Pensamentos de Diana escrita por Batom vermelho


Capítulo 1
Papelaria


Notas iniciais do capítulo

Aproveitem



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Sábado 09/02/2015

Ok! Não vai haver nada de querido diário, já que estou sendo “obrigada” a escrever, mas como disse alguém, chamado: eu

No início, escrever e tão chato quanto estudar matemática.

Depois torna-se uma obrigação divertida.

Vira um mero hobbie

Depois é a atividade que preenche parte de seus dias

Evolui para um habito e até chegar no ponto máximo

Algo que você não pode deixar de fazer, é viciante, e uma coisa que não se pode largar

Eu amo escrever, passo boa parte do meu tempo livre escrevendo Fanfictions, mas um diário sobre minha tediosa vida, não a nada de interessante nela. Foi o que eu disse a minha mãe...

A minha mãe sempre deixa meu material escolar para ser comprado no último sábado as cinco da tarde, ela achou uma amiga da adolescência na papelaria, fala sério, encontrar sua amiga numa papelaria apertada e abafada.

Ela começou a conversar com a mulher, uma tal de Carla, já estava me preparando para acampar ali, então eu lembrei que o meu diário artístico havia acabado, é um caderninho na qual eu desenho, escrevo letras de músicas, faço poemas, peguei um caderninho com um panda na capa, eu estava tranquila até ouvir minha mãe berrar o nome na loja.

─ Diana! ─O berro foi estridente e alto, todo o estabelecimento pode ouvir, as pessoas viraram os pescoços em direção ao som.

Eu baixei a cabeça, enquanto minhas bochechas esquentavam, quando cheguei perto da minha mãe levantei a cabeça e minha expressão indicava um “o que foi?”

Carla conversava com um garoto um pouco mais velho que eu, eu o conheci Hugo, um pateta de marca maior, ano passado eu era do primeiro C, e ele do primeiro B, eu tinha a amizade dele em redes sociais.

─Dianinha. ─Minha mãe sorriu, eu detestava aquele apelido ela apontou para o garoto, ele tinha os olhos mel, a pele bronzeada, o cabelo preto de dar inveja ao petróleo, alto. ─Este é o Hugo! Filho da Carla.

Dei um sorriso falso e o cumprimentei, minha mãe e Carla retornaram a sua conversa.

─A papelaria já foi melhor frequentada. ─Ele sussurrou e nossas mães não ouviram.

─Digo o mesmo. ─Minha voz era baixa e tinha uma aspereza impressionante.

Trocamos olhares de ódio e continue observar minha mãe conversar com a amiga dela, depois Hugo e Carla se mandaram e minha mãe sumiu nos corredores das prateleiras. Fiquei devaneando.

Fatos aleatórios sobre mim.

Meu nome é Diana, tenho quinze anos, vou cursar o segundo ano do ensino médio, sim eu tenho quinze anos mesmo, era para eu estar no primeiro, mas eu nasci no final do ano, e sou um ano adiantada na escola

Meu cabelo é castanho, olhos azuis, pele clara,1,55 de altura.

Nunca fui sociável, adoro ler, escrever.

Não me considero a pessoa genial que vai salvar essa geração, mas todo mundo que me conhecem me consideram uma gênia, coisa que eu detesto, pois meu QI nunca passou dos 140.

Por causa da minha dita “inteligência”, toda vez que temos física na escola ou qualquer outra atividade avaliativa que permita consulta, eu me torno a pessoa mais popular da escola, já que todo viram meus amigos e querem respostas.

Já me ofereceram R$ 20,00 para eu passar cola, eu recusei.

Tenho dois irmãos mais velhos, Kevin e Caio, já são adultos, eles tem respectivamente 24 e 19 anos, não moram mais com nossos pais.

Minhas melhores amigas são Ariane, Violet (os pais são adeptos de nomes americanos), Marine, Cecilia

Eu tenho as unhas grandes, inquebráveis, olha que eu lavo louça, lavo banheiro, arrumo cozinha, elas não quebram, mas eu não pinto minhas unhas.

Quase não estudo para provas e tiro notas impressionantes, afinal só presto atenção na explicações dos professores.

Consegui “farejar” quem não presta, mas nunca senti nada no tal Hugo, talvez ele tenha uma camuflagem e eu não consiga sentir.

Sou muito sarcástica, distribuo patadas, cortadas, tesouradas, ou seja lá como você chama, ou seja chute uma pedrinha na minha direção, que faço uma montanha desmoronar contra você, jogue-me um bande de agua fria que eu transformo ele num ice Berg

Torço pela felicidade dos outros por que gente feliz não perturba

Moro num prédio de quinze andares, lá moram duas de minha melhores amigas, Violet e Ariane, que por coincidência estudam na minha sala, por todos os anos

─Diana! ─Ouvi outro grito estridente da minha mãe que me tirou dos meus devaneios, segui o som e quando a encontrei ela segurava um caderno de cadeado com a capa cheia de glitter.

─Não! ─Respondi prevendo o que viria em seguida.

─Mas filha, é importante registrar o que acontece a nós. ─ Ela fez uma cara digna de pena, uma das suas artimanhas para me convencer a fazer algo, mesmo que fingido, não aguento ver gente com cara de pena.

─Mas você fala como se eu tivesse algo para escrever, como se a minha vida fosse um filme. ─ Objetei, pensando que nessa ela não escapava e ia desistir.

─Então torne sua vida um filme. ─Ela replicou. Então eu vi o preço do diário, trinta reais.

─Mas mãe, olha o preço dele, dá para comprar lasanha! ─eu não ia levar uma porcaria de diário para casa.

─O que você quer com lasanha? ─Ela perguntou.

─Fazer um contato com Asgard, o presunto dela é ótimo para isso. ─Respondi carregando a voz de sarcasmo, isso mostra que meu sarcasmo não tem fronteiras.

─Vamos levar esse. ─Ela pegou o caderninho.

─Não, já que vai levar, leva algo menos rosa! ─Peguei um de capa preta, com um cadeado prateado. Juntamos tudo e fomos embora.

Já são cinco da tarde e eu estou de sombra e agua fresca, Ouvi uma rápida batida na porta, devem ser Ariane e Violet.

Fui atender, duas adolescentes de dezesseis anos estavam paradas ali Ariane e Violet, Ariane é a palhaça da turma, que se importa com os outros, ela tem grandes olhos castanhos, cabelo preto, pelo bronzeada e é bem baixinha.

Violet, é magra e alta, de cabelos louros, olhos verdes acastanhados e pele bronzeada.


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Notas finais do capítulo

Devo continuar.
gostaram?
bjs



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