Uma semana se passou desde a nossa viagem à França, infelizmente Rachel não sobreviveu com isso Emily foi morar com os avós maternos já que seu pai foi preso eu a prometi que a visitaria quando pudesse, as coisas entre mim e Oliver não poderiam estar mais estranhas, nós mal se falávamos, era quase como “o que aconteceu na França fica na França” e como sempre Diggle percebeu o que acabou em várias perguntas á Oliver que foram feitas quando ele achou que eu não estava ouvindo, as respostas de Oliver variaram de nada está acontecendo á Estamos muito ocupados para nós falarmos felizmente Diggle não veio me interrogar temo que se ele viesse acabaria falando de mais como sempre.

– Eu já vou, amanhã, ou melhor, hoje eu vou acordar cedo tchau para vocês – Disse me levantando, Diggle e Roy que estavam lutando pararam e se despediram já Oliver continuou subindo e descendo naquele tirador de concentração alheia como se eu não estivesse ali.

Quando acordei de manhã, ou melhor, me levantei já que não preguei o olho o resto da noite toda, o que serviu para apenas uma coisa eu estava decidida eu já havia me decidido a deixar Oliver para lá e embarcar em alguma coisa nova, infelizmente ou felizmente dependendo do ponto de vista Oliver estragou meus planos só que dessa vez isso não aconteceria de novo Ray estava decidido a me levar para passear essa tarde sim passear o quão patético é isso? Mas ok dependendo do andamento desse passeio eu enfim teria um namorado decente não que eu tenha tido um monte só tive dois na verdade só que um foi preso e depois voltou querendo me matar Oliver não pode ser considerado como namorado ele está mais para o tipo homem-da-minha-vida-que-prefere-me-ignorar-a-assumir-um-relacionamento.

Esperava sentada impaciente em um dos bancos do enorme parque que Ray disse que me encontraria eu estava tentando a todo custo não remeter aquele banco ao banco da Praça de Paris onde eu sentei para conversar com Rachel e Oliver chegou logo depois com sorvete, merda nesse ritmo não vai ter como começar de novo, tudo me lembra a ele é quase como um carma um lindo carma Felicity Smoak você está fazendo de novo, está pensando nele DE NOVO e como pareça que o universo não gosta de colaborar comigo uma criança passa correndo na minha frente com um capuz verde na cabeça, quem eu estava querendo enganar? Não iria longe com aquele plano não seria com Ray Palmer ou com Barry Allen que superaria Oliver, só tinha uma forma a mais dura possível, no entanto a única que daria certo me levantei do banco não ligando se Ray chegasse e não me encontrasse.

Dois meses depois

– Tia Felicity vem ver a borboleta que eu peguei - Emily me puxou pela mão animada, enquanto eu a acompanhava sorrindo naquele dia mesmo eu arrumei minhas malas me despedi de Diggle e Roy sobe protestos deles, Oliver como sempre naquela semana assim que eu cheguei ele saiu e não pude fazer nada sobre isso, ele sabe onde eu estou fiz questão de não ocultar nada e fora que diariamente eu falo por e-mail com Roy quando não é com ele é com Diggle não falamos sobre o que eles estão investigando e nem pergunto de Oliver, no entanto sempre quando podem eles falam que Oliver sente minha falta mesmo eu sabendo que ele nunca falou sobre, eu não posso negar que não sinto falta deles principalmente de Oliver, mas aqui eu sinto que estou conseguindo seguir em frente e Emily tem cem por cento a ver com isso, ela e os avôs dela não poderiam ter me acolhido melhor, e além do mais o cara que trabalha para eles é uma distração para não dizer outra coisa. – O tio Oliver me ajudou à pega-la – Foi instantâneo eu travei na mesma hora que ouvi o nome dele era como se eu não controlasse mais minhas próprias pernas, não poderia ser, ele nunca viria atrás de mim ou viria? Felicity não viaja Emily ás vezes inventa amigos imaginários e como já contei varias historias de Oliver para ela, a pequena pode estar apenas imaginando, isso é apenas imaginação continue andando.

Não não era imaginação ele estava de costas, mas eu o reconheceria a quilômetros de distancia aquilo não podia ser real, será que ele não entendia que eu estava começando de novo? Ele não poderia simplesmente estragar tudo de novo, não dessa vez eu não deixaria.

Ele se virou sorrindo com a borboleta no dedo, o ar de repente ficou escasso de mais ele me olhava fixamente e eu tinha certeza que estava com a feição surpresa o suficiente para ele desfazer seu sorriso.

– Emily vem aqui com a vovó um pouquinho deixa a tia falar com o tio vem – Alessandra chamou e Emily me olhou confusa para logo depois ir com suas perninhas gordinhas até a avó.

– O que você faz aqui? – De tudo que minha mente perguntava falei a única pergunta que eu sabia a resposta, respirei fundo continuando a falar antes que ele começasse – Você não pode fazer isso, não pode estragar tudo de novo eu vou voltar pro team Arrow só preciso de mais tempo, por favor, Oliver você tem que entender – Disse soltando o ar que nem ao menos notei que segurava sua rosto foi de surpresa a raiva seus dedos apertavam uns aos outros ele estava nervoso.

– Mais tempo para quê? Você se casar com o Daniel? Felicity será que você não vê que não pode? – Ele se segurava para não gritar eu sentia isso, sorri com aquilo ele estava mesmo com ciúmes? Quem ele acha que é?

– Oliver eu vou te explicar algumas coisinhas, você não é meu dono não é meu namorado, não é meu pai para ficar claro você não manda em mim, e sabe eu acho que eu ficaria mais feliz se você tivesse vindo apenas por causa do team será que você não vê que está estragando tudo de novo? – Falei com a voz embargada de choro, o quão idiota eu era? Chorar? Isso era muita micagem para pouca pessoa.

– Felicity eu sei que cometi trilhões de erros com você, mas me perdoe, eu te amo e muito mais do que eu amei qualquer outra pessoa em toda minha vida por mais que eu quisesse me manter distante para o seu bem e o meu próprio eu não consegui sem você na minha vida ela se torna automática sem graça sem luz, por que você Felicity – ele me puxou para ele – Você é a minha luz – e me beijou, um beijo cheio de saudades de sentimentos um beijo de tirar o folego literalmente.

– Como você sabe do Daniel? – Perguntei sorrindo ainda com nossas testas coladas essa seria a ultima vez que começaria de novo, só que dessa vez eu tinha certeza que daria certo.

– Você sabe como Diggle é, faz questão de jogar na cara que eu estava te perdendo dessa vez definitivamente, eu só espero que eu não o encontre não posso responder pelos meus atos se eu o encontrar – Oliver disse levemente nervoso em suas ultimas palavras, soltei uma sonora risada Oliver sabia ser bem engraçado quando queria, apesar de que eu sei que de brincadeira o que ele falou não tem nada.

– Oliver eu te amo – Disse pela primeira vez pelo menos a primeira vez auto o suficiente para ele ouvir, qualquer resquício de aborrecimento sumiu instantaneamente do rosto dele que me beijou novamente e depois me girou no ar aquilo era um sonho um lindo sonho um sonho que eu não queria acordar.

– E foi assim que eu e seu pai decidimos ficar definitivamente juntos, ou melhor, foi assim que seu pai parou de ser medroso e veio atrás de mim - Disse fazendo Emily soltar um sonora risada sorri junto com ela, depois que Oliver e eu finalmente havíamos decidido ficar juntos eu a trouxe comigo para Starling City com a permissão de seus avôs que passaram a vê-la apenas nas férias de verão quando nós todos viajamos para a casa deles.

– Eu não me lembro disso mamãe – Emily disse abrindo a boca denotando o sono iminente – Conta de novo mamãe – Ela disse sonolenta, de todas as historias que eu a contei essa era a sua favorita, e para dizer a verdade era a minha também.

– Amanhã a mamãe a conta AH – Disse, mas fui interrompida pela pontada de dor na minha barriga ainda estava cedo, mas também o que eu queria Oliver nunca fora paciente sua filha também parecia seguir o mesmo caminho.

– Mamãe mamãe o que foi? – Emily perguntou assustada repentinamente alerta, arregalou seus olhinhos me olhando atentamente.

– Acho que sua irmãzinha decidiu chegar mais cedo, pegue a bolsa da mamãe eu vou ligar para o seu pai – Disse e ela levantou quase tropeçando indo apressada para o meu quarto pegar minha bolsa bom isso ela pegou pela convivência comigo.

– Oliver acho que nossa menininha está um pouco apressada – Disse assim que ele atendeu no primeiro toque, era assim sempre e quando eu fiquei grávida só piorou e o motivo dele não estar essa noite aqui em casa era apenas por que eu o convenci há sair um pouco ele vivia exclusivamente para a minha segurança e de Emily - mesmo aposentado da vida de vigilante - e ás vezes eu o convencia a sair um pouco com os meninos, mas a maioria das vezes era comigo e Emily junto bom eu sabia que iria ouvir logo depois de tudo isso, no entanto não seria Oliver se isso não acontecesse.

– Estou a caminho – Ele disse desligando o celular logo em seguida.

....

– Ela é tão linda mamãe – Emily disse ao meu lado nos braços de Oliver que olhava embasbacada para Marie bom eu também a olhava embasbacada.

– Puxou o tio – Roy disse entrando o quarto fazendo todos nós rirem.

– Tio Roy – Emily disse animada saltando dos braços de Oliver e correndo para Roy, Oliver como sempre ficou sério sim até com Emily ele era ciumento principalmente com Roy que a mimava exageradamente.

– Oi princesa – Roy a pegou a erguendo como pode já que Emily já estava grandinha e bem Roy não era muito alto.

– Oi tio, vem ver minha irmãzinha ela é tão linda – Emily disse animada voltando para o chão e puxando Roy para ver Marie mais de perto, estava todos ali agora, Roy, Diggle, minha Mãe, Lyla, Sara, Barry e Caitlin toda a minha família perto aquilo sim era vida.