─Perai. ─Disse as duas e retornei para o quarto tranquei o diário, e fiquei encarando a chave prateada, então coloquei ela na pulseira, ninguém ia mexer.

Sai novamente do quarto e logo estávamos no elevador, o meu prédio está num terreno enorme, o edifício fica no centro, no lado esquerdo a as garagens, no lado direito uma espécie de praça, e atrás a piscina e a churrasqueira.

É um prédio antigo e como meus pais compraram quando eu era pequena, mal andava, foi bem barato, já que o local não era uma área valorizada, meus pais não são ricos, apesar de eu estudar num colégio particular esnobe, sou meia-bolsista.

Chegamos no térreo e fomos para mini pracinha que o prédio comporta.

Sentamos lentamente num banco e conversamos coisas comuns.

─Será que vamos ficar na mesma sala? ─Ariane perguntou muito preocupada.

─Claro! ─Violet estava despreocupada e o toque do celular de ecoou pelo local ela atendeu. ─Sério. ─Ela começou a sorrir e deu um estrondoso berro quando a ligação encerrou-se.

─O que foi? ─perguntei preocupada.

─Lembra daquele anuncio que eu queria fazer? Fui chamada para fazer! ─Violet deu outro berro e comemoramos. Violet é louca para ser modelo

Pela noite voltamos para casa, fiquei lendo até as dez.

Domingo 10/02

O domingo começou com minha mãe me sacudindo, tínhamos um almoço na casa da Tia Tatiane, ela é a única parente que mora na mesma cidade da minha família, como os filhos moram longe, ela se sente sozinha, sempre vamos visita-la.

Ela é um pouco velha, tem voz esganiçada, e claro que sempre ouço aquela pergunta “e os namoradinhos?”.

Isso me irrita, até demais, a comida até foi agradável.

Tarde

Hoje eu me toquei que quando eu voltar a estudar, não vou poder por meu sono em dia, então aproveitei para dormir o suficiente à tarde.

Acordei a noitinha com minha mãe tagarelando sem parar no telefone.

─Maravilhoso Carla, vai ser bom até para o Hugo, perto da escola, perto do seu trabalho. ─Minha mãe falava com alguém que supus ser a amiga que ela encontrou na papelaria.

Ela desligou e estava sorrindo de modo radiante, eu me encolhi.

─Lembra da Carla, que eu encontrei na papelaria? Então, sabe que o apartamento em frente ao nosso está desocupado, segunda a tarde ela e o esposo virão ver o apartamento, há grandes chances de se mudarem.

Por andar havia dois apartamentos, provavelmente aquele insuportável seria meu vizinho, o que não é muito incomum gente da minha escola morar por essa área.

No segundo andar ao um menino do sétimo ano, Ariane, sempre ficamos na mesma sala mora no terceiro andar, eu moro no décimo, Violet, mora na cobertura e a frente dela mora uma senhora que tem uma sobrinha que estuda na nossa escola.

Fui dormir novamente, dessa vez apaguei de vez, como é possível ter tanto sono no ser humano?

Segunda 11/02

Hoje eu acordei com o despertador do meu celular berrando no meu ouvido, e me aprontei logo, e desci para o saguão do prédio.

Esperei Ariane e Violet, no saguão, vamos andando para escola, enquanto estava lá, Ariane desceu pelas escadas, ela sempre faz isso, para não gastar energia e não acabar com o meio ambiente, Ariane, é vegetariana, vive em meio a projetos humanitários e etc.

Violet chegou logo depois, bocejando fomos caminhando lentamente até a escola, como sempre a correria para saber em que sala iriamos ficar.

Boas notícias, Eu, Cecilia, Marina, Violet e Ariane ficaremos na mesma sala. Sentei na quarta cadeira, na fileira do meio, Ariane sentou do meu lado esquerdo, Violet na minha frente, Cecilia na frente de Ariane e Marina na frente de Violet.

Então duas adolescentes com maquiagem suficiente para maquiar uns trinta palhaços, entraram na sala, Safira e Amélia,

Safira provavelmente tem o cabelo falso, as unhas grandes falsas, as minhas são verdadeiras e são maiores que as dela, ela carrega um sorriso arrogante, olhos castanhos bem claros, a pele é bronzeada e o cabelos negros muito escuros.

Já Amélia é uma manipulada por Safira, ela tem o cabelo loiro escuro, olhos verdes, pele clara, é bem ingênua e burrinha, acho que ela perpetua o esteliotipo de loira burra (eu não acredito nisso).

Safira sentou-se ao lado direito de Violet, e meu sentido de “não presta” disparou, nunca senti isso na Amélia, que a aproposito sentou no lado direito de Safira.

Eu estava analisando a nojentinha que sentou-se ao lado de Violet, até um garoto ruivo de olhos azuis, chamado Caíque Marlon, ele sentou-se no meu algo, eu estava sonhando, só podia ser sonho, mas eu despertei, ele estava sentado atrás de Safira, babando por ela, a partir desse ponto tive certeza que virou um pesadelo, pois o tal Hugo se sentou bem atrás de mim,ele estava na minha sala, droga!

Dez minutos depois a professora adentrou o local.

─Meu nome é Claudia, leciono química. ─Ela pronunciou, tive sorte começamos logo com química, sou uma aluna bem fora do comum, gosto de Química, adoro fazer redações ─ Agora abram os cadernos.

Começamos longo copiando, assim seguiu-se as aulas, tivemos depois artes, língua estrangeira e matemática.

A tarde

Ariane me envolveu em trabalho voluntário num abrigo de animais, nós ficamos lá todas as segundas, quartas, quintas e sábados, eu só não dei as caras no sábado passado.

Fomos logo que chegamos da escola, há um cachorro chamado Fergus, que me apeguei, ele é um pouco velho, ele tem pelos numa mistura de branco, marrom e preto e olhos bem grandes, ele já está ali há um bom tempo. Sei que ele sofreu maus-tratos, ele é também o xodó da Ariane

Eu e Ariane estávamos fazendo nossas obrigações, quando um garoto de cabelos e olhos escuros, pele cor de chocolate apareceu para adotar um cão (Não ele apareceu para fabricar teclados), adivinha quem ele escolheu, Fergus. O nome do garoto é André

Como eu e Ariane adoramos aquele cão, o menino passou o endereço dele para irmos visitar o Fergus, ou nos encontrarmos todas as terças na praça do bairro.

Acho que a Ariane não que só ver o Fergus na terça.