanteador. Era um homem bastante bonito, mas não fazia o meu tipo. - Eu só estava cumprimentando a moça - disse ele para Diana que o puxou logo para sentar.

 

— Você não aprende mesmo não é Téleu? Da última vez que soube notícias suas estava fugindo de Roma por cortejar a mulher do imperador.

 

— Não tenho culpa se Afrodite derramou sobre mim, seu néctar. Sou como a ambrosia dos deuses, só que para os mortais - ele disse sorrindo e piscando para mim. Poderia ser bonito, mas sem muita inteligência. 

 

— Você é um guerreiro então, quais as notícias de Roma - indagou Argalad.

 

— O de sempre, o imperador está reunindo novas tropas, parece que deseja fazer uma visita ao Egito, em missão de paz. Eu digo que ele quer conquistar mais do que aquelas simples piramides - Téleu tomou de uma só vez o vinho que continha em seu copo e pediu por mais para o taberneiro que deixou a garrafa na nossa mesa. - Em outro momento eu achei que ele me escalaria para ser seu guarda costa, como pertencia a sua cavalaria. Agora... fui rebaixado e sento o mais distante da rainha nos jantares reais. Com toda certeza ele não me enviará para o Egito. Não obstante, eu acho bom. Estou afastado da minha doce Grécia a anos e os fados me fizeram encontrar com Diana, os deuses devem está me abençoando.

 

— Ou nos condenando. Acmena está muito doente e acho que os deuses nos reuniram para nos despedir dela. Estou partindo hoje, irá nos acompanhar?

 

Ele ficou em silêncio por um momento e consentiu.

 

Tudo o que eu sabia era que Acmena era uma amiga de Diana e que estava muito doente. Um mensageiro nos encontrou na floresta para deixar tal recado para Diana. Ela estava impassível, porém eu sabia que não queria transparecer a dor que sentira ao ler a mensagem. Parecia ser uma amiga de longa data e bem importante. Notei o mesmo olhar nos olhos de Téleu, quando Diana o contara. Seja quem fosse, Acmena era alguém especial para ambos. Téleu dividiu a garupa do seu sangue puro com Argalad, enquanto eu ia com Diana, montada em Erbos, para adiantarmos os passos. A missão dada por Eros havia atrasado nossa viagem por quatro horas. Eu perguntei como havia sido e ela me contou que conversou com Afrodite.

 

— Ela estava realmente furiosa, nunca a tinha visto com tanta raiva antes e sempre gostei de enfurece-la para passar o tempo, quando não havia serviços. Mas a jovem Psiquê despertou sua ira mais profunda. 

 

— Então, como conseguiu acalma-la?

 

— Simples, eu não acalmei. Ela não quis me ouvir e desapareceu para o mundinho perfeito dela. Falei novamente com Eros e disse que se Afrodite queria que ela se cassasse com um monstro, que ele desse um monstro para Psiquê.

 

— Mas, ele a ama... - ela me olhou por sob o ombro como quem dissesse: Você ainda não entendeu? De repende eu liguei os pontos. - Brilhante! Você pediu para que Eros se disfarçasse de alguém monstruoso, assim Afrodite voltaria a ter a paz, Eros poderá ficar com Psiquê e todos saem ganhando. Mas... ele nunca poderá se mostrar para ela? Não é algo ruim?

 

— Se ela o amar e se ele a ama como diz que ama, o que fará que perdure será a confiança. Ele será bom para ela, então... o que ela precisa mais?

 

— Porém, há a curiosidade, nunca ouviu falar? - perguntei. Ela ficou calada por um momento. - Nunca teve curiosidade?

 

— Não, se alguém não quer me mostrar algo é porque não quer que eu saiba, porque deveria insistir? 

 

— Você é tão prática.

 

Ela sorriu e continuou a cavalgar. Porém, aquelas palavras permaneceram em minha mente até o anoitecer "se alguém não quer me mostrar algo é porque não quer que eu saiba, porque deveria insistir?" Senti que essa mensagem deveria ser para mim, era uma forma de não me dizer diretamente que eu deveria confiar, ser paciente e esperar. No final ela me contaria tudo sobre ela.


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Notas finais do capítulo

Então? O que acharam? Dessa vez pedirei para comentarem se caso estiverem gostando ou não e etc. E um alerta no geral, a fic é uma mistura de mitologia grega com outras ok?

Tchau!



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